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terça-feira, novembro 30, 2021

O ministro Paulo Guedes não perdoa Sérgio Moro, que tem atacado a política econômica

Publicado em 30 de novembro de 2021 por Tribuna da Internet

Offshore de Guedes

Charge do Duke (domtotal.com)

Vicente Nunes
Correio Braziliense

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não economiza nas críticas ao ex-juiz Sergio Moro, que vem, sistematicamente, atacando a política econômica do governo. O Posto Ipiranga de Jair Bolsonaro sempre bateu no peito ao dizer que foi ele quem levou Moro para a equipe do então presidente eleito.

Antes mesmo de Bolsonaro sair vitorioso das urnas, Moro se reuniu com Guedes. Na ocasião, Guedes apresentou ao então juiz a proposta de transformar a pasta da Justiça em um superministério, agregando diferentes áreas do governo. Moro aceitou o convite em novembro de 2018 e abandonou a carreira da magistratura.

PASTORE, O RIVAL – Guedes está especialmente mordido com o fato de Moro ter escolhido como seu principal conselheiro econômico Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central.

Um dos mais respeitados economistas da atualidade, Pastore é o maior crítico do ministro, que chamou o desafeto de “velho” e insinuou que ele deveria estar calado num asilo.

Auxiliares de Moro garantem que ele não tem nada de pessoal contra Guedes, mas, sim, contra a política econômica que maltrata, principalmente, os mais pobres.

PONTO MAIS FRACO – A inflação está em mais de 10% ao ano e nada está sendo feito de concreto para reverter esse quadro dramático, que conjuga, ainda, desemprego elevado e economia caminhando para a recessão.

Moro, por sinal, sabe que, hoje, a economia é o ponto mais fraco de Bolsonaro. E vai “botar o dedo na ferida” para tentar atrair o maior número possível de votos. Portanto, Guedes pode se preparar. Ele não será poupado dos ataques do ex-juiz, que se filiou ao Podemos e está disposto a ir para o segundo turno das eleições com Lula.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Como todos sabem, recordar é viver. E o colunista Vicente Nunes, um dos principais jornalistas de Brasília, vem nos lembrar que foi Paulo Guedes que atraiu o então juiz Sérgio Moro para a armadilha, prometendo apoio integral do governo para as 10 Medidas contra a Corrupção. Guedes não podia ter prometido nada, pois o resultado todos sabem: o presidente Bolsonaro e o grupo palaciano traíram Moro e apoiaram leis que hoje garantem a impunidade dos corruptos. Se Moro tivesse continuado como juiz, dificilmente o Supremo teria a mesma facilidade para “interpretar” as leis e cancelar as condenações de Lula, pois o magistrado teria direito de se pronunciar e demonstrar que a 13ª Vara de Curitiba era competente para julgar o chefe do esquema de corrupção que o PT instalou na Petrobras. Recordar é viver, não há dúvida. (C.N.)     

Vereador Ericks reagiu hoje na câmara ao não respeitarem a memória do seu pai.

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O vereador Ericks de João Ferreira ao ser destaque nas atuais reuniões da Câmara de Vereadores de Jeremoabo, principalmente num ato corajoso de independência, ao desligar-se do grupo do prefeito para não servir de lagartixa, bem como continuar a ser hostilizado, está pagando um preço muito alto, onde na sessão de hoje(30,11), além de ser desacatado verbalmente, ainda foi obrigado a perder a esportiva quando não respeitaram nem a memória do seu saudoso pai.
Nem todo mundo tem sangue de barata para suportar impropérios desproporcionais e inconsequentes.
Queiram ou não o vereador Ericks é um forte representante do povo do sertão, hoje ao reagir na sessão da Câmara demonstrou que : “O sertanejo é, antes de tudo, um forte.” (Euclides da Cunha.  

Vereador Antonio Chaves usa da tribuna para denunciar uso das máquinas da prefeitura em benefício ilícitos do prefeito , de ex-deputado federal e ex-chefe de gabinete do próprio prefeito, escute o áudio que dá nome aos bois.

