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quinta-feira, março 28, 2024

Já temos motivos em dobro para temer turbulências climáticas assustadoras


Estudo: furacões estão se intensificando mais rápido no Atlântico

Turbulências se intensificam mais rapidamente nos Trópicos

Dorrit Harazim
O Globo

Não estamos na Roma Antiga, nem no longínquo ano de 44 a.C., em que Júlio César foi esfaqueado 23 vezes. Ainda assim, o verso shakespeariano “cuidado com os idos de março” continua a ter mil e uma utilidades. Naquele 15 de março de outrora, contava-se que até o Sol desaparecera — não apenas brevemente, como num eclipse, mas por um ano inteiro.

Exagero de uma superstição da era pré-científica? Conexões imaginárias da mente humana da época? Até que não. Em 1983, dois cientistas do Instituto Goddard de Estudos Espaciais publicaram um trabalho de História interdisciplinar que explica boa parte do que os romanos vivenciaram.

MOTIVOS EM DOBRO – Hoje, apesar de uma compreensão mais aguçada dos fenômenos que nos cercam, temos motivos em dobro para temer turbulências climáticas assustadoras. Vivemos o Antropoceno, cria nossa. E não há como fugir dele. Na semana passada, foi a vez de as regiões Sul e Sudeste serem mantidas em alerta máximo diante da previsão de tempestades bíblicas.

Quando, em 2019, o jornalista e escritor americano David Wallace-Wells publicou o fulminante best-seller “A Terra inabitável: uma história do futuro”, sobre o caos climático em que estamos metidos, soou como o vidente de Shakespeare anunciando os idos de março.

Foi um soco de alerta fundamentado em conhecimento acumulado por mais de 50 físicos e astrofísicos, biólogos e arqueólogos, poetas e químicos, climatologistas. De lá para cá, melhoramos na previsão dos desastres, mas pouco fizemos para mudar de rota.

MAUS MODOS – A economista inglesa Barbara Ward, uma grande dama e intelectual do século XX, já havia apontado nossos maus modos em seus escritos sobre desenvolvimento e sustentabilidade: “Esquecemos como ser bons hóspedes na Terra, como pisar sobre o chão com a delicadeza comum às demais criaturas” — constatou.

Fazia eco a outra notável precursora do pensar ambiental, a bióloga marinha americana Rachel Carson, autora do seminal “Primavera silenciosa”, de 1962.

“O chamado controle da natureza” — escreveu Carson — “é uma frase concebida na arrogância humana, nascida na era neandertal da biologia e da filosofia, quando se supunha que a natureza existe na paz ou na guerra, que ainda não aprendemos a dar voz à natureza”.

ESGOTANDO AS RESERVAS – Nos acomodamos tempo demais a um mundo feito por e para máquinas, dependente do consumo, deixando o que temos de melhor no meio do caminho. Wallace-Wells já nem fala mais em “novo normal” quando trata do que está por vir.

Acredita que simplesmente deixará de existir qualquer condição “normal”, por já termos esgotado as condições ambientais favoráveis à evolução da espécie humana. “O sistema climático em que crescemos, que proporcionou tudo o que entendemos como cultura e civilização, está morto” — decreta ele.

O ecossistema observado e estudado nas últimas décadas deixou de ser o trailer de um futuro sombrio. Já vivemos no nosso passado recente. Mesmo que, por milagre, a espécie humana conseguisse parar de emitir gases poluentes, continuaríamos a respirar veneno por muitas gerações.

SEM EQUILÍBRIO – “Há um tempo para lutar contra a natureza, outro tempo para lhe obedecer — o segredo está em fazer a escolha certa”, avisava em 1968 Arthur C. Clarke (“2001: uma odisseia no espaço”). Estamos bastante distantes de qualquer equilíbrio da experiência de vida num clima transformado pela atividade humana.

Nosso planetinha espraiado por seis continentes, quatro oceanos e 24 fusos horários pede socorro, e o único poder capaz de salvar a espécie humana é, justamente, o humano. O meio de fazê-lo é aprendendo que somos parte da natureza — nem superiores nem separados dela.

Estamos nos idos de março. Melhor escutar e agir, antes que a última voz remanescente na Terra seja a primeira que existiu no mundo: o vento.

