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quarta-feira, dezembro 31, 2008
Cada qual pior, nasce mais um ficha suja
Click no título da matéria (Título acima)
Por: J. Montalvão
Há dias atrás fiz uma matéria alertando que o Dr. Spencer assessorado pelo seu super ministro, (de esquema), iria deixar funcionários sem receber pagamentos, no mínimo em restos a pagar, uma contradição de tudo que ele vinha pregando e incutindo na cabeça do eleitor, que o Tista tinha deixado um rombo na prefeitura, inclusive atrasados do funcionalismo que ficou empenhado em restos a pagar, e que ele (o próprio Doutor) não honrou essa divida.
Hoje em véspera de Ano Novo mesmo eu estando fora de Jeremoabo, sou obrigado a reconhecer o meu erro quando disse que o Tista tinha sido o pior prefeito que já existiu em Jeremoabo/Bahia, mas hoje dou a mão à palmatória e reconheço o meu erro, pois surgiu um candidato pior do que o Tista, que enganou a todo mundo, que é o atual prefeito já no apagar das luzes do seu também desgoverno.
O Tista não foi novidade para ninguém, porém o Spencer enganou a todo mundo, inclusive encerrando o seu desgoverno com chave de ouro que foi a rejeição de suas contas..
Soube hoje, que deixou muitos servidores em restos a pagar, porém, se não fosse a quantidade exorbitante das diárias recebidas por ele. e por outros coniventes, não ficaria servidor nenhum em restos a pagar. (Vide o relátorio da rejeição das contas).
No entanto, eu me conformo, porque ainda estamos sendo penalizados pelos castigos dos capuchinhos, e esses restos a pagar, que talvez não recebamos mais, foi o presente de Fim de Ano que o Doutor Prefeito deu a todos que trabalharam com honestidade, e não entraram em esquemas escusos e condenáveis.
Olhem quanto a Prefeitura recebeu de Dotações nestes três últimos meses, e olhem também quem foram os beneficiados.
Eu não vou estragar a minha festa de Reveillon que estou aqui numa boa, porém encerro apenas dizendo: á mais um ficha suja que aparece em Jeremoabo.
Há dias atrás fiz uma matéria alertando que o Dr. Spencer assessorado pelo seu super ministro, (de esquema), iria deixar funcionários sem receber pagamentos, no mínimo em restos a pagar, uma contradição de tudo que ele vinha pregando e incutindo na cabeça do eleitor, que o Tista tinha deixado um rombo na prefeitura, inclusive atrasados do funcionalismo que ficou empenhado em restos a pagar, e que ele (o próprio Doutor) não honrou essa divida.
Hoje em véspera de Ano Novo mesmo eu estando fora de Jeremoabo, sou obrigado a reconhecer o meu erro quando disse que o Tista tinha sido o pior prefeito que já existiu em Jeremoabo/Bahia, mas hoje dou a mão à palmatória e reconheço o meu erro, pois surgiu um candidato pior do que o Tista, que enganou a todo mundo, que é o atual prefeito já no apagar das luzes do seu também desgoverno.
O Tista não foi novidade para ninguém, porém o Spencer enganou a todo mundo, inclusive encerrando o seu desgoverno com chave de ouro que foi a rejeição de suas contas..
Soube hoje, que deixou muitos servidores em restos a pagar, porém, se não fosse a quantidade exorbitante das diárias recebidas por ele. e por outros coniventes, não ficaria servidor nenhum em restos a pagar. (Vide o relátorio da rejeição das contas).
No entanto, eu me conformo, porque ainda estamos sendo penalizados pelos castigos dos capuchinhos, e esses restos a pagar, que talvez não recebamos mais, foi o presente de Fim de Ano que o Doutor Prefeito deu a todos que trabalharam com honestidade, e não entraram em esquemas escusos e condenáveis.
Olhem quanto a Prefeitura recebeu de Dotações nestes três últimos meses, e olhem também quem foram os beneficiados.
Eu não vou estragar a minha festa de Reveillon que estou aqui numa boa, porém encerro apenas dizendo: á mais um ficha suja que aparece em Jeremoabo.
Juiz Nicolau será vigiado por tornozeleira eletrônica
Aos 80 anos, o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, condenado por desvio de R$ 324,1 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, passará a utilizar a tornozeleira eletrônica com sistema GPS. Com isso, a Polícia Federal vai poder monitorá-lo via satélite. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Condenado a 26,5 anos de prisão, Nicolau está preso há oito e, por ter idade avançada, cumpre pena em regime fechado em sua casa, no bairro do Morumbi, na capital paulista. O objetivo do uso da tornozeleira é suspender ou reduzir o número de policiais que o vigiam 24 horas por dia. Cinco ou seis agentes da PF por mês são encarregados da vigilância e o juiz aposentado só tem permissão para sair quando apresenta problemas de saúde ou para a realização de exames médicos.
O uso da tornozeleira foi solicitado pelos advogados de Nicolau. O Ministério Público Federal tende a concordar com o pedido. O sistema do monitoramento eletrônico consegue mapear a movimentação do preso, com alertas quando há transgressão de regras comportamentais definidas pela autoridade judiciária. O sistema possui, ainda, GPS e celular para transmitir os dados. Caso o preso resolva cortá-la, o alarme é acionado na central, que informa onde a pessoa está.
As tornozeleiras colocariam fim também a uma lista de reclamações do Ministério Público Federal, que vê falhas na custódia de Nicolau pela PF. Em ofício enviado à Justiça, o procurador da República Roberto Antonio Dassiê Diana informou que não é raro não encontrar agentes na casa do juiz aposentado.
O procurador afirmou que chegou a solicitar a oficiais de Justiça que fossem à casa de Nicolau para constatar a presença dos agentes. Descobriu que não havia vigilância em nenhuma das cinco visitas efetuadas em um mesmo mês. O jornal Folha de S. Paulo também foi conferir se havia agentes e não constatou nenhum.
O procurador também questionou a PF sobre uma queda sofrida pelo juiz, em 2005, que provocou um ferimento cortante na perna. Nicolau foi atendido por um médico particular, que lhe deu 18 pontos. O procurador estranhou o fato de o episódio não ter sido informado pela PF, já que a instituição tem de apresentar relatórios freqüentes sobre o juiz. Ao questionar onde estavam os policiais e o motivo de não terem levado Nicolau para uma emergência, Diana não obteve respostas.
Já os policiais reclamam de serem obrigados a ficar parados em frente à casa de Nicolau. Segundo os agentes, isso faz com que se tornem alvos fáceis para criminosos. Afirmam, ainda, que não querem servir de seguranças particulares para o juiz.
Revista Consultor Jurídico
Condenado a 26,5 anos de prisão, Nicolau está preso há oito e, por ter idade avançada, cumpre pena em regime fechado em sua casa, no bairro do Morumbi, na capital paulista. O objetivo do uso da tornozeleira é suspender ou reduzir o número de policiais que o vigiam 24 horas por dia. Cinco ou seis agentes da PF por mês são encarregados da vigilância e o juiz aposentado só tem permissão para sair quando apresenta problemas de saúde ou para a realização de exames médicos.
O uso da tornozeleira foi solicitado pelos advogados de Nicolau. O Ministério Público Federal tende a concordar com o pedido. O sistema do monitoramento eletrônico consegue mapear a movimentação do preso, com alertas quando há transgressão de regras comportamentais definidas pela autoridade judiciária. O sistema possui, ainda, GPS e celular para transmitir os dados. Caso o preso resolva cortá-la, o alarme é acionado na central, que informa onde a pessoa está.
As tornozeleiras colocariam fim também a uma lista de reclamações do Ministério Público Federal, que vê falhas na custódia de Nicolau pela PF. Em ofício enviado à Justiça, o procurador da República Roberto Antonio Dassiê Diana informou que não é raro não encontrar agentes na casa do juiz aposentado.
O procurador afirmou que chegou a solicitar a oficiais de Justiça que fossem à casa de Nicolau para constatar a presença dos agentes. Descobriu que não havia vigilância em nenhuma das cinco visitas efetuadas em um mesmo mês. O jornal Folha de S. Paulo também foi conferir se havia agentes e não constatou nenhum.
O procurador também questionou a PF sobre uma queda sofrida pelo juiz, em 2005, que provocou um ferimento cortante na perna. Nicolau foi atendido por um médico particular, que lhe deu 18 pontos. O procurador estranhou o fato de o episódio não ter sido informado pela PF, já que a instituição tem de apresentar relatórios freqüentes sobre o juiz. Ao questionar onde estavam os policiais e o motivo de não terem levado Nicolau para uma emergência, Diana não obteve respostas.
Já os policiais reclamam de serem obrigados a ficar parados em frente à casa de Nicolau. Segundo os agentes, isso faz com que se tornem alvos fáceis para criminosos. Afirmam, ainda, que não querem servir de seguranças particulares para o juiz.
Revista Consultor Jurídico
Termina nesta quarta prazo para registrar armas de fogo
Termina nesta quarta-feira (31/12), o prazo para renovação do registro de armas de fogo na Polícia Federal, com dispensa de taxas e testes psicotécnicos. A informação é da Agência Brasil.
Nesta quarta, o registro poderá ser feito na Polícia Federal até as 14h. Pela internet é possível fazer o registro provisório até a meia-noite. Com o registro provisório, o cidadão tem até 90 dias para regularizar sua arma na PF.
A partir de 2009, não será possível recadastrar a arma — exceto para quem tiver o registro provisório —, apenas entregá-la à polícia em troca de indenização. Quem for pego com arma sem registro pode ser detido por porte ou posse ilegal, com pena de um a seis anos de prisão.
A campanha Registro Federal de Armas de Fogo 2008 começou em agosto e, até o momento, a PF renovou o cadastro de 107.892; registrou 21.292 novas armas de fogo; legalizou 56.415 e recebeu 16.310 unidades, entregues voluntariamente pelos proprietários.
“Estamos sendo surpreendidos nos últimos dias da campanha. Na segunda-feira (29/12), tivemos 31 mil registros pela internet, quase superando o do ano todo. [A campanha] está atingindo as expectativas”, afirmou à Agência Brasil o delegado Douglas Saldanha, chefe substituto do Sistema Nacional de Armas (Sinarm).
Revista Consultor Jurídico,
Nesta quarta, o registro poderá ser feito na Polícia Federal até as 14h. Pela internet é possível fazer o registro provisório até a meia-noite. Com o registro provisório, o cidadão tem até 90 dias para regularizar sua arma na PF.
A partir de 2009, não será possível recadastrar a arma — exceto para quem tiver o registro provisório —, apenas entregá-la à polícia em troca de indenização. Quem for pego com arma sem registro pode ser detido por porte ou posse ilegal, com pena de um a seis anos de prisão.
A campanha Registro Federal de Armas de Fogo 2008 começou em agosto e, até o momento, a PF renovou o cadastro de 107.892; registrou 21.292 novas armas de fogo; legalizou 56.415 e recebeu 16.310 unidades, entregues voluntariamente pelos proprietários.
“Estamos sendo surpreendidos nos últimos dias da campanha. Na segunda-feira (29/12), tivemos 31 mil registros pela internet, quase superando o do ano todo. [A campanha] está atingindo as expectativas”, afirmou à Agência Brasil o delegado Douglas Saldanha, chefe substituto do Sistema Nacional de Armas (Sinarm).
Revista Consultor Jurídico,
Terra de Valor vai investir RS$ 1,1 bilhão na BA
Lançado oficialmente em outubro de 2008 pelo governador Jaques Wagner na presença de prefeitos, secretários de Estado e representantes de empresas, fundações e autarquias dos governos estadual e federal, no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, no CAB, o Programa Terra de Valor surge como uma alternativa para promover o desenvolvimento do semi-árido baiano. A Etapa Nordeste do programa, que será executado pela Sedir, vai abranger 51 municípios da região Nordeste e dos territórios do Sisal, Itaparica, Sertão do São Francisco e Litoral Norte, perfazendo um total de 1,3 milhão de baianos beneficiados e investimentos de R$ 387 milhões somente em 2008. No total, serão investidos cerca de R$ 1,1 bilhão até 2010 – já garantidos em orçamento –, com a expansão do programa para os municípios dos territórios da Chapada Diamantina (70), São Francisco (70) e Centro-Oeste da Bahia (74), totalizando as 265 cidades que compõem o semi-árido. A região concentra 69% da Bahia e possui mais de 6 milhões de habitantes. De acordo com o secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, Edmon Lucas, as ações do Programa de Desenvolvimento do Semi-árido – Terra de Valor, serão focadas em cidadania e desenvolvimento social, fortalecimento das atividades produtivas, infra-estrutura e articulação institucional das políticas públicas. Edmon afirmou que a iniciativa vai garantir ações de infra-estrutura, saúde, educação e segurança para o desenvolvimento das cidades que têm os mais baixos índices de desenvolvimento socioeconômico do Estado. Algumas obras foram iniciadas imediatamente, como a implantação de unidades escolares, linhas de financiamento, unidades básicas de saúde, construção de cisternas e de casas populares, além de recuperação de estradas, entre inúmeras outras. “A Sedir vai atuar como gestora do programa, em parceria com as outras esferas do governo da Bahia, para garantir uma maior articulação das políticas de desenvolvimento do semi-árido, assim como integração e participação da população em todas as ações que serão coordenadas”, declarou o secretário Edmon Lucas. Para o governador Jaques Wagner, a iniciativa representa uma ação planejada em âmbito global com 19 instâncias do governo e que vai garantir melhorias nos indicadores sociais e econômicos do semi-árido baiano. Ele lembra que as ações do Terra de Valor foram formatadas com base nas necessidades levantadas pela população dos municípios, por meio da sociedade civil organizada, no Plano Plurianual Participativo, cujas plenárias foram realizadas em 2007. As ações da Sedir, secretaria responsável por articular as diferentes políticas públicas no âmbito territorial, abrangem também o aproveitamento do Aqüífero de Tucano – 1ª etapa, beneficiando seis municípios dos 38 que integram o projeto; a construção de 7.000 cisternas unifamiliares e a implantação do Projeto Gente de Valor em 26 municípios da região, com ações voltadas ao desenvolvimento produtivo e de mercado, bem como ao desenvolvimento do capital humano, beneficiando 26.780 pessoas. Integram também as ações da Sedir, a concessão de crédito fundiário voltado à aquisição de terras para assentamento e investimentos produtivos, atendendo 1.900 famílias e 130 projetos; o apoio a 35 projetos produtivos vinculados ao Programa Produzir e a implantação do Projeto Mata Branca, beneficiando dois municípios e 500 famílias.
Fonte: Tribuna da Bahia
Fonte: Tribuna da Bahia
Câmara empossa prefeito, vice e vereadores
Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Tudo pronto para a posse do prefeito, vice-prefeito e dos 41 vereadores de Salvador, que acontece amanhã à tarde, a partir das 14h30, no Plenário Cosme de Farias da Câmara Municipal de Salvador. O cerimonial da Câmara ajusta os últimos detalhes, mas já preparou e divulgou o roteiro da solenidade de posse do prefeito João Henrique Carneiro, do vice-prefeito Edivaldo Brito e dos 41 vereadores eleitos para cumprir um mandato de quatro anos. A solenidade de posse, conforme determina o Artigo 4º do Regimento Interno da Casa, será dirigida pelo vereador Alfredo Mangueira (PMDB), 2º vice-presidente da Câmara que, na linha hierárquica da atual Mesa Diretora, renovou o mandato. Mangueira também tem sido apontado como forte candidato à presidência da Casa, mas o nome do sucessor de Valdenor Cardoso, derrotado nas urnas, mas primeiro suplente do PTC, só será conhecido um dia após a posse. Após a formação da mesa de trabalho e execução do Hino Nacional pela Banda de Música da Polícia Militar, o vereador Sidelvan Nóbrega (PRB) fará a leitura do termo de posse. Na seqüência, o vereador Adriano Meireles (PSC) prestará o juramento, com os demais vereadores. Depois do juramento, por chamada nominal e ordem alfabética, os vereadores assinam o termo de posse e o presidente da solenidade declara-os empossados na forma da lei. Encerrada a posse dos vereadores, começa a posse do prefeito e vice-prefeito. Após a posse, haverá pronunciamento do prefeito reeleito João Henrique Carneiro, e a solenidade será encerrada com o discurso do presidente do ato, Alfredo Mangueira. A Mesa Diretora será eleita no dia seguinte à posse, pela manhã. A partir das 9h30 haverá eleição e posse do novo presidente da Câmara e dos demais integrantes da Mesa Diretora.(Por Carolina Parada)
Grandes municípios têm maiores receitas, mas enfrentam problemas
Eleitos ou reeleitos, os prefeitos das maiores cidades baianas que assumem amanhã vão governar com maiores receitas, mas também herdam as maiores demandas. Em Salvador, o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), reeleito com mais de 200 mil votos sobre o candidato do PT, Walter Pinheiro, já mostrou como será a cara do seu novo mandato à frente da prefeitura municipal. Antes mesmo de assumir, ele já fez um enxugamento da máquina administrativa, reduzindo de 17 para 11 o número de secretarias municipais. No segundo escalão também o peemedebista fez ajustes, cortando cargos e modernizando a máquina. “O objetivo é modernizar a máquina para melhorar os serviços em benefício do cidadão”, avaliou João Henrique. Em Feira de Santana, a maior cidade do interior do Estado, o prefeito eleito Tarcizio Pimenta (DEM) também pretende administrar com os pés no chão. Pimenta sucede a José Ronaldo de Carvalho, que fez uma administração elogiada, marcada por obras de infra-estrutura como calçamentos, rede de esgoto e construção de viadutos. Além de declarar que vai dar prosseguimento ao trabalho iniciado por Ronaldo, “que garantiu o crescimento acelerado da cidade”, o democrata também vai se preocupar com demandas como segurança pública, saúde e informática. Médico e com um histórico de atender até o dia de ontem na Casa de Saúde Santana, Tarcizio Pimenta pretende dar uma atenção especial à pasta da Saúde. Da mesma forma, ele encara a questão da segurança pública, tanto que vai criar de imediato a Secretaria Especial de Prevenção à Violência. Além de criar um setor especial para atender às políticas públicas das mulheres, o democrata tem como meta ainda dotar Feira de Santana como uma “cidade digital”, onde todos tenham acesso à internet. “É importante que todo cidadão tenha oportunidade de pesquisar, estudar e saber o que está acontecendo no mundo”, declarou, referindo-se especialmente aos estudantes. Em Camaçari, o prefeito reeleito Luiz Caetano (PT) também pretender dar continuidade ao trabalho relacionado às questões sociais, ???¸?r??ºiniciado em 2005. Com problemas nas áreas de segurança pública e educacional, principalmente, Caetano quer dar continuidade durante este novo mandato nos projetos que ajudaram a combater estas carências no município. Por isso, as atividades da Cidade do Saber, projeto implantado durante o seu primeiro mandato, vão continuar recebendo o apoio da prefeitura. Da mesma forma, as ações sociais da primeira-dama também vão continuar. Mas Caetano também quer dar continuidade à vocação econômica de Camaçari, já que o município absorve o Pólo Petroquímico, a montadora da Ford e é responsável pela geração das maiores vagas de emprego no Estado. Para isso, ele declarou que pretende atrair novas indústrias, além de trabalhar para criar condições de infra-estrutura no município. Por outro lado, além de geradora de emprego, Camaçari poderá se transformar também num pólo educacional com a chegada de empreendimentos no setor.(Por Evandro Matos)
Crise pode afetar Ilhéus e Itabuna
Depois da crise cacaueira, os municípios de Ilhéus e Itabuna passaram a ter no pólo de informática e no comércio os grandes eixos de desenvolvimento. Se em Itabuna o comércio ainda não sentiu pra valer os efeitos da crise econômica mundial, em Ilhéus o Pólo de Informática vem sofrendo as primeiras conseqüências. Além da queda nas vendas e produção, a perda de emprego já dá sinais de que a crise pode afetar tanto o município quanto a região. Em Ilhéus, depois de uma administração conturbada de Valderico Reis, Newton Lima (PSB) assumiu em seu lugar e disputou a eleição em outubro passado. Eleito, Lima vai ter um mandato completo a partir de amanhã, mas sabe que terá uma difícil tarefa pela frente. Com uma situação parecida, em Itabuna o Capitão Azevedo (DEM) também assume em lugar de Fernando Gomes, e terá pela frente o principal desafio que é devolver a credibilidade à administração pública municipal. Em Vitória da Conquista, na região oeste do Estado, o prefeito Zé Raimundo (PT) transmite o cargo para o seu colega de partido, o deputado federal Guilherme Menezes, que já administrou o município no passado. Experiente e com fama de ter deixado boa impressão na área social quando foi prefeito, Menezes quer consolidar o município como uma referência regional, dando destaque às áreas de Saúde e Educação. Em Jequié, o prefeito eleito é um velho conhecido da política baiana. Ex-deputado estadual, Luis Amaral (PMDB) chegou à prefeitura com o apoio do ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima e do deputado estadual Leur Lomanto, outras duas lideranças peemedebistas. Amaral quer fortalecer o comércio da cidade, atrair novas indústrias e transformar o município num forte pólo educacional, notadamente a partir da implantação do curso de Medicina na Uneb. Em Juazeiro, município localizado na região Norte do Estado, a 500 km de Salvador, o novo prefeito é o comunista Isaac Carvalho, também conhecido como Isaac da Juagro. Isaac assume no lugar de Misael Aguilar (PMDB), a quem derrotou na última eleição. A sua adm???¸?r??ºinistração vem sendo aguardada com muita expectativa, já que ele conseguiu interromper uma rotina política na cidade que era marcada com a alternância no poder entre a dupla Joseph Bandeira e Misael Aguilar. O município vive o constante problema com a seca.(Por Evandro Matos)
Palavra da primeira-dama não é a do governo baiano
As declarações da primeira-dama Fátima Mendonça de que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está entre os órgãos que precisariam melhorar, por ser muito burocrático ao ponto de parecer que trabalha contra ou faz parte de um “complô” continua dando o que falar, levando até mesmo o governador Jaques Wagner a se pronunciar sobre o assunto. “Como já havia dito numa outra ocasião, ela (Fátima) é uma cidadã que tem opiniões próprias e tem liberdade de externá-las, independentemente das minhas, embora possa vir a causar um ou outro constrangimento se as pessoas não interpretarem corretamente, mas a palavra da primeira-dama não é a palavra do governo, destacou o governador, ressaltando, que, entretanto, respeita o julgamento da esposa. “Assim como, seguramente, ela respeita os meus”, enfatizou. Enquanto isso, na avaliação do líder da oposição na Assembléia Legislativa, Gildásio Penedo (DEM), as declarações de Mendonça se tratou de uma manobra por parte do Executivo Estadual, no sentido de minimizar a própria incompetência. “Não se justifica essa crítica da primeira-dama. Na tentativa de justificar a inércia do governo está procurando um bode expiatório. A PGE foi até muito condescendente. Com todo respeito à primeira-dama, é um equívoco“, disse Penedo, explicando que por diversas vezes denunciou em plenário números “absurdos” de dispensa de licitação aprovadas pela PGE durante os exercícios de 2007 e 2008. O deputado estadual José Neto (PT), por sua vez, considerou que não há cabimento a posição de Penedo. “A opinião da primeira-dama é compartilhada por todos que querem um Estado dinâmico e ágil, mas pautado pela legalidade. Fátima não reclama da instituição, mas, sim, do excesso de burocracia que acaba sendo um ônus de um regime democrático e transparente”, disse. E não parou por aí. Segundo José Neto “Gildásio Penedo sofre de amnésia. Ele precisa tomar um medicamento para reativar a memória. O DEM não tem estatura moral nem política para criticar o governo Wagner. Será que eles esqueceram da falta de transparência, dispensas de licitação, esquemas fraudulentos e mutretas dos governos carlistas? (Por Fernanda Chagas)