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“Estupidez também é um presente de Deus, mas não se pode abusar.” JoÃO PAULO II

Inicio esse artigo mais uma vez parabenizando os vereadores A. Chaves, Kaká e Bino pelo excelente trabalho de FISCALIZAÇÃO onde flagraram um ato criminoso contra o erário público em benefício proprio e de terceiros. 

Lamento que o vereador Dedé de Manoel de Pedrinho num ato tão grave tenha induzido os vereadores a praticarem omissão para não denunciar ilicitudes concernente ao uso de maquinários da prefeitura para beneficiar terrenos pertencentes a ex-deputado federal e ao ex-Chefe de gabinete do Prefeito Deri do Paloma.

O pior de tudo é que o prefeito achando pouco as duas improbidades cometidas em propriedade de particulares, ainda colocou o maquinário do município em benefício proprio, ao construir estrada na sua fazenda.

Quero aproveitar para informar aos vereadores que as ilicitudes cometidas pelo prefeito e os beneficiários é um assunto elementar e qualquer estudante de direito tem conhecimento que infringiu a Portaria DNPM 155/2016, usurpou bem da união, atropelou a Lei 9.605/98 e Lei 8.176/91, além do crime de responsabilidade e improbidade administrativa.

Não sei de onde quem criticou vocês tiraram  tais argumentos mas, como dizia Brecht, quando encontrares uma ideia, pergunta a esta ideia: “a quem vossas senhorias servem?”

As denúncias já é de conhecimento público e os vereadores não devem ficar omissos quanto a tamanha gravidade, é o dinheiro do povo que está em jogo, fazendo falta para comprar lençóis para o hospital, comprar remédios, merenda de qualidade etc. 

18ª Sessão Ordinária - 2º Período Legislativo - 30/11/2021 - Jeremoabo - Bahia

A confissão do senador Rogério

 

A confissão do senador Rogério

O senador Rogério Carvalho fez hoje, 30 de novembro de 2021, um pequeno discurso explicando seu voto em favor do orçamento secreto.

O discurso pode ser visto aqui:

https://www.instagram.com/p/CW5yOJvlm0x/

Nele, Rogério reafirmou ser contra a “discricionaridade” (nome bonito para algo escandaloso).

Ele lembra ter apresentado “um voto em separado, no plenário do senado, que extinguia a RP9”.

Mas na hora de colocar uma barreira no escândalo, Rogério decidiu vestir a toga de Alexandre Moraes: “se repetirem 2018 irão para a cadeia”.

Na verdade, nem isso: Rogério reconhece que no passado foi derrotado e promete que no futuro vai reapresentar a questão.

Mas e se formos novamente derrotados?

Neste caso, certamente ele vai reapresentar de novo.

A pergunta que não quer calar é: se 34 senadores tivessem votado NÃO e o orçamento secreto tivesse sofrido uma derrota, isto abalaria a República? Destroçaria a harmonia dos poderes?? Acabaria com a autonomia do Senado???

É o que sugere Rogério, para quem “”nós... nós... nós... nós.... (sic) temos uma questão institucional que precisa ser observada”.

E no que consiste esta “questão institucional”?

Segundo entendi do que Rogério disse, uma maioria de 34 senadores não tem o mesmo poder, a mesma autoridade, a mesma legitimidade que uma decisão aprovada por “unanimidade” numa “votação simbólica”.

Não sei de onde o senador tirou este argumento mas, como dizia Brecht, quando encontrares uma ideia, pergunta a esta ideia: “a quem vossa senhoria serve?”

No caso, este argumento serve a manutenção do casamento entre Bolsonaro e o “centrão”.

Aliás, é assaz curioso: Rogério critica a “ingerência” de “um outro poder” (o judiciário) sobre “o poder legislativo”, mas esquece da compra de votos praticada pelo poder executivo, usando e abusando do tal orçamento secreto.

