Ministra terá de explicar gastos de R$ 171,5 mil
BRASÍLIA - Recordista nos gastos com o cartão corporativo do governo, a ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, será convocada ao Senado para explicar o porquê do uso de dinheiro público para custear despesas, no ano passado, de R$ 171,5 mil. Autor da convocação, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) quer que Matilde seja ouvida na Comissão de Fiscalização e Controle, a qual - segundo ele - compete adotar providências no caso de irregularidade no uso de recursos do Orçamento.
Na justificativa, o senador alega que, apesar de o uso desses cartões se restringirem a gastos emergenciais, a ministra o utilizou para pagar aluguel de carros, hospedagem em hotéis e resorts, padarias, bares e restaurantes de luxo. O governo federal gastou R$ 75,6 milhões por intermédio dos cartões no ano passado. Cerca de 75% desse gasto foi feito a partir de saques em dinheiro.
No caso da ministra, o senador Heráclito cita ainda o emprego do cartão num free shop, em outubro, para pagamento de compras no valor de R$ 461,16. Segundo ele, a alegação de que ela teria devolvido este valor ao Tesouro não a exime da responsabilidade pelo "péssimo uso" do cartão.
O senador acredita que a convocação dará à ministra Matilde "o direito de defesa". "No momento em que o governo defende a redução de gastos, é inadmissível ficar indiferente ao desvio da finalidade para a qual os cartões corporativos foram criados", afirmou.
O requerimento será lido em plenário, no retorno dos trabalhos da Casa, dia 6 de fevereiro, antes de ser votado na própria Comissão. Como se trata de uma convocação, Matilde é obrigada a comparecer. A não ser que ela consiga mobilizar senadores da base aliada para derrubar o pedido. Em março do ano passado, a ministra também foi alvo de críticas de parlamentares por ter afirmado em entrevista à BBC Brasil que não considerava racismo a reação de um negro em não querer conviver com um branco.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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