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domingo, maio 31, 2020

 Sergipe tem mais de 6.800 casos registrados da Covid-19 e 149 óbitos

Secretaria da Saúde registra 343 novos casos da doença e mais sete óbitos

Cotidiano | Por Saullo Hipolito
31/05/2020 08h26 - Atualizado em 31/05/2020 09h14

O boletim epidemiológico do Novo Coronavírus (Covid-19),
O boletim epidemiológico do Novo Coronavírus (Covid-19), divulgado neste sábado (30) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), registrou 343 novos casos e mais sete mortes nas últimas 24 horas. Com isso, Sergipe passa a ter 6.805 pessoas infectadas e 149 óbitos. 
Entre as vítimas que constam no atual boletim, quatro são homens: dois aracajuanos, um com 76 anos, hipertensão arterial sistêmica e diabetes, outro de 63 anos, com diabetes, hipertensão e cardiopatia; um de 29 anos, morador de Areia Branca, com doença renal crônica; e um de 59 anos, de Nossa Senhora do Socorro, com diabetes.. 
As outras três vítimas são mulheres: uma senhora de 70 anos, de Aracaju; uma de 64 anos, moradora de Santana de São Francisco; e outra senhora de 80 anos, de Nossa Senhora do Socorro. Nenhuma tinha comorbidades.
Sergipe tem 2.953 pessoas curadas até o momento. Foram realizados 18.914 exames, dos quais 12.109  negativados. Estão internados 365 pacientes, sendo 146 em leitos de UTI (72 na rede pública e 74 na rede privada) e 219 em leitos clínicos (138 na rede pública e 81 na rede privada). São investigados mais 27 óbitos.
* com informações da SES.
Edição de texto: Will Rodriguez

Petrobrás e Eletrobrás patrocinam sites que pedem fechamento do Congresso e do STF


Por que é crime pedir o fechamento do Congresso e do STF?
Ilustração da Gazeta do Povo
Pedro do Coutto
Reportagem de Leandro Prazeres, O Globo de hoje, domingo, revela que a Petrobrás e a Eletrobrás vêm destinando verbas de publicidade para sites que pregam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo, assim como uma intervenção militar no Brasil. Além disso, espalham torrentes de fake news. Leandro Prazeres obteve esses dados através da Lei de Acesso à Informação.
Nos últimos anos a irrigação financeira desses canais totalizou 28.845 anúncios que geraram 390.714 reproduções de matérias dessa procedência com a mesma origem financeira. O Globo publica a relação dos anúncios divididos pelos canais desse tipo de comunicação.
E OS ACIONISTAS? – Na minha opinião, tal atividade atinge o próprio governo Bolsonaro, pois, afinal de contas, os desembolsos influem negativamente, é claro, nos resultados obtidos pelas duas estatais. Como as duas empresas possuem ações na Bolsa de Valores, os débitos são lançados nas contas dos acionistas. Quem são os grandes acionistas?
Nas duas empresas a União controla mais de 51% das ações. Como se vê são injeções financeiras que não produzem retorno. Ao contrário: atingem, como se constata agora, a credibilidade da onda de comunicação que se espalha pelo universo das redes sociais.
Aliás, é quase incrível a atuação governamental na área publicitária de modo geral. São contratos que envolvem publicações nos jornais que seriam publicadas inteiramente sem pagamento desde que vão ao encontro do interesse público.
ANÚNCIOS REAIS – O caso dos anúncios caracterizados como tal, são outra história. Tratam de informações de sentido institucional e construtivo. Mas nas sombras dos setores de comunicação, que deveriam ser jornalísticos, atuam assessorias que nada entendem do assunto.
O repórter Renato Onofre, na Folha de São Paulo, também aborda o assunto e afirma que existem fake news que atacam negócios com a China, como se sabe. a maior fonte no comércio internacional brasileiro.
DEFESA DA DEMOCRACIA – Em matéria publicitária publicada hoje pela Folha de São Paulo, profissionais de direito, advogados e magistrados, pronunciam-se contra campanhas antidemocráticas que ameaçam o futuro próximo de nosso país, e ameaçam os poderes constitucionais, como é o caso do Congresso Nacional e do STF. O título (“Basta”) reproduz um artigo do Correio da Manhã de 30 de março de 1964 contra o governo João Goulart. Este artigo foi sucedido por três outros: “Fora”, “Basta e Fora”, e o quarto, “Basta: Fora a Ditadura”. O artigo foi confirmado pela realidade dos fatos.
MARCOS SÁ CORREA – Está no Google: o brilhante jornalista Marcos Sá Correa, filho de Villas Boas Correa, retornou às atividades que o consagraram como grande analista e repórter na política brasileira. O jornalismo portanto está de parabéns.
Marcos Sá Correa é o autor da reportagem que com base em pesquisa na Biblioteca Lindon Johnson revelou a interferência do governo americano num movimento político militar de 31 de março de 64. Não foi a causa principal da queda, mas vale o registro histórico. Devemos fixar na memória que Jango Goulart rompeu com as forças com as quais não podia ter rompido. Estatizou refinarias particulares, ameaçou a desapropriação de terras, lançou as bases de uma reforma urbana, além de ter se reunido com sargentos no fatídico encontro de 31 de março no Automóvel Clube do Brasil. O Automóvel Clube do Brasil desapareceu. Mas o local deve ficar na memória dos historiadores.
JK E DOM HELDER – Por falar em historiadores lembro um fato que marcou a favor da posse de Juscelino Kubitschek na presidência da República.
Foi a carta aberta que D. Helder Câmara dirigiu a Carlos Lacerda, que pregava o golpe contra o resultado das urnas de 1955. Um dos trechos da carta deve ter realçada sua importância. Escreveu D. Helder Câmara:
” Carlos, você fala em tanques e canhões. Você os teme ou os deseja? Faz-me parecer que você os deseja se eles estiverem a seu lado”    