Ou seja: Rogério diz estar defendendo a autonomia da instituição, mas na prática seu voto contribuiu para a submissão do Congresso ao executivo, mais exatamente ao governo Bolsonaro.

Em nome de defender a “autonomia” do Congresso nacional para fazer o orçamento, Rogério contribuiu para que exista um orçamento paralelo, a serviço já foi dito de quem.

Ademais, há o mérito da questão: Rogério votou a favor de seguir ocultando - do povo -  aquilo que fazem os eleitos pelo povo.

Rogério no final de seu discurso argumenta que “remendos, alterações, sem a extinção, não vai ter solução definitiva para o problema”.

É um caso em que o “ótimo é inimigo do bom”.

Impossibilitado de ter o ótimo, Rogério colocou sua digital (que é bom lembrar, pertence ao PT, não a ele) numa posição que impede que “todo gasto seja explícito e posicionado numa regra constitucional”, “que possa ter uma destinação especifica”.

Rogério votou contra a “transparência na aplicação do recurso público” e em favor de uma situação que favorece a continuidade do casamento entre Bolsonaro e a direita parlamentar.

O mais impressionante no discurso de Rogério, entretanto, é a informação de que ele se centraliza não pelas decisões do PT, mas sim pelas decisões da Mesa do Senado.

São suas as palavras: “Se a forma como este orçamento foi definido e como vai se dar a execução está na lei e eu fui derrotado, como membro da mesa do senado federal, que subscrevi todas as ações junto com os demais membros ao STF, caberia a mim ter a coerência na defesa da institucionalidade.”

Ou seja: supostamente em defesa da “institucionalidade” ele vota a favor de algo que, no mérito, ele discorda.

Na militância acontece com frequência que, derrotados, nos submetamos à posição aprovada pela maioria.

Mas há uma diferença que deveria ser óbvia: uma coisa é aceitar o “centralismo democrático” de organizações que representam os trabalhadores; outra coisa é aceitar o “centralismo” da mesa diretora de uma instituição composta, em sua imensa maioria, por diferentes setores da direita.

A informação dada pelo senador Rogério não é, portanto, uma explicação.

É uma confissão de quais os critérios que ele utiliza.

E nenhum deles é aceitável.

Cabe a bancada do PT no Senado ou ao Diretório Nacional do PT, convocado para o dia 16 de dezembro de 2021, punir o senador.

Ou, pelo menos, conceder-lhe o troféu "cretinismo parlamentar 2021".

Dois passageiros testam positivo para nova variante da Covid em Guarulhos

Dois passageiros testam positivo para nova variante da Covid em Guarulhos
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O hospital Albert Einstein confirmou dois resultados positivos da nova cepa, a ômicron, no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Nacional, os diagnósticos do laboratório do hospital paulista serão enviados para o  Instituto Adolfo Lutz (IAL) para análise laboratorial comprobatória.

 

Um dos pacientes que testaram positivo veio da África do Sul e desembarcou no Aeroporto de Guarulhos em 23 de novembro. De acordo com o G1, o passageiro tinha um RT-PCR negativo e se preparava para voltar para o país africano quando procurou um laboratório no próprio terminal aéreo para fazer o teste de retorno. 

 

"Diante dos resultados positivos, o laboratório Albert Einstein adotou a iniciativa de realizar o sequenciamento genético das amostras. O laboratório notificou a Anvisa sobre os resultados positivos dos testes e sobre o início dos procedimentos para sequenciamento genético no dia 29/11 e, na data de hoje, 30/11, informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron do Sars-Cov-2", disse a Anvisa através de nota.

 

O fato foi comunicado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo. No Lutz, o material deve ser investiguado para confirmação do sequenciamento genético.

