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terça-feira, fevereiro 28, 2023

Decisão de Alexandre de Moraes é vista como “afronta” por integrantes da Justiça Militar


Alexandre de Moraes é alvo de ataques em bar, fica sabendo e presta queixa

Moraes diz que militares serão investigados pelo Supremo

Rafael Moraes Moura e Johanns Eller
O Globo

A determinação do ministro Alexandre de Moraes de transferir ao Supremo Tribunal Federal (STF) os julgamentos de militares eventualmente envolvidos nos atentados que culminaram com a depredação da sede dos três poderes provocou indignação na Justiça Militar.

A decisão deve fazer com que pelo menos oito apurações preliminares que estavam sendo feitas pelo Ministério Público Militar (MPM) devem ser transferidas para o Supremo, de acordo com fontes ouvidas reservadamente pela equipe da coluna. Esses casos tramitam sob sigilo.

CLIMA DE VELÓRIO – Para integrantes do STM (Superior Tribunal Militar) e do MPM ouvidos pela equipe da coluna, a decisão de Moraes é uma “afronta”, por demonstrar que o Supremo não confia na Justiça Militar. “Está um clima de velório”, resumiu um observador.

A decisão de Moraes foi uma resposta a um pedido da Polícia Federal, que indicou possível participação e omissão de militares do Exército Brasileiro, responsáveis pelo Gabinete de Segurança Institucional e pelo Batalhão da Guarda Presidencial (BGP).

Em sua decisão, Moraes disse que cabe ao STF cuidar dos inquéritos que investigam os crimes de abolição do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, atos terroristas, ameaça e incitação ao crime. “A competência do Supremo Tribunal Federal não distingue servidores públicos civis ou militares, sejam das Forças Armadas, sejam dos Estados (policiais militares)”.

DISSE MORAES – “A Justiça Militar não julga crimes de militares, mas sim crimes militares. Nenhuma das hipóteses definidoras da competência da Justiça Militar da União está presente nessa investigação”, escreveu Moraes.

Não é esta a interpretação dos integrantes da Justiça Militar ouvidos pela equipe da coluna. “O Planalto é área sob jurisdição militar. Portanto, o militar do Batalhão da Guarda Presidencial que foi omisso na preservação do patrimônio público cometeu um crime militar”, disse à equipe da coluna um integrante do MPM. “No mínimo, Moraes não confia na Justiça Militar. É uma afronta.”

Para um ministro do STM, a decisão de Alexandre de Moraes deixa um duro recado para a Justiça Militar. Um magistrado com bom trânsito na Praça dos Três Poderes resume assim a situação: “Moraes suprimiu a competência da Polícia Judiciária Militar para investigar. Eles (o STF) não gostam da Justiça Militar, e não confiam nela”.

MAIS POLÊMICA – Na avaliação de um interlocutor de ministros do STM, a decisão de Moraes também reverbera o antigo incômodo de magistrados civis com a própria existência de uma Justiça Militar, que parte dos integrantes da Justiça civil consideram imprópria.

O deslocamento da competência, na avaliação destes magistrados, esvazia o tribunal e reforça, indiretamente, os argumentos para o fim desse ramo da Justiça.

Além disso, especialistas em direito militar avaliaram sob reserva que não há jurisprudência de crimes potencialmente cometidos por militares no 8 de janeiro no STM. Isso porque os crimes de golpe de Estado, terrorismo e abolição violenta do Estado de Direito não são previstos no Código Penal Militar.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Já assinalamos aqui na Tribuna da Internet que Moraes está certíssimo. Os militares envolvidos, não importa a patente ou a função, têm de ser julgados pelo Supremo, porque se trata de crimes contra o Estado de Direito e não de crimes meramente militares. Essa diferenciação já tinha sido feita pela ministra Maria Elizabeth Rocha, do Superior Tribunal Militar. Conforme afirmamos, não há controvérsias jurídicas a esse respeito, mas os militares vão protestar e resistir muito. Podem apostar. (C.N.)

Conselho afasta Marcelo Bretas, o juiz que prendeu Sérgio Cabral e Eike Batista


O juiz Marcelo Bretas segura a mão do então governador do Rio, Wilson Witzel, durante carona em voo da FAB para Brasília

Bretas (à dir.) andou em más companhias, mas é honesto

José Marques e Italo Nogueira
Folha

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) afastou do cargo nesta terça-feira (28) o juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, por supostas irregularidades na condução dos processos. Em sessão sigilosa, o colegiado decidiu por unanimidade instaurar um PAD (processo administrativo disciplinar) contra o magistrado. Por 12 votos a 3, os conselheiros determinaram o afastamento até a conclusão das investigações.

Não foram analisados os casos que Bretas julgou, apenas a conduta dele como juiz criminal. Os conselheiros analisaram em conjunto três reclamações feitas contra Bretas. Duas têm como origem delações premiadas de advogados que relataram supostas negociações irregulares do magistrado na condução dos processos.

ATUAÇÃO POLÍTICA – A terceira se refere a uma queixa do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), de suposta atuação política na eleição de 2018 em favor do ex-juiz Wilson Witzel, vitorioso daquela disputa e afastado dois anos depois do governo do estado.

O corregedor Luis Felipe Salomão, relator dos processos, votou pelo afastamento do magistrado até a conclusão do PAD (processo administrativo disciplinar) a ser instaurado. Ele foi acompanhado por outros 11 conselheiros. O conselheiro João Paulo Schoucair votou pela abertura do procedimento, mas sem o afastamento do magistrado. Ele foi acompanhado por outros dois conselheiros.