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P.S. – Em janeiro deste ano, o que restou do DNA de Arthur C. Clarke queimou na atmosfera terrestre depois que uma sonda lunar privada não conseguiu pousar na Lua e se espatifou. A sonda continha genes de dezenas de figuras históricas como George Washington, John F. Kennedy e Dwight D. Eisenhower. (D.H.)


Piada do Ano! Até Heleno foi espionado por ‘Abin paralela’ no governo Bolsonaro

 

Augusto Heleno e Paulo Skaf são nomeados para o Conselho da República |  Metrópoles

Heleno era “monitorado” pela Abin, que ele comandava

Renata Agostini
O Globo

Aliado próximo de Jair Bolsonaro, o general da reserva Augusto Heleno foi monitorado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) quando comandava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), segundo indícios levantados por investigadores da Polícia Federal. A vigilância foi feita por meio do programa espião “FirstMile”, que mapeava a localização de celulares em todo o país.

De acordo com dados da investigação, um número de celular utilizado por Heleno foi consultado 11 vezes no “FirstMile” em maio de 2020. O aparelho telefônico colocado sob vigilância da Abin era de uso “funcional”, ou seja, vinculado a assuntos de trabalho — e não era registrado no nome do militar justamente para evitar rastreamento. Isso significa que alguém próximo ao ex-ministro sabia que ele usava essa linha telefônica.

VÁRIOS CELULARES – Procuradas, a defesa do ex-ministro e a Abin não quiseram comentar. Interlocutores de Heleno dizem que o ex-ministro usou diversos números fornecidos pelo governo durante os quatro anos em que foi chefe do GSI. No mesmo período, ele manteve a sua linha de telefone pessoal, que não foi monitorada

A possibilidade de Heleno ter sido alvo da “Abin paralela”, que realizava espionagens ilegais, surpreendeu integrantes da investigação.

Até porque o ex-ministro é suspeito de comandar uma estrutura informal de inteligência durante o governo Bolsonaro, infiltrando agentes em campanhas em 2022, conforme ele mesmo admitiu em gravação de uma reunião ministerial obtida pela Polícia Federal.

DESCONFIANÇA – Uma das suspeitas dos investigadores é que o monitoramento de Heleno foi fruto de uma desconfiança de Bolsonaro em relação a aliados próximos. Semanas antes da espionagem feita pela Abin, o ex-juiz Sergio Moro havia pedido demissão do cargo de ministro da Justiça após acusar o então presidente de tentar interferir na Polícia Federal. Heleno tentou selar a paz, reunindo-se com o ex-magistrado, mas a sua atuação foi frustrada.

No mesmo período, o GSI, comandado por Heleno, foi alvo de reclamações de Bolsonaro, que estava insatisfeito com a atuação do órgão. O então presidente se queixava com frequência da escassez de informações de inteligência para tomar decisões estratégicas ou mapear riscos prementes ao seu governo.

A circunstância do monitoramento de Heleno ainda está sob investigação. A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar um suposto esquema de espionagem ilegal da Abin durante o governo Bolsonaro após reportagem do Globo revelar a utilização do “FirstMile” em março do ano passado.

RASTREAMENTO – O programa israelense utilizava uma brecha na rede de telefonia brasileira para obter dados da conexão de celulares — que permitiam rastrear a localização de aparelhos utilizados por alvos selecionados.

Os números de telefone monitorados pela Abin estão sendo identificados pela PF com o apoio da Controladoria-Geral da União. Além de Heleno, foram alvos de espionagem da “Abin paralela” políticos, assessores parlamentares, jornalistas, ambientalistas e advogados, segundo investigadores.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Sinceramente, é tanta matéria maluca que chega a dar tédio. Essa do Augusto Heleno ser espionado a mando de Bolsonaro excede qualquer medida. É surrealismo puro. (C.N.)


"Pau que dá em Chico dá em Francisco", agora chegou para o vereador Jairo do sertão

 Recebi uma copia do Diário Oficial onde consta uma relação de contratados e comissionados demitidos, segundo informação esses demitdos são eleitores do Vereador Jairo do Sertão.

