da Folha Online
A ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) divulgou nota hoje para rejeitar as críticas feitas por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), parlamentares, advogados e outras autoridades à conduta da Polícia Federal em suas ações, especialmente na Operação Navalha --que desarticulou uma suposta quadrilha que fraudava licitações para realização de obras públicas.
Na nota, a associação diz que as críticas são infundadas e representam uma "tentativa de desqualificação e desmoralização" da PF.
Nesse cenário, segundo a ADPF, "ganha vulto o receio de intimidação e violação do exercício da atividade policial sob o pretexto da necessidade de maior controle de uma atividade que cada vez mais é regulamentada pelo Estado".
Na nota, a associação se diz preocupada com a "divulgação no noticiário nacional de busca por maior controle sobre ações policiais". "Não é momento para desviar o foco do combate à corrupção no Brasil. Transformar investigadores em investigados só atende ao deleite daqueles que desejam desacreditar um trabalho investigativo sério no combate ao crime organizado arraigado nas instituições republicanas, trabalho esse reconhecido pela sociedade".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem ao ministro Tarso Genro (Justiça) para apurar possíveis excessos da PF na Operação Navalha. O pedido foi feito após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes dizer que foi constrangido pelo suposto vazamento de informações da PF que teriam o objetivo de intimidá-lo após ele ter concedido habeas corpus que soltaram vários dos 48 presos pela Operação Navalha. Entre as supostas ocorrências de vazamento estariam conversas da PF que mostrariam conversas de um homônimo de Mendes com a máfia.
Mendes acusou a PF de utilizar métodos "fascistas" na Operação Navalha. Ele disse ser uma "canalhice" o vazamento de informações pela PF e responsabilizou Tarso pela ocorrência dessa irregularidade.
Ontem no Rio, Tarso admitiu o possível vazamento da PF de informações sigilosas do inquérito da Operação Navalha. "Se houve algum equívoco, algum vazamento, e é possível que tenha havido, se houver alguma lesão ao direito individual de alguém, isso deve ser corrigido", disse Tarso.
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