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sexta-feira, julho 26, 2024

Pasmem! Novo Triunfo BA é o município com a melhor qualidade de vida da região

 Paulo Afonso - Bahia 26/07/2024

Pasmem! Novo Triunfo BA é o município com a melhor qualidade de vida da região

IPS Org.
Divulgação

Divulgada esta semana o Índice de Progresso Social (IPS), responsável por medir até que ponto os municípios atendem a todas as necessidades sociais e ambientais que os seus cidadãos possam ter.

O IPS Brasil 2024 é composto por 53 indicadores secundários de fontes públicas que são exclusivamente sociais, ambientais e que medem resultados, não investimentos.

Essas variáveis foram agregadas em um índice geral, com nota de 0 a 100, e índices para 3 dimensões (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades) e 12 componentes (Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Água e Saneamento, Moradia, Segurança Pessoal, Acesso ao Conhecimento Básico, Acesso à Informação e Comunicação, Saúde e Bem-estar, Qualidade do Meio Ambiente, Direitos Individuais, Liberdades Individuais e de Escolha, Inclusão Social e Acesso à Educação Superior).

O IPS Brasil é o índice mais completo da realidade socioambiental de todos os 5.570 municípios do país. Em outras palavras, o índice traz os municípios que possuem melhor qualidade de vida.

Veja agora que municípios tem melhor qualidade de vida em nossa região:

1.    NOVO TRIUNFO: 57,74 (posição 2.944/5.570)

2.    SÍTIO DO QUINTO: 57,10 (posição 3.222/5.570)

3.    CEL JOÃO SÁ: 57,02 (posição 3.264/5.570)

4.    ANTAS: 56.06 (posição 3.692/5.570)

5.    JEREMOABO: 55,74 (posição 3.830/5.570)

6.    CANUDOS: 54,72 (posição 4.252/5.570)

7.    SANTA BRIGIDA: 51,74 (posição 5.026/5.570)

8.    PEDRO ALEXANDRE: 50,34 (posição 5.235/5.570)

https://www.bobcharles.com.br/internas/read/?id=24612


Nota da redação deste Blog - Com a palavra o prefeito dançador de Jeremoabo...

Jacobina: Acordo de Leopoldo com MP derruba inelegibilidade e o recoloca como favorito

Foto: Divulgação

Leopoldo é favorito em Jacobina26 de julho de 2024 | 16:55

Jacobina: Acordo de Leopoldo com MP derruba inelegibilidade e o recoloca como favorito

EXCLUSIVAS

O ex-prefeito de Jacobina e pré-candidato à Prefeitura pelo Solidariedade, Leopoldo Passos, selou um acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) que reverte a inelegibilidade que havia sido determinada contra ele até 2025.

A notícia atualizou o tabuleiro eleitoral da cidade e provocou uma grande agitação entre os demais pré-candidatos, inclusive o prefeito e candidato à reeleição Tiago Dias (PCdoB), já que Leopoldo volta ao palco da disputa em Jacobina como franco favorito, segundo as pesquisas.

O acordo de “não-persecução cível” teve deliberação unânime do Conselho Superior do MP-BA, prevendo o pagamento de multa “substitutiva da sanção dos direitos políticos” de aproximadamente R$ 600 mil.

Na análise, o MP considerou que a condenação do ex-prefeito deixou de ser ato de improbidade após alterações da legislação feitas em 2021.

Política Livre


Nota da redação deste Blog - Quando o ex-padre começou a espalhar fake news pela rádio local, alegando que Tista de Deda estava inelegível e não poderia se candidatar,   levantei a bandeira para desmentir essas inverdades.  Dediquei a divulgar informações claras e precisas, baseadas em julgados relacionados à Lei das Eleições.

Publiquei vários casos que, por analogia, se assemelham ao de Tista de Deda, como os ex-prefeitos de Juazeiro e Jacobina, que conseguiram reverter sua inelegibilidade. Com essas informações, fortaleço minha posição e confirmo que as alegações do ex-padre não tinham fundamento.

É realmente lamentável ver pessoas que deveriam promover a verdade e a transparência se entregarem à disseminação de desinformação. Nosso trabalho em esclarecer os fatos e combater essas mentiras é essencial para garantir que o debate público seja baseado em informações corretas e confiáveis.