Onde mora hoje o perigo para Bolsonaro não é no Congresso, é no Supremo


Presidente de CPI diz que agora Bolsonaro cria e divulga fake news ...
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
William WaackEstadão
Onde hoje mora o perigo para Bolsonaro não é no Congresso, é no Supremo. E não é no inquérito que resultou das acusações do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro ao sair do governo. É no inquérito das fake news, também no Supremo, que começou há mais de um ano atirando nos “procuradores de Curitiba” como principais suspeitos de articulações contra o STF e acabou acertando no esquema bolsonarista de pressão e propaganda que, suspeita-se, é articulado em parte desde o Palácio do Planalto.
Não cabe aqui discutir todos os aspectos jurídicos relacionados ao inquérito, que começou impondo censura a órgãos de imprensa (logo derrubada), corre em sigilo e transforma o STF em investigador e juiz ao mesmo tempo. Integrantes da corte acham que o tal inquérito virou uma metralhadora giratória nas mãos do ministro Alexandre de Moraes – o mesmo se ouve na Procuradoria-Geral da República, que foi contra, depois a favor, e agora contra de novo, mas são coisas que ninguém admite em público.
INQUÉRITO AMPLO – Em outras palavras, o mundo correto jurídico acha o inquérito abominável, porém ainda mais abominável o que representam as redes bolsonaristas. Uma vez que essa ação dirigida pelo Supremo tem como alvo quem se organizou para destruir a institucionalidade, o inquérito é amplo o suficiente para, eventualmente, levar a uma acusação política grave, além de criminal contra seus alvos. Difícil de calcular são as consequências do tipo de ambiente que provoca.
Os alvos da vez são personalidades das redes bolsonaristas, empresários amigos do presidente e parlamentares que o apoiam. Na lista figura também um ministro, o da Educação, que deverá ser ouvido pelo que disse na já célebre reunião ministerial do dia 22 de abril não no inquérito relacionado a Moro, mas no inquérito das… fake news contra o Supremo. No Legislativo o mesmo inquérito do Supremo reforça uma CPMI para apurar… fake news nas eleições.
EX-AMIGO MARINHO – Outra voz que ganhou destaque nos últimos dias, a do empresário Paulo Marinho, ex-adepto convertido em inimigo do presidente, também deve ser incluída no que o TSE tem investigado, via corregedoria (considerada mais contundente pelos especialistas) como abuso de poder econômico e político nas eleições de 2018, incluindo disparos em massa de mensagens em redes sociais e, claro, fake news.
Por um lado, o empenho dos atingidos por operações da PF deflagradas por Alexandre de Moraes em caracterizar os ministros do STF como meros adversários políticos, fora o resto, vai em boa parte ao encontro do que pensam militares graúdos que manifestam (tão somente nos bastidores) descontentamento com os rumos gerais do governo, mas não escondem a fúria com o que consideram ingerência indevida do Judiciário nos negócios do Executivo. A reação ao STF forja um tipo de “união”.
SUPREMO UNIDO – Por outro, o que as redes bolsonaristas em geral e o presidente em particular conseguiram com os sucessivos ataques às pessoas dos ministros foi levar o STF a uma inusitada convergência de posturas entre ministros divididos por querelas pessoais ou pelas sérias dúvidas quanto ao inquérito das fake news. Em outras palavras, em que pesem as divergências internas, a resposta do STF tem sido mais institucional do que “pessoal”.
Os ministros do STF reiteram em uníssono que o Judiciário está sendo atacado pelos que não aceitam fiscalização ou limitação de poderes, não respeitam o pacto federativo, interferem em órgãos do Estado (como Polícia e Receita Federal) por motivos pessoais ou políticos, agem contra a saúde pública ao desrespeitar critérios técnicos e científicos no combate ao coronavírus, desprezam a educação e mobilizam setores do eleitorado contra instituições como Legislativo e Judiciário. Em resumo, Jair Bolsonaro.
Nos bastidores do mundo do direito em Brasília admite-se que não surgiram até aqui evidências contundentes para basear eventual denúncia da Procuradoria que “automaticamente” encurtaria a permanência de Jair no Planalto. Tal desfecho só poderia surgir de um julgamento político no Congresso, reitera-se. É exatamente o que um grupo dentro do STF espera conseguir.

