BRASÍLIA - Menos de 12 horas após ter sido libertado, o sócio-fundador do Banco Opportunity, Daniel Dantas, foi novamente preso pela Polícia Federal. A ordem de prisão preventiva foi expedida pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo com base em solicitação da própria Polícia Federal, em razão de documentos encontrados nas buscas realizadas na última terça-feira e o depoimento de uma testemunha que fortaleceu a ligação entre o preso e a prática do crime de corrupção (suborno) contra um policial federal que participava das investigações.
Dantas foi preso na tarde de ontem em um escritório na capital paulista e reencaminhado à sede da Polícia Federal, no Bairro da Lapa, Zona Oeste. De acordo com o procurador da República Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal de São Paulo (MPF), "há a necessidade da prisão preventiva de Dantas visto que existem indícios suficientes de autoria e de participação no delito de corrupção ativa".
Segundo Grandis, foram apreendidos R$ 1,28 milhão na casa de Hugo Sérgio Chicaroni, apontado como um dos emissários do banqueiro na tentativa de suborno ao delegado da Polícia Federal Vitor Hugo Rodrigues Alves Ferreira, que integra a Operação Satiagraha.
O Ministério Público Federal de São Paulo diz que Dantas é acusado de corrupção ativa porque teria sido o mandante da tentativa de suborno de US$ 1 milhão ao delegado Vitor Hugo, com a finalidade de retirar o seu nome, o de sua irmã, Verônica Dantas, e o do sócio e vice-presidente do banco, Carlos Rodemburg, do inquérito.
O MPF-SP disse ainda que no dia em que foi deflagrada a operação da PF, Chicaroni detalhou os preparativos da tentativa de suborno. Além de Chicaroni, a PF aponta Humberto José da Rocha Braz como o outro emissário do banqueiro na tentativa de suborno ao delegado federal. De acordo com a PF, Chicaroni e Braz reuniram-se três vezes com o delegado Vitor Hugo e, em dois desses encontros, entregaram a ele R$ 129 mil.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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