Bahia Notícias

Senador petista dá explicação furada para votar com o governo

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A aprovação apertada do projeto que mantém os repasses do orçamento secreto, na sessão do Congresso desta segunda-feira, 29, contou até mesmo com um voto da oposição. O senador Rogério Carvalho (PT-SE), único do seu partido a apoiar a proposta, alegou que defendeu a medida em nome da “autonomia” do Legislativo. Para a presidente da legenda de oposição ao governo, deputada Gleisi Hoffmann (PR), no entanto, o posicionamento do correligionário foi um “fato grave”.

A proposta aprovada manteve a possibilidade do uso político das chamadas emendas de relator, base do orçamento secreto, com repasses bilionários para redutos eleitorais dos parlamentares sem mostrar quem apadrinhou essas verbas nos dois últimos anos. Na prática, os recursos poderão superar R$ 16 bilhões no ano eleitoral de 2022. Os deputados e senadores avalizaram um projeto de resolução, apresentado pelas cúpulas da Câmara e do Senado, ocultando os nomes de quem se beneficiou com o pagamento em 2020 e 2021 e dando nível de transparência reduzido, questionado até por técnicos, somente para as verbas no futuro. O orçamento secreto foi revelado em série de reportagens do Estadão desde maio.

A Câmara aprovou a proposta com 268 votos a favor, 31 contra e uma abstenção. No Senado, o placar foi apertado: 34 a 32. As verbas do orçamento secreto foram suspensas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, agora, caberá à relatora da ação na Corte, ministra Rosa Weber, dizer se o projeto atende as exigências feitas para que os pagamentos sejam retomados.

Segundo Carvalho, seu voto não entrou no “mérito” da questão do orçamento secreto, mas foi no sentido de evitar que o Judiciário não interfira em assuntos do Legislativo. “A minha votação ontem foi em função de garantir autonomia, uma vez que isso foi aprovado, a execução do Orçamento, por unanimidade, a forma, por este Parlamento. Foi votação simbólica e isso significa votação unânime. Essa Casa precisava se posicionar contra a ingerência de outros Poderes, assim como a Câmara”, disse Carvalho, durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Com relação ao mérito, quero deixar claro que, neste ano, na votação, apresentaremos voto em separado pela extinção da RP-9 (código das emendas de relator).”

Em nota, a presidente do PT classificou o voto “isolado” de Carvalho como um “fato grave” e que “não se justifica diante das manifestas posições do partido sobre a questão fundamental para o País”. De acordo com Gleisi Hoffmann, o voto “contrariou a orientação da bancada do PT no Senado, além das posições conhecidas da direção partidária”. “Denunciamos e combatemos o orçamento secreto pelos danos que causa ao país e ao equilíbrio democrático, em sintonia com o sentimento da sociedade. A resolução aprovada ontem volta-se contra esses princípios constitucionais”, afirmou Gleisi.

“O PT defende a transparência, a publicidade e a responsabilidade com o país na destinação de emendas orçamentárias, na mesma linha do que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal, não cabendo ao relator do Orçamento dispor de recursos bilionários para distribuir aos parlamentares”, diz ainda a nota divulgada no site do partido.

Como mostrou o Estadão, senadores do PT chegaram a ser beneficiados com o esquema do orçamento secreto no ano passado, mas na cota do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP). Após ver frustrada sua tentativa de reeleição no cargo, ele buscou o apoio do partido para ajudar a eleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em fevereiro.

Cobrado a se explicar, Carvalho disse que “como membro da Mesa Diretora do Senado não podia deixar de ter uma posição em defesa do Congresso Nacional, que tem sua autonomia para fazer o orçamento”.

“Se a forma como este orçamento foi definido e como vai se dar a execução está na lei e eu fui derrotado, como membro da Mesa do Senado Federal que subscrevi todas as ações com os demais membros ao STF, caberia a mim ter a coerência na defesa da institucionalidade do Congresso Nacional”, declarou.

As emendas de relator-geral do orçamento (RP-9) vêm sendo usadas pelo Palácio do Planalto para conquistar apoio no Congresso em troca de repasses do Orçamento da União a municípios e Estados nos redutos eleitorais dos parlamentares. Diferentemente de outras indicações de gasto feitas pelo Congresso, como as emendas individuais ou as de bancada, no caso da RP-9 os nomes dos políticos contemplados não são amplamente divulgados, diminuindo a possibilidade de controle e fiscalização.