Celso de Mello compara Brasil à Alemanha nazista: “É preciso resistir à destruição da ordem democrática”


Decano diz que bolsonaristas querem ‘abjeta ditadura’
Mônica Bergamo
Folha
O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou mensagem a ministros da Corte alertando que a “intervenção militar, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia”, nada mais é “senão a instauração, no Brasil, de uma desprezível e abjeta ditadura militar!!!!”.
O magistrado, que é o decano da Corte, compara o momento vivido pelo Brasil com o da Alemanha sob Adolf Hitler.”Guardadas as devidas proporções, o ‘ovo da serpente’, à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933) parece estar prestes a eclodir no Brasil”, diz ele.
RESISTÊNCIA – “É preciso resistir à destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu na República de Weimar quando Hitler, após eleito pelo voto popular e posteriormente nomeado pelo presidente Paul von Hindenburg como chanceler da Alemanha, não hesitou em romper e em nulificar a progressista, democrática e inovadora Constituição de Weimar, impondo ao país um sistema totalitário de Poder”, diz Celso de Mello.
Na semana passada, Bolsonaro compartilhou o vídeo de uma entrevista em que o jurista Ives Gandra Martins defende que as Forças Armadas podem agir como poder moderador, de forma pontual, quando houver impasse entre os demais poderes. Segundo ele, a hipótese estaria prevista no artigo 142 da Constituição, que trata do papel institucional dos militares no país.
O título do vídeo retuitado por Bolsonaro era “A politização no STF e a aplicação pontual da 142”. As falas de Ives Granda têm sido invocadas por defensores de uma intervenção dos militares nos outros poderes. Juristas de outras correntes dizem, no entanto, que a ideia defendida por Ives Gandra e Bolsonaro é descabida.
CONTRARIADOS – O presidente e seus seguidores passaram a levantar a hipótese depois que foram contrariados por decisões do STF, que apura a tentativa de Bolsonaro de influir politicamente na Polícia Federal. Num outro inquérito, militantes e parlamentares que apoiam o presidente são investigados por disseminar fake news e ameaças contra autoridades _entre elas, os próprios ministros do STF.
Celso de Mello relata o inquérito que investiga as acusações de Sergio Moro contra Bolsonaro sobre tentativas do presidente de interferir politicamente na PF.
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CÓPIA DA MENSAGEM
“GUARDADAS as devidas proporções, O “OVO DA SERPENTE”, à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933) , PARECE estar prestes a eclodir NO BRASIL ! É PRECISO RESISTIR À DESTRUIÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA, PARA EVITAR O QUE OCORREU NA REPÚBLICA DE WEIMAR QUANDO HITLER, após eleito por voto popular e posteriormente nomeado pelo Presidente Paul von Hindenburg , em 30/01/1933 , COMO CHANCELER (Primeiro Ministro) DA ALEMANHA (“REICHSKANZLER”), NÃO HESITOU EM ROMPER E EM NULIFICAR A PROGRESSISTA , DEMOCRÁTICA E INOVADORA CONSTITUIÇÃO DE WEIMAR, de 11/08/1919 , impondo ao País um sistema totalitário de poder viabilizado pela edição , em março de 1933 , da LEI (nazista) DE CONCESSÃO DE PLENOS PODERES (ou LEI HABILITANTE) que lhe permitiu legislar SEM a intervenção do Parlamento germânico!!!! “INTERVENÇÃO MILITAR”, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia, NADA MAIS SIGNIFICA, na NOVILÍNGUA bolsonarista, SENÃO A INSTAURAÇÃO , no Brasil, DE UMA DESPREZÍVEL E ABJETA DITADURA MILITAR !!!!”

