Por: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - O PFL decidiu formalizar em maio a coligação com o PSDB, mas a escolha do vice para a chapa de Geraldo Alckmin à Presidência da República continua em impasse. O presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), ganhou na consulta interna, obtendo mais de 70 votos. Como está fora da disputa, a decisão permanece nas mãos dos dois principais candidatos: o líder no Senado, José Agripino (RN), e o senador José Jorge (PE). A preferência ficou com José Jorge, que obteve mais de 50 votos, cerca de dez acima de Agripino.
Bornhausen prometeu mostrar os números à Executiva Nacional do PFL. Mas, diante do racha, está sendo pressionado a mudar de idéia para evitar constrangimentos ao líder e mais conflitos internos. Ontem, Bornhausen teve a primeira conversa conjunta com os dois senadores. José Jorge justificou que seu mandato termina este ano e que já abriu mão da disputa ao Senado em favor do ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos. Tudo isso para selar a coligação PMDB, PFL e PSDB no Estado. Além disso, argumentou que seu Estado tem quase seis milhões de eleitores.
Apesar da desvantagem de ser de um estado com menos de dois milhões de eleitores, o Rio Grande do Norte, e ter mais quatro anos de mandato, José Agripino deixou claro que deseja o cargo de vice.
Ressaltou que tem apoio interno e que está disposto à briga. Para resolver o impasse, propõe que seja convocado o mesmo colégio eleitoral que Bornhausen consultou - deputados, senadores, governadores e presidentes de diretórios regionais - para que o nome seja escolhido em votação secreta. Ou seja, a briga pefelista poderá ter novos capítulos.
O pré-candidato tucano assistiu à dimensão da disputa na terça-feira durante jantar com a bancada federal. Bornhausen passou por momentos de constrangimento quando o paranaense Alceni Guerra o lançou para a vice. A escolha de um vice do Nordeste já está decidida pelo PSDB e Bornhausen foi obrigado a pegar o microfone e desautorizar o movimento de seus amigos. "Vou cuidar da iniciativa privada", avisou, encerrando a conversa.
Antes de resolver o impasse do vice, Bornhausen pretende assinar com o PSDB, na primeira semana de maio, um documento de propostas de governo, incluindo mudanças na política econômica. Neste fim de semana, ele se reunirá com o ex-ministro Pratini de Moraes, escalado pelo partido para integrar ao grupo tucano encarregado de elaborar o programa de governo da coligação.
Ele vai informar também à Executiva que a quase totalidade dos 91 pefelistas consultados quer a coligação com o PSDB nos estados. As maiores dificuldades estão localizadas no Maranhão, Bahia, Distrito Federal e Sergipe.
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