João fecha secretariado com Brito
Sem grandes novidades, conforme foi antecipado pela Tribuna da Bahia, o prefeito João Henrique divulgou ontem a lista dos 11 secretários – houve uma baixa de 17 para 11 secretarias –, que irão compor sua equipe no próximo mandato. Um total de 10 nomes já havia sido confirmado, restando apenas a definição de quem responderia pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Direito do Cidadão, criada na reforma administrativa aprovada pela Câmara de Vereadores. No entanto, depois de muita especulação e alguns ajustes, a mesma foi emplacada por Antonio Britto, filho do vice-prefeito Edvaldo Brito, que embora inicialmente tenha resistido, ao final teria cedido aos apelos do pai e do próprio prefeito. Além disso, entre as inovações está apenas o remanejamento de Pedro Dantas da Secretaria de Governo para a Secretaria de Planejamento, Tecnologia e Gestão e as escalações de Maria Alice da Silva, que passou de subsecretária de Reparação, para titular da pasta; de Antônio Abreu, secretário de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente e de João Cavalcanti, que responderá pela Casa Civil. (Por Fernanda Chagas)
Fonte: Tribun da Bahia
Tudo pronto para a posse do prefeito, vice-prefeito e dos 41 vereadores de Salvador, que acontece amanhã à tarde, a partir das 14h30, no Plenário Cosme de Farias da Câmara Municipal de Salvador. O cerimonial da Câmara ajusta os últimos detalhes, mas já preparou e divulgou o roteiro da solenidade de posse do prefeito João Henrique Carneiro, do vice-prefeito Edivaldo Brito e dos 41 vereadores eleitos para cumprir um mandato de quatro anos. A solenidade de posse, conforme determina o Artigo 4º do Regimento Interno da Casa, será dirigida pelo vereador Alfredo Mangueira (PMDB), 2º vice-presidente da Câmara que, na linha hierárquica da atual Mesa Diretora, renovou o mandato. Mangueira também tem sido apontado como forte candidato à presidência da Casa, mas o nome do sucessor de Valdenor Cardoso, derrotado nas urnas, mas primeiro suplente do PTC, só será conhecido um dia após a posse. Após a formação da mesa de trabalho e execução do Hino Nacional pela Banda de Música da Polícia Militar, o vereador Sidelvan Nóbrega (PRB) fará a leitura do termo de posse. Na seqüência, o vereador Adriano Meireles (PSC) prestará o juramento, com os demais vereadores. Depois do juramento, por chamada nominal e ordem alfabética, os vereadores assinam o termo de posse e o presidente da solenidade declara-os empossados na forma da lei. Encerrada a posse dos vereadores, começa a posse do prefeito e vice-prefeito. Após a posse, haverá pronunciamento do prefeito reeleito João Henrique Carneiro, e a solenidade será encerrada com o discurso do presidente do ato, Alfredo Mangueira. A Mesa Diretora será eleita no dia seguinte à posse, pela manhã. A partir das 9h30 haverá eleição e posse do novo presidente da Câmara e dos demais integrantes da Mesa Diretora.(Por Carolina Parada)
Grandes municípios têm maiores receitas, mas enfrentam problemas
Eleitos ou reeleitos, os prefeitos das maiores cidades baianas que assumem amanhã vão governar com maiores receitas, mas também herdam as maiores demandas. Em Salvador, o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), reeleito com mais de 200 mil votos sobre o candidato do PT, Walter Pinheiro, já mostrou como será a cara do seu novo mandato à frente da prefeitura municipal. Antes mesmo de assumir, ele já fez um enxugamento da máquina administrativa, reduzindo de 17 para 11 o número de secretarias municipais. No segundo escalão também o peemedebista fez ajustes, cortando cargos e modernizando a máquina. “O objetivo é modernizar a máquina para melhorar os serviços em benefício do cidadão”, avaliou João Henrique. Em Feira de Santana, a maior cidade do interior do Estado, o prefeito eleito Tarcizio Pimenta (DEM) também pretende administrar com os pés no chão. Pimenta sucede a José Ronaldo de Carvalho, que fez uma administração elogiada, marcada por obras de infra-estrutura como calçamentos, rede de esgoto e construção de viadutos. Além de declarar que vai dar prosseguimento ao trabalho iniciado por Ronaldo, “que garantiu o crescimento acelerado da cidade”, o democrata também vai se preocupar com demandas como segurança pública, saúde e informática. Médico e com um histórico de atender até o dia de ontem na Casa de Saúde Santana, Tarcizio Pimenta pretende dar uma atenção especial à pasta da Saúde. Da mesma forma, ele encara a questão da segurança pública, tanto que vai criar de imediato a Secretaria Especial de Prevenção à Violência. Além de criar um setor especial para atender às políticas públicas das mulheres, o democrata tem como meta ainda dotar Feira de Santana como uma “cidade digital”, onde todos tenham acesso à internet. “É importante que todo cidadão tenha oportunidade de pesquisar, estudar e saber o que está acontecendo no mundo”, declarou, referindo-se especialmente aos estudantes. Em Camaçari, o prefeito reeleito Luiz Caetano (PT) também pretender dar continuidade ao trabalho relacionado às questões sociais, ???¸?r??ºiniciado em 2005. Com problemas nas áreas de segurança pública e educacional, principalmente, Caetano quer dar continuidade durante este novo mandato nos projetos que ajudaram a combater estas carências no município. Por isso, as atividades da Cidade do Saber, projeto implantado durante o seu primeiro mandato, vão continuar recebendo o apoio da prefeitura. Da mesma forma, as ações sociais da primeira-dama também vão continuar. Mas Caetano também quer dar continuidade à vocação econômica de Camaçari, já que o município absorve o Pólo Petroquímico, a montadora da Ford e é responsável pela geração das maiores vagas de emprego no Estado. Para isso, ele declarou que pretende atrair novas indústrias, além de trabalhar para criar condições de infra-estrutura no município. Por outro lado, além de geradora de emprego, Camaçari poderá se transformar também num pólo educacional com a chegada de empreendimentos no setor.(Por Evandro Matos)
Crise pode afetar Ilhéus e Itabuna
Depois da crise cacaueira, os municípios de Ilhéus e Itabuna passaram a ter no pólo de informática e no comércio os grandes eixos de desenvolvimento. Se em Itabuna o comércio ainda não sentiu pra valer os efeitos da crise econômica mundial, em Ilhéus o Pólo de Informática vem sofrendo as primeiras conseqüências. Além da queda nas vendas e produção, a perda de emprego já dá sinais de que a crise pode afetar tanto o município quanto a região. Em Ilhéus, depois de uma administração conturbada de Valderico Reis, Newton Lima (PSB) assumiu em seu lugar e disputou a eleição em outubro passado. Eleito, Lima vai ter um mandato completo a partir de amanhã, mas sabe que terá uma difícil tarefa pela frente. Com uma situação parecida, em Itabuna o Capitão Azevedo (DEM) também assume em lugar de Fernando Gomes, e terá pela frente o principal desafio que é devolver a credibilidade à administração pública municipal. Em Vitória da Conquista, na região oeste do Estado, o prefeito Zé Raimundo (PT) transmite o cargo para o seu colega de partido, o deputado federal Guilherme Menezes, que já administrou o município no passado. Experiente e com fama de ter deixado boa impressão na área social quando foi prefeito, Menezes quer consolidar o município como uma referência regional, dando destaque às áreas de Saúde e Educação. Em Jequié, o prefeito eleito é um velho conhecido da política baiana. Ex-deputado estadual, Luis Amaral (PMDB) chegou à prefeitura com o apoio do ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima e do deputado estadual Leur Lomanto, outras duas lideranças peemedebistas. Amaral quer fortalecer o comércio da cidade, atrair novas indústrias e transformar o município num forte pólo educacional, notadamente a partir da implantação do curso de Medicina na Uneb. Em Juazeiro, município localizado na região Norte do Estado, a 500 km de Salvador, o novo prefeito é o comunista Isaac Carvalho, também conhecido como Isaac da Juagro. Isaac assume no lugar de Misael Aguilar (PMDB), a quem derrotou na última eleição. A sua adm???¸?r??ºinistração vem sendo aguardada com muita expectativa, já que ele conseguiu interromper uma rotina política na cidade que era marcada com a alternância no poder entre a dupla Joseph Bandeira e Misael Aguilar. O município vive o constante problema com a seca.(Por Evandro Matos)
Palavra da primeira-dama não é a do governo baiano
As declarações da primeira-dama Fátima Mendonça de que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está entre os órgãos que precisariam melhorar, por ser muito burocrático ao ponto de parecer que trabalha contra ou faz parte de um “complô” continua dando o que falar, levando até mesmo o governador Jaques Wagner a se pronunciar sobre o assunto. “Como já havia dito numa outra ocasião, ela (Fátima) é uma cidadã que tem opiniões próprias e tem liberdade de externá-las, independentemente das minhas, embora possa vir a causar um ou outro constrangimento se as pessoas não interpretarem corretamente, mas a palavra da primeira-dama não é a palavra do governo, destacou o governador, ressaltando, que, entretanto, respeita o julgamento da esposa. “Assim como, seguramente, ela respeita os meus”, enfatizou. Enquanto isso, na avaliação do líder da oposição na Assembléia Legislativa, Gildásio Penedo (DEM), as declarações de Mendonça se tratou de uma manobra por parte do Executivo Estadual, no sentido de minimizar a própria incompetência. “Não se justifica essa crítica da primeira-dama. Na tentativa de justificar a inércia do governo está procurando um bode expiatório. A PGE foi até muito condescendente. Com todo respeito à primeira-dama, é um equívoco“, disse Penedo, explicando que por diversas vezes denunciou em plenário números “absurdos” de dispensa de licitação aprovadas pela PGE durante os exercícios de 2007 e 2008. O deputado estadual José Neto (PT), por sua vez, considerou que não há cabimento a posição de Penedo. “A opinião da primeira-dama é compartilhada por todos que querem um Estado dinâmico e ágil, mas pautado pela legalidade. Fátima não reclama da instituição, mas, sim, do excesso de burocracia que acaba sendo um ônus de um regime democrático e transparente”, disse. E não parou por aí. Segundo José Neto “Gildásio Penedo sofre de amnésia. Ele precisa tomar um medicamento para reativar a memória. O DEM não tem estatura moral nem política para criticar o governo Wagner. Será que eles esqueceram da falta de transparência, dispensas de licitação, esquemas fraudulentos e mutretas dos governos carlistas? (Por Fernanda Chagas)
João fecha secretariado com Brito
Sem grandes novidades, conforme foi antecipado pela Tribuna da Bahia, o prefeito João Henrique divulgou ontem a lista dos 11 secretários – houve uma baixa de 17 para 11 secretarias –, que irão compor sua equipe no próximo mandato. Um total de 10 nomes já havia sido confirmado, restando apenas a definição de quem responderia pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Direito do Cidadão, criada na reforma administrativa aprovada pela Câmara de Vereadores. No entanto, depois de muita especulação e alguns ajustes, a mesma foi emplacada por Antonio Britto, filho do vice-prefeito Edvaldo Brito, que embora inicialmente tenha resistido, ao final teria cedido aos apelos do pai e do próprio prefeito. Além disso, entre as inovações está apenas o remanejamento de Pedro Dantas da Secretaria de Governo para a Secretaria de Planejamento, Tecnologia e Gestão e as escalações de Maria Alice da Silva, que passou de subsecretária de Reparação, para titular da pasta; de Antônio Abreu, secretário de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente e de João Cavalcanti, que responderá pela Casa Civil. (Por Fernanda Chagas)
Fonte: Tribun da Bahia
Rio tem vereador mais caro do País
Cada parlamentar custará quase R$ 6 milhões em 2009; reajustes e regalias se espalham pelas capitais
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A Câmara Municipal do Rio tem o vereador mais caro das 26 capitais brasileiras. Cada um custará quase R$ 6 milhões em 2009. A capital fluminense paga também o maior salário: os 51 eleitos vão receber R$ 9.400 mensais, graças ao aumento de 7% aprovado há poucos dias. Na outra ponta, os 15 parlamentares de Macapá (AP) têm o menor custo individual, de R$ 678 mil por ano. E os 13 vereadores de Boa Vista, em Roraima, são os de menor salário: R$ 3.500.Os números escondem mordomias e benefícios. É o caso do auxílio-paletó, de R$ 9 mil, que os 38 vereadores de Manaus recebem em janeiro. Eles têm ainda R$ 18 mil por mês para pagar 20 assessores e recebem, de quebra, um auxílio-bolsa (R$ 3 mil mensais), para custear o estudo de funcionários. Em Teresina (PI), os 23 vereadores não se conformam em ter 20 auxiliares cada, enquanto o presidente da Casa mantém 56 (R$ 46 mil).Com Orçamento de R$ 300 milhões, o Legislativo do Rio também é pródigo com seus pares. Cada membro recebe, além de salário extra anual, uma quota de 4 mil selos e R$ 500 mil mensais como auxílio-combustível. Podem contratar até 20 assessores com os salários pagos pela Casa (R$ 70 mil cada).A Câmara de São Paulo vai gastar R$ 5,6 milhões com cada um dos 55 vereadores em 2009. Além do salário de R$ 9.288, eles dispõem da verba indenizatória, de R$ 13,3 mil, para exercício do cargo. Se o vereador não gasta tudo no mês, o valor fica acumulado. Têm ainda verba de gabinete de R$ 71,5 mil para contratar até 18 auxiliares. A TV Câmara custa, sozinha, cerca de R$ 10 milhões por ano.Cada parlamentar de Belo Horizonte vai custar R$ 2,8 milhões ao contribuinte em 2009. Os 41 vereadores recebem salário de R$ 9.288 e têm direito a R$ 15 mil mensais para custeio do gabinete. Têm ainda R$ 29.326 por mês para pagar até 15 assessores. A maior parte das despesas, no entanto, é uma "caixa-preta". A Casa divulga somente o volume agregado dos gastos dos vereadores, sem que seja possível saber as despesas de cada um nem quantos funcionários trabalham nos gabinetes. FUNDO ESPECIALOs 38 vereadores de Curitiba terão à disposição R$ 80,3 milhões em 2009. Se sobrar dinheiro, vai para um fundo especial, aprovado este mês, com o objetivo de fazer reformas no prédio, capacitar servidores e adquirir equipamentos. Eles aprovaram reajuste de 29% nos vencimentos, que passam de R$ 7.155 para R$ 9.280. Cada um tem à disposição um carro de padrão médio, com ar condicionado, alugado pela Câmara e trocado a cada dois anos. As contas de telefones fixos e celulares são pagas pela Câmara, desde que as ligações sejam locais.Em Porto Alegre, os 36 vereadores se consideram austeros. Não recebem aumento há três anos nem fizeram previsão para 2009, quando seus subsídios seguem na faixa de R$ 8,3 mil. Mas podem gastar com transporte, gráfica, telefonia, assinaturas de periódicos, correio, diárias e material de expediente até R$ 10,2 mil, valor da chamada Quota Básica Mensal (QBM). Os vereadores usam seus próprios carros e são ressarcidos pela quilometragem percorrida. Mas há limites.Em Fortaleza, os vereadores recebem a verba de desempenho parlamentar no valor de R$ 12,8 mil por mês. Os moradores preferem chamar o recurso de "verba da preguiça", pois o vereador pode gastar e só depois presta contas.REAJUSTEOs 15 vereadores de Vitória tinham um dos salários mais baixos entre as capitais. Numa única sessão, porém, decretaram um aumento de 147%, elevando o ganho de R$ 3 mil para R$ 7,4 mil. O presidente da Casa, Alexandre Passos (PT), alegou que os parlamentares de Vitória, ao contrário de outras capitais, não recebem benefícios como o 13º salário e o auxílio-paletó.A Câmara de Recife começa 2009 com um vereador a mais - 37 - e salário maior. Com reajuste de 30%, o ganho passou de R$ 7.155 para R$ 9.287,57. Este ano foi marcado pelo "escândalo das notas frias" como ficou conhecida investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que constatou que 25 vereadores e um ex-vereador da capital pernambucana utilizaram notas frias, clonadas ou fantasmas para justificar despesas com a verba mensal de gabinete, no valor de R$ 14.365.Os 41 vereadores de Salvador também iniciam o novo mandato com reforço salarial. Os vencimentos passam de R$ 7.155 para R$ 9.288 - aumento de quase 30%. Cada legislador passa a ter um custo anual de R$ 2,2 milhões para a população. Para o presidente da Câmara, Valdenor Cardoso, a situação é "normal". JOSÉ MARIA TOMAZELA, ELDER OGLIARI, EVANDRO FADEL, EDUARDO KATTAH, ANGELA LACERDA, TIAGO DÉCIMO E LIÈGE ALBUQUERQUE
Fonte: Estadao
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A Câmara Municipal do Rio tem o vereador mais caro das 26 capitais brasileiras. Cada um custará quase R$ 6 milhões em 2009. A capital fluminense paga também o maior salário: os 51 eleitos vão receber R$ 9.400 mensais, graças ao aumento de 7% aprovado há poucos dias. Na outra ponta, os 15 parlamentares de Macapá (AP) têm o menor custo individual, de R$ 678 mil por ano. E os 13 vereadores de Boa Vista, em Roraima, são os de menor salário: R$ 3.500.Os números escondem mordomias e benefícios. É o caso do auxílio-paletó, de R$ 9 mil, que os 38 vereadores de Manaus recebem em janeiro. Eles têm ainda R$ 18 mil por mês para pagar 20 assessores e recebem, de quebra, um auxílio-bolsa (R$ 3 mil mensais), para custear o estudo de funcionários. Em Teresina (PI), os 23 vereadores não se conformam em ter 20 auxiliares cada, enquanto o presidente da Casa mantém 56 (R$ 46 mil).Com Orçamento de R$ 300 milhões, o Legislativo do Rio também é pródigo com seus pares. Cada membro recebe, além de salário extra anual, uma quota de 4 mil selos e R$ 500 mil mensais como auxílio-combustível. Podem contratar até 20 assessores com os salários pagos pela Casa (R$ 70 mil cada).A Câmara de São Paulo vai gastar R$ 5,6 milhões com cada um dos 55 vereadores em 2009. Além do salário de R$ 9.288, eles dispõem da verba indenizatória, de R$ 13,3 mil, para exercício do cargo. Se o vereador não gasta tudo no mês, o valor fica acumulado. Têm ainda verba de gabinete de R$ 71,5 mil para contratar até 18 auxiliares. A TV Câmara custa, sozinha, cerca de R$ 10 milhões por ano.Cada parlamentar de Belo Horizonte vai custar R$ 2,8 milhões ao contribuinte em 2009. Os 41 vereadores recebem salário de R$ 9.288 e têm direito a R$ 15 mil mensais para custeio do gabinete. Têm ainda R$ 29.326 por mês para pagar até 15 assessores. A maior parte das despesas, no entanto, é uma "caixa-preta". A Casa divulga somente o volume agregado dos gastos dos vereadores, sem que seja possível saber as despesas de cada um nem quantos funcionários trabalham nos gabinetes. FUNDO ESPECIALOs 38 vereadores de Curitiba terão à disposição R$ 80,3 milhões em 2009. Se sobrar dinheiro, vai para um fundo especial, aprovado este mês, com o objetivo de fazer reformas no prédio, capacitar servidores e adquirir equipamentos. Eles aprovaram reajuste de 29% nos vencimentos, que passam de R$ 7.155 para R$ 9.280. Cada um tem à disposição um carro de padrão médio, com ar condicionado, alugado pela Câmara e trocado a cada dois anos. As contas de telefones fixos e celulares são pagas pela Câmara, desde que as ligações sejam locais.Em Porto Alegre, os 36 vereadores se consideram austeros. Não recebem aumento há três anos nem fizeram previsão para 2009, quando seus subsídios seguem na faixa de R$ 8,3 mil. Mas podem gastar com transporte, gráfica, telefonia, assinaturas de periódicos, correio, diárias e material de expediente até R$ 10,2 mil, valor da chamada Quota Básica Mensal (QBM). Os vereadores usam seus próprios carros e são ressarcidos pela quilometragem percorrida. Mas há limites.Em Fortaleza, os vereadores recebem a verba de desempenho parlamentar no valor de R$ 12,8 mil por mês. Os moradores preferem chamar o recurso de "verba da preguiça", pois o vereador pode gastar e só depois presta contas.REAJUSTEOs 15 vereadores de Vitória tinham um dos salários mais baixos entre as capitais. Numa única sessão, porém, decretaram um aumento de 147%, elevando o ganho de R$ 3 mil para R$ 7,4 mil. O presidente da Casa, Alexandre Passos (PT), alegou que os parlamentares de Vitória, ao contrário de outras capitais, não recebem benefícios como o 13º salário e o auxílio-paletó.A Câmara de Recife começa 2009 com um vereador a mais - 37 - e salário maior. Com reajuste de 30%, o ganho passou de R$ 7.155 para R$ 9.287,57. Este ano foi marcado pelo "escândalo das notas frias" como ficou conhecida investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que constatou que 25 vereadores e um ex-vereador da capital pernambucana utilizaram notas frias, clonadas ou fantasmas para justificar despesas com a verba mensal de gabinete, no valor de R$ 14.365.Os 41 vereadores de Salvador também iniciam o novo mandato com reforço salarial. Os vencimentos passam de R$ 7.155 para R$ 9.288 - aumento de quase 30%. Cada legislador passa a ter um custo anual de R$ 2,2 milhões para a população. Para o presidente da Câmara, Valdenor Cardoso, a situação é "normal". JOSÉ MARIA TOMAZELA, ELDER OGLIARI, EVANDRO FADEL, EDUARDO KATTAH, ANGELA LACERDA, TIAGO DÉCIMO E LIÈGE ALBUQUERQUE
Fonte: Estadao
TSE: 10% dos vereadores em SP não terão posse dia 1º
Dos 6.248 candidatos a vereador eleitos no Estado de São Paulo, cerca de 10% não tomarão posse em 2009, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referentes a processos julgados entre agosto e dezembro deste ano. Seja por candidaturas indeferidas ou por ações ainda em trâmite na Justiça, cerca de 600 vereadores não participarão das cerimônias de posse no começo de 2009. Caberá aos suplentes assumirem o cargo de vereador.Entre as principais causas para a impugnação da posse dos políticos eleitos estão a não prestação de contas dos gastos de campanha, que se tornou obrigatória nessas eleições, e os casos de improbidades administrativas em legislações passadas, no caso de políticos que se reelegeram. O tucano Rogério Reginaldo (PSDB-SP) é um exemplo: ele não cumpriu o prazo para a prestação de contas de sua campanha relativa às eleições de 2006.Já entre os vereadores que entraram com recurso no TSE e conseguiram garantir a posse, as principais denúncias foram as de analfabetismo e propaganda irregular. Os dados apresentados pelo TSE ainda revelam que cidades como São Paulo e Embu foram as campeãs em processos eleitorais contra candidatos a vereador ou contra coligações, com 31 e 19 ações ajuizadas, respectivamente. Itapevi (com 16) e Campos do Jordão (dez) também tiveram números elevados.Neste ano, chegaram ao todo 11.432 processos ao TSE, 86,67% a mais do que em 2004. O número de decisões julgadas e proferidas também aumentou em 45,85%, no mesmo período em análise. Segundo a assessoria do TSE, o aumento de resoluções ajuizadas pela Corte se deve ao maior rigor da legislação eleitoral aprovada para as eleições de 2008 e à maior celeridade nos julgamentos.