A situação que o remetente descreve é lamentável e preocupante, pois configura um claro caso de abuso de poder e perseguição política por parte do prefeito Deri do Paloma. A demissão de servidores comissionados por serem eleitores de um vereador que deixou de pertencer ao grupo do prefeito é um ato ilegal e antidemocrático, que fere os princípios básicos da República Federativa do Brasil, como a impessoalidade, a moralidade e a legalidade.

É importante destacar que a Constituição Federal garante a todos os cidadãos o direito à livre expressão política, inclusive o direito de escolher seus representantes e de se manifestar livremente. Ao demitir servidores por suas convicções políticas, o prefeito Deri do Paloma está violando esse direito fundamental e atentando contra a democracia, aliás, diga-se passagem com o apoio dos seus vereadores, é a famosa lei do retorno..

Ainda mais grave é o fato de que, segundo informações, o prefeito semper agiu com o apoio dos vereadores de seu grupo político. Isso demonstra que a perseguição política não é um ato isolado, mas sim uma prática sistemática do grupo que está no poder no município.

É preciso repudiar veementemente esse tipo de comportamento, que coloca em risco a nossa democracia e os direitos dos cidadãos. É fundamental que a sociedade se mobilize para defender a Constituição e os princípios democráticos, e que os órgãos competentes investiguem e punam os responsáveis por esse abuso de poder.

Lembro-me da frase do pastor Martin Niemöller, " Primeiro eles vieram buscar os socialistas, e eu fiquei calado,,," — porque não era socialista., é um lembrete importante de que a indiferença diante da injustiça pode ter consequências graves. É preciso que todos nós nos mobilizemos para defender os valores democráticos e para garantir que os direitos de todos os cidadãos sejam respeitados.

Algumas ações que podem ser tomadas para combater esse tipo de abuso:

  • Denunciar o caso ao Ministério Público: O MP é o órgão responsável por defender os direitos dos cidadãos e por investigar e punir atos de improbidade administrativa.
  • Cobrar uma investigação da Câmara Municipal: Os vereadores são os representantes do povo e têm o dever de zelar pelos princípios da legalidade e da moralidade.
  • Votar em candidatos comprometidos com a democracia: Nas próximas eleições, é importante votar em candidatos que tenham compromisso com a defesa dos valores democráticos e com o respeito aos direitos dos cidadãos.

É importante lembrar que a luta pela democracia é uma luta constante e que todos nós temos um papel a desempenhar. Ao nos mobilizarmos contra o abuso de poder e a perseguição política, estamos defendendo os nossos próprios direitos e o futuro da nossa nação.




Prefeito de Jeremoabo usa recursos públicos para promoção pessoal e promessas enganosas.

A situação em Jeremoabo com as práticas de autopromoção e nepotismo do prefeito Deri do Paloma, que já dura seis anos sem punição, é lamentável. A inércia dos vereadores e a falha na fiscalização agravam ainda mais o problema, demonstrando um cenário de impunidade.

Pontos a serem destacados:

  • Autopromoção: O uso indevido da máquina pública para promover a imagem do prefeito, em vez de focar na gestão e no bem-estar da população, é um desrespeito aos cidadãos e um desvio de recursos públicos.
  • Nepotismo: A prática de nepotismo, que consiste na nomeação de familiares e amigos para cargos públicos sem a devida qualificação, configura crime de improbidade administrativa e fere os princípios da moralidade e da impessoalidade.
  • Impunidade: A falta de providências por parte dos órgãos competentes, como o Ministério Público e a Câmara Municipal, cria um ambiente de permissividade e incentiva a repetição de tais práticas.
  • Responsabilidade dos vereadores: Os vereadores, como representantes do povo, têm o dever de fiscalizar o Executivo e denunciar irregularidades. A omissão nesse caso é um desserviço à população.
  • Falha na fiscalização: A falta de fiscalização por parte dos órgãos competentes contribui para a perpetuação de práticas ilegais e prejudica o desenvolvimento do município.

É fundamental que:

  • A população se mobilize e cobre providências das autoridades competentes.
  • Os órgãos de controle e fiscalização atuem de forma rigorosa e imparcial.
  • Os vereadores assumam seu papel de fiscalizadores e representantes do povo.
  • O prefeito seja responsabilizado por seus atos e responda pelos crimes que lhe são imputados.