Estadão 

https://blogdacidadania.com.br/

Bolsonaro se filia ao PL e diz que o evento não servia para “lançar ninguém a cargo nenhum”.


Bolsonaro se filia ao PL em evento em Brasília - Notícias - R7 Brasília

Costa Neto e Bolsonaro, uma dupla mais do que dinâmica…

Giovanna Galvanida
CNN São Paulo

Após dois anos sem estar em um partido político, o presidente Jair Bolsonaro assinou sua filiação ao Partido Liberal (PL) nesta terça-feira (30) em um evento em Brasília. Em seu discurso, o presidente afirmou que, no PL, quer ajudar a compor bancadas para as eleições 2022 a fim de “fazer melhor para o Brasil”, mas também disse que o evento não servia para “lançar ninguém a cargo nenhum”.

O presidente também citou que estava “se sentindo em casa” no novo partido, apesar de mencionar que a escolha “não foi fácil”. Este é o nono partido de Bolsonaro ao longo de sua trajetória política.

OUTROS FILIADOS – Além de Bolsonaro, foram filiados o seu filho mais velho, o senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Apesar de não cravar candidaturas, o presidente citou nomes como o do ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, como “uma esperança enorme para nosso querido estado de São Paulo”, e mencionou Rogério Marinho e Fábio Faria (ministro das Comunicações) como nomes das eleições no Rio Grande do Norte.

Sobre a composição de bancadas, Bolsonaro afirmou ainda que ele e o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, não seriam “pessoas que vão decidir certas coisas sozinhos”: “Em grande parte, a nossa visão passa por vocês. Queremos compor e, com essa composição, fazer o melhor para o Brasil”, disse.

IDEAL DE “COMPOR” – “É motivo de orgulho e satisfação estar aqui, e nenhum partido será esquecido por nós. Não temos a virtude de ser o único centro. Queremos compor nos estados, queremos compor para senador e governador. Queremos é cada vez mais termos menos diferenças entre nós”, afirmou Bolsonaro.

O presidente ainda comemorou que “o Parlamento tem jogado junto com o Poder Executivo” ao mencionar projetos pensados para Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e a sabatina do ex-ministro da Justiça, André Mendonça, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal – marcada para amanhã, 1º de dezembro.

ENFIM, A SABATINA – “Amanhã está prevista a sabatina do André Mendonça. Espero que seja aprovado o nome dele. Eu não indico para o Supremo, indico para o Senado. Sabemos que existe um embate ideológico. Mas o André conversou com todos os senadores, deu sua impressão, disse o que pretende fazer”, disse Bolsonaro.

O evento contou com dirigentes dos diretórios nacionais do PL, assim como ministros de Estado, aliados políticos, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e os filhos do presidente.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Às vezes, Bolsonaro diz umas coisas que ninguém entende. Essa declaração de que “o evento não servia para lançar ninguém a cargo nenhum”, por exemplo, não se consegue entender nem mesmo com tradução simultânea. (C.N.)

 

'Seremos uma família', diz Bolsonaro sobre Valdemar Costa Neto em ato de filiação ao PL

por Felipe Dourado, de Brasília / Jade Coelho

'Seremos uma família', diz Bolsonaro sobre Valdemar Costa Neto em ato de filiação ao PL
Foto: Reprodução / Instagram @plnacional_

Após muitas especulações, o presidente Jair Bolsonaro assinou a carta de filiação ao Partido Liberal (PL) nesta terça-feira (30). No discurso, o mandatário ressaltou que a decisão “não foi fácil” e comparou a filiação a um casamento. “Não seremos marido e mulher, seremos uma família. Vocês todos fazem parte dessa nossa família”, disse em discurso aos, agora, correligionários e ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

 

Bolsonaro fez um discurso em tom saudoso sinalizando que estava se sentindo dentro do Congresso Nacional e no plenário da Câmara dos Deputados. Durante a fala, Bolsonaro falou em lembranças agradáveis de luta, embates, “mas acima de tudo momentos que nós juntos fizemos pelo nosso país”. “Eu vim do meio de vocês, fiquei 28 anos dentro da Câmara”, recordou.