Fonte: A Tarde
Fonte: A Tarde
Prefeitura confirma DEM em dois cargos
Patrícia França A TARDE
Pelo menos dois democratas já estão confirmados para integrar o segundo escalão do governo do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB): Cláudio Tinoco, primeiro suplente de vereador em Salvador, que vai dirigir a Saltur (Salvador Turismo) – nome que a extinta Emtursa terá na nova administração –, e Leonardo Prates, assessor parlamentar do deputado federal ACM Neto, que ocupará um cargo no gabinete do prefeito ou na Casa Civil. Embora o prefeito tenha anunciado que só divulgará os nomes dos titulares dos cargos de segundo escalão nesta quinta-feira, dia 1º – quando toma posse do seu segundo mandato junto com os 41 vereadores da próxima legislatura –, A TARDE apurou, com fonte do Palácio Thomé de Souza, que a indicação dos democratas foi acertada no encontro, ocorrido na segunda-feira, 29, pela manhã, entre o prefeito e o deputado ACM Neto.A aliança do PMDB com o DEM foi decisiva para assegurar a vitória de João Henrique no segundo turno das eleições municipais. Embora o apoio do Democratas não tenha sido condicionado a cargos no primeiro escalão, ACM Neto tem colocado, nas conversas que tem tido com João, que o DEM detém conhecimento e experiência comprovada em várias áreas e que está “absolutamente à disposição para colaborar nas missões que o prefeito entender”.Indagado sobre nomes acertados, o deputado se esquivou, alegando respeito à hierarquia. Mas citou o turismo, “carro-chefe da administração do ex-governador Paulo Souto”, como uma dos setores em que o DEM pode ajudar a futura administração. “Realizamos muito nesta área e temos grandes realizações com o trade turístico”, disse Neto. Cláudio Tinoco leva para a prefeitura a experiência de 17 anos de vida pública. Ocupou uma das diretorias da Secretaria de Administração do governo do ex-prefeito Antonio Imbassahy e foi superintendente de Articulação Municipal na Secretaria Estadual de Educação durante o governo de César Borges. Na gestão do ex-governador Paulo Souto, ocupou a Chefia de Gabinete do secretário de Infra-estrutura, tendo sido titular da pasta por nove meses.Membro da Executiva Municipal DEM e vice-residente Nacional da Juventude Democratas, LeonardoPrates foi coordenador político da campanha de ACM Neto no primeiro turno e, a convite da direção do PMDB, integrou a campanha de segundo turno de João Henrique. A ida de Prates para a administração municipal foi um convite pessoal do prefeito, não estando, portanto, nas negociações partidárias.FECHADO – Ao confirmar, nesta terça, 30, o nome de Antônio Brito para a pasta do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad) – que, cogitou-se, ficaria com Neemias dos Reis Santos (atual secretário de Promoção da Cidadania) –, o prefeito João Henrique fecha a montagem do seu secretariado, agora reduzido a 11 titulares. O procurador Geral, Pedro Guerra, foi mantido no cargo, e o presidente da Câmara Municipal, Valdenor Cardoso, indicado para a Ouvidoria Geral.Antonio Brito é filho do vice-prefeito, Edvaldo Brito (PTB), e presidente das Santas Casas de Misericórdia e Fundação José Silveira. A relação de parentesco direto entre os dois remete a situação semelhante ocorrida no governo de João. O vice-prefeito Marcelo Duarte (PSDB), que nesta terça, 30, cumpriu o último dia no cargo, já que o novo titular assume no dia 1º, teve dois filhos na administração municipal: o ex-secretário de Transporte e Infra-estrutura, Nestor Duarte Neto, e o presidente da Prodasal (a empresa de processamento de dados), Márcio Duarte.Na época, o parentesco foi objeto de questionamentos do Ministério Público que entendeu haver prática de nepotismo. Decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), condenando a prática nos três poderes, deixou de fora os cargos em comissão no âmbito de ministros e secretários. No caso de vice-prefeito, explica o professor-doutor em Direito da UnB (Universidade de Brasília), Augusto Aras, o entendimento é que, como não exerce cargo público, apenas tem o mandato, a lei do nepotismo não se aplica. Contudo, diz, há um movimento para que a lei seja mais ampla, atingindo dirigentes partidários em cargos públicos.
Fonte: A Tarde
Pelo menos dois democratas já estão confirmados para integrar o segundo escalão do governo do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB): Cláudio Tinoco, primeiro suplente de vereador em Salvador, que vai dirigir a Saltur (Salvador Turismo) – nome que a extinta Emtursa terá na nova administração –, e Leonardo Prates, assessor parlamentar do deputado federal ACM Neto, que ocupará um cargo no gabinete do prefeito ou na Casa Civil. Embora o prefeito tenha anunciado que só divulgará os nomes dos titulares dos cargos de segundo escalão nesta quinta-feira, dia 1º – quando toma posse do seu segundo mandato junto com os 41 vereadores da próxima legislatura –, A TARDE apurou, com fonte do Palácio Thomé de Souza, que a indicação dos democratas foi acertada no encontro, ocorrido na segunda-feira, 29, pela manhã, entre o prefeito e o deputado ACM Neto.A aliança do PMDB com o DEM foi decisiva para assegurar a vitória de João Henrique no segundo turno das eleições municipais. Embora o apoio do Democratas não tenha sido condicionado a cargos no primeiro escalão, ACM Neto tem colocado, nas conversas que tem tido com João, que o DEM detém conhecimento e experiência comprovada em várias áreas e que está “absolutamente à disposição para colaborar nas missões que o prefeito entender”.Indagado sobre nomes acertados, o deputado se esquivou, alegando respeito à hierarquia. Mas citou o turismo, “carro-chefe da administração do ex-governador Paulo Souto”, como uma dos setores em que o DEM pode ajudar a futura administração. “Realizamos muito nesta área e temos grandes realizações com o trade turístico”, disse Neto. Cláudio Tinoco leva para a prefeitura a experiência de 17 anos de vida pública. Ocupou uma das diretorias da Secretaria de Administração do governo do ex-prefeito Antonio Imbassahy e foi superintendente de Articulação Municipal na Secretaria Estadual de Educação durante o governo de César Borges. Na gestão do ex-governador Paulo Souto, ocupou a Chefia de Gabinete do secretário de Infra-estrutura, tendo sido titular da pasta por nove meses.Membro da Executiva Municipal DEM e vice-residente Nacional da Juventude Democratas, LeonardoPrates foi coordenador político da campanha de ACM Neto no primeiro turno e, a convite da direção do PMDB, integrou a campanha de segundo turno de João Henrique. A ida de Prates para a administração municipal foi um convite pessoal do prefeito, não estando, portanto, nas negociações partidárias.FECHADO – Ao confirmar, nesta terça, 30, o nome de Antônio Brito para a pasta do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad) – que, cogitou-se, ficaria com Neemias dos Reis Santos (atual secretário de Promoção da Cidadania) –, o prefeito João Henrique fecha a montagem do seu secretariado, agora reduzido a 11 titulares. O procurador Geral, Pedro Guerra, foi mantido no cargo, e o presidente da Câmara Municipal, Valdenor Cardoso, indicado para a Ouvidoria Geral.Antonio Brito é filho do vice-prefeito, Edvaldo Brito (PTB), e presidente das Santas Casas de Misericórdia e Fundação José Silveira. A relação de parentesco direto entre os dois remete a situação semelhante ocorrida no governo de João. O vice-prefeito Marcelo Duarte (PSDB), que nesta terça, 30, cumpriu o último dia no cargo, já que o novo titular assume no dia 1º, teve dois filhos na administração municipal: o ex-secretário de Transporte e Infra-estrutura, Nestor Duarte Neto, e o presidente da Prodasal (a empresa de processamento de dados), Márcio Duarte.Na época, o parentesco foi objeto de questionamentos do Ministério Público que entendeu haver prática de nepotismo. Decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), condenando a prática nos três poderes, deixou de fora os cargos em comissão no âmbito de ministros e secretários. No caso de vice-prefeito, explica o professor-doutor em Direito da UnB (Universidade de Brasília), Augusto Aras, o entendimento é que, como não exerce cargo público, apenas tem o mandato, a lei do nepotismo não se aplica. Contudo, diz, há um movimento para que a lei seja mais ampla, atingindo dirigentes partidários em cargos públicos.
Fonte: A Tarde
terça-feira, dezembro 30, 2008
Alagoas: a cinco dias da posse, vice-prefeito eleito é assassinado
O vice-prefeito eleito da cidade de Satuba, a 25 km de Maceió, Célio Gomes da Silva foi assassinado a tiros dentro do supermercado que era dono na noite de sábado. De acordo com informações do delegado-geral-adjunto da Polícia Civil de Alagoas, José Edson Freitas Júnior, seis disparos foram efetuados por dois homens.'Estamos fechando os detalhes sobre isso. O caso já está sendo investigado. O serviço de inteligência da Polícia Civil de Alagoas está atuando e estamos recebendo muitas ligações anônimas com pistas', disse o delegado para o portal Terra.No início do mês, a Polícia Civil de Alagoas prendeu o vice-prefeito eleito por posse de armas e pássaros silvestres. Ele foi solto dias depois. Segundo a polícia, foram encontrados em seu supermercado e em sua casa dois revólveres calibre 38 (apenas um deles registrado), 65 munições, dez cartuchos de calibre 12 e 115 aves silvestres. As armas estavam escondidas em um viveiro.Célio Gomes, mais conhecido como Célio Barateiro, era vice de Cícero Ferreira da Silva (PCdoB) e foi eleito pela coligação PCdoB, PMDB, PV, PPS, PT, PDT e PSL. A chapa que era de oposição e ganhou do candidato Cyro da Vera Cruz (DEM), apoiado pela prefeita Cícera do Bar (DEM) e o deputado estadual Antônio Albuquerque (sem partido), afastado do cargo acusado de desviar R$ 300 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas.
Fonte: Correio da Bahia
Fonte: Correio da Bahia
A BARBÁRIE NAZI/SIONISTA
Laerte Braga Hamada Abu Qammar é o correspondente da rede britânica BBC em Gaza. Tem tentado relatar as atrocidades cometidas pelo estado nazi/sionista de Israel contra palestinos indefesos. Por exemplo, um civil de 14 anos internado no hospital de Shifa, o principal de Gaza. Estava saindo para o trabalho, ouviu o barulho dos aviões e resolveu voltar para casa. Não viu mais nada, sequer se lembra do nome. Tem ferimentos nas mãos, nas pernas e no estômago. Hamada Abu Qammar conta que viu um corpo na sala de emergência com um pedaço de pau atravessado no peito. O necrotério cheio de corpos e muitos ainda nas ruas. Pais procurando filhos, famílias inteiras em desespero diante da covardia nazi/sionista. Hamada relata que encontrou uma senhora que desesperada procurava o filho no hospital. Encontrou. Os médicos tinham coberto o corpo com um lençol branco para que ela não visse o estado em que se encontrava. Sem cabeça, sem estômago e o corpo todo estraçalhado pelos bombardeios dos nazi/sionistas. Soldados palestinos do Hamas, eleito pelo voto direto para governar Gaza, atiravam para o ar no intuito de manter as pessoas afastadas do quartel general do grupo, que é um partido político, para evitar que fossem atingidas por bombas terroristas de Israel.
Hamada reclamou em comunicado à BBC, rede estatal da Grã Bretanha, que as SS de Israel estão impondo dificuldades a jornalistas para a transmissão de notícias e para que possam chegar aos locais atingidos e assim evitar que toda a covardia de nazi/sionistas seja revelada às redes independentes do mundo. “Conversei com uma vizinha minha, Iman, uma menina de 14 anos. Ela estava tão assustada que mal conseguia falar. Não sei para onde ir, não sei onde é seguro ficar, não sabemos quando eles vão atacar de novo”. Foi taxativo – “Israel não está permitindo a entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza”. As notícias só as oficiais. Nos ataques de domingo entre os alvos uma rede de tevê islâmica e uma importante mesquita. A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, disse que “a missão tem sido um sucesso”. É filha de Eva Braun, mulher de Hitler. O comportamento de países árabes como o Egito, a Jordânia, a Arábia Saudita, a despeito de declarações públicas de condenação a Israel é ultrajante. Largam os palestinos à própria sorte e no caso dos egípcios estão atirando contra aqueles que tentam se refugiar no território desse país. Enterraram de vez o ideal de Gamal Abdel Nasser. Uma das razões da barbárie nazi/sionista é a cumplicidade por omissão de governos árabes controlados por ditadores e governantes corruptos, a soldo dos norte-americanos. É possível que os ataques a Gaza precedam uma tentativa de ataques aéreos contra o Irã. Único país de maioria muçulmana a reagir de forma categórica ao holocausto imposto aos palestinos. O nível de violência contra os palestinos não tem paralelo na História. Mostra o ódio de nazi/sionistas contra os que consideram “inferiores”. A bem da verdade, claro está que os crimes praticados por Hitler contra os judeus servem agora de pretexto para os crimes praticados por judeus/sionistas contra os palestinos. A boçalidade não difere em nada. Aprenderam com Mengele, Eichman e outros. Religiões ao longo da História têm servido a propósitos dominadores de grupos fanáticos e fundamentalistas, ou grupos movidos por interesses econômicos. Os nazi/sionistas juntam as duas pontas. Mahmoud Abbas, da Fatah não tem condições morais de continuar como primeiro-ministro da autoridade Palestina. Perdeu as eleições e mandou seus soldados atirarem contra seu povo acusando o Hamas de responsabilidade pela barbárie nazi/sionista. Está no Cairo, protegido pelo governo títere de Osni Mubarak. A reação a Israel transcende ao Hamas. É simples. Ou somos humanos e compreendemos a extensão da tragédia imposta aos palestinos por um estado terrorista, ou aceitamos passivamente uma situação degradante. É como olhar para o lado a um pedido de socorro, virar a cara. O que há é um crime de genocídio. Crime contra a humanidade. Violência e barbárie escoimadas em mentiras semelhantes às armas químicas e biológicas de Saddam Hussein que não existiam. Só pretextos. É perigoso imaginar que por estar longe esses fatos vergonhosos não digam respeito aos povos latinos. Como dizem. Agentes do MOSSAD, serviço secreto de Israel atuam em países da América Latina em apoio a agentes da CIA, o serviço secreto dos EUA. O que fala alto são os interesses econômicos de conglomerados judeus/sionistas, que financiam Israel e se encontram agora em crise por conta do custo de ações terroristas em todo o mundo na defesa do que chamam liberdade. Devem imaginar que liberdade sejam os corpos de homens, mulheres, crianças estendidos pelas ruas de Gaza. Soldados de Israel estupram mulheres palestinas, infligem tratamento humilhante a cidadãos palestinos, assim como norte-americanos o fazem no Iraque. O verdadeiro eixo do mal para usar a expressão do terrorista George Bush – EUA, ISRAEL e GRÃ BRETANHA –. Fotos do hediondo crime dos nazi/sionistas podem ser vistas nos sites do mundo inteiro. Devem ser vistas para que se tenha a verdadeira noção da estupidez e boçalidade dos nazi/sionistas. A luta contra Israel não está restrita ao território palestino. É de todos os povos do mundo, principalmente os povos das nações chamadas periféricas. Somos os alvos desses bandidos travestidos de “libertadores”. É inadmissível a volta do nazismo. É Israel é um estado nazista. Uma organização terrorista como os Estados Unidos e a principal colônia norte-americana na Europa, a Grã Bretanha. Perto de trezentos mortos, algo em torno de mil feridos. Daria para a GLOBO aqui fazer uma “festa” como gosta de fazer com crimes que comovem a população. Mas não sei se perceberão o fato. É que os jornalistas da GLOBO andam de quatro e estão sempre olhando para o chão na expectativa das migalhas que os patrões atiram com as ordens do que deve e pode ser dito. Se acostumaram a viver como o judeu que prisioneiro num campo de concentração de Hitler, pediu ao chefe do campo para ser o seu cachorro, já que o animal do nazista tinha morrido. Faria tudo que um cachorro faz para seu dono. E fez. Quando foi libertado não conseguiu ficar de pé. Não sabia fazer nada além de ser cachorro.
Hamada reclamou em comunicado à BBC, rede estatal da Grã Bretanha, que as SS de Israel estão impondo dificuldades a jornalistas para a transmissão de notícias e para que possam chegar aos locais atingidos e assim evitar que toda a covardia de nazi/sionistas seja revelada às redes independentes do mundo. “Conversei com uma vizinha minha, Iman, uma menina de 14 anos. Ela estava tão assustada que mal conseguia falar. Não sei para onde ir, não sei onde é seguro ficar, não sabemos quando eles vão atacar de novo”. Foi taxativo – “Israel não está permitindo a entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza”. As notícias só as oficiais. Nos ataques de domingo entre os alvos uma rede de tevê islâmica e uma importante mesquita. A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, disse que “a missão tem sido um sucesso”. É filha de Eva Braun, mulher de Hitler. O comportamento de países árabes como o Egito, a Jordânia, a Arábia Saudita, a despeito de declarações públicas de condenação a Israel é ultrajante. Largam os palestinos à própria sorte e no caso dos egípcios estão atirando contra aqueles que tentam se refugiar no território desse país. Enterraram de vez o ideal de Gamal Abdel Nasser. Uma das razões da barbárie nazi/sionista é a cumplicidade por omissão de governos árabes controlados por ditadores e governantes corruptos, a soldo dos norte-americanos. É possível que os ataques a Gaza precedam uma tentativa de ataques aéreos contra o Irã. Único país de maioria muçulmana a reagir de forma categórica ao holocausto imposto aos palestinos. O nível de violência contra os palestinos não tem paralelo na História. Mostra o ódio de nazi/sionistas contra os que consideram “inferiores”. A bem da verdade, claro está que os crimes praticados por Hitler contra os judeus servem agora de pretexto para os crimes praticados por judeus/sionistas contra os palestinos. A boçalidade não difere em nada. Aprenderam com Mengele, Eichman e outros. Religiões ao longo da História têm servido a propósitos dominadores de grupos fanáticos e fundamentalistas, ou grupos movidos por interesses econômicos. Os nazi/sionistas juntam as duas pontas. Mahmoud Abbas, da Fatah não tem condições morais de continuar como primeiro-ministro da autoridade Palestina. Perdeu as eleições e mandou seus soldados atirarem contra seu povo acusando o Hamas de responsabilidade pela barbárie nazi/sionista. Está no Cairo, protegido pelo governo títere de Osni Mubarak. A reação a Israel transcende ao Hamas. É simples. Ou somos humanos e compreendemos a extensão da tragédia imposta aos palestinos por um estado terrorista, ou aceitamos passivamente uma situação degradante. É como olhar para o lado a um pedido de socorro, virar a cara. O que há é um crime de genocídio. Crime contra a humanidade. Violência e barbárie escoimadas em mentiras semelhantes às armas químicas e biológicas de Saddam Hussein que não existiam. Só pretextos. É perigoso imaginar que por estar longe esses fatos vergonhosos não digam respeito aos povos latinos. Como dizem. Agentes do MOSSAD, serviço secreto de Israel atuam em países da América Latina em apoio a agentes da CIA, o serviço secreto dos EUA. O que fala alto são os interesses econômicos de conglomerados judeus/sionistas, que financiam Israel e se encontram agora em crise por conta do custo de ações terroristas em todo o mundo na defesa do que chamam liberdade. Devem imaginar que liberdade sejam os corpos de homens, mulheres, crianças estendidos pelas ruas de Gaza. Soldados de Israel estupram mulheres palestinas, infligem tratamento humilhante a cidadãos palestinos, assim como norte-americanos o fazem no Iraque. O verdadeiro eixo do mal para usar a expressão do terrorista George Bush – EUA, ISRAEL e GRÃ BRETANHA –. Fotos do hediondo crime dos nazi/sionistas podem ser vistas nos sites do mundo inteiro. Devem ser vistas para que se tenha a verdadeira noção da estupidez e boçalidade dos nazi/sionistas. A luta contra Israel não está restrita ao território palestino. É de todos os povos do mundo, principalmente os povos das nações chamadas periféricas. Somos os alvos desses bandidos travestidos de “libertadores”. É inadmissível a volta do nazismo. É Israel é um estado nazista. Uma organização terrorista como os Estados Unidos e a principal colônia norte-americana na Europa, a Grã Bretanha. Perto de trezentos mortos, algo em torno de mil feridos. Daria para a GLOBO aqui fazer uma “festa” como gosta de fazer com crimes que comovem a população. Mas não sei se perceberão o fato. É que os jornalistas da GLOBO andam de quatro e estão sempre olhando para o chão na expectativa das migalhas que os patrões atiram com as ordens do que deve e pode ser dito. Se acostumaram a viver como o judeu que prisioneiro num campo de concentração de Hitler, pediu ao chefe do campo para ser o seu cachorro, já que o animal do nazista tinha morrido. Faria tudo que um cachorro faz para seu dono. E fez. Quando foi libertado não conseguiu ficar de pé. Não sabia fazer nada além de ser cachorro.