Ações que podem ser tomadas:

  • Mobilização popular: Reuniões, abaixo-assinados, manifestações pacíficas e cobrança nas redes sociais podem pressionar as autoridades a tomarem medidas.
  • Denúncias: As práticas de autopromoção e nepotismo podem ser denunciadas ao Ministério Público, à Câmara Municipal e à Polícia Civil.
  • Voto consciente: Nas próximas eleições, é importante escolher candidatos com compromisso com a ética e a boa gestão pública.

Somente com a participação ativa da população e o trabalho conjunto das instituições será possível combater a impunidade e construir um Jeremoabo mais justo e transparente.

Lembre-se:

  • A omissão e a complacência apenas contribuem para a perpetuação de práticas ilegais e prejudicam o futuro do município.
  • A participação da população é fundamental para o exercício da democracia e para o controle do poder público.

Juntos, podemos fazer a diferença!

Deri do Paloma: Peixe do Povo ou Propaganda Eleitoral?

Prefeito de Jeremoabo usa recursos públicos para promoção pessoal e promessas enganosas.

Doação de peixes:

  • Peixes doados pelo município, não pela gestão Deri do Paloma.
  • Ato de improbidade administrativa e promoção pessoal.
  • Repete método de 2020, sem entregar os 4 mil empregos prometidos.

Promessas eleitorais:

  • Promessa de novos empregos na Nativille, empresa ainda não instalada.
  • Estelionato eleitoral se promessas não forem cumpridas.

Falta de providências:

  • Ninguém toma providências contra o uso indevido de recursos públicos.
  • Eleições se aproximam e Deri do Paloma tenta enganar o eleitorado novamente.

É hora de cobrar as autoridades:

  • Investigar o uso de recursos públicos para fins eleitorais.
  • Garantir eleições justas e honestas.
  • Assegurar que o dinheiro público seja usado para o bem da população, não para promoção pessoal.

#Eleições2024 #Jeremoabo #DeriDoPaloma #PeixeDoPovo #PropagandaEleitoral #EstelionatoEleitoral #Transparência #Responsabilidade

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Lula precisa conquistar eleitores que só votaram nele para evitar Bolsonaro


O presidente Lula está ficando cada vez mais refém da polarização  Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/thomas-traumann/refem-da-polarizacao/

Lula está ficando cada vez mais refém dessa polarização 

Thomas Traumann
Veja

A queda na aprovação e o aumento na desaprovação do governo Lula, captada em sequência pelas pesquisas do Datafolha, Ipec e Genial/Quaest, confirmaram que no Brasil de 2024 a economia não explica sozinha o comportamento do eleitorado. Por qualquer viés, o primeiro ano do governo Lula teve resultados econômicos acima da média.

O PIB cresceu 3%, a renda média do trabalhador teve o maior aumento acima da inflação desde o Plano Real, o desemprego está no menor nível em nove anos, a inflação está em queda e os juros tendem a voltar a um dígito nos próximos meses. E daí?

POLARIZAÇÃO BRUTAL – E daí que isso não alterou a polarização brutal que divide o país entre petistas e antipetistas. Acabou o tempo do “é a economia, estúpido!”, a frase do marqueteiro de Bill Clinton que relacionava o sucesso eleitoral exclusivamente ao bolso do eleitor.

Ao contrário do que ocorreu nos primeiros mandatos, Lula encara uma metade do país que irá rejeitar qualquer iniciativa sua, simplesmente porque vem de um governo do PT.

O presidente e seus ministros não parecem estar certos sobre como reagir nesse mundo de polarização calcificada, o processo de divisão política extrema que o Brasil atravessa, como descrevi junto com o cientista político Felipe Nunes no livro “Biografia do Abismo”.

REJEIÇÃO – Paradoxalmente, parte do aumento das críticas ao presidente Lula se deve à inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Explico: entre os principais motivos para a vitória de Lula em 2022 estava a rejeição a Bolsonaro e não necessariamente um apoio ao candidato do PT.

A série de pesquisas Genial/Quaest mostrou que, perguntados sobre qual o principal motivo do voto em Lula, 50% dos eleitores disseram eleger o candidato e 46%, evitar a reeleição de Bolsonaro.