‘Somos invisíveis’, diz dono de uma fábrica que faliu após o ajuste de Milei

Publicado em 26 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Um homem de barba e bigode está de pé em um armazém, vestindo uma camiseta preta. Atrás dele, há várias caixas de papelão empilhadas. À direita, há uma mesa com vários assentos de bilicleta coloridos. O ambiente parece ser um depósito ou área de armazenamento.

Rogérlo Bella teve de fechar a fábrica que o pai criou

Douglas Gavras
Folha

Vai ser um desafio para o argentino Rogelio Bella, 45 anos, imaginar a vida daqui em diante, sem a Bicipartes El Miguelito. A fábrica de assentos para bicicletas fechou as portas no fim de junho, após 56 anos.

O negócio que começou com o pai dele empregava 12 pessoas —algumas há mais de 30 anos— e sobreviveu a uma série de crises econômicas que afetaram a Argentina.

A mais fresca na memória do empresário é a do “corralito”, de 2001, que restringiu os saques dos argentinos, provocou a renúncia do presidente Fernando de la Rúa e terminou com mais de 30 mortos. Mas o negócio sobreviveu até o pacote de austeridade de Javier Milei.

SEM CONSUMO – As medidas implementadas pelo presidente para domar a inflação atingiram em cheio o consumo. O PIB (Produto Interno Bruto) caiu 5,1% no primeiro trimestre ante o mesmo período de 2023, e o governo sacrificou aposentadorias, demitiu servidores e parou obras públicas. Leia o relato de

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MILEI NOS LEVOU A FECHAR AS PORTAS

Rogelio Bella

“A empresa começou em 1968 com o meu pai, que fabricava capas para assentos, em um quartinho de casa. Naquela época, eles eram de aço e se fazia uma capa de borracha costurada com diferentes tecidos. Usavam-se muito as bandeirinhas dos clubes de futebol do país para ilustrar. Ele costurava com os meus avós e a sua namorada na época, que veio a se tornar minha mãe.

No fim dos anos 80 e início dos anos 90, houve uma reestruturação para fabricar o modelo atual, de base plástica. Mais tarde, meu pai conseguiu um sócio e o filho dele esteve comigo até o fim, éramos a segunda geração à frente do negócio.

De alguma forma, toda a minha vida transcorreu ao redor dela, desde muito cedo. Estudei em uma escola técnica e, quando chegava o verão, trabalhava algumas horas para juntar uns trocados e sair com amigos. Há cerca de 23 anos estava na gerência.

COMO EINSTEIN – Aprendi a andar entre as máquinas. Quando era pequeno, ver tudo funcionando era como me imaginar na Nasa. Na adolescência, tive uma ideia para resolver um problema na fabricação dos assentos que foi usada até o último dia. Na época, me senti meio como Einstein pela descoberta. Viajei por todo o país durante muitos anos, graças à ela. Tenho lembranças que para mim serão inesquecíveis.

Somos de Carrizales (província de Santa Fé), um povoado de 1.000 habitantes a 60 quilômetros de Rosário, e dávamos trabalho a 12 famílias daqui. Dá para imaginar o que isso significa: não há outras oportunidades de trabalho, é um lugar muito vinculado à atividade agrícola e éramos, basicamente, a única indústria local.

Era a única empresa que durante mais de 50 anos ininterruptamente fabricou o produto no país. Em Buenos Aires há algumas empresas muito menores que fazem um pouco e a maioria da produção é importada. Acredito que, como fábrica nacional, éramos a de maior presença no mercado.

IMPOSSÍVEL COMPETIR – Sobrevivemos à crise de 2001, do ‘corralito’, e a muitas outras. Nós fazíamos um produto que na Argentina, seu principal competidor é a importação. É difícil competir com os preços do Brasil e, sobretudo, com os da China. Temos um problema sério, com a diferença que pagamos pelas matérias-primas em relação ao que paga um industrial brasileiro ou um chinês.

A empresa tinha um ponto de equilíbrio mensal de entre 7.000 e 8.000 unidades. E de janeiro até 30 de junho, quando fechamos, não chegávamos a vender 8.000 unidades nem seis meses. Foi um duro golpe para uma empresa como a minha, que vivia unicamente das vendas.

