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quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Oposição nega acordo para livrar Lula

BRASÍLIA - Em meio a um