Essa divisão comprova a importância da frente ampla que juntou ao PT antigos desafetos como Geraldo Alckmin, Simone Tebet e Marina Silva. No livro, a partir de dezenas de pesquisas qualitativas, identificamos um núcleo de 3% dos eleitores que votaram no Lula justamente por esses apoios.

Só que Bolsonaro não está mais no jogo. Com o TSE cassando seus direitos políticos até 2030 e as recentes provas de que planejava um golpe de Estado, Bolsonaro está definitivamente fora da disputa presidencial de 2026.

RELAXAMENTO – Esse fato permite um certo relaxamento a uma parcela de eleitores que votaram em Lula pela primeira vez, muitos apertando o nariz. Sem a ameaça da volta de Bolsonaro, Lula passou a ser julgado como um governante comum, não como um salvador da democracia ameaçada por Bolsonaro.

São eleitores que facilmente podem votar em um Tarcísio de Freitas se Lula não se esforçar para reconquistá-los. Na “Biografia do Abismo”, mostramos como a polarização é um processo que se autoalimenta.

Odiado pela metade do país, Bolsonaro é o melhor adversário possível para Lula. Odiado pela outra metade, Lula tem a mesma função para Bolsonaro. É por isso que mesmo na reunião ministerial que deveria discutir as ações dos ministérios do ano, Lula iniciou o seu discurso atacando Bolsonaro. O presidente está ficando refém da polarização.


Governo Lula endurece tom com Maduro sobre eleição na Venezuela

Publicado em 28 de março de 2024 por Tribuna da Internet

Regime de Maduro repercutiu comunicado do governo brasileiro

Pedro do Coutto

Finalmente o governo Lula da Silva, através do Itamaraty, criticou a Venezuela pelas restrições absurdas do governo a representantes da oposição para o pleito inicialmente marcado para julho, fortemente afetado pela impugnação de candidaturas, como no caso de Corina Yoris.

O governo da Venezuela impediu a inscrição da candidata da oposição ao governo de Nicolás Maduro, nas eleições presidenciais venezuelanas. O Brasil diz acompanhar o processo eleitoral “com expectativa e preocupação”. Um veto indisfarçado e antidemocrático do governo venezuelano, deixando exposta  a disposição de assegurar a permanência de Nicolás Maduro no poder desde 2012.

DIPLOMACIA – Maduro culpou os Estados Unidos, chegando a dizer que o posicionamento brasileiro é um resultado da influência da Casa Branca. Os fatos que envolvem a questão falam por si e não deixam dúvida principalmente de que a posição do governo de Brasília é fiel ao pensamento nacional exposto pela diplomacia e baseado em uma tradição histórica brasileira.

Em nota, o Itamaraty informou que a decisão de barrar a candidatura da indicada pela Plataforma Unitária, força política de oposição, “não é compatível com os acordos de Barbados”. “O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, acrescentou. “O Brasil reitera seu repúdio a quaisquer tipos de sanção, que, além de ilegais, apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do seu povo”, reforçou o Itamaraty em nota.

Além disso, o ministério ressalta que, apesar do caso de Yoris, 11 candidatos ligados a correntes de oposição conseguiram se registrar. Entre eles o atual governador de Zulia, Manuel Rosales, também integrante da Plataforma Unitária. O Itamaraty informou que vai cooperar, em conjunto com outros membros da comunidade internacional, para as eleições de 28 de julho.

DELÍRIO – É incrível a colocação de Nicolás Maduro e a sua visão claramente distorcida pelo delírio permanente de ficar no poder. O Brasil agora colocou a questão num plano democrático, o que relativamente deixa acentuado o processo antidemocrático do governo de Caracas. O exemplo da Venezuela não é o único em matéria de delírio pelo poder em função dele próprio.

A Rússia reelegeu Vladimir Putin para mais um período no governo que reprime a oposição e chegou a prender os integrantes das correntes que lhe são contrárias. Com isso, Putin parte para completar três décadas no poder. É tempo demais. Agora o espaço ditatorial volta-se a ampliar. A cortina de ferro ficou para trás, mas a real ditadura que domina o país ressurgiu e se mantém com Putin.

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Publicado em 28 de março de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Turbulências se intensificam mais rapidamente nos T...

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