O movimento dos “carros-pintados”
Inspirado nos caras-pintadas, servidor do Senado lança campanha sobre quatro rodas por moralização no Congresso.
Paulo Negreiros
Fábio Góis
Imagine o caro leitor se, um belo dia, ao passar em frente ao Congresso Nacional, diversos carros estacionados estiverem estampando na lateral, em letras garrafais, a seguinte mensagem: “VERGONHA NACIONAL”. Assim mesmo, com letras maiúsculas e em verde e amarelo. Pois ao menos um carro já dirige o singelo recado às autoridades do Parlamento, e pertence ao “visionário” que sonha em ver carros-protesto estampando com as cores da bandeira nacional as ruas de Brasília: Júlio César Silva Peres (foto), 49, servidor público lotado na segunda secretaria do Senado, que todos os dias estaciona seu carro de forma que fique visível para os nobres parlamentares. “Na realidade, isso é apenas um chamativo. Em seguida, virá um movimento Ética Brasil, análogo ao movimento dos caras-pintadas. Vamos começar pelos jovens que têm ética, caráter e princípios”, explicou, referindo-se ao movimento protagonizado em 1992 por estudantes brasileiros e que, aliado a outros fatores, levou ao impeachment do então presidente da República, Fernando Collor de Mello. “Aí podemos conseguir virar a mesa sem derramar uma gota de sangue sequer, como foi o movimento dos caras-pintadas.” Há dois meses, Júlio colocou no carro – uma camionete Ford Ranger preta – o adesivo com os dizeres “Vergonha”, na cor amarela, e “Nacional”, em verde. Mas ele já vinha “amadurecendo” a idéia há alguns anos. O servidor público diz que, no começo de 2009, o manifesto solitário começará a ganhar contornos práticos, quando será criado um site, “marco inicial” do movimento Ética Brasil, que é seu projeto político. “Aí começa todo o processo, oficialmente.”
"Lavagem ética" Júlio crê que a adesão dos motoristas e demais cidadãos de Brasília ganhará proporções nacionais. “O DF inteirinho [vai aderir]. E isso vai se expandir pelo Brasil, automaticamente. A mídia vai me propiciar esses efeitos”, acredita o servidor, que recebeu a reportagem em seu gabinete no quarto andar do Anexo 1 do Senado. A intenção do ato cotidianamente cultivado por Júlio é fazer uma “lavagem ética” nas esferas de poder em Brasília. E com a conscientização, principalmente, dos jovens. Julio diz que imagina a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes repleta de carros com os adesivos de protesto. “Em questão de um ano, um ano e meio, isso aqui vai estar expandido em número exponencial”, disse, apontando para o carro estacionado na rampa que ladeia o prédio do Congresso, ao lado do Palácio do Planalto. Pretensões políticas Engenheiro eletricista por formação, Júlio deixou a profissão, que exercia desde o início dos anos 80, depois de ser aprovado em concurso público para o Senado há 16 anos. Nesse período, passou, entre outros lugares, pela liderança do PMDB na Casa. Com pretensões eleitorais (diz que será deputado federal, senador ou – “por que não?” – presidente da República), Júlio está filiado a um partido político, “pequeno, por mera contingência”, uma vez que, para se candidatar, uma pessoa deve estar filiada a alguma legenda. “Mas vou me desvincular dele [do partido], porque peguei pessoas lá dentro fazendo coisas ilícitas. E eram pessoas importantes”, disse, preferindo não revelar qual é a sigla e sem ter ainda decidido para qual legenda migrará. “O partido, para mim, já está dizendo: não tem união. O [próximo] partido é que vai ter de ficar mais voltado para mim, porque eu tenho os princípios, e hoje está difícil encontrar algo que se enquadre ao que eu tenho de filosofia.” Eloqüente e com discurso engajado, ele acredita que haverá em breve uma mudança significativa nas estruturas do sistema republicano, com o surgimento de um “quarto setor”, que seria um poder coordenador. Segundo Júlio, o novo poder teria a função de “interligação” entre Executivo, Legislativo e Judiciário. “E depois até um quinto [setor], mas sem cabides de emprego, como é o caso de nossa Câmara Distrital, que é uma brincadeira”, criticou. O servidor afirma que seu lugar no Legislativo – ou no Executivo, quem sabe? – está garantido. No Senado, relata, várias pessoas já declararam voto e apoio. Mas Júlio diz que é a população de baixa renda, da periferia, e não as classes A e B, que demonstra mais interesse pelo manifesto. “O pessoal classe média e classe média alta acha isso beatice, que não vai ter reverberação na sociedade. Já quando a gente acessa a periferia, não. É realmente o contrário o que a gente vê”, resigna-se, admitindo que usa o carro como “instrumento de campanha”. “Isso chamaria a atenção, as pessoas me abordam na rua. E eu tenho esse hábito, educo o povo. Já que aqui dentro dificilmente eu posso produzir um trabalho, lá fora em faço um trabalho político”, explica, acrescentando que, embora a marca de seu veículo apresente “muitas falhas”, o alvo da crítica é mesmo os senadores. “Herança maldita” Fazendo uma análise dos três governos que testemunhou em 16 anos de serviço público, Júlio diz que a imprensa deu mostras de avanço na denúncia das mazelas políticas, mas há ainda muito a ser feito nesse sentido. “A mídia está pressionando muito bem”, destaca, ressalvando que setores da mídia fazem “vista grossa” para os casos de corrupção no Senado. “Tivemos o exemplo do processo do Renan Calheiros [PMDB-AL], mal contado, muita coisa ficou sem ser dita”, criticou, lembrando que Renan, ao invés de se defender da tribuna, respondia às acusações da própria cadeira de presidente do Senado, ferindo o regimento interno e demonstrando certo autoritarismo. “Assim ele não dava acesso a nenhum parlamentar.” No ano passado, Renan Calheiros foi alvo de seis processos de cassação abertos no Conselho de Ética, e chegou a ser julgado em plenário, mas foi absolvido de quatro – outros dois foram arquivados no próprio colegiado. O engenheiro acredita que, embora o quadro tenha melhorado nos últimos anos, ainda há no Legislativo uma tradição de manutenção de poder nas mãos de um determinado grupo de pessoas. “Existe um histórico muito pesado dentro do Congresso Nacional. Eles têm muito ás na manga, e isso corrobora a manutenção de um sistema não adequado, na transparente. É uma herança maldita e, infelizmente, ela vem de muito tempo”, reclama. Por fim, Júlio, pai de três adolescentes, diz que, com a educação que dá a seus filhos, não será motivo de surpresa se um deles – o mais novo, de nove anos, explica – chegar à Presidência da República. “O exemplo começa dentro de casa”, arrematou, dizendo que o filho em questão já se comporta como um líder e tem inteligência fora do comum – a ponto de lhe ter dado “uma surra” em jogos de memória.
Fonte: Congressoemfoco
Paulo Negreiros
Fábio Góis
Imagine o caro leitor se, um belo dia, ao passar em frente ao Congresso Nacional, diversos carros estacionados estiverem estampando na lateral, em letras garrafais, a seguinte mensagem: “VERGONHA NACIONAL”. Assim mesmo, com letras maiúsculas e em verde e amarelo. Pois ao menos um carro já dirige o singelo recado às autoridades do Parlamento, e pertence ao “visionário” que sonha em ver carros-protesto estampando com as cores da bandeira nacional as ruas de Brasília: Júlio César Silva Peres (foto), 49, servidor público lotado na segunda secretaria do Senado, que todos os dias estaciona seu carro de forma que fique visível para os nobres parlamentares. “Na realidade, isso é apenas um chamativo. Em seguida, virá um movimento Ética Brasil, análogo ao movimento dos caras-pintadas. Vamos começar pelos jovens que têm ética, caráter e princípios”, explicou, referindo-se ao movimento protagonizado em 1992 por estudantes brasileiros e que, aliado a outros fatores, levou ao impeachment do então presidente da República, Fernando Collor de Mello. “Aí podemos conseguir virar a mesa sem derramar uma gota de sangue sequer, como foi o movimento dos caras-pintadas.” Há dois meses, Júlio colocou no carro – uma camionete Ford Ranger preta – o adesivo com os dizeres “Vergonha”, na cor amarela, e “Nacional”, em verde. Mas ele já vinha “amadurecendo” a idéia há alguns anos. O servidor público diz que, no começo de 2009, o manifesto solitário começará a ganhar contornos práticos, quando será criado um site, “marco inicial” do movimento Ética Brasil, que é seu projeto político. “Aí começa todo o processo, oficialmente.”
"Lavagem ética" Júlio crê que a adesão dos motoristas e demais cidadãos de Brasília ganhará proporções nacionais. “O DF inteirinho [vai aderir]. E isso vai se expandir pelo Brasil, automaticamente. A mídia vai me propiciar esses efeitos”, acredita o servidor, que recebeu a reportagem em seu gabinete no quarto andar do Anexo 1 do Senado. A intenção do ato cotidianamente cultivado por Júlio é fazer uma “lavagem ética” nas esferas de poder em Brasília. E com a conscientização, principalmente, dos jovens. Julio diz que imagina a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes repleta de carros com os adesivos de protesto. “Em questão de um ano, um ano e meio, isso aqui vai estar expandido em número exponencial”, disse, apontando para o carro estacionado na rampa que ladeia o prédio do Congresso, ao lado do Palácio do Planalto. Pretensões políticas Engenheiro eletricista por formação, Júlio deixou a profissão, que exercia desde o início dos anos 80, depois de ser aprovado em concurso público para o Senado há 16 anos. Nesse período, passou, entre outros lugares, pela liderança do PMDB na Casa. Com pretensões eleitorais (diz que será deputado federal, senador ou – “por que não?” – presidente da República), Júlio está filiado a um partido político, “pequeno, por mera contingência”, uma vez que, para se candidatar, uma pessoa deve estar filiada a alguma legenda. “Mas vou me desvincular dele [do partido], porque peguei pessoas lá dentro fazendo coisas ilícitas. E eram pessoas importantes”, disse, preferindo não revelar qual é a sigla e sem ter ainda decidido para qual legenda migrará. “O partido, para mim, já está dizendo: não tem união. O [próximo] partido é que vai ter de ficar mais voltado para mim, porque eu tenho os princípios, e hoje está difícil encontrar algo que se enquadre ao que eu tenho de filosofia.” Eloqüente e com discurso engajado, ele acredita que haverá em breve uma mudança significativa nas estruturas do sistema republicano, com o surgimento de um “quarto setor”, que seria um poder coordenador. Segundo Júlio, o novo poder teria a função de “interligação” entre Executivo, Legislativo e Judiciário. “E depois até um quinto [setor], mas sem cabides de emprego, como é o caso de nossa Câmara Distrital, que é uma brincadeira”, criticou. O servidor afirma que seu lugar no Legislativo – ou no Executivo, quem sabe? – está garantido. No Senado, relata, várias pessoas já declararam voto e apoio. Mas Júlio diz que é a população de baixa renda, da periferia, e não as classes A e B, que demonstra mais interesse pelo manifesto. “O pessoal classe média e classe média alta acha isso beatice, que não vai ter reverberação na sociedade. Já quando a gente acessa a periferia, não. É realmente o contrário o que a gente vê”, resigna-se, admitindo que usa o carro como “instrumento de campanha”. “Isso chamaria a atenção, as pessoas me abordam na rua. E eu tenho esse hábito, educo o povo. Já que aqui dentro dificilmente eu posso produzir um trabalho, lá fora em faço um trabalho político”, explica, acrescentando que, embora a marca de seu veículo apresente “muitas falhas”, o alvo da crítica é mesmo os senadores. “Herança maldita” Fazendo uma análise dos três governos que testemunhou em 16 anos de serviço público, Júlio diz que a imprensa deu mostras de avanço na denúncia das mazelas políticas, mas há ainda muito a ser feito nesse sentido. “A mídia está pressionando muito bem”, destaca, ressalvando que setores da mídia fazem “vista grossa” para os casos de corrupção no Senado. “Tivemos o exemplo do processo do Renan Calheiros [PMDB-AL], mal contado, muita coisa ficou sem ser dita”, criticou, lembrando que Renan, ao invés de se defender da tribuna, respondia às acusações da própria cadeira de presidente do Senado, ferindo o regimento interno e demonstrando certo autoritarismo. “Assim ele não dava acesso a nenhum parlamentar.” No ano passado, Renan Calheiros foi alvo de seis processos de cassação abertos no Conselho de Ética, e chegou a ser julgado em plenário, mas foi absolvido de quatro – outros dois foram arquivados no próprio colegiado. O engenheiro acredita que, embora o quadro tenha melhorado nos últimos anos, ainda há no Legislativo uma tradição de manutenção de poder nas mãos de um determinado grupo de pessoas. “Existe um histórico muito pesado dentro do Congresso Nacional. Eles têm muito ás na manga, e isso corrobora a manutenção de um sistema não adequado, na transparente. É uma herança maldita e, infelizmente, ela vem de muito tempo”, reclama. Por fim, Júlio, pai de três adolescentes, diz que, com a educação que dá a seus filhos, não será motivo de surpresa se um deles – o mais novo, de nove anos, explica – chegar à Presidência da República. “O exemplo começa dentro de casa”, arrematou, dizendo que o filho em questão já se comporta como um líder e tem inteligência fora do comum – a ponto de lhe ter dado “uma surra” em jogos de memória.
Fonte: Congressoemfoco
Primeira-dama critica e irrita procuradores
Donaldson Gomes, do A TARDE*
Fernando Vivas/Agência A TARDE
Fátima diz que PGE tem sido um “entrave” no governo Wagner
As declarações da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, à reportagem da revista Muito do último domingo, de que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está entre os órgãos que precisariam melhorar, na concepção dela, por ser muito burocrático – ao ponto de parecer que trabalha contra ou faz parte de um “complô” – despertaram a insatisfação dos profissionais da classe.
Na segunda-feira, 29, a Associação dos Procuradores do Estado da Bahia (Apeb) chegou a produzir uma nota em que cobrava da primeira-dama um pedido de desculpas, mas o manifesto acabou adiado para os próximos dias porque a primeira versão foi considerada mais agressiva do que o desejado.
Por outro lado, Fátima manteve as críticas que fez à atuação da PGE. Em declaração por meio de sua assessoria de imprensa, ressaltou ainda que a percepção de “morosidade” na condução de processos considerados importantes para o governo não seria apenas dela, mas de grande parte do secretariado de seu marido, o governador da Bahia, Jaques Wagner.
Na entrevista publicada no domingo, a primeira-dama destacou o trabalho da PGE como passível de melhoras, junto com a atuação da TV pública baiana, comandada pelo Instituto de Radiodifusão da Bahia (Irdeb) – com a ressalva de que não tem nada contra o atual gestor do instituto, o cineasta Pola Ribeiro, pessoa que diz adorar. Em relação à Procuradoria, a afeição demonstrada foi menor: “É muita burocracia. Eu não entendo de leis, mas falo direto com Jaques que a Procuradoria Geral do Estado poderia colaborar mais”. Ainda na entrevista à Muito, Fátima ressaltou que na realidade o que acaba acontecendo é exatamente o contrário. “Pode colocar aí na reportagem: a Procuradoria trabalha contra, parece um complô e tem sido um entrave”, fez questão de enfatizar.Sem retratação – Provocada pela informação de que os procuradores iriam se manifestar por meio da Apeb contra suas palavras e exigindo desculpas em termos contundentes, Fátima Mendonça fez saber pela assessoria de imprensa que não haveria retratação de nada do que fora dito antes. Pelo contrário, reiterou o que disse, lembrando não ter se referido a nenhum profissional em particular, mas à instituição. “Há morosidade na condução de processos, até naqueles relacionados a programas sociais”, garantiu, lembrando que acompanha de perto a situação, uma vez que a primeira-dama é responsável pelas Voluntárias Sociais. Por fim, a declaração passada pela assessoria da primeira-dama destaca que não seria Fátima Mendonça a única insatisfeita com os trâmites de atuação do órgão que representa e assessora o governo do Estado nas questões jurídicas. “A percepção de que os processos são liberados pela PGE muito lentamente é de grande parte do secretariado”, disse, ainda segundo a assessoria de imprensa, a primeira-dama.A Procuradoria enquanto instituição nada falou sobre o assunto. O órgão foi contatado na manhã de segunda pela reportagem de A TARDE, que tentou ouvir, sem sucesso, a procuradora Geral em exercício, Joselita Leão, que substitui o titular da pasta, Rui Moraes Cruz, que, segundo informação, está em férias. O único posicionamento contrário às declarações da primeira-dama partiu da entidade de classe, a Apeb. O vice-presidente da associação, Marco Valério Freire, atualmente no exercício da presidência, foi quem se manifestou. Mostrando-se contrariado, lamentou as generalizações. “Atingiu de forma injusta a todos”, reclamou. O governador disse, por meio do assessor Ernesto Marques, não comentar o assunto até ver a manifestação dos procuradores.*Colaborou Biaggio Talento
Fonte: A Tarde
Fernando Vivas/Agência A TARDE
Fátima diz que PGE tem sido um “entrave” no governo Wagner
As declarações da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, à reportagem da revista Muito do último domingo, de que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está entre os órgãos que precisariam melhorar, na concepção dela, por ser muito burocrático – ao ponto de parecer que trabalha contra ou faz parte de um “complô” – despertaram a insatisfação dos profissionais da classe.
Na segunda-feira, 29, a Associação dos Procuradores do Estado da Bahia (Apeb) chegou a produzir uma nota em que cobrava da primeira-dama um pedido de desculpas, mas o manifesto acabou adiado para os próximos dias porque a primeira versão foi considerada mais agressiva do que o desejado.
Por outro lado, Fátima manteve as críticas que fez à atuação da PGE. Em declaração por meio de sua assessoria de imprensa, ressaltou ainda que a percepção de “morosidade” na condução de processos considerados importantes para o governo não seria apenas dela, mas de grande parte do secretariado de seu marido, o governador da Bahia, Jaques Wagner.
Na entrevista publicada no domingo, a primeira-dama destacou o trabalho da PGE como passível de melhoras, junto com a atuação da TV pública baiana, comandada pelo Instituto de Radiodifusão da Bahia (Irdeb) – com a ressalva de que não tem nada contra o atual gestor do instituto, o cineasta Pola Ribeiro, pessoa que diz adorar. Em relação à Procuradoria, a afeição demonstrada foi menor: “É muita burocracia. Eu não entendo de leis, mas falo direto com Jaques que a Procuradoria Geral do Estado poderia colaborar mais”. Ainda na entrevista à Muito, Fátima ressaltou que na realidade o que acaba acontecendo é exatamente o contrário. “Pode colocar aí na reportagem: a Procuradoria trabalha contra, parece um complô e tem sido um entrave”, fez questão de enfatizar.Sem retratação – Provocada pela informação de que os procuradores iriam se manifestar por meio da Apeb contra suas palavras e exigindo desculpas em termos contundentes, Fátima Mendonça fez saber pela assessoria de imprensa que não haveria retratação de nada do que fora dito antes. Pelo contrário, reiterou o que disse, lembrando não ter se referido a nenhum profissional em particular, mas à instituição. “Há morosidade na condução de processos, até naqueles relacionados a programas sociais”, garantiu, lembrando que acompanha de perto a situação, uma vez que a primeira-dama é responsável pelas Voluntárias Sociais. Por fim, a declaração passada pela assessoria da primeira-dama destaca que não seria Fátima Mendonça a única insatisfeita com os trâmites de atuação do órgão que representa e assessora o governo do Estado nas questões jurídicas. “A percepção de que os processos são liberados pela PGE muito lentamente é de grande parte do secretariado”, disse, ainda segundo a assessoria de imprensa, a primeira-dama.A Procuradoria enquanto instituição nada falou sobre o assunto. O órgão foi contatado na manhã de segunda pela reportagem de A TARDE, que tentou ouvir, sem sucesso, a procuradora Geral em exercício, Joselita Leão, que substitui o titular da pasta, Rui Moraes Cruz, que, segundo informação, está em férias. O único posicionamento contrário às declarações da primeira-dama partiu da entidade de classe, a Apeb. O vice-presidente da associação, Marco Valério Freire, atualmente no exercício da presidência, foi quem se manifestou. Mostrando-se contrariado, lamentou as generalizações. “Atingiu de forma injusta a todos”, reclamou. O governador disse, por meio do assessor Ernesto Marques, não comentar o assunto até ver a manifestação dos procuradores.*Colaborou Biaggio Talento
Fonte: A Tarde
DOIS MORREM ELETROCUTADOS EM SANTA BRIGIDA
Duas pessoas morreram eletrocutadas, ontem dia 24, por volta das 17:00 horas, no Distrito de Minuim, zona rural do município de Santa Brígida. As vitimas foram, o Sr. Zezinho, filho do ex-vereador Adelson e a Senhora Carminha, esposa de Zé de Severino.
Uma rede da fiação elétrica de alta voltagem caiu e bateu numa cerca de arame, energizando-a, D. Carminha foi a primeira a ser atingida, tendo pedido socorro a Zezinho que estava passando pelo local, quando o mesmo pegou no arame para transpor a cerca foi morto fulminantemente pela forte descarga elétrica.