A decisão afasta Bretas da 7ª Vara Federal Criminal, onde ainda estão alguns dos processos da Lava Jato fluminense. Eles serão conduzidos pela juíza-substituta da vara, Caroline Vieira até a conclusão do PAD, quando o CNJ analisará o destino do magistrado.

CONDENOU CABRAL – Bretas se tornou responsável pela Lava Jato fluminense na primeira instância em 2015, atuando em processos envolvendo corrupção na Eletrobras. Ele também assumiu os processos sobre o esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral, a quem mandou prender e condenou a mais de 400 anos de prisão em mais de 30 ações penais.

Os desdobramentos da investigação sobre Cabral levaram à prisão de uma série de empresários, como Eike Batista, e uma rede de mais de 50 doleiros.

Dentro de investigação sobre a estatal Eletronuclear, o magistrado também expediu em 2019 ordem determinando a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), o que foi revertido posteriormente no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

QUESTINAMENTOS – O juiz vem desde 2021 tendo sua atuação questionada em tribunais superiores. Diversos processos foram retirados de suas mãos por decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) com o entendimento de que a conexão entre eles não é suficiente para mantê-los obrigatoriamente sob responsabilidade do magistrado.

A superexposição ao lado de políticos também marcou a trajetória do magistrado. Imagens de Bretas junto ao então governador Witzel em jatinho, festas e no Maracanã se tornaram comuns. Ele chegou a ser punido pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal) por participar de uma inauguração de obra pública ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do então prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).

Delações premiadas firmadas com a PGR (Procuradoria-Geral da República) também apontaram supostas irregularidades de Bretas na condução dos processos.

DELAÇÃO DE ADVOGADO – Uma das reclamações analisadas pelo CNJ se refere a uma representação feita pelo Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) com base em reportagem publicada pela Veja sobre a delação premiada do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho.

O advogado procurou a PGR após ser alvo de busca e apreensão numa investigação do Ministério Público Federal sob suspeita de tráfico de influência e venda de prestígio na captação de clientes.

Ele relatou supostos acordos feitos com o juiz antes do proferimento de sentenças com o envolvimento de procuradores. Um dos casos se refere à suposta negociação com Bretas e um procurador da força-tarefa fluminense sobre como a confissão do empresário Fernando Cavendish num interrogatório afetaria o acordo de delação ainda em debate.

OUTRAS ACUSAÇÕES – Uma segunda representação analisada pelo CNJ aborda uma correição feita pela Corregedoria do órgão na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, comandada por Bretas.

A fiscalização foi motivada pela delação premiada do advogado José Antônio Fichtner, que afirma ter recebido ofertas de vantagens e pressão por parte de Nythalmar quando era alvo de investigação sob responsabilidade do magistrado.

A representação apresentada por Eduardo Paes questiona o fato de o magistrado ter marcado de forma seguida, durante a campanha eleitoral de 2018, interrogatórios de seu ex-secretário de Obras Alexandre Pinto, à época réu confesso da acusação de recebimento de propina.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
 O juiz Bretas errou feio, por não dominar a vaidade e o narcisismo, mostrando-se embriagado pelo poder.  No entanto, nada existe contra ele em termos de corrupção ou parcialidade no julgamento. Assim, se quiser entrevistá-lo, o apresentador William Bonner pode dizer, sem medo de errar, que “o senhor não deve nada à Justiça”. Com champagne francês, é claro, Sérgio Cabral e Eike Batista devem estar comemorando hoje a decadência de um juiz espalhafatoso, mas honesto.(C.N.)

Bispo fantasma?

em 28 fev, 2023 4:02 

Do bispo sergipano fantasma na BA e dos bispos antagônicos em SE



Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça

                  “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

INFINET

E viralizou nos meios de comunicação e nas redes sociais o escândalo envolvendo o bispo de Itabuna, na Bahia, o sergipano d. Carlos Alberto, amigo e correligionário político do dep. Luciano Bispo. O bispo foi condenado por improbidade administrativa e teve os seus bens bloqueados para devolver quase 800 mil reais aos cofres do Estado de Sergipe. Leia matéria aqui: https://g1.globo.com/google/amp/ba/bahia/noticia/2023/02/24/justica-de-sergipe-bloqueia-bens-de-bispo-apos-mp-se-mover-acao-por-suspeita-de-que-religioso-recebeu-salarios-indevidos-por-16-anos.ghtml

A acusação contra o bispo é de que ele teria recebido, sem trabalhar, como professor da rede estadual durante 16 anos. Misericórdia. É um bispo fantasma ou um fantasma bispo? Arrepare, Osmário, será que o Vaticano não irá demiti-lo do cargo de bispo de Itabuna?

Nota da redação deste Blog - Em Jeremoabo para fechar o ciclo da admnistração do prefeito Deri do Paloma só está faltando um " BISPO FANTASMA",  fora disso  todo tipo de improbidade existe na atual admnistração, tanto  imagináveisinimagináveis, a começar pelas linhas e ônibus fantasmas, laranjas, superfaturamentos, ônibus escolar consumindo combustível sem rodar, sem motor e sem bateria, e como não poderia deixar de fora existe também o NEPOTISMO que beneficia apenas as " famigias".

Aliás Nepotismo atualmente é exclusividade de Jeremoabo, já que em todo restante do Brasil incluive na Bahia encontra-se em extinção. a administração municipal de Jeremoabo é caso único acobertado pela impunidade.

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