Ato pró-Bolsonaro pede intervenção militar para fechar Congresso e Supremo

Posted on 

Manifestantes durante ato deste domingo (31) com mensagens contra o Congresso e o Supremo — Foto: Isabella Calzolari / GloboNews
Todo domingo é a mesma coisa na manifestação dos fanáticos
Gustavo Garcia e Márcio FalcãoG1 e TV Globo
Manifestantes fizeram neste domingo (31) em Brasília um ato a favor do governo Jair Bolsonaro e em defesa de medidas inconstitucionais e antidemocráticas, como o fechamento do Congresso, o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma intervenção militar.
Pela Constituição, vigora no Brasil o regime democrático. Portanto, uma intervenção militar seria ilegal. A Constituição também determina que Congresso e STF fazem parte dos poderes da República e devem ter autonomia.
DE HELICÓPTERO – Os manifestantes desceram pela Esplanada dos Ministérios, a maioria de carro, em direção à Praça dos Três Poderes, onde estão localizados o Congresso, o Palácio do Planalto (sede do poder Executivo), e o prédio do STF. Alguns deles optaram por se concentrar em outro ponto, no gramado em frente ao Congresso.
Bolsonaro usou o helicóptero da Presidência para sobrevoar o ato de apoio a seu governo. Do alto, acenou para os manifestantes.
Depois de o helicóptero pousar, Bolsonaro foi para a frente do Palácio do Planalto e, a pé, percorreu o cercado onde se aglomeravam os manifestantes. Sem máscara para prevenção do coronavírus, contrariando decreto do governo do Distrito Federal, Bolsonaro acenou para os apoiadores.
MONTOU NUM CAVALO – Em outro momento do ato, Bolsonaro montou em um cavalo da patrulha militar e cavalgou entre os manifestantes, acenando.
Parte dos manifestantes também não usava máscara. A multa prevista para quem desrespeitar o decreto é de até R$ 2 mil reais. Também por conta da pandemia, o governo do Distrito Federal não recomenda aglomerações.
O G1 questionou a Polícia Militar e o Governo do Distrito Federal se houve punições aos manifestantes que estavam sem máscara. Na última semana, a Polícia Civil indiciou dois manifestantes que estavam sem máscara em protesto realizado no dia 1º de maio.
DIREITO FUNDAMENTAL – O governo do Distrito Federal não informou quais orientações deu às equipes de segurança. Neste domingo, a Polícia Militar do Distrito Federal divulgou a seguinte nota: “A PMDF informa que atua em apoio aos órgãos de fiscalização e vigilância sanitária, cabendo a estes estabelecer o cumprimento das normas. Não existe previsão de prisão para o descumprimento do uso de máscaras, mas uma aplicação de multa. Cabe destacar que realizar manifestação é um direito fundamental expresso no inciso XVI, do Artº 5, da Constituição Federal.”
Mais tarde, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informou que monitora atos públicos de toda e qualquer natureza, respeitados os limites constitucionais. Além de auxiliar a promoção de ações de segurança pública, o trabalho integrado corrobora com a mobilidade, fiscalização e saúde da população do DF”, diz o texto da nota.

