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terça-feira, novembro 27, 2007

Garibaldi mais perto da presidência

Leandro Mazzini
Brasília. Nos corredores do Senado já é dada como praticamente certa a eleição de Garibaldi Alves (PMDB-RN) como novo presidente da Casa, assim que o titular, Renan Calheiros (PMDB-AL), licenciado por causa de denúncias, renunciar ao cargo. A previsão é de que Renan tome a decisão horas antes de o segundo processo que enfrenta chegar ao plenário, previsto para dia 4. Neste caso, Renan é acusado de comprar duas rádios e um jornal usando "laranjas" em Maceió.
Garibaldi foi um dos senadores do PMDB que pediu o afastamento de Renan quando a crise no Senado já se mostrava insuportável. Por conta disso, Garibaldi ganhou a antipatia da tropa de choque do alagoano - pelo menos uns cinco senadores. As arestas entre os dois foram aparadas, no entanto, na semana passada, quando Garibaldi e Renan se reuniram para uma conversa. Renan já deu sinais de que o aceita como bom nome do PMDB para o cargo.
Apesar de o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), pedir à bancada que evite o assunto "sucessão" antes da decisão de Renan, dada como certa, Garibaldi está em plena campanha. Não titubeia em pedir votos nos corredores do Congresso e por telefone. Neste fim de semana, ficou em Brasília e foi visto no domingo à noite num restaurante no setor de clubes. A quem encontrou, deu detalhes do esforço dos líderes que se reuniriam ontem para tentar destravar a pauta.
- O Raupp me ligou e pediu para ir, para votarmos a MP e abrirmos caminho para a CPMF - revelou o senador potiguar.
É do Rio Grande do Norte, aliás, sua base eleitoral, que vem o respaldo para o consenso em torno de seu nome. Para suceder Renan, é preciso ter o apoio incondicional do DEM e do PSDB. Garibaldi foi o nome apontado pelos dois líderes desses partidos como o ideal par substituir Renan. José Agripino Maia (DEM-RN), é aliado paroquial de Garibaldi. Arthur Virgílio (PSDB-AM) foi quem convenceu o senador do PMDB a tentar a vaga, com o apoio dos tucanos.
Dentro do PMDB, Garibaldi encontra a resistência de José Sarney (PMDB-AP) - que pretende lançar Edison Lobão (MA), recém-chegado ao partido - e do próprio Renan. Sarney, no entanto, que nega a pretensão de disputar um mandato "tampão" - o novo presidente ficará apenas um ano no cargo até a nova eleição - não conseguiu ainda convencer os aliados de que Lobão seria um bom nome.
- Ele acabou de chegar ao partido, não tem a tradição do PMDB. Sou mais o Garibaldi, que tem um currículo na legenda - elogia Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que chegou a ser cogitado mas abriu mão.
Fonte: JB Online

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