Ficou impossível de sustentar. Começamos a consumir nossas reservas, nossas economias, e chegamos ao ponto em que já não havia mais o que queimar, nem para pagar salários, nem para comprar matérias-primas. Então, tomamos a triste decisão de fechar as portas.

SEM EMPREGOS – A parte mais difícil disso foi dizer que as pessoas perderiam seus empregos, é algo que não desejo nem ao pior dos meus inimigos. Dos 12 funcionários, 6 tinham mais de 30 anos de empresa —os outros tinham 18, 17, 15, 12 anos.

O que vem pela frente também é complicado, porque temos que juntar um monte de dinheiro para pagar as indenizações. Estamos colocando todo o nosso capital, que levamos 50 anos para construir, à venda para pagar os empregados, para que eles tenham ao menos algo em que se agarrar.

A verdade é que não vejo que a economia argentina irá se recuperar. Cerca de 70% do emprego no país é gerado pelas pequenas e médias empresas, que estão sendo maltratadas por este governo: usando desde regimes de incentivo para grandes investidores externos —que vão vir competir de forma totalmente desleal— até com a profunda recessão em que se encontra o país e a consequente falta de vendas.

UM NOVO 2001 – Não sou otimista com o futuro econômico e isso nem é o que mais me preocupa. Temo que venha uma destruição do tecido social que pode nos colocar em um novo 2001. Do fundo do meu coração, tenho medo de que novamente voltemos a ver as imagens que tanto doeram aos argentinos.

Sinto que somos invisíveis. Não tenho o telefone de ninguém, imagine, estou em um povoado pequeno. Mas pelo X, como se chama o Twitter agora, tentei falar com pessoas de todo o amplo espectro da política argentina. A verdade é que a ninguém interessou a história e isso também me preocupa.

Deste governo não espero nada, mas que ninguém tenha ligado para oferecer uma mão, me preocupa muito. Mas essa é a história deste país. A política está cuidando de seus privilégios e quem trabalha está sobrevivendo mal.”


Faltando dez dias para convenção, impasse sobre definição de candidato da federação PT, PCdoB e PV permanece em Juazeiro

 Foto: Divulgação/Arquivo

Isaac Carvalho (PT)26 de julho de 2024 | 15:44

Faltando dez dias para convenção, impasse sobre definição de candidato da federação PT, PCdoB e PV permanece em Juazeiro

EXCLUSIVAS

Nada mudou após a reunião da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), ocorrida nesta quinta-feira (25), sobre o candidato escolhido pelo grupo para disputar a Prefeitura de Juazeiro. O PT decidiu não apresentar um nome alternativo, e manteve no páreo o ex-prefeito Isaac Carvalho, que segue inelegível. Isso faltando dez dias para a convenção.

“Isaac Carvalho é o candidato do PT para disputar, vencer e governar Juazeiro”, disse hoje ao Política Livre o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares.

A assessoria do ex-prefeito enviou uma nota ao site informando que o petista celebrou um acordo com o Ministério Público “para quitação do processo que o impedia de disputar a eleição”. “Com o acordo, o ressarcimento e multas atribuídos a Isaac são sanados e ele recupera imediatamente os direitos políticos para a disputa eleitoral”, pontuou. O ressarcimento ultrapassa a casa do R$1,3 milhão.

O acordo, no entanto, dependeria ainda da concordância da Prefeitura de Juazeiro, administrada pela prefeita Suzana Ramos (PSDB), que é adversária de Isaac e postulante à reeleição. O petista foi condenado por improbidade administrativa após pagar, de forma indevida, segundo a Justiça, a conta de luz de permissionários em mercados municipais.

“Temos que resolver essa questão antes do dia 5 de agosto, quando acontece a nossa convenção em Juazeiro. O nome de Isaac segue mantido, por decisão do PT”, disse o presidente da Federação Brasil da Esperança na Bahia, Geraldo Galindo (PCdoB).

O PCdoB manteve a pré-candidatura do deputado estadual Zó. O PV, por sua vez, segue com o nome do deputado estadual Roberto Carlos (PV). A federação só pode ter um único candidato.

