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domingo, julho 20, 2008

Modulação hormonal: vida longa

Terapia melhora vida sexual, aprimora desempenho mental e desacelera o envelhecimento
Cecilia Minner
Em busca de melhoria na vida sexual, maior disposição física e aprimoramento metal e intelectual, cada vez mais homens e mulheres se submetem à terapia de modulação hormonal. O método visa ao equilíbrio hormonal e ao antienvelhecimento por meio do uso de hormônios bioidênticos – com estrutura molecular igual às produzidas pelo organismo.
Após os 30 anos de idade, o processo de produção dos hormônios anabólicos é reduzido, o que gera um envelhecemos mais rápido e ficamos mais expostos a doenças. Com a modulação hormonal, é possível desacelerar este processo biológico.
– A terapia proporciona bem-estar, vida longa e rejuvenescimento, uma vez que aprimora o desempenho físico e mental. É um tratamento que deve ser feito durante toda a vida – afirma Odilza Vital, endocrinologista que há 20 anos trabalha com modulação hormonal.
Andropausa
A modulação hormonal reajusta os hormônios do organismo, principalmente em relação à menopausa e andropausa, e em casos de deficiência glandular, que acarretam baixa de libido, pele desidratada, ressecamento vaginal, dificuldade de raciocinar, e outros sintomas.
– Busquei a modulação hormonal pois tive queda de hormônios. Minha pele estava muito ressecada, meus cabelos estavam caindo e estava com baixo libido. Comecei o tratamento há oito anos. No início, eu ia na médica uma vez por mês. Agora, vou uma vez ao ano, mas faço exames de rotina – diz a empresária, de 59 anos, Regina Coelho da Matta.
Por meio de exames laboratoriais é traçado o perfil hormonal do paciente e detectado suas necessidades hormonais. A partir daí, é iniciado um programa de equilíbrio metabólico para que o paciente atinja um padrão hormonal compatível ao da juventude plena.
– Na modulação hormonal buscamos a perfomance de excelência dos 30 anos. É por volta dessa idade que alcançamos os melhores níveis hormonais, basta ver a qualidade dos orgasmos obtidos nesse época – frisa o clínico geral e especialista em modulação hormonal, José Jamili.
Considerada medicina antienvelhecimento, a modulação hormonal é feita através da suplementação de hormônios e também de outros nutrientes como aminoácidos, vitaminas e antioxidantes. Além disso, faz parte do tratamento uma dieta alimentar e exercícios físicos. A única contra-indicação do tratamento é no caso de um câncer em vigência.
– Em função de estresse tive um aumento de peso, engordei mais de 10 quilos. No período pré-menstrual ficava muito inchada, tinha dor de cabeça e diarréia. Então, comecei a fazer a modulação hormonal. Tomo cápsulas de progesterona e hormônio para tiróide. Hoje, não sinto mais nada e não tenho estresse – explica a funcionária pública, Sandra Maria Lisboa, 49 anos.
Reposição
Muito se questiona sobre a distinção entre modulação hormonal e reposição hormonal. A diferença fundamental é que na modulação é feito um equilíbrio entre os hormônios – às vezes é preciso baixar a taxa de hormônios não-desejáveis – enquanto que, na recomposição, os hormônios são somente repostos, explica Jamili.
Para o endocrinologista Ricardo Meirelles, o importante não é o nome que se dá, mas o que se faz. A função do endocrinologista é equilibrar os hormônios do paciente.
Fonte: JB Online

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