Os corpos foram levados para o Posto de Saúde da sede, tendo se aglomerado um grande número de curiosos e familiares, em seguida foram transportados para o IML, duas reses também foram mortas pela descarga elétrica.
Fonte: http://www.fmne.com.br
Uma rede da fiação elétrica de alta voltagem caiu e bateu numa cerca de arame, energizando-a, D. Carminha foi a primeira a ser atingida, tendo pedido socorro a Zezinho que estava passando pelo local, quando o mesmo pegou no arame para transpor a cerca foi morto fulminantemente pela forte descarga elétrica.
Os corpos foram levados para o Posto de Saúde da sede, tendo se aglomerado um grande número de curiosos e familiares, em seguida foram transportados para o IML, duas reses também foram mortas pela descarga elétrica.
Fonte: http://www.fmne.com.br
BASES PARA OPOSIÇÃO
Legitimada a candidatura de Tista e validada sua votação pelo TSE, a sua posse, do vice e dos Vereadores ocorrerá no próximo dia 01 de janeiro perante a Câmara Municipal, vindo em seguida, a transmissão do cargo de Prefeito.
Passada a euforia das vitórias (nas urnas e judiciais) o futuro Chefe do Poder Executivo Municipal voltará à dura realidade, ao dia-dia de quem recebeu mandato outorgado pelo povo em eleição direta e a pressão de quem o apoiou. O problema inicial a ser enfrentado é como acomodar todos os seus seguidores nos cargos púbicos. Não há lugar para todos.
Como política entre nós é como futebol, o que move é a paixão, o primeiro grande problema é corresponder à expectativa de todos, especialmente, daqueles que querem comer um pouco do bolo da viúva.
O novo Prefeito enfrentará os percalços naturais e inerentes ao exercício do cargo em meio a uma forte crise financeira mundial já com sérios reflexos no Brasil. O País já sofre forte retração na produção industrial, no comércio e nos serviços e o fantasma do desemprego já bate as portas de todos. O Governo Federal irá reduzir seriamente os investimentos e as obras PAC já é um exemplo. O prenúncio é que o ano de 2009 seja um dos mais perversos da história econômica.
O primeiro momento é saber como acomodar quem lhe acompanhou. Em toda campanha política aparece o eleitor fanático, aquele que briga, fala mal e ofende os adversários crendo que assim estará agradando a seu mestre. Ele é o primeiro a procurar o Prefeito recém-empossado querendo uma boquinha na viúva. Como a grande maioria deles não tem curso a lhe reservar cargo público comissionado, será o primeiro a sobrar. O nezinho do jegue, quando sóbrio elogia o Prefeito e de cara cheia o chama de ladrão, covarde e outros adjetivos.
A segunda linha de frente diz respeito à nomeação de Secretários e cargos comissionados do 2º escalão. Em Jeremoabo as Secretarias são limitadas: Procuradoria Jurídica, Controladoria, Administração, Finanças, Saúde, Educação, Assistência Social e Meio-ambiente. Como a eleição de Tista é resultado de uma frente de partidos políticos, especialmente na aliança com o PMDB ele deverá reservar de cargos de 1º e 2º escalão para o PMDB, ou João Ferreira terá servido apenas como boi de Piranha, carregador de piano, puxador de votos.
Se Tista é o Chefe do Poder Executivo, pela lógica, deveria reservar ao PMDB a presidência da Mesa da Câmara, cargo já reservado para Antonio Chaves, controlando de uma só tacada os Poderes Executivo e Legislativo, caldo necessário para repetir os desmandos dos 08 anos de Prefeito.
Se João Ferreira se contentar apenas com o cargo de Vice-Prefeito – Pedrinho é filho dele -, significará que nos bastidores vai agilizar o processo que cassou os direitos políticos de Tista por três anos. O processo está na Secretaria de Recursos Especiais da Presidência do Tribunal da Bahia. Se no curso do mandato os Tribunais Superiores confirmar a sentença do Juiz local Tista samba e Pedrinho assume.
O terceiro momento a ser enfrentado é em relação aos financiadores da campanha, aquele que emprestou dinheiro para receber no exercício do mandato e os contratos avençados para cumprimento no exercício do cargo. Aqui o caldo engrossa porque as finanças municipais em 2009 serão parcas, o orçamento estará apertado como nunca e os vereadores de oposição estarão fiscalizando na 22ª IRCE do TCM – BA em Paulo Afonso.
A reflexão é como a oposição vai se portar durante o mandato de Tista.
Pela ordem natural das coisas a oposição ficaria por conta de Spencer que já anunciou sua retirada da vida pública, abrindo-se um vazio a ser preenchido. Além disso, mesmo se Spencer pretendesse fazer oposição, como profissional médico e homem afeito ao trabalho, não teria o mesmo tempo que Tista teve, mesmo porque Tista nunca deu um prego numa barra de sabão, diferente de Spencer, um profissional médico de alto calibre e muito ocupado.
As bases para oposição.
Os Vereadores de oposição serão fundamentais para o exercício do direito de cidadania e que deverão contar com o apoio da sociedade. De logo, o compromisso maior é exigir transparência do Chefe do Poder Executivo Municipal. É preciso abrir as contas municiais informando quanto recebeu em cada mês e a quem pagou. Não basta dizer a aquém pagou, será preciso indicar a origem da dívida, mais ou menos assim: o que comprou, onde aplicou e quanto pagou.
Quem financia campanha política e é do comércio quer vender para recuperar as despesas realizadas. A regra mais comum é o Prefeito abrir processo licitatório com dispensa de licitação alegando urgência na contratação e aquisição dos bens ou serviços. O primeiro erro e se isso Tista vir a fazer vai ser denunciado e contra ele haverá ajuizamento de ações populares e representações ao Ministério Público. Tista deve saber que ganhou uma batalha e não ganhou a guerra. Nenhuma dispensa de licitação será admitida, exceto nos casos admitidos na Lei nº. 8.666/93. Alguns contabilistas entendem que tudo se justifica quando isso não é verdade.
Cada Vereador e cada homem do povo deverão fiscalizar a atuação do Prefeito na sede municipal e em todos os Povoados, devendo o Prefeito manter em pleno funcionamento os Postos do PSF porque para isso o Governo Federal repassa os recursos necessários, com médicos, dentista, enfermeiro de nível superior, auxiliar de enfermagem e atendentes. Fornecer medicação e nos tratamentos médicos de alta ou média complexidade, conduzir o paciente para Salvador porque o Governo Federal também fornece os recursos. O medicamento passado ao Paciente tem que ser fornecido gratuitamente a ele. Essas são apenas uma das ações que serão iniciadas a partir do dia 02 de janeiro.
No que diz respeito à política de pessoal como o Município, recentemente, realizou concurso público para preenchimento de todos os cargos vagos já existentes ou criados, não haverá necessidade do Município contratar qualquer servidor e se o Prefeito assim o fizer, caberá representação ao Ministério Público ou ação popular. No início do Governo, Tista poderá apenas nomear os Secretários e demais cargos de provimento em comissão, chamados cargos de confiança. Uma só admissão de servidor público sem concurso público motivará ato de improbidade administrativa e crime de responsabilidade.
Como o FPM fica comprometido com o pagamento da folha de pessoal e outras despesas, a nau da corrupção tem se estabelecido nos recursos do FUNDEB e o desvio de verba tem sido feito nos Município com os recursos da Saúde para cobertura de despesas da administração com combustíveis, sobre esses recursos o diligenciamento será mais intenso.
Não se admitirá a locação de veículos sem condições adequadas para o transporte escolar. Todo veículo será fotografado e se não tiver assento individual com cinto de segurança para cada aluno, o fato vai ser duramente denunciado. Quando houver licitação pública se exigirá que todos os partidos políticos e entidades existentes na cidade recebam cópia do Edital, como exige a lei.
O que se apresenta são as bases para uma oposição honesta ao Governo Municipal.
Se Tista diferentemente o que nos fez por 08 anos de desmandos e maus tratos com o dinheiro público, resolver se redimir e instituir a transparência como compromisso de governo, se fará o elogio que deva ser recebido porque não apostamos no quanto pior melhor, como ele fez nos quatros anos do Governo Spencer.
Dois projetos de Lei foram enviados por Spencer à Câmara Municipal para aquisição de caçambas e 08 ônibus para o transporte escolar e ambos foram derrotados, cuja rejeição teve como fonte inspiradora a política da volta de Tista (se exigia votação qualificada 2/3 dos membros da Câmara e sem os Vereadores de Tista o quorum não seria alcançado e não foi).
Contra Tista tramitam mais de 15 ações de execuções por quantia certa promovida pelo Município por determinação do TCM – BA e não se admitirá que ele determine ao seu procurador ou advogado contratado que as retire, além de outras ações de ressarcimento de danos. Se ele tem espírito público não deverá interferir na ação da Procuradoria e nem o Procurador nomeado poderá se omitir no desempenho de suas funções com receio da perda do cargo, sob pena de se cometer crime de prevaricação, além ato de improbidade.
No dia 01 de janeiro Tista tomará posse no cargo de Prefeito e a partir daí, será Prefeito de todos os jeremoabense, tenham votado nele ou não, goste dele ou não e não somente daqueles que nele votaram.
Os primeiros dias serão de expectativa e se no curso do mandato Tista resolver contrariar a prática de seus 08 anos de mandato, agindo com transparência, tratando o dinheiro do povo com a destinação que deve ser dada, sem privilegiar quem quer que seja, ao seu término, teremos o prazer de dizer que teve seu dever cumprindo, contudo, se ao longo do mandato, sua prática for danosa ao dinheiro e ao interesse público, não hesitaremos em denunciar tal política.
Oposição deve ser feita com responsabilidade e sem histeria. Não acreditamos no quanto pior melhor. Ainda é preciso acreditar.
Jeremoabo, 28 de dezembro de 2008.
Fernando Montalvão.
Advogado.
Passada a euforia das vitórias (nas urnas e judiciais) o futuro Chefe do Poder Executivo Municipal voltará à dura realidade, ao dia-dia de quem recebeu mandato outorgado pelo povo em eleição direta e a pressão de quem o apoiou. O problema inicial a ser enfrentado é como acomodar todos os seus seguidores nos cargos púbicos. Não há lugar para todos.
Como política entre nós é como futebol, o que move é a paixão, o primeiro grande problema é corresponder à expectativa de todos, especialmente, daqueles que querem comer um pouco do bolo da viúva.
O novo Prefeito enfrentará os percalços naturais e inerentes ao exercício do cargo em meio a uma forte crise financeira mundial já com sérios reflexos no Brasil. O País já sofre forte retração na produção industrial, no comércio e nos serviços e o fantasma do desemprego já bate as portas de todos. O Governo Federal irá reduzir seriamente os investimentos e as obras PAC já é um exemplo. O prenúncio é que o ano de 2009 seja um dos mais perversos da história econômica.
O primeiro momento é saber como acomodar quem lhe acompanhou. Em toda campanha política aparece o eleitor fanático, aquele que briga, fala mal e ofende os adversários crendo que assim estará agradando a seu mestre. Ele é o primeiro a procurar o Prefeito recém-empossado querendo uma boquinha na viúva. Como a grande maioria deles não tem curso a lhe reservar cargo público comissionado, será o primeiro a sobrar. O nezinho do jegue, quando sóbrio elogia o Prefeito e de cara cheia o chama de ladrão, covarde e outros adjetivos.
A segunda linha de frente diz respeito à nomeação de Secretários e cargos comissionados do 2º escalão. Em Jeremoabo as Secretarias são limitadas: Procuradoria Jurídica, Controladoria, Administração, Finanças, Saúde, Educação, Assistência Social e Meio-ambiente. Como a eleição de Tista é resultado de uma frente de partidos políticos, especialmente na aliança com o PMDB ele deverá reservar de cargos de 1º e 2º escalão para o PMDB, ou João Ferreira terá servido apenas como boi de Piranha, carregador de piano, puxador de votos.
Se Tista é o Chefe do Poder Executivo, pela lógica, deveria reservar ao PMDB a presidência da Mesa da Câmara, cargo já reservado para Antonio Chaves, controlando de uma só tacada os Poderes Executivo e Legislativo, caldo necessário para repetir os desmandos dos 08 anos de Prefeito.
Se João Ferreira se contentar apenas com o cargo de Vice-Prefeito – Pedrinho é filho dele -, significará que nos bastidores vai agilizar o processo que cassou os direitos políticos de Tista por três anos. O processo está na Secretaria de Recursos Especiais da Presidência do Tribunal da Bahia. Se no curso do mandato os Tribunais Superiores confirmar a sentença do Juiz local Tista samba e Pedrinho assume.
O terceiro momento a ser enfrentado é em relação aos financiadores da campanha, aquele que emprestou dinheiro para receber no exercício do mandato e os contratos avençados para cumprimento no exercício do cargo. Aqui o caldo engrossa porque as finanças municipais em 2009 serão parcas, o orçamento estará apertado como nunca e os vereadores de oposição estarão fiscalizando na 22ª IRCE do TCM – BA em Paulo Afonso.
A reflexão é como a oposição vai se portar durante o mandato de Tista.
Pela ordem natural das coisas a oposição ficaria por conta de Spencer que já anunciou sua retirada da vida pública, abrindo-se um vazio a ser preenchido. Além disso, mesmo se Spencer pretendesse fazer oposição, como profissional médico e homem afeito ao trabalho, não teria o mesmo tempo que Tista teve, mesmo porque Tista nunca deu um prego numa barra de sabão, diferente de Spencer, um profissional médico de alto calibre e muito ocupado.
As bases para oposição.
Os Vereadores de oposição serão fundamentais para o exercício do direito de cidadania e que deverão contar com o apoio da sociedade. De logo, o compromisso maior é exigir transparência do Chefe do Poder Executivo Municipal. É preciso abrir as contas municiais informando quanto recebeu em cada mês e a quem pagou. Não basta dizer a aquém pagou, será preciso indicar a origem da dívida, mais ou menos assim: o que comprou, onde aplicou e quanto pagou.
Quem financia campanha política e é do comércio quer vender para recuperar as despesas realizadas. A regra mais comum é o Prefeito abrir processo licitatório com dispensa de licitação alegando urgência na contratação e aquisição dos bens ou serviços. O primeiro erro e se isso Tista vir a fazer vai ser denunciado e contra ele haverá ajuizamento de ações populares e representações ao Ministério Público. Tista deve saber que ganhou uma batalha e não ganhou a guerra. Nenhuma dispensa de licitação será admitida, exceto nos casos admitidos na Lei nº. 8.666/93. Alguns contabilistas entendem que tudo se justifica quando isso não é verdade.
Cada Vereador e cada homem do povo deverão fiscalizar a atuação do Prefeito na sede municipal e em todos os Povoados, devendo o Prefeito manter em pleno funcionamento os Postos do PSF porque para isso o Governo Federal repassa os recursos necessários, com médicos, dentista, enfermeiro de nível superior, auxiliar de enfermagem e atendentes. Fornecer medicação e nos tratamentos médicos de alta ou média complexidade, conduzir o paciente para Salvador porque o Governo Federal também fornece os recursos. O medicamento passado ao Paciente tem que ser fornecido gratuitamente a ele. Essas são apenas uma das ações que serão iniciadas a partir do dia 02 de janeiro.
No que diz respeito à política de pessoal como o Município, recentemente, realizou concurso público para preenchimento de todos os cargos vagos já existentes ou criados, não haverá necessidade do Município contratar qualquer servidor e se o Prefeito assim o fizer, caberá representação ao Ministério Público ou ação popular. No início do Governo, Tista poderá apenas nomear os Secretários e demais cargos de provimento em comissão, chamados cargos de confiança. Uma só admissão de servidor público sem concurso público motivará ato de improbidade administrativa e crime de responsabilidade.
Como o FPM fica comprometido com o pagamento da folha de pessoal e outras despesas, a nau da corrupção tem se estabelecido nos recursos do FUNDEB e o desvio de verba tem sido feito nos Município com os recursos da Saúde para cobertura de despesas da administração com combustíveis, sobre esses recursos o diligenciamento será mais intenso.
Não se admitirá a locação de veículos sem condições adequadas para o transporte escolar. Todo veículo será fotografado e se não tiver assento individual com cinto de segurança para cada aluno, o fato vai ser duramente denunciado. Quando houver licitação pública se exigirá que todos os partidos políticos e entidades existentes na cidade recebam cópia do Edital, como exige a lei.
O que se apresenta são as bases para uma oposição honesta ao Governo Municipal.
Se Tista diferentemente o que nos fez por 08 anos de desmandos e maus tratos com o dinheiro público, resolver se redimir e instituir a transparência como compromisso de governo, se fará o elogio que deva ser recebido porque não apostamos no quanto pior melhor, como ele fez nos quatros anos do Governo Spencer.
Dois projetos de Lei foram enviados por Spencer à Câmara Municipal para aquisição de caçambas e 08 ônibus para o transporte escolar e ambos foram derrotados, cuja rejeição teve como fonte inspiradora a política da volta de Tista (se exigia votação qualificada 2/3 dos membros da Câmara e sem os Vereadores de Tista o quorum não seria alcançado e não foi).
Contra Tista tramitam mais de 15 ações de execuções por quantia certa promovida pelo Município por determinação do TCM – BA e não se admitirá que ele determine ao seu procurador ou advogado contratado que as retire, além de outras ações de ressarcimento de danos. Se ele tem espírito público não deverá interferir na ação da Procuradoria e nem o Procurador nomeado poderá se omitir no desempenho de suas funções com receio da perda do cargo, sob pena de se cometer crime de prevaricação, além ato de improbidade.
No dia 01 de janeiro Tista tomará posse no cargo de Prefeito e a partir daí, será Prefeito de todos os jeremoabense, tenham votado nele ou não, goste dele ou não e não somente daqueles que nele votaram.
Os primeiros dias serão de expectativa e se no curso do mandato Tista resolver contrariar a prática de seus 08 anos de mandato, agindo com transparência, tratando o dinheiro do povo com a destinação que deve ser dada, sem privilegiar quem quer que seja, ao seu término, teremos o prazer de dizer que teve seu dever cumprindo, contudo, se ao longo do mandato, sua prática for danosa ao dinheiro e ao interesse público, não hesitaremos em denunciar tal política.
Oposição deve ser feita com responsabilidade e sem histeria. Não acreditamos no quanto pior melhor. Ainda é preciso acreditar.
Jeremoabo, 28 de dezembro de 2008.
Fernando Montalvão.
Advogado.
João Henrique eleva o tom e lança Geddel para governador
O prefeito reeleito de Salvador, João Henrique (PMDB), elevou o tom do discurso e afirmou que Geddel tem sim intenção de concorrer ao governo. Em entrevista exclusiva ao CORREIO, o prefeito disse que vai lutar para que o PMDB passe para o bloco de oposição ao governo Wagner, está na linha de frente para conduzir o ministro Geddel Vieira Lima ao governo do estado nas eleições de 2010. Segundo o prefeito, o PMDB, que vai administrar 134 prefeituras na Bahia a partir de 2009, não pode deixar de lançar candidatura própria ao governo do estado. Além das eleições de 2010, João Henrique também falou de questões relacionadas a Salvador. O prefeito não perdeu a oportunidade de criticar o PT que, segundo ele, abandonou o seu governo para disputar as eleições municipais. Criticou também a postura dos vereadores do PT, que anunciaram oposição ao seu governo. Segundo João, esses vereadores deveriam agradecer a ele por terem sido eleitos, já que ocuparam cargos de destaque em sua gestão. João também disse que vai resolver o problema das barracas de praia e que, em quatro anos, a orla de Salvador vai estar igual à de Miami. Confira a entrevista completa na edição impressa do CORREIO deste domingo.
Fonte: Correio da Bahia
Fonte: Correio da Bahia
domingo, dezembro 28, 2008
João Henrique eleva o tom e lança Geddel para governador
Redação CORREIO
O prefeito reeleito de Salvador, João Henrique (PMDB), elevou o tom do discurso e afirmou que Geddel tem sim intenção de concorrer ao governo. Em entrevista exclusiva ao CORREIO, o prefeito disse que vai lutar para que o PMDB passe para o bloco de oposição ao governo Wagner, está na linha de frente para conduzir o ministro Geddel Vieira Lima ao governo do estado nas eleições de 2010.
Segundo o prefeito, o PMDB, que vai administrar 134 prefeituras na Bahia a partir de 2009, não pode deixar de lançar candidatura própria ao governo do estado. Além das eleições de 2010, João Henrique também falou de questões relacionadas a Salvador.
O prefeito não perdeu a oportunidade de criticar o PT que, segundo ele, abandonou o seu governo para disputar as eleições municipais. Criticou também a postura dos vereadores do PT, que anunciaram oposição ao seu governo. Segundo João, esses vereadores deveriam agradecer a ele por terem sido eleitos, já que ocuparam cargos de destaque em sua gestão.
João também disse que vai resolver o problema das barracas de praia e que, em quatro anos, a orla de Salvador vai estar igual à de Miami. Confira a entrevista completa na edição impressa do CORREIO deste domingo.
Fonte: Correio da Bahia
O prefeito reeleito de Salvador, João Henrique (PMDB), elevou o tom do discurso e afirmou que Geddel tem sim intenção de concorrer ao governo. Em entrevista exclusiva ao CORREIO, o prefeito disse que vai lutar para que o PMDB passe para o bloco de oposição ao governo Wagner, está na linha de frente para conduzir o ministro Geddel Vieira Lima ao governo do estado nas eleições de 2010.
Segundo o prefeito, o PMDB, que vai administrar 134 prefeituras na Bahia a partir de 2009, não pode deixar de lançar candidatura própria ao governo do estado. Além das eleições de 2010, João Henrique também falou de questões relacionadas a Salvador.
O prefeito não perdeu a oportunidade de criticar o PT que, segundo ele, abandonou o seu governo para disputar as eleições municipais. Criticou também a postura dos vereadores do PT, que anunciaram oposição ao seu governo. Segundo João, esses vereadores deveriam agradecer a ele por terem sido eleitos, já que ocuparam cargos de destaque em sua gestão.
João também disse que vai resolver o problema das barracas de praia e que, em quatro anos, a orla de Salvador vai estar igual à de Miami. Confira a entrevista completa na edição impressa do CORREIO deste domingo.