 

Dentro do PL, Bolsonaro destacou que as decisões não serão concentradas nele e no presidente da sigla Valdemar Costa Neto. “Nossa visão vai passar por vocês. Queremos compor e com ela fazer o melhor pelo Brasil”, afirmou.

 

Bolsonaro reforçou o discurso em prol de explorar mais o turismo no país e reafirmou o apoio ao ministro da Cidadania, João Roma, na disputa pelo governo da Bahia em 2022.

 

Além do presidente, mais duas pessoas se filiaram ao Partido Liberal nesta terça: o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho e o senador e filho do presidente  Flávio Bolsonaro. Estavam presentes no ato figuras ligadas ao Progressistas e ao Republicanos.




Congresso aprova regras para emendas de relator, mas esquece de exigir que haja transparência

Publicado em 29 de novembro de 2021 por Tribuna da Internet

Como funciona a Câmara Federal? | Política

O projeto foi aprovado por maioria absoluta: 268 votos

Deu no G1 — Brasília

Deputados e senadores aprovaram na noite desta segunda-feira (29), em sessão do Congresso Nacional, um projeto de resolução que cria regras para execução das emendas de relator – conhecidas como “orçamento secreto” – e propõe a adoção de um limite de valor para essas emendas. O placar entre os deputados foi de 268 votos favoráveis e 31 contrários. No Senado, 34 a 32. A

s sessões do Congresso costumam ser conjuntas, mas em razão da pandemia do novo coronavírus, deputados e senadores têm votado em reuniões separadas.

NOVAS VELHAS REGRAS – Pelas regras atuais, não há limite para o valor dessas emendas e não é possível identificar o parlamentar que solicitou os gastos. Esse dinheiro também não é dividido igualmente entre os deputados e senadores, o que fere o princípio da impessoalidade.

Até 2019, as emendas de relator eram usadas para correções pontuais no orçamento, com valores bem menores. Contudo, a partir do Orçamento de 2020, o Congresso aprovou alterações no padrão da sua execução e criou uma rubrica específica para esses recursos. Com isso, o montante saltou para uma previsão de R$ 30 bilhões nos últimos anos.

Segundo o projeto aprovado, o valor das emendas de relator não poderá ultrapassar a soma das chamadas emendas individuais e de bancada. Em 2021, essas emendas foram, respectivamente, de R$ 9,6 bilhões e R$ 7,3 bilhões. Se valesse para esse ano, o teto para as emendas de relator seria de R$ 16,9 bilhões – valor que corresponde à dotação atual deste tipo de recurso. Ou seja, não mudou nada.

UM SUPER-RELATOR – Inicialmente, o Orçamento deste ano previa um montante de R$ 29 bilhões para as emendas de relator. Contudo, após acordo com a equipe econômica, esse valor foi reduzido. Para o próximo ano, se os valores forem mantidos segundo a previsão enviada pelo governo, o teto será de R$ 16,2 bilhões. Nada mudou.

Na avaliação de técnicos do Congresso, o limite é muito elevado e coloca muitos poderes nas mãos de uma única pessoa – o relator-geral do Orçamento.

Segundo esses especialistas, o parecer presume que as emendas de relator são mais importantes que as duas emendas impositivas juntas. Um valor razoável, para os técnicos, seria, por exemplo, metade das emendas individuais ou de bancada – portanto, entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4,5 bilhões.