A insistência do PT afastou o MDB de um possível apoio ao partido em Juazeiro. O empresário Andrei Gonçalves, pré-candidato emedebista, decidiu marcar a convenção também para o dia 5 de agosto. Os irmãos Vieira Lima já disseram que não irão caminhar com uma candidatura que aguarda tramite judicial para ser de fato confirmada pela Justiça Eleitoral, o que pode não acontecer ao longo do pleito.

Ainda na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o PSB apresentou como pré-candidato o ex-prefeito Joseph Bandeira. O PP, por sua vez, lançou o nome do advogado Márcio Jandir, que já foi filiado ao PT.

Política Livre

Usurpação do território guarani-kaiowá escancara injustiça do marco temporal


Martírio: um filme que o Brasil precisa ver - Conexão Planeta

Tribo Guarani-Kaiowá está invadida desde a Guerra do Paraguai

Ailton Krenak
Folha

Quem assistiu ao filme “Martírio” (2016), codirigido por Vincent Carelli? Com ele, retornamos ao princípio da grande marcha de retomada dos territórios sagrados guarani-kaiowás. Carelli registrou o nascedouro do movimento de articulação, resistência e retomada desse povo na década de 1980.

Vinte anos mais tarde, tomado pelos relatos de sucessivos massacres, Carelli buscou as origens desse genocídio, um conflito de forças desproporcionais: a insurgência pacífica e obstinada dos despossuídos guarani-kaiowás frente ao poderoso aparato do agronegócio. “Martírio” desvela a trágica história dos últimos cem anos desse povo na fronteira do Brasil com o Paraguai.

GUERRA DO PARAGUAI – Centenas de homens, mulheres e jovens do povo guarani-kaiowá do Mato Grosso do Sul podem nos contar mais sobre essa região do nosso país que foi ocupada desde a Guerra do Paraguai, no final do Império.

O Estado brasileiro negligenciou obscenamente os direitos desse povo e não demarcou suas terras na Primeira República, quando devia e podia. Nessa altura, os indígenas já demandavam havia um século o reconhecimento de seus tekoás, como é nomeado em seu idioma o local de uma aldeia tradicional, um conjunto de pessoas convivendo em sítios de vida abundante de água, plantas medicinais e material vegetal necessários à sua economia e à sua cultura.

O modo de vida guarani-kaiowá, em que a vida espiritual tem um lugar central, não é compatível com a ocupação privada da terra e nem mesmo com a ideia da mesma como mercadoria.

OCUPAÇÃO LIVRE – O governo, em vez de reconhecer esses territórios, permitiu que esses campos naturais de floração de erva-mate, essa planta tão sagrada para os kaiowás, fossem invadidos por grandes fazendas, como a Companhia Matte Larangeira, que ocupou sem escrúpulos as terras e subjugou centenas de famílias ao trabalho escravo na produção do mate para a indústria.

Trata-se de uma explícita apropriação privada de bens públicos, uma vez que as terras ocupadas por indígenas são consideradas patrimônio da União.

Nenhuma ação foi feita contra esse assalto secular, muito pelo contrário: Getúlio Vargas fez ampla concessão de terras onde veio a ser o Mato Grosso, e colonos do Sul e do Sudeste foram carreados pelo próprio governo para ocupá-las.

MICRORRESERVAS – Os indígenas, por sua vez, foram confinados em microrreservas; suas famílias, separadas e isoladas. Soja e cana-de-açúcar tomaram os campos nos últimos 80 anos, e o agronegócio converteu a paisagem em monocultura.

O caso guarani-kaiowá é um exemplo perfeito da injustiça do famigerado “marco temporal”, em que os indígenas, desapropriados de seus territórios pelo próprio Estado brasileiro —tudo amplamente documentado por agências oficiais—, são mais uma vez, enquanto esperam reparação pela injustiça, martirizados por uma tese jurídica inconstitucional.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A tribo guarani-kaiowá é recordista em suicídio e alcoolismo de indígenas(C.N.)