Fonte: Correio da Bahia
Mulheres que amam demais ultrapassam os limites comuns
Clara Albuquerque Redação CORREIO Foto: Angeluci Fiqueidedo
Entre outros significados, o amor é o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa. É um sentimento profundo que proporciona prazer, entusiasmo, paixão. E poderia parar por aí. No entanto, muitos já ouviram história de pessoas que vivem relações amorosas que são verdadeiros infernos. Nesses casos, o significado da palavra amor muda. Vira angústia, desespero, ciúme, dor e, até mesmo, doença. Pensando nessa situação, a organização não-governamental Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas) desenvolveu grupos de ajuda mútua para aquelas cujo amor é instrumento de destruição. Mas como um sentimento tão nobre pode tornar-se tão destrutivo? Quem são essas mulheres? Como reconhecer e lidar com a situação?
A psicóloga e psicoterapeuta Rosa Claudia Almeida explica que quando o amor traz sofrimento e dor ao indivíduo é sinal de que algo não está certo. 'O amor patológico é uma doença que acomete a área das relações amorosas em geral e, mais incisivamente, nas relações entre homens e mulheres. Caracteriza-se pelo comportamento repetitivo e sem controle de prestar cuidado sedar atenção demais ao parceiro', diz.
Especialista no atendimento de pessoas que apresentam o amor patológico, Rosa Claudia conta que essas pessoas buscam no outro a fonte de tudo para suprir carências individuais e fugir de sentimentos como o vazio e a angústia originados nas faltas de sua história de vida. 'O amor patológico provoca o que chamamos de dependência sem droga química e funciona realmente como um vício. Essas relações são cheias de brigas e ou situações de ciúme, por exemplo, que geram um quadro de vício da sensação de preenchimento provocada pela adrenalina liberada nesses conflitos', diz.
A psicóloga ressalta que a patologia, se não for tratada, pode se tornar uma doença progressiva e fatal, levando ao desespero de um suicídio ou assassinato.
MULHERES NA MIRA Segundo Antônio Pedreira, médico psicoterapeuta e educador, a mulher enfrenta mais o problema por entrar de cabeça nas relações. 'Elas são mais sensíveis, mais românticas e apaixonadas pelo amor. Se deixam inspirar por filmes como Romeu e Julieta e a sociedade aceita que ela chore e sofra por amor', diz Pedreira, que trabalha há 30 anos com casais através de um método psicológico chamado análise transacional. A psicóloga Rosa Claudia Almeida completa que, embora também aconteça no sexo masculino, a manifestação patológica no homem é mais recorrente em atividades mais externas e impessoais, como jogo ou trabalho.
Dr. Pedreira explica que, após a fase da paixão, que dura de um a dois anos e meio, o sentimento pode virar o 'amor companheiro', que seria o ideal, ou o 'amor desgaste', onde geralmente um dos indivíduos se afastado outro.' Quem se afasta, se forta lece, enquanto o outro enfraquece e tenta fazer voltar a fase apaixonante. É nesse momento que pode acontecer o que chamamos de grandiosidade, o exagero no pensar, no sentirenoagir' .Muitas vezes, essas relações destrutivas estão vinculadas a um caso de depressão, algum tipo de ansiedade, síndrome do pânico e outros transtornos psicológicos.
'Algumas pessoas têm uma predisposição genética para a depressão e quando chegam a um nível de estresse além do limite a química do cérebro muda e é preciso, além de medicação que normalize essa química, alguma terapia para acabar com o conflito causador do estresse inicial', finaliza o médico.
AJUDA
Nos moldes dos Alcoólicos Anônimos, que funcionam através de reuniões onde os participantes compartilham suas histórias, o Mada abriga mulheres com a proposta de falar sobre o problema e desenvolver novos instrumentos para lidar com a situação. Para Claudia Rosa, a combinação de uma terapia mais o grupo de recuperação é o tratamento que vem trazendo maiores resultados. 'É importante saber que existe recuperação', salienta.
A criação de grupos de recuperação e ajuda mútua a essas mulheres surgiu a partir de um livro, Mulheres que amam demais, de 1985, de Robin Norwood. O livro foi baseado na própria experiência da autora e de outras centenas de mulheres envolvidas com dependentes químicos. Ela percebeu um padrão de comportamento com um em todas elas e as chamou de 'mulheres que amam demais'. No final do livro, sugere como abrir grupos para tratar da doença de amar e sofrer demais.
A primeira reunião do Mada no Brasil aconteceu em São Paulo, no dia 16 de abril de 1994, sob a iniciativa de uma mulher casada com um dependente químico que se identificou com a proposta do livro. O projeto cresceu pelo país e atualmente tem cerca de 40 reuniões semanais distribuídas por 11 estados e o Distrito Federal. Em Salvador, o grupo já se encontra há quase seis anos e mantém três reuniões semanais nos bairros Rio Vermelho, Brotas e Ribeira.
Endereços Mada em Salvador:
Grupo Mada Vitória Rua Campinas de Brotas, n° 737 - Bairro Brotas - Salvador Mosteiro Nossa Senhora da Conceição Reunião: sábado, das 15h às 17h30.Grupo Mada Esperança Rua Guedes Cabral, Largo de Santana - Rio Vermelho - Salvador Igreja de Santana Reunião: 5ª feira das 19h às 21h. Grupo Mada Renascer Praça Dórea Reis, n°2, Ribeira Igreja Nossa Senhora da Penha Reunião: terça, das 19h às 21h.
Fonte: Correio da Bahia
Entre outros significados, o amor é o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa. É um sentimento profundo que proporciona prazer, entusiasmo, paixão. E poderia parar por aí. No entanto, muitos já ouviram história de pessoas que vivem relações amorosas que são verdadeiros infernos. Nesses casos, o significado da palavra amor muda. Vira angústia, desespero, ciúme, dor e, até mesmo, doença. Pensando nessa situação, a organização não-governamental Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas) desenvolveu grupos de ajuda mútua para aquelas cujo amor é instrumento de destruição. Mas como um sentimento tão nobre pode tornar-se tão destrutivo? Quem são essas mulheres? Como reconhecer e lidar com a situação?
A psicóloga e psicoterapeuta Rosa Claudia Almeida explica que quando o amor traz sofrimento e dor ao indivíduo é sinal de que algo não está certo. 'O amor patológico é uma doença que acomete a área das relações amorosas em geral e, mais incisivamente, nas relações entre homens e mulheres. Caracteriza-se pelo comportamento repetitivo e sem controle de prestar cuidado sedar atenção demais ao parceiro', diz.
Especialista no atendimento de pessoas que apresentam o amor patológico, Rosa Claudia conta que essas pessoas buscam no outro a fonte de tudo para suprir carências individuais e fugir de sentimentos como o vazio e a angústia originados nas faltas de sua história de vida. 'O amor patológico provoca o que chamamos de dependência sem droga química e funciona realmente como um vício. Essas relações são cheias de brigas e ou situações de ciúme, por exemplo, que geram um quadro de vício da sensação de preenchimento provocada pela adrenalina liberada nesses conflitos', diz.
A psicóloga ressalta que a patologia, se não for tratada, pode se tornar uma doença progressiva e fatal, levando ao desespero de um suicídio ou assassinato.
MULHERES NA MIRA Segundo Antônio Pedreira, médico psicoterapeuta e educador, a mulher enfrenta mais o problema por entrar de cabeça nas relações. 'Elas são mais sensíveis, mais românticas e apaixonadas pelo amor. Se deixam inspirar por filmes como Romeu e Julieta e a sociedade aceita que ela chore e sofra por amor', diz Pedreira, que trabalha há 30 anos com casais através de um método psicológico chamado análise transacional. A psicóloga Rosa Claudia Almeida completa que, embora também aconteça no sexo masculino, a manifestação patológica no homem é mais recorrente em atividades mais externas e impessoais, como jogo ou trabalho.
Dr. Pedreira explica que, após a fase da paixão, que dura de um a dois anos e meio, o sentimento pode virar o 'amor companheiro', que seria o ideal, ou o 'amor desgaste', onde geralmente um dos indivíduos se afastado outro.' Quem se afasta, se forta lece, enquanto o outro enfraquece e tenta fazer voltar a fase apaixonante. É nesse momento que pode acontecer o que chamamos de grandiosidade, o exagero no pensar, no sentirenoagir' .Muitas vezes, essas relações destrutivas estão vinculadas a um caso de depressão, algum tipo de ansiedade, síndrome do pânico e outros transtornos psicológicos.
'Algumas pessoas têm uma predisposição genética para a depressão e quando chegam a um nível de estresse além do limite a química do cérebro muda e é preciso, além de medicação que normalize essa química, alguma terapia para acabar com o conflito causador do estresse inicial', finaliza o médico.
AJUDA
Nos moldes dos Alcoólicos Anônimos, que funcionam através de reuniões onde os participantes compartilham suas histórias, o Mada abriga mulheres com a proposta de falar sobre o problema e desenvolver novos instrumentos para lidar com a situação. Para Claudia Rosa, a combinação de uma terapia mais o grupo de recuperação é o tratamento que vem trazendo maiores resultados. 'É importante saber que existe recuperação', salienta.
A criação de grupos de recuperação e ajuda mútua a essas mulheres surgiu a partir de um livro, Mulheres que amam demais, de 1985, de Robin Norwood. O livro foi baseado na própria experiência da autora e de outras centenas de mulheres envolvidas com dependentes químicos. Ela percebeu um padrão de comportamento com um em todas elas e as chamou de 'mulheres que amam demais'. No final do livro, sugere como abrir grupos para tratar da doença de amar e sofrer demais.
A primeira reunião do Mada no Brasil aconteceu em São Paulo, no dia 16 de abril de 1994, sob a iniciativa de uma mulher casada com um dependente químico que se identificou com a proposta do livro. O projeto cresceu pelo país e atualmente tem cerca de 40 reuniões semanais distribuídas por 11 estados e o Distrito Federal. Em Salvador, o grupo já se encontra há quase seis anos e mantém três reuniões semanais nos bairros Rio Vermelho, Brotas e Ribeira.
Endereços Mada em Salvador:
Grupo Mada Vitória Rua Campinas de Brotas, n° 737 - Bairro Brotas - Salvador Mosteiro Nossa Senhora da Conceição Reunião: sábado, das 15h às 17h30.Grupo Mada Esperança Rua Guedes Cabral, Largo de Santana - Rio Vermelho - Salvador Igreja de Santana Reunião: 5ª feira das 19h às 21h. Grupo Mada Renascer Praça Dórea Reis, n°2, Ribeira Igreja Nossa Senhora da Penha Reunião: terça, das 19h às 21h.
Fonte: Correio da Bahia
Carla Bruni aproveita as delícias do mar no sul baiano
Vítor Rocha, do A TARDE
Lúcio Távora/Agência A TARDE
Com o segurança ao lado, Carla Bruni e o filho foram à praia
Especial de Itacaré - Ela finalmente deu o ar da graça de biquíni. Depois de cinco dias de férias numa praia isolada de Itacaré, 436 km ao sul de Salvador, a ex-modelo e primeira-dama da França, Carla Bruni, desfilou na praia em frente ao resort onde está hospedada com um biquíni branco da grife italiana Dolce & Gabbana, mesmo modelo que ela usou numa campanha publicitária.
Foi o segundo dia seguido em que os banhistas da Praia de Itacarezinho puderam ver a mulher do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em trajes de banho. Na sexta-feira, 26, ela foi vista com um maiô branco.
No final da tarde deste sábado, 27, às 17h45, Carla Bruni saiu das dependências do Resort Txai, onde ocupa um bangalô, cruzou a praia e se banhou nas águas do Atlântico no sul baiano.
Ela contava com a companhia do seu filho, Aurélien, 7, de uma mulher e uma outra criança. Mãe e filho brincaram por cerca de dez minutos no mar, jogando água para cima e mergulhando. Um segurança foi chamado por ela, aparentemente para indicar como as crianças deviam se portar no mar sem correr riscos. Enquanto Carla Bruni se divertia, seguranças contratados do hotel, que se identificaram como policiais militares, se posicionavam na frente das lentes dos fotógrafos a fim de evitar os cliques. Agentes também se disfarçaram em meio a banhistas para monitorar as movimentações da imprensa no local. Neste sábado, 27, Sarkozy, que exerce também a presidência temporária da União Européia, assinou uma nota em que pede a suspensão imediata dos ataques de Israel na Faixa de Gaza, que vitimaram dezenas de pessoas ontem. Ele considerou a ação como "uso desproporcional da força". Boatos – A presença de uma das autoridades mais importantes do mundo no resort não alterou a rotina do local, mas abriu a indústria da boataria a todo vapor. A cidade foi ouriçada com o boato de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria na região para fazer companhia a Sarkozy. Apesar de Sarkozy e sua esposa, Carla Bruni, não terem deixado as dependências do resort a não ser para ir à praia em frente, circula nos bate-papos de portas de bares que ele já teria jantado em um restaurante na cidade.
Fonte: ATarde
Lúcio Távora/Agência A TARDE
Com o segurança ao lado, Carla Bruni e o filho foram à praia
Especial de Itacaré - Ela finalmente deu o ar da graça de biquíni. Depois de cinco dias de férias numa praia isolada de Itacaré, 436 km ao sul de Salvador, a ex-modelo e primeira-dama da França, Carla Bruni, desfilou na praia em frente ao resort onde está hospedada com um biquíni branco da grife italiana Dolce & Gabbana, mesmo modelo que ela usou numa campanha publicitária.
Foi o segundo dia seguido em que os banhistas da Praia de Itacarezinho puderam ver a mulher do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em trajes de banho. Na sexta-feira, 26, ela foi vista com um maiô branco.
No final da tarde deste sábado, 27, às 17h45, Carla Bruni saiu das dependências do Resort Txai, onde ocupa um bangalô, cruzou a praia e se banhou nas águas do Atlântico no sul baiano.
Ela contava com a companhia do seu filho, Aurélien, 7, de uma mulher e uma outra criança. Mãe e filho brincaram por cerca de dez minutos no mar, jogando água para cima e mergulhando. Um segurança foi chamado por ela, aparentemente para indicar como as crianças deviam se portar no mar sem correr riscos. Enquanto Carla Bruni se divertia, seguranças contratados do hotel, que se identificaram como policiais militares, se posicionavam na frente das lentes dos fotógrafos a fim de evitar os cliques. Agentes também se disfarçaram em meio a banhistas para monitorar as movimentações da imprensa no local. Neste sábado, 27, Sarkozy, que exerce também a presidência temporária da União Européia, assinou uma nota em que pede a suspensão imediata dos ataques de Israel na Faixa de Gaza, que vitimaram dezenas de pessoas ontem. Ele considerou a ação como "uso desproporcional da força". Boatos – A presença de uma das autoridades mais importantes do mundo no resort não alterou a rotina do local, mas abriu a indústria da boataria a todo vapor. A cidade foi ouriçada com o boato de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria na região para fazer companhia a Sarkozy. Apesar de Sarkozy e sua esposa, Carla Bruni, não terem deixado as dependências do resort a não ser para ir à praia em frente, circula nos bate-papos de portas de bares que ele já teria jantado em um restaurante na cidade.
Fonte: ATarde
Guerra ao colesterol no verão
Fabiana Mascarenhas, de A Tarde
Fim de ano é época de férias, descanso e diversão. E, para muitos, época propícia também para cometer exageros, sobretudo quando o assunto é a alimentação. Tira-gostos à beira-mar, bares, almoços e festas regadas, normalmente, a muita bebida. Mas o resultado desta combinação no verão geralmente não é nada bom. Abusar de alimentos calóricos e gordurosos nesta época do ano pode não só aumentar os ponteiros na balança, como também os níveis de colesterol.Também conhecido como dislipidemia – doença caracterizada por elevadas taxas de colesterol no sangue –, o problema tem atingido cada vez mais pessoas de todas as faixas etárias e um sério fator de risco para as doenças cardiovasculares. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, em média, a cada cinco minutos ocorre uma morte por infarto do miocárdio no Brasil. Uma vez mantida a tendência atual, estima-se que em 2040 ocorrerá uma morte a cada 47 segundos.A realidade cardiovascular no Brasil é vista como alarmante no cenário mundial. O Ministério da Saúde revela que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no País, superando qualquer outra, inclusive câncer e Aids.Desconhecimento – Entretanto, muitos dos pacientes com taxas elevadas de colesterol não se dão conta ou desconhecem a gravidade da doença para o risco do desenvolvimento das doenças do coração. Um projeto denominado Core, desenvolvido pelo Conselho Latino-Americano para Cuidado Cardiovascular (Clacc), revela, inclusive, que é alta a taxa de desistência do tratamento do colesterol.Por meio de pesquisas com pacientes e médicos, o Projeto Core aponta que o paciente não sabe ao certo as graves conseqüências que podem advir dos “escorregões” no tratamento – faltam informações mais detalhadas que realmente motivem a adesão do tratamento – e, quando compara o problema com outras doenças que trazem consigo sintomas, tende a achar que a dislipidemia é menos grave ou que está sob controle.“Não existe, entre os pacientes e a população em geral, a real percepção em relação à gravidade da dislipidemia e suas conseqüências. É preciso ter consciência de que, assim como a hipertensão, o tratamento do colesterol também deve ser mantido a longo prazo”, afirma o médico Andrei Sposito, presidente do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).O mesmo alerta é dado pela endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia – Seção Bahia, Diana Viegas. “O paciente, normalmente, trata o colesterol e depois de dois ou três meses volta a se descuidar, o que é um erro. A dislipidemia é uma doença que pode causar muitos problemas e deve ser tratado com a seriedade que merece”, diz a endocrinologista.A dislipidemia é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas específicos e, conseqüentemente, não representa uma ruptura concreta na rotina dos indivíduos, não sendo reconhecida nem valorizada pelos pacientes como fator de risco à ocorrência de problemas graves, como, por exemplo, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (mais conhecido como derrame).De acordo com o projeto Core, em relação à aderência, é mais comum a não-adesão às mudanças no estilo de vida do que o abandono ao tratamento medicamentoso. Entretanto, entre os abandonos do tratamento medicamentoso, os principais motivos são que os pacientes que fazem dieta se sentem bem e, assim, acreditam que podem parar com a medicação. Já os pacientes com outras patologias associadas, cansados de tomar medicamentos, elegem justamente o de colesterol para deixar de tomar.Medicamento – O questionamento, no entanto, se refere à necessidade de uso contínuo de medicamentos para manter os níveis de colesterol sob controle, assim como ocorre com a hipertensão. Isso não seria possível apenas com uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos? De acordo com o presidente do Departamento de Aterosclerose da SBC, Andrei Sposito, não.“O controle do colesterol é feito pelo nosso DNA de forma que mesmo com uma dieta adequada, a redução máxima atingida será de 10% a 20% do colesterol. A atividade física melhora a pressão arterial, o diabetes, aumenta a sobrevida, mas não reduz o colesterol em nada. Assim, a única forma atualmente disponível de manter os níveis adequados do colesterol é o uso contínuo por toda a vida dos medicamentos. Toda pessoa que tem indicação de reduzir o colesterol com medicamentos deve fazê-lo por toda a vida”, explica.De acordo com ele, no Brasil, o uso destes medicamentos ocorre em média por 60 dias. No entanto, qualquer benefício só ocorrerá com vários meses e será maior quanto mais prolongado for o tratamento. “Passamos um longo período com o colesterol alto, construindo placas de gordura nas nossas artérias e para mudar essa situação e evitar novas placas, precisamos nos cuidar por toda a vida”, diz. Se a pessoa é tratada para hipertensão, diabetes ou para o colesterol alto e não tem efeito colateral que justifique a suspensão ou troca do tratamento, não será nada inteligente abandoná-lo. “Seria como voltar ao início do século passado e sofrer as conseqüências de uma vida mais curta e com alta probabilidade de derrames e infartos”, diz.
Fonte: A Tarde
Fim de ano é época de férias, descanso e diversão. E, para muitos, época propícia também para cometer exageros, sobretudo quando o assunto é a alimentação. Tira-gostos à beira-mar, bares, almoços e festas regadas, normalmente, a muita bebida. Mas o resultado desta combinação no verão geralmente não é nada bom. Abusar de alimentos calóricos e gordurosos nesta época do ano pode não só aumentar os ponteiros na balança, como também os níveis de colesterol.Também conhecido como dislipidemia – doença caracterizada por elevadas taxas de colesterol no sangue –, o problema tem atingido cada vez mais pessoas de todas as faixas etárias e um sério fator de risco para as doenças cardiovasculares. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, em média, a cada cinco minutos ocorre uma morte por infarto do miocárdio no Brasil. Uma vez mantida a tendência atual, estima-se que em 2040 ocorrerá uma morte a cada 47 segundos.A realidade cardiovascular no Brasil é vista como alarmante no cenário mundial. O Ministério da Saúde revela que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no País, superando qualquer outra, inclusive câncer e Aids.Desconhecimento – Entretanto, muitos dos pacientes com taxas elevadas de colesterol não se dão conta ou desconhecem a gravidade da doença para o risco do desenvolvimento das doenças do coração. Um projeto denominado Core, desenvolvido pelo Conselho Latino-Americano para Cuidado Cardiovascular (Clacc), revela, inclusive, que é alta a taxa de desistência do tratamento do colesterol.Por meio de pesquisas com pacientes e médicos, o Projeto Core aponta que o paciente não sabe ao certo as graves conseqüências que podem advir dos “escorregões” no tratamento – faltam informações mais detalhadas que realmente motivem a adesão do tratamento – e, quando compara o problema com outras doenças que trazem consigo sintomas, tende a achar que a dislipidemia é menos grave ou que está sob controle.“Não existe, entre os pacientes e a população em geral, a real percepção em relação à gravidade da dislipidemia e suas conseqüências. É preciso ter consciência de que, assim como a hipertensão, o tratamento do colesterol também deve ser mantido a longo prazo”, afirma o médico Andrei Sposito, presidente do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).O mesmo alerta é dado pela endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia – Seção Bahia, Diana Viegas. “O paciente, normalmente, trata o colesterol e depois de dois ou três meses volta a se descuidar, o que é um erro. A dislipidemia é uma doença que pode causar muitos problemas e deve ser tratado com a seriedade que merece”, diz a endocrinologista.A dislipidemia é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas específicos e, conseqüentemente, não representa uma ruptura concreta na rotina dos indivíduos, não sendo reconhecida nem valorizada pelos pacientes como fator de risco à ocorrência de problemas graves, como, por exemplo, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (mais conhecido como derrame).De acordo com o projeto Core, em relação à aderência, é mais comum a não-adesão às mudanças no estilo de vida do que o abandono ao tratamento medicamentoso. Entretanto, entre os abandonos do tratamento medicamentoso, os principais motivos são que os pacientes que fazem dieta se sentem bem e, assim, acreditam que podem parar com a medicação. Já os pacientes com outras patologias associadas, cansados de tomar medicamentos, elegem justamente o de colesterol para deixar de tomar.Medicamento – O questionamento, no entanto, se refere à necessidade de uso contínuo de medicamentos para manter os níveis de colesterol sob controle, assim como ocorre com a hipertensão. Isso não seria possível apenas com uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos? De acordo com o presidente do Departamento de Aterosclerose da SBC, Andrei Sposito, não.“O controle do colesterol é feito pelo nosso DNA de forma que mesmo com uma dieta adequada, a redução máxima atingida será de 10% a 20% do colesterol. A atividade física melhora a pressão arterial, o diabetes, aumenta a sobrevida, mas não reduz o colesterol em nada. Assim, a única forma atualmente disponível de manter os níveis adequados do colesterol é o uso contínuo por toda a vida dos medicamentos. Toda pessoa que tem indicação de reduzir o colesterol com medicamentos deve fazê-lo por toda a vida”, explica.De acordo com ele, no Brasil, o uso destes medicamentos ocorre em média por 60 dias. No entanto, qualquer benefício só ocorrerá com vários meses e será maior quanto mais prolongado for o tratamento. “Passamos um longo período com o colesterol alto, construindo placas de gordura nas nossas artérias e para mudar essa situação e evitar novas placas, precisamos nos cuidar por toda a vida”, diz. Se a pessoa é tratada para hipertensão, diabetes ou para o colesterol alto e não tem efeito colateral que justifique a suspensão ou troca do tratamento, não será nada inteligente abandoná-lo. “Seria como voltar ao início do século passado e sofrer as conseqüências de uma vida mais curta e com alta probabilidade de derrames e infartos”, diz.