SEM TRANSPARÊNCIA – O relator da matéria, senador Marcelo Castro (MDB-PI), defende que o texto é uma tentativa de resolver a questão da transparência no repasse das verbas ao prever que as indicações e solicitações que fundamentaram as emendas sejam publicadas no site da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

A proposta, porém, não deixa explícito que o nome do parlamentar que pediu as emendas seja publicizado. O parecer prevê que as solicitações podem ser de “parlamentares, agentes públicos ou da sociedade civil”.

Técnicos do Congresso avaliam que essa é uma brecha para manter ocultos os nomes de senadores e deputados que demandaram os recursos. Pela redação do parecer, por exemplo, um parlamentar poderia enviar o ofício de solicitação em nome da prefeitura que receberá as emendas.

SEM DIVISÃO EQUÂNIME – A proposta também não faz menção à distribuição igualitária dessas verbas. Essa é uma das principais preocupações de técnicos do Congresso.

Da forma como foi proposto, o relatório não traz isonomia na distribuição das emendas entre os parlamentares, nem no atendimento dos municípios. Isso poderia privilegiar aliados do governo e, assim, ajudar a formar maiorias em votações de interesse do Executivo.

Por exemplo, um município com poucos habitantes poderia receber muito mais recursos que um município maior, desde que atendesse à base aliada do governo. Do mesmo modo, um deputado ou senador próximo ao governo pode ter direito a mais indicações dessas emendas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– É inacreditável a desfaçatez dessa gente. Votam e aprovam uma lei absolutamente inconstitucional, que descumpre o Princípio da Transparência na utilização de recursos públicos, e acham (?) que o Supremo não abominará essa excrescência, por causa da separação de Poderes. Como dizia o Barão de Itararé, era só o que faltava(C. N.)


Bolsonaro grava vídeo com André Mendonça, que será sabatinado nesta quarta, de peruca nova

Publicado em 29 de novembro de 2021 por Tribuna da Internet

Bolsonaro gravou vídeo em apoio ao ex-advogado-geral da União, André Mendonça, indicado do presidente à vaga no STF. Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro achou graça da peruca de André Mendonça

Ingrid Ribeiro
O Globo

O presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo nesta segunda-feira desejando ”boa sorte” ao ex-ministro da Justiça André Mendonça, que será sabatinado na próxima quarta-feira para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no Congresso. Na gravação, o mandatário disse que terá ”um representante de todos nós dentro do Supremo Tribunal Federal”.

— A gente espera, obviamente, que seja aprovado e tenhamos, então, um representante de todos nós dentro do Supremo Tribunal Federal. André, boa sorte — declarou o chefe do Executivo.

PEDIDO AOS SENADORES – Ao lado de Mendonça, Bolsonaro ainda pede que parlamentares aprovem o nome do ex-advogado-geral da União para o cargo de ministro do STF. O vídeo foi gravado dentro do Palácio da Alvorada.

— Senhores senadores, espero, de coração, que aprovem o nome dele. Obviamente, será sabatinado, mas temos o entendimento que ele está habilitado para exatamente exercer essa função […] Ao ser aprovado, temos um representante lá à altura dos interesses da nossa nação — declarou o presidente.

Em resposta, André Mendonça agradece o apoio do titular do Palácio do Planalto.

 — Obrigado, presidente — disse o ex-ministro da Justiça.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É uma perversidade o que o senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, está fazendo com o pastor evangélico André Mendonça, ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça. Por motivos outros, como a prisão do irmão no Amapá e algumas coisitas mais, o israelita Alcolumbre está judiando do evangélico Mendonça, que desde julho não dorme direito, sonhando com a nomeação para o Supremo, algo com que jamais contara. Mendonça está tão desorientado que o resto dos cabelos já caíram, fazendo com que passasse a usar uma moderna peruca, para fingir que a ansiedade e a depressão não o estão atingindo com a intensidade esperada por Alcolumbre, que é uma espécie de reencarnação de Hitler ao contrário. Até quarta-feira Mendonça não dorme, e está arriscado a chegar na comissão com a peruca pelo lado do avesso. (C.N.)

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