Ramagem dizia ter certeza de que houve fraude na eleição de 2018 a favor do PT

Publicado em 26 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

PF revela mensagens em que Ramagem dá 'ajuda' a Bolsonaro sobre  investigações de Flávio e Fabrício Queiroz | Política | G1

Ramagem entupia a cabeça (oca) de Bolsonaro com notícias falsas

Paolla Serra e Mariana Muniz
O Globo

O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem foi confrontado, em depoimento à Polícia Federal (PF), com documentos registrados em seu e-mail com orientações para Jair Bolsonaro sobre temas sensíveis. Os textos dos arquivos traziam, entre outras recomendações, ataques às urnas eletrônicas e à lisura das eleições, além de relatos difamatórios sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado federal e atual pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PL é investigado por exercer um suposto papel de comando em um esquema ilegal de espionagem e perseguição de adversários políticos de Bolsonaro por meio de operações informais da Abin. O escândalo foi revelado pelo GLOBO em março do ano passado.

FRAUDE EM 2018 – Em depoimento à PF, Ramagem reconheceu que costumava escrever textos “para comunicação de fatos de possível interesse” de Bolsonaro, mas ressaltou, porém, que não se lembrava se essas mensagens foram passadas adiante.

Em um dos textos, guardados em formato de word no arquivo “Presidente TSE informa.docx” há uma orientação para traçar uma estratégia de reforçar politicamente a “vulnerabilidade” das urnas eletrônicas.

“Por tudo que tenho pesquisado, mantenho total certeza de que houve fraude nas eleições de 2018, com vitória do sr. (presidente Bolsonaro) no primeiro turno. Todavia, ocorrida na alteração de votos”, destaca o documento encontrado no e-mail de Ramagem.

ATAQUE ÀS URNAS – O texto do arquivo passa, então, a sugerir a Bolsonaro que mine a confiança das urnas eletrônicas com informações comprovadamente falsas e sem fundamento.

“O argumento na anulação de votos não teria esse alcance todo. Entendo que argumento de anulação de votos não seja uma boa linha de ataque às urnas. Na realidade, a urna já se encontra em total descrédito perante a população. Deve-se enaltecer essa questão já consolidada subjetivamente (…) A prova da vulnerabilidade já foi feita em 2018, antes das eleições. Resta somente trazê-la novamente e constantemente”, aponta o documento.

No arquivo encontrado com Ramagem, há ainda a descrição de que foi constituído um grupo de confiança para “trabalho de aprofundamento da urna eletrônica” — que contaria com a ajuda do major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli, investigado por integrar um suposto plano golpista.

ENFRENTAMENTO – O ex-chefe da Abin disse, porém, que não se lembrava desse fato e que não efetuou nenhum trabalho com o militar mencionado no documento.

Em outro texto registrado no arquivo “Presidente.docx”, Ramagem sugere que o então presidente parta para o enfrentamento, adotando uma atitude hostil. “Bom dia, presidente. O Sr. mais do que ninguém conhece o sistema e sabe que não houve apenas quebra de paradigma na sua eleição, mas ruptura com esquema dos poderes (…) nenhuma crise conseguiu enfraquecer sua base e não aparenta haver políticos à altura de vencê-lo em 2022. Portanto, parece que a batalha maior será agora, requerendo atitude belicosa com estratégia”, relata o arquivo encontrado pela PF.

GOLPE DE LULA – Logo em seguida, o texto registra, sem apresentar qualquer prova, que poderia haver um movimento de “golpe” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Bolsonaro.

“Há armadilhas sendo colocadas. O inquérito do Celso de Mello possui relação com o inquérito das fake News do Alexandre de Moraes com intuito de fundamentarem o golpe no TSE”, pontua o arquivo, fazendo referência a procedimentos envolvendo o ex-presidente que tramitavam na Justiça.

O documento encontrado no e-mail de Ramagem, a partir de uma quebra de sigilo autorizada judicialmente, revela ainda que o ex-chefe da Abin municiava Bolsonaro com relatos difamatórios e sem qualquer comprovação de irregularidade sobre o ministro Alexandre de Moraes, do STF, alvo preferencial de ataques do ex-presidente e seus aliados.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Pelos documentos, fica parecendo que é Ramagem quem ficava enchendo a cabeça (oca) de Bolsonaro com falsas denúncias de um golpe, que seria desfechado por Lula com apoio do TSE, vejam a que ponto chegou o delírio persecutório dessa gentalha E fica a pergunta: Como é que um imbecil como Ramagem conseguiu fazer carreira na Polícia Federal, que mais parece um manicômio?. (C.N.)


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