Bolsonaro nega a existência do “gabinete do ódio”, puxadinho da Presidência : “Maior dos fake news”


Charge do Pxeira (humorpolitico.com.br)
Rafael Moraes Moura
Estadão
Quatro dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) fechar o cerco ao “gabinete do ódio” e apreender documentos, computadores e celulares em endereços de 17 pessoas, o presidente Jair Bolsonaro escreveu neste domingo, dia 31, que a existência de um grupo de aliados que participam de uma rede de ataques nas redes sociais “é o maior dos fake news inventado pela imprensa”.
Como revelou o Estadão em setembro do ano passado, o “gabinete do ódio” está instalado dentro da estrutura do gabinete do presidente da República. A atuação do grupo é investigada pelo inquérito do STF que apura ameaças, ofensas e a  disseminação de fake news contra integrantes da Corte e seus familiares.
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA – Ao determinar a operação de busca e apreensão, que mirou empresários e blogueiros bolsonaristas, o ministro Alexandre de Moraes definiu o “gabinete do ódio” como uma “associação criminosa”.
“As provas colhidas e os laudos periciais apresentados nestes autos apontam para a real possibilidade de existência de uma associação criminosa, denominada nos depoimentos dos parlamentares como ‘gabinete do ódio’, dedicada a disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”, escreveu Moraes.
CARLUXO – Conforme informou o Estadão no último sábado, o avanço da investigação deve chegar ao núcleo próximo de Bolsonaro. Comandante do “gabinete do ódio”, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ)  não foi alvo da operação da Polícia Federal da semana passada.
A expectativa de integrantes do STF é a de que, se em um primeiro momento Moraes optou por focar nos tentáculos operacionais do grupo, o filho do presidente da República deve ser atingido já na etapa final do inquérito, com o aprofundamento das investigações. O cálculo político que estaria sendo feito é o de que o envolvimento de nomes mais graúdos nessa etapa poderia comprometer os trabalhos.
FINANCIAMENTO – O “gabinete do ódio” também entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). O subprocurador Lucas Furtado ingressou com uma representação para que a Corte de Contas analise se a ação do grupo de servidores é financiada por recursos públicos. Na representação, o procurador classificou o “gabinete do ódio” como uma Parceria Público-Privada (PPP), que funciona com o aporte de recursos públicos e de empresas.
“Até o momento a Folha, Globo, Estadão… não apontaram uma só fake news produzida pelo tal ‘gabinete’. Por outro lado, essa mesma mídia podre produz, diariamente, dezenas de fake news contra o Presidente”, escreveu Bolsonaro.
ATUAÇÃO – Neste domingo, o Estadão informou que as células mais avançadas desse grupo ideológico mantêm a militância digital inflamada e atuam no Ceará, no Paraná, em Minas Gerais e em São Paulo. Numa espécie de franquia, cada núcleo regional conta com assessores lotados em gabinetes da Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas para movimentar páginas de disseminação de fake news e linchamentos virtuais de adversários do governo.
Um dos núcleos mais estruturados, o “Endireita Fortaleza” tem amigos até na assessoria especial do presidente Jair Bolsonaro, no terceiro andar do Planalto. A célula não foi alvo da operação da Polícia Federal na quarta-feira passada, mas entrou na mira das investigações pelo grau de engajamento nas redes sociais e por ligações com figuras influentes do governo.
TSE – O presidente também comentou as ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que investigam a sua campanha eleitoral de 2018. A possibilidade de essas ações serem “turbinadas” com o inquérito das fake news do Supremo já acendeu o sinal de alerta do Palácio do Planalto. O PT pediu ao relator dos processos, ministro Og Fernandes, o compartilhamento das provas do Supremo com o TSE. Og vai ouvir Bolsonaro e o Ministério Público Eleitoral antes de decidir.
“Agora investem no julgamento do TSE sobre “disparos em massa” de mensagens por ocasião da campanha. Falam em disparos mas não apontam uma só mensagens disparada contra quem quer que seja. Será que, se eu chamar essa imprensa e negociar com ela alguns bilhões de reais em propaganda, tudo isso se acaba?”, questionou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro consegue mentir com tamanha desfaçatez que demonstra, a cada negativa do que é explícito, a intensidade dos transtornos que possui. Inventa, polariza, lava as mãos, desvia o foco. Faz tudo, menos presidir. Mas isso nem pode ser cobrado, pois é incapaz para tanto. Não tem argumentos sólidos, estratégica definida ou um terceiro neurônio. E isso é hereditário, vide a sua prole. A questão torna-se ainda mais grave quando lembramos que não chegou lá sozinho e ainda continua sendo aplaudido por alguns milhares que insistem em seguir o chamado do berrante. (Marcelo Copelli) 

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