Fonte: A Tarde
POVO “SUPERIOR” PROMOVE TERRORISMO/GENOCIDA EM GAZA
Laerte Braga Aviões e mísseis lançados Israel do território palestino ocupado pelo governo nazista de Tel Aviv mataram pelo menos 200 palestinos no dia de hoje, domingo, 28 de dezembro de 2008. Homens, mulheres, idosos e crianças morreram debaixo da barbárie nazista de Tel Aviv. Gaza é território palestino sob ocupação e cerco das tropas nazistas de Israel por conta de sua importância econômica. É uma das poucas regiões do Oriente Médio onde a água é abundante e onde a economia floresce em condições favoráveis. A agricultura é a principal atividade de milhares de palestinos em Gaza. Em condições normais e na época apropriada 150 mil caixas de tomates são exportadas diariamente para a Arábia Saudita. É nessa época que Israel sistematicamente bombardeia a região. A barbárie sionista não tem limites e nem respeita nenhuma resolução das Nações Unidas. Sionistas se consideram ungidos por Deus, como os norte-americanos e fazem o que bem entendem com a cumplicidade de países do resto do mundo. Assassinatos, torturas, milhares de presos, estupros, toda a sorte de crimes contra o povo palestino. O ataque a Gaza foi covarde e cruel, como é o perfil sionista, sem nenhuma diferença do nazismo de Hitler, ou da forma como os judeus eram tratados nos campos de concentração durante a IIª Grande Guerra. É mentira do governo terrorista de Washington ou do governo sionista e terrorista de Israel que o Hammas não tenha aceito condições básicas para a paz. O Hammas e o Hezbollah, principais adversários de Israel, assinaram há cerca de seis meses declaração reconhecendo o direito à existência de Israel nos termos da resolução de 1947 que criou o estado judeu. A paz não interessa nem a norte-americanos e nem ao governo de Israel. Com a barbárie contra os palestinos esses governos terroristas mantêm o controle da região, da água (a companhia que explora a água de Gaza – território palestino – é israelense), debilitam a economia da Palestina e usam o falso pretexto de foguetes disparados contra o território de Israel. Condoleezza Rice, secretária de Estado da Organização Terrorista Casa Branca disse que o Hammas atacou Israel. Mente como faz sempre e como fizeram no caso da invasão e ocupação do Iraque. A mentira das armas químicas e biológicas foi admitida pelo próprio Hitler, digo Bush. Um único israelense morreu nos confrontos. O povo palestino não dispõe de armas à altura do arsenal de Israel. O Estado sionista tem inclusive armas nucleares. O Hammas governa Gaza pelo voto direto dos palestinos, dentro do acordo de criação do Estado Palestino firmado inclusive pelos nazistas de Tel Aviv. A exemplo de Hitler não cumprem um, não aceitam uma única resolução da ONU. Imaginam-se povo superior e ungido por Deus. E é em nome dessa concepção terrorista que é típica do fundamentalismo, justificam toda a violência inominável contra um povo desarmado escravizado em seu próprio território. Milhares de cidadãos de Israel estão presos condenados por oposição ao governo terrorista do país. A maioria da população deseja a paz, mas os que controlam a economia e os interesses de sionistas e norte-americanos na região não querem. Sionistas controlam a maior parte, inclusive, da economia norte-americana e com Obama não vai mudar nada. Sai a areia entra a vaselina. É Israel quem não aceita o Estado Palestino e foi assim e por isso que um fundamentalista judeu assassinou o primeiro ministro Itzak Rabin. Rabin assinou um acordo de paz que definia os impasses entre palestinos e israelenses. A morte de Rabin abriu espaços para as SS nazi/sionistas retomarem o controle do Estado a partir de Ariel Sharon e desde então a barbárie voltou a imperar. A mídia de países ocidentais reporta-se ao fato dentro da ótica dos terroristas da Casa Branca e de Tel Avi, pois boa parte dela é controlada ou devedora de grupos financeiros sionistas. As humilhações impostas a palestinos, o tratamento desumano, os estupros praticados por militares israelenses, os ataques constantes e traiçoeiro, típicos de sionistas, nada disso é mostrado. É a forma de varrerem para debaixo do tapete o caráter criminoso do governo de Israel. O ataque a Gaza foi de tal ordem criminoso que mesmo governos moderados de países árabes reagiram e pediram o fim da barbárie. Há destruição e morte por todos os lados de Gaza. Corpos nas ruas, prédios destruídos e o governo terrorista de Tel Aviv já anunciou que a “situação pode perdurar”. Não existe água, nem alimentos – estão no fim as reservas – e os hospitais trabalham sem condições mínimas de atender aos cerca de 700 feridos. O medo é a constante entre civis palestinos, aterrorizados com o nível da estupidez e boçalidade do ataque israelense. Tem sido a característica dos sionistas desde o primeiro momento quando em 1948 com auxílio de ingleses, norte-americanos e franceses expulsaram palestinos de suas terras, impediram a criação do Estado Palestino e inventaram a “verdade divina” que são os eleitos e superiores”. O ataque a Gaza é um crime comparável às ações da Al Qaeda, inclusive o ataque às torres gêmeas em New York. E a Al Qaeda é tão somente a reação à ação terrorista de sionistas e norte-americanos. O secretário geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, pediu o fim dos confrontos e disse que está "profundamente alarmado com a violência pesada e o banho de sangue de hoje em Gaza", além da "continuidade da violência no sul de Israel". Ban reiterou pedidos anteriores para que "material humanitário seja permitido em Gaza". O ministro das Relações Exteriores do Brasil condenou o ataque. O que está acontecendo em Gaza, sob cerco sionista há meses, é puro genocídio, tal e qual Hitler fez na IIª Grande Guerra. As fotos do ataque terrorista/sionista a Gaza podem ser vistas no endereço http://noticias.uol.com.br/album/081227_gaza_album.jhtm?abrefoto=9
sábado, dezembro 27, 2008
Ator brasileiro de Hollywood é achado morto em Portugal
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27/12/2008 - 18h26
Ator brasileiro de Hollywood é achado morto em Portugal
Jair RattnerEm Lisboa (Portugal)
O ator brasileiro Douglas Barcellos, de 33 anos, foi encontrado morto na madrugada de quarta-feira (24) na cidade portuguesa de Cascais (12 km a oeste de Lisboa), informou neste sábado a imprensa de Portugal. Ainda não está claro o que poderia ter provocado a morte do ator, que estava no país para gravar um filme americano, The Passionist, em que era um dos protagonistas.
O ator Douglas Barcellos estava em Portugal para gravar um filme americano, The Passionist, do qual era um dos protagonistas
corpo de Barcellos foi encontrado em rochas à beira-mar com marcas no pescoço, que poderiam ser um sinal de que ele foi vítima de agressão. Uma necropsia deve ser realizada ainda neste fim de semana. A Polícia não revela detalhes das investigações sobre a morte, que correm sob segredo de justiça.Fonte geladaBarcellos tinha passado uma semana trabalhando na gravação The Passionist em Portugal. Na própria quarta-feira, ele deveria pegar um avião para passar o fim de ano com a família no Rio de Janeiro. A BBC Brasil apurou que a passagem do ator por Portugal foi atribulada. Uma madrugada ele foi encontrado às quatro horas da manhã tomando banho numa fonte a poucos quilômetros do seu hotel em Carcavelos, um distrito de Cascais, apesar do frio do inverno. Na madrugada de terça-feira, o ator havia se envolvido numa briga com um motorista de táxi que quis cobrar 92 euros (cerca de R$ 305) por uma corrida de Lisboa até o hotel - normalmente, o táxi entre as duas cidades não custa mais do que 20 euros. O jornal português Correio da Manhã disse que Douglas tinha problemas com seu agente Enzo Lamblet. O jornal publicou vários trechos de e-mails que diz terem sido enviados por Douglas a um amigo não-identificado, reclamando do agente. "Ele queria me queimar e tava falando mal de mim para todo mundo do meio, Globo, Hollywood, etc.", diz uma das mensagens publicadas pelo jornal. Em outra, o ator teria escrito que viu "a morte de novo". "Passei mal e o mano (Lamblet) não me socorreu", diz. O mistério aumentou nos dias após a morte. A reportagem da BBC Brasil apurou que, no hotel onde estava instalado, apareceram duas pessoas dizendo que eram parentes de Douglas para levar os bens que o ator tinha no seu quarto. A família teria informado que ele não tem nenhum parente em Portugal. Carreira Barcellos vivia em Nova York com sua esposa e procurou fazer uma carreira nos Estados Unidos a partir de trabalhos na TV. Ele participou da novela americana The Bold and the Beautiful e das séries Mentes Criminosas e Head Cases. No cinema, ele participou do filme Cinturão Vermelho (2008), do diretor David Mamet.Ele também fez uma ponta no filme Ele Não Está Tão a Fim de Você, estrelado por Jennifer Connelly e Jennifer Aniston, que deve estrear só em 2009. The Passionist é o primeiro filme em que fez papel de protagonista. Barcellos também foi modelo, tendo desfilado em Milão, Nova York e Paris.
Fonte: Uol Notícias
27/12/2008 - 18h26
Ator brasileiro de Hollywood é achado morto em Portugal
Jair RattnerEm Lisboa (Portugal)
O ator brasileiro Douglas Barcellos, de 33 anos, foi encontrado morto na madrugada de quarta-feira (24) na cidade portuguesa de Cascais (12 km a oeste de Lisboa), informou neste sábado a imprensa de Portugal. Ainda não está claro o que poderia ter provocado a morte do ator, que estava no país para gravar um filme americano, The Passionist, em que era um dos protagonistas.
O ator Douglas Barcellos estava em Portugal para gravar um filme americano, The Passionist, do qual era um dos protagonistas
corpo de Barcellos foi encontrado em rochas à beira-mar com marcas no pescoço, que poderiam ser um sinal de que ele foi vítima de agressão. Uma necropsia deve ser realizada ainda neste fim de semana. A Polícia não revela detalhes das investigações sobre a morte, que correm sob segredo de justiça.Fonte geladaBarcellos tinha passado uma semana trabalhando na gravação The Passionist em Portugal. Na própria quarta-feira, ele deveria pegar um avião para passar o fim de ano com a família no Rio de Janeiro. A BBC Brasil apurou que a passagem do ator por Portugal foi atribulada. Uma madrugada ele foi encontrado às quatro horas da manhã tomando banho numa fonte a poucos quilômetros do seu hotel em Carcavelos, um distrito de Cascais, apesar do frio do inverno. Na madrugada de terça-feira, o ator havia se envolvido numa briga com um motorista de táxi que quis cobrar 92 euros (cerca de R$ 305) por uma corrida de Lisboa até o hotel - normalmente, o táxi entre as duas cidades não custa mais do que 20 euros. O jornal português Correio da Manhã disse que Douglas tinha problemas com seu agente Enzo Lamblet. O jornal publicou vários trechos de e-mails que diz terem sido enviados por Douglas a um amigo não-identificado, reclamando do agente. "Ele queria me queimar e tava falando mal de mim para todo mundo do meio, Globo, Hollywood, etc.", diz uma das mensagens publicadas pelo jornal. Em outra, o ator teria escrito que viu "a morte de novo". "Passei mal e o mano (Lamblet) não me socorreu", diz. O mistério aumentou nos dias após a morte. A reportagem da BBC Brasil apurou que, no hotel onde estava instalado, apareceram duas pessoas dizendo que eram parentes de Douglas para levar os bens que o ator tinha no seu quarto. A família teria informado que ele não tem nenhum parente em Portugal. Carreira Barcellos vivia em Nova York com sua esposa e procurou fazer uma carreira nos Estados Unidos a partir de trabalhos na TV. Ele participou da novela americana The Bold and the Beautiful e das séries Mentes Criminosas e Head Cases. No cinema, ele participou do filme Cinturão Vermelho (2008), do diretor David Mamet.Ele também fez uma ponta no filme Ele Não Está Tão a Fim de Você, estrelado por Jennifer Connelly e Jennifer Aniston, que deve estrear só em 2009. The Passionist é o primeiro filme em que fez papel de protagonista. Barcellos também foi modelo, tendo desfilado em Milão, Nova York e Paris.
Fonte: Uol Notícias
Crise vai deslocar 10 milhões de pessoas, diz ONU
Maior parte perdeu o emprego em grandes pólos industriais do planeta
Jamil Chade
A ONU alerta que a crise pode gerar um fluxo de mais de 10 milhões de pessoas pelo mundo, muitos deles voltando para suas casas diante do fechamento de fábricas e falta de trabalho em alguns dos principias pólos de atividade econômica do planeta. Já associações de imigrantes na Europa denunciam os planos de alguns governos de se utilizarem da crise para justificarem expulsões em massa.
Veja como está o desemprego no mundoA queda na demanda dos países ricos ainda está fechando fábricas na China. O resultado é o desemprego de milhões de pessoas que haviam deixado seus países e as regiões mais remotas da China em busca de melhores salários nas fábricas. O mesmo fenômeno estaria atingindo regiões como Taiwan e Macau.Segundo o secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi, grande parte das pessoas afetadas estão na Ásia, mas imigrantes em outras partes do mundo também sofrerão, entre eles os latino-americanos nos Estados Unidos e na Europa. Segundo ele, as remessas de dinheiro dos imigrantes também sofrerão queda importante em 2009.Dados do Ministério das Relações Exteriores do México mostram que só seu consulado em Denver registrou neste ano aumento de 25% nos pedidos de incentivos para volta definitiva ao México. Cerca de 100 mil dos 1 milhão de poloneses que foram trabalhar no Reino Unido desde 2004 já retornaram. Outros 200 mil poderão voltar em 2009 se a recessão piorar, segundo a agência de recrutamento Access Europe. Em Portugal, dados obtidos pelo Estado com a Organização Mundial de Migrações apontam que a crise está entre os fatores que levam brasileiros a pedir ajuda para voltar. Nas ruas das grandes cidades espanholas, cartazes divulgam o plano do governo que dá incentivos financeiros - 9 mil em um pacote que paga todo o seguro desemprego - aos estrangeiros que queiram voltar: "Si estás pensando regresar...." Mas associações de estrangeiros acusam o governo usar a crise para justificar a expulsão em massa de imigrantes. Além de voltar, o imigrante tem que se comprometer a não retornar para a Espanha por 3 anos.Hoje, 11% da população na Espanha é composta de imigrantes, cerca de 5 milhões de pessoas. A taxa de desemprego entre os legais é de quase 20%, e o dobro entre os clandestinos, de 40%. No total, o desemprego no país é de 12%. O salário médio de um latino-americano na Espanha é 30% inferior a de um espanhol na mesma função. Com o plano de Retorno Voluntário, o governo espera atingir 100 mil pessoas. Mas, em um mês, apenas 767 aderiram. Raúl Jiménez, porta-voz da Associação Rumiñahui é um dos que acusa o governo de promover uma "expulsão encoberta". "Muitas pessoas procuram informações sobre o plano, mas se dão conta que vão perder no futuro, já que não poderão voltar à Espanha e não sabem em que situação vão encontrar seus países." Muitos, ainda, têm dívidas e hipotecas e o pacote não prevê uma solução para esses casos. A Cruz Vermelha também conta com um mecanismo de ajuda a estrangeiros e o número de pessoas atendidas aumentou em mais de 110% nos últimos três meses. Mesmo assim, a taxa continua baixa, de 790 pessoas em todo o ano. Atende aos que chegaram a Espanha nos últimos seis meses e oferece ajuda de 1,6 mil. A procura maior é de bolivianos, seguidos de argentinos e brasileiros.
Fonte: Estadao
Jamil Chade
A ONU alerta que a crise pode gerar um fluxo de mais de 10 milhões de pessoas pelo mundo, muitos deles voltando para suas casas diante do fechamento de fábricas e falta de trabalho em alguns dos principias pólos de atividade econômica do planeta. Já associações de imigrantes na Europa denunciam os planos de alguns governos de se utilizarem da crise para justificarem expulsões em massa.
Veja como está o desemprego no mundoA queda na demanda dos países ricos ainda está fechando fábricas na China. O resultado é o desemprego de milhões de pessoas que haviam deixado seus países e as regiões mais remotas da China em busca de melhores salários nas fábricas. O mesmo fenômeno estaria atingindo regiões como Taiwan e Macau.Segundo o secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi, grande parte das pessoas afetadas estão na Ásia, mas imigrantes em outras partes do mundo também sofrerão, entre eles os latino-americanos nos Estados Unidos e na Europa. Segundo ele, as remessas de dinheiro dos imigrantes também sofrerão queda importante em 2009.Dados do Ministério das Relações Exteriores do México mostram que só seu consulado em Denver registrou neste ano aumento de 25% nos pedidos de incentivos para volta definitiva ao México. Cerca de 100 mil dos 1 milhão de poloneses que foram trabalhar no Reino Unido desde 2004 já retornaram. Outros 200 mil poderão voltar em 2009 se a recessão piorar, segundo a agência de recrutamento Access Europe. Em Portugal, dados obtidos pelo Estado com a Organização Mundial de Migrações apontam que a crise está entre os fatores que levam brasileiros a pedir ajuda para voltar. Nas ruas das grandes cidades espanholas, cartazes divulgam o plano do governo que dá incentivos financeiros - 9 mil em um pacote que paga todo o seguro desemprego - aos estrangeiros que queiram voltar: "Si estás pensando regresar...." Mas associações de estrangeiros acusam o governo usar a crise para justificar a expulsão em massa de imigrantes. Além de voltar, o imigrante tem que se comprometer a não retornar para a Espanha por 3 anos.Hoje, 11% da população na Espanha é composta de imigrantes, cerca de 5 milhões de pessoas. A taxa de desemprego entre os legais é de quase 20%, e o dobro entre os clandestinos, de 40%. No total, o desemprego no país é de 12%. O salário médio de um latino-americano na Espanha é 30% inferior a de um espanhol na mesma função. Com o plano de Retorno Voluntário, o governo espera atingir 100 mil pessoas. Mas, em um mês, apenas 767 aderiram. Raúl Jiménez, porta-voz da Associação Rumiñahui é um dos que acusa o governo de promover uma "expulsão encoberta". "Muitas pessoas procuram informações sobre o plano, mas se dão conta que vão perder no futuro, já que não poderão voltar à Espanha e não sabem em que situação vão encontrar seus países." Muitos, ainda, têm dívidas e hipotecas e o pacote não prevê uma solução para esses casos. A Cruz Vermelha também conta com um mecanismo de ajuda a estrangeiros e o número de pessoas atendidas aumentou em mais de 110% nos últimos três meses. Mesmo assim, a taxa continua baixa, de 790 pessoas em todo o ano. Atende aos que chegaram a Espanha nos últimos seis meses e oferece ajuda de 1,6 mil. A procura maior é de bolivianos, seguidos de argentinos e brasileiros.
Fonte: Estadao
Caroline Kennedy rompe silêncio e defende candidatura ao Senado
da Folha Online
Caroline Kennedy, filha do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy (1961-1963), rompeu nesta sexta-feira o silêncio em torno da sua possível indicação para ser senadora pelo Estado americano de Nova York no lugar da ex-primeira-dama Hillary Clinton, que sai para assumir a Secretaria de Estado no governo de Barack Obama.
"Entrei nessa sabendo que teria de trabalhar duas vezes mais que qualquer outra pessoa. Eu sou uma escolha não-convencional", afirmou em entrevista à agência de notícias internacional Associated Press durante um jantar em Manhattan.
Don Heupel/AP
Caroline Kennedy, filha do presidente dos EUA John F. Kennedy, quer ser senadora
Kennedy decidiu falar sobre a vaga apenas dois dias depois de o jornal "The New York Times" ter publicado uma reportagem dizendo que o governador de Nova York, David A. Paterson, a quem cabe a responsabilidade de indicar o sucessor de Hillary, estaria "frustrado" por sentir que Kennedy age como se sua nomeação fosse certa.
Na entrevista, Kennedy afirmou que permaneceu calada diante das especulações sobre seu nome justamente por sentir que a decisão cabe apenas ao governador. "Eu estava tentando respeitar o processo. Não é uma campanha. Mas eu fui mal-interpretada. Se for escolhida, sei que deverei ser acessível."
Em defesa da sua própria candidatura, Kennedy disse que há "muitas formas de servir" e que suas conquistas como escritora, mãe e arrecadadora para as escolas públicas de Nova York a prepararam para o Senado.
Inspiração
Na entrevista, Kennedy citou o legado do pai como um dos motivos pelo qual decidiu tentar ser senadora. "Muitas pessoas se lembram do espírito que o presidente Kennedy evocava. Muitas pessoas olham para mim como alguém que tem aquele senso de possibilidade. Não estou dizendo que sou como ele, mas sim que aquele espírito com o qual eu cresci significa muito para mim."
Kennedy afirmou que a mãe, Jacqueline Kennedy Onassis, também lhe deu coragem para concorrer. "Eu acho que minha mãe deixou claro que é preciso viver a vida pelas próprias regras, sem se preocupar com o que as outras pessoas vão pensar, e que é preciso ter a coragem de fazer o inesperado."
"Entrar para a política é algo que as pessoas sempre me pediram. Quando a oportunidade [a saída de Hillary] surgiu, o que foi um tanto inesperado, eu pensei 'bem, talvez agora. Que tal agora?'", contou Kennedy aos repórteres.
Fonte: Folha Online
Caroline Kennedy, filha do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy (1961-1963), rompeu nesta sexta-feira o silêncio em torno da sua possível indicação para ser senadora pelo Estado americano de Nova York no lugar da ex-primeira-dama Hillary Clinton, que sai para assumir a Secretaria de Estado no governo de Barack Obama.
"Entrei nessa sabendo que teria de trabalhar duas vezes mais que qualquer outra pessoa. Eu sou uma escolha não-convencional", afirmou em entrevista à agência de notícias internacional Associated Press durante um jantar em Manhattan.
Don Heupel/AP
Caroline Kennedy, filha do presidente dos EUA John F. Kennedy, quer ser senadora
Kennedy decidiu falar sobre a vaga apenas dois dias depois de o jornal "The New York Times" ter publicado uma reportagem dizendo que o governador de Nova York, David A. Paterson, a quem cabe a responsabilidade de indicar o sucessor de Hillary, estaria "frustrado" por sentir que Kennedy age como se sua nomeação fosse certa.
Na entrevista, Kennedy afirmou que permaneceu calada diante das especulações sobre seu nome justamente por sentir que a decisão cabe apenas ao governador. "Eu estava tentando respeitar o processo. Não é uma campanha. Mas eu fui mal-interpretada. Se for escolhida, sei que deverei ser acessível."
Em defesa da sua própria candidatura, Kennedy disse que há "muitas formas de servir" e que suas conquistas como escritora, mãe e arrecadadora para as escolas públicas de Nova York a prepararam para o Senado.
Inspiração
Na entrevista, Kennedy citou o legado do pai como um dos motivos pelo qual decidiu tentar ser senadora. "Muitas pessoas se lembram do espírito que o presidente Kennedy evocava. Muitas pessoas olham para mim como alguém que tem aquele senso de possibilidade. Não estou dizendo que sou como ele, mas sim que aquele espírito com o qual eu cresci significa muito para mim."
Kennedy afirmou que a mãe, Jacqueline Kennedy Onassis, também lhe deu coragem para concorrer. "Eu acho que minha mãe deixou claro que é preciso viver a vida pelas próprias regras, sem se preocupar com o que as outras pessoas vão pensar, e que é preciso ter a coragem de fazer o inesperado."
"Entrar para a política é algo que as pessoas sempre me pediram. Quando a oportunidade [a saída de Hillary] surgiu, o que foi um tanto inesperado, eu pensei 'bem, talvez agora. Que tal agora?'", contou Kennedy aos repórteres.
Fonte: Folha Online
Estado de Direito Para Marco Aurélio, país não vive sob Estado policialesco
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello está preocupado com práticas que, para ele, configuram afronta ao Estado Democrático de Direito no país. Em entrevista à revista IstoÉ, fez um balanço das atividades do Judiciário em 2008 e disparou críticas contra o que chamou de excessos cometidos por agentes públicos, integrantes do Judiciário e da Polícia Federal.
Nascido no Rio de Janeiro há 63 anos e nomeado ministro do STF em 1990 pelo presidente Fernando Collor de Mello, seu primo, Marco Aurélio diz não concordar com o presidente do STF, Gilmar Mendes, para quem o Brasil vive sob um “Estado policialesco”. Mas ele critica com veemência a banalização da prisão preventiva, o desembaraço com que juízes têm autorizado escutas telefônicas e a exposição pública de investigados. “A multidão quer sangue e circo. Mas o Estado não deve entrar nisso. Acho que no Brasil se joga muito para a platéia”, polemizou.
Em entrevista à IstoÉ, concedida em sua residência no Lago Sul, em Brasília, o ministro também falou sobre as divergências e a troca de farpas públicas que manteve ao longo do ano com o ministro Joaquim Barbosa e com o presidente Lula, crítico do pedido de vista que Marco Aurélio fez durante o processo de demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima.
Sobre o desentendimento com Joaquim Barbosa, Marco Aurélio disse que o colega “faltou com o respeito”, apesar de admitir que o colegiado não está ali para concordar sempre. “Não somos vaquinhas de presépio.” Ao presidente Lula, ele respondeu: “Só estou submetido à própria ciência e consciência. Não vou pedir permissão a ele antes de formalizar pedido de vista.”
“Antes de formalizar um pedido de vista não vou endereçar ao presidente Lula um pedido de permissão para fazê-lo. Cumpro meu dever com toga nos ombros”, disse.
Leia a entrevista:
IstoÉ - Alguns ministros do Supremo têm reclamado da espetacularização em atividades da Polícia Federal. O sr. concorda?
Marco Aurélio - Está havendo uma inversão de valores. Só avançaremos culturalmente quando passarmos a observar com absoluta fidelidade homens comuns e homens públicos a partir das regras estabelecidas. É claro que em qualquer setor há desvio de conduta. Sou contra, por exemplo, que se faça uma diligência levando a tiracolo um veículo de comunicação. Impõe-se com isso uma pena a priori àquele que será conduzido. É uma pena degradante. E a Constituição Federal não agasalha penas degradantes.
IstoÉ - Vivemos sob um Estado policialesco, como diz o presidente do STF, Gilmar Mendes?
Marco Aurélio - Não concordo. O dia em que eu admitir que temos um Estado policialesco, nós teremos que fechar o Brasil para balanço.
IstoÉ - O cerne de toda essa discussão sobre um Estado policialesco foi a Operação Satiagraha. O erro foi a cooperação entre a PF e a Abin?
Marco Aurélio - A cooperação entre órgãos do Executivo é louvável. O que não pode haver é invasão de área reservada a um determinado setor. Os atos relativos ao Judiciário em termos de polícia são executados ou pela Polícia Civil, em se tratando de Justiça comum nos Estados, ou pela Polícia Federal, no caso de crime dito federal. Não conheço o que ocorreu de fato. Mas, se ocorreu o extravasamento, não é salutar.
IstoÉ - Existem quase 500 mil escutas telefônicas autorizadas pela Justiça no País. Há uma banalização de autorizações judiciais de escutas?
Marco Aurélio - A regra é a preservação da privacidade. A exceção é a escuta telefônica devidamente autorizada. E a autorização tem que ser dada por órgão integrante do Judiciário. Repito: é exceção. E ela não pode ser generalizada. Os próprios juízes devem ter isso em mente e não implementarem a torto e a direito a escuta telefônica. Agora, quando a escuta se faz sem autorização judicial, aquele que a implementa comete crime e deve ser responsabilizado.
IstoÉ - Como membro do Judiciário, como o sr. recebeu a notícia da prisão do presidente do TJ do Espírito Santo? O que fazer para acabar com a corrupção na Justiça?
Marco Aurélio - Há meios e meios para investigar. Não podemos implementar a Justiça a ferro e fogo a ponto de colocar em risco a respeitabilidade da instituição. A prisão foi necessária? A busca e a apreensão ocorridas no gabinete de um deputado federal desaguaram em um melhor quadro na apuração dos fatos? A resposta é negativa. E o desgaste institucional, quer com a prisão do presidente do TJ do Espírito Santo, quer com busca e apreensão, foi muito grande. Irrecuperável aos olhos da sociedade e do povo brasileiro. Precisamos abandonar esses atos extremos que não contribuem para um avanço cultural.
IstoÉ - O que deveria ter sido feito nesses casos?
Marco Aurélio - Investigar e investigar. E punir exemplarmente aqueles que tivessem cometido desvio de conduta. Não se pode dar uma esperança vã à sociedade. Claro que a turba, a multidão, quer sangue e circo. Mas o Estado não deve entrar nisso. Cabe ao Estado marchar com segurança, preservando as instituições e os cargos existentes.
IstoÉ - O senhor acha que o País está entrando nesse jogo do sangue e do circo?
Marco Aurélio - Acho que no Brasil se joga muito para a platéia. Estão sendo praticados atos equivocados que, futuramente, vão ser afastados do cenário. E para o leigo isso implica decepção.
IstoÉ - Como vê a acusação de que o Judiciário está usurpando as funções do Poder Legislativo?
Marco Aurélio - Temos atuado a partir da legislação. Não temos extravasado o campo que nos é reservado constitucionalmente. Agora, talvez o Supremo esteja numa fase de desenvoltura maior do que a fase anterior, um pouco tímida. Houve uma mudança substancial em busca de concretude do direito e da Constituição Federal. As autoridades e os agentes políticos não estavam acostumados a essa atuação salutar do STF, e que espero que persista. O Supremo é a última trincheira do cidadão.
IstoÉ - Diz-se que alguns deputados envolvidos no mensalão poderiam renunciar para tirar o processo do foro privilegiado e recomeçar tudo de novo.
Marco Aurélio - Primeiro espero viver o dia em que a Constituição será alterada para acabar com a prerrogativa de foro. Que todos sejam tratados de forma igual. Agora, costumo dizer que se paga um preço por se viver em um Estado de direito. E esse preço é módico e está ao alcance de todos. É o respeito irrestrito às regras estabelecidas. Regras que visam à segurança jurídica do cidadão em geral.
IstoÉ - O balanço das atividades do Judiciário revelou que a morosidade de processos ainda está longe de ser resolvida. Como solucionar isso?
Marco Aurélio - O que precisamos é simplificar o rito, sem atropelar o direito de defesa, que é um direito sagrado do homem. No Brasil, presume-se que toda decisão contrária aos respectivos interesses é uma decisão errada. Aí se interpõe sucessivamente uma série de recursos. Não é crítica generalizada aos profissionais, mas às vezes até o advogado faz o jogo da parte constituinte, em vez de dizer a ele: "Olha, não há mais como reverter esse quadro." Podemos e devemos enxugar o rol de recursos.
IstoÉ - Como vê as críticas de que o Judiciário é um poder caro e até suntuoso, levando-se em conta a sua eficiência?
Marco Aurélio - O Judiciário não está imune ao inchaço da máquina administrativa. Quando há o exemplo de cima, ele é seguido. Chegará o dia no Brasil em que haverá o enxugamento da máquina Judiciária, evitando-se gasto de toda receita com a manutenção dessa máquina e tendo recursos para serviços essenciais como saúde, transporte e segurança pública. Há excessos que devem ser coibidos, mas sem que se prejudique a infra-estrutura indispensável às tarefas do Judiciário.
IstoÉ - Como reagiu às críticas do presidente Lula ao seu pedido de vista ao processo da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol?
Marco Aurélio - Em primeiro lugar, só estou submetido à própria ciência e consciência. Em segundo, não vou, antes de formalizar um pedido de vista, endereçar ao presidente Lula um pedido de permissão para fazê-lo. Cumpro meu dever com a toga nos ombros. Há 12 anos tenho tempo para me aposentar. E poderia sair, tenho convites para atuar em bancas de advocacia, para construir um patrimônio até maior do que o que acumulei até hoje. Não faço porque me realizo como homem servindo aos meus semelhantes nessa missão sublime que é a de julgar. Pedi vista porque o caso é seriíssimo e exige uma reflexão. E fiquei muito decepcionado com a não observação do que sempre foi a liturgia do STF: de aguardar a devolução do processo pelo colega que pediu vista. Agora, o fato de ter-se alcançado oito votos não resulta no prejuízo do meu pedido de vista. Trabalho no caso com o mesmo entusiasmo que empreenderia se fosse o primeiro a votar a matéria.
IstoÉ - O ministro Joaquim Barbosa disse em uma entrevista que "sem aquela briga com o ministro Marco Aurélio o caso Anaconda não teria condenação". Vocês já se entenderam? Estão rompidos?
Marco Aurélio - O colegiado é um somatório de forças distintas. Não estamos ali para concordar um com o outro. Não somos vaquinhas de presépio. Cada qual deve revelar o seu convencimento. Só que com respeito mínimo. E penso que na entrevista o ministro Joaquim Barbosa faltou com o respeito. Pedi a retratação em plenário e ele não se retratou. Deveria ter se retratado. A punição na Anaconda não resultou do incidente que ele teve comigo. Não passo a mão na cabeça de quem delinqüiu no campo penal. Mas não pretendo ser mais rigoroso do que o é a lei porque partiria para o justiçamento. A lei é feita para os homens, não os homens para as leis.
Revista Consultor Jurídico
Nascido no Rio de Janeiro há 63 anos e nomeado ministro do STF em 1990 pelo presidente Fernando Collor de Mello, seu primo, Marco Aurélio diz não concordar com o presidente do STF, Gilmar Mendes, para quem o Brasil vive sob um “Estado policialesco”. Mas ele critica com veemência a banalização da prisão preventiva, o desembaraço com que juízes têm autorizado escutas telefônicas e a exposição pública de investigados. “A multidão quer sangue e circo. Mas o Estado não deve entrar nisso. Acho que no Brasil se joga muito para a platéia”, polemizou.
Em entrevista à IstoÉ, concedida em sua residência no Lago Sul, em Brasília, o ministro também falou sobre as divergências e a troca de farpas públicas que manteve ao longo do ano com o ministro Joaquim Barbosa e com o presidente Lula, crítico do pedido de vista que Marco Aurélio fez durante o processo de demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima.
Sobre o desentendimento com Joaquim Barbosa, Marco Aurélio disse que o colega “faltou com o respeito”, apesar de admitir que o colegiado não está ali para concordar sempre. “Não somos vaquinhas de presépio.” Ao presidente Lula, ele respondeu: “Só estou submetido à própria ciência e consciência. Não vou pedir permissão a ele antes de formalizar pedido de vista.”
“Antes de formalizar um pedido de vista não vou endereçar ao presidente Lula um pedido de permissão para fazê-lo. Cumpro meu dever com toga nos ombros”, disse.
Leia a entrevista:
IstoÉ - Alguns ministros do Supremo têm reclamado da espetacularização em atividades da Polícia Federal. O sr. concorda?
Marco Aurélio - Está havendo uma inversão de valores. Só avançaremos culturalmente quando passarmos a observar com absoluta fidelidade homens comuns e homens públicos a partir das regras estabelecidas. É claro que em qualquer setor há desvio de conduta. Sou contra, por exemplo, que se faça uma diligência levando a tiracolo um veículo de comunicação. Impõe-se com isso uma pena a priori àquele que será conduzido. É uma pena degradante. E a Constituição Federal não agasalha penas degradantes.
IstoÉ - Vivemos sob um Estado policialesco, como diz o presidente do STF, Gilmar Mendes?
Marco Aurélio - Não concordo. O dia em que eu admitir que temos um Estado policialesco, nós teremos que fechar o Brasil para balanço.
IstoÉ - O cerne de toda essa discussão sobre um Estado policialesco foi a Operação Satiagraha. O erro foi a cooperação entre a PF e a Abin?
Marco Aurélio - A cooperação entre órgãos do Executivo é louvável. O que não pode haver é invasão de área reservada a um determinado setor. Os atos relativos ao Judiciário em termos de polícia são executados ou pela Polícia Civil, em se tratando de Justiça comum nos Estados, ou pela Polícia Federal, no caso de crime dito federal. Não conheço o que ocorreu de fato. Mas, se ocorreu o extravasamento, não é salutar.
IstoÉ - Existem quase 500 mil escutas telefônicas autorizadas pela Justiça no País. Há uma banalização de autorizações judiciais de escutas?
Marco Aurélio - A regra é a preservação da privacidade. A exceção é a escuta telefônica devidamente autorizada. E a autorização tem que ser dada por órgão integrante do Judiciário. Repito: é exceção. E ela não pode ser generalizada. Os próprios juízes devem ter isso em mente e não implementarem a torto e a direito a escuta telefônica. Agora, quando a escuta se faz sem autorização judicial, aquele que a implementa comete crime e deve ser responsabilizado.
IstoÉ - Como membro do Judiciário, como o sr. recebeu a notícia da prisão do presidente do TJ do Espírito Santo? O que fazer para acabar com a corrupção na Justiça?
Marco Aurélio - Há meios e meios para investigar. Não podemos implementar a Justiça a ferro e fogo a ponto de colocar em risco a respeitabilidade da instituição. A prisão foi necessária? A busca e a apreensão ocorridas no gabinete de um deputado federal desaguaram em um melhor quadro na apuração dos fatos? A resposta é negativa. E o desgaste institucional, quer com a prisão do presidente do TJ do Espírito Santo, quer com busca e apreensão, foi muito grande. Irrecuperável aos olhos da sociedade e do povo brasileiro. Precisamos abandonar esses atos extremos que não contribuem para um avanço cultural.
IstoÉ - O que deveria ter sido feito nesses casos?
Marco Aurélio - Investigar e investigar. E punir exemplarmente aqueles que tivessem cometido desvio de conduta. Não se pode dar uma esperança vã à sociedade. Claro que a turba, a multidão, quer sangue e circo. Mas o Estado não deve entrar nisso. Cabe ao Estado marchar com segurança, preservando as instituições e os cargos existentes.
IstoÉ - O senhor acha que o País está entrando nesse jogo do sangue e do circo?
Marco Aurélio - Acho que no Brasil se joga muito para a platéia. Estão sendo praticados atos equivocados que, futuramente, vão ser afastados do cenário. E para o leigo isso implica decepção.
IstoÉ - Como vê a acusação de que o Judiciário está usurpando as funções do Poder Legislativo?
Marco Aurélio - Temos atuado a partir da legislação. Não temos extravasado o campo que nos é reservado constitucionalmente. Agora, talvez o Supremo esteja numa fase de desenvoltura maior do que a fase anterior, um pouco tímida. Houve uma mudança substancial em busca de concretude do direito e da Constituição Federal. As autoridades e os agentes políticos não estavam acostumados a essa atuação salutar do STF, e que espero que persista. O Supremo é a última trincheira do cidadão.
IstoÉ - Diz-se que alguns deputados envolvidos no mensalão poderiam renunciar para tirar o processo do foro privilegiado e recomeçar tudo de novo.
Marco Aurélio - Primeiro espero viver o dia em que a Constituição será alterada para acabar com a prerrogativa de foro. Que todos sejam tratados de forma igual. Agora, costumo dizer que se paga um preço por se viver em um Estado de direito. E esse preço é módico e está ao alcance de todos. É o respeito irrestrito às regras estabelecidas. Regras que visam à segurança jurídica do cidadão em geral.
IstoÉ - O balanço das atividades do Judiciário revelou que a morosidade de processos ainda está longe de ser resolvida. Como solucionar isso?
Marco Aurélio - O que precisamos é simplificar o rito, sem atropelar o direito de defesa, que é um direito sagrado do homem. No Brasil, presume-se que toda decisão contrária aos respectivos interesses é uma decisão errada. Aí se interpõe sucessivamente uma série de recursos. Não é crítica generalizada aos profissionais, mas às vezes até o advogado faz o jogo da parte constituinte, em vez de dizer a ele: "Olha, não há mais como reverter esse quadro." Podemos e devemos enxugar o rol de recursos.
IstoÉ - Como vê as críticas de que o Judiciário é um poder caro e até suntuoso, levando-se em conta a sua eficiência?
Marco Aurélio - O Judiciário não está imune ao inchaço da máquina administrativa. Quando há o exemplo de cima, ele é seguido. Chegará o dia no Brasil em que haverá o enxugamento da máquina Judiciária, evitando-se gasto de toda receita com a manutenção dessa máquina e tendo recursos para serviços essenciais como saúde, transporte e segurança pública. Há excessos que devem ser coibidos, mas sem que se prejudique a infra-estrutura indispensável às tarefas do Judiciário.
IstoÉ - Como reagiu às críticas do presidente Lula ao seu pedido de vista ao processo da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol?
Marco Aurélio - Em primeiro lugar, só estou submetido à própria ciência e consciência. Em segundo, não vou, antes de formalizar um pedido de vista, endereçar ao presidente Lula um pedido de permissão para fazê-lo. Cumpro meu dever com a toga nos ombros. Há 12 anos tenho tempo para me aposentar. E poderia sair, tenho convites para atuar em bancas de advocacia, para construir um patrimônio até maior do que o que acumulei até hoje. Não faço porque me realizo como homem servindo aos meus semelhantes nessa missão sublime que é a de julgar. Pedi vista porque o caso é seriíssimo e exige uma reflexão. E fiquei muito decepcionado com a não observação do que sempre foi a liturgia do STF: de aguardar a devolução do processo pelo colega que pediu vista. Agora, o fato de ter-se alcançado oito votos não resulta no prejuízo do meu pedido de vista. Trabalho no caso com o mesmo entusiasmo que empreenderia se fosse o primeiro a votar a matéria.
IstoÉ - O ministro Joaquim Barbosa disse em uma entrevista que "sem aquela briga com o ministro Marco Aurélio o caso Anaconda não teria condenação". Vocês já se entenderam? Estão rompidos?
Marco Aurélio - O colegiado é um somatório de forças distintas. Não estamos ali para concordar um com o outro. Não somos vaquinhas de presépio. Cada qual deve revelar o seu convencimento. Só que com respeito mínimo. E penso que na entrevista o ministro Joaquim Barbosa faltou com o respeito. Pedi a retratação em plenário e ele não se retratou. Deveria ter se retratado. A punição na Anaconda não resultou do incidente que ele teve comigo. Não passo a mão na cabeça de quem delinqüiu no campo penal. Mas não pretendo ser mais rigoroso do que o é a lei porque partiria para o justiçamento. A lei é feita para os homens, não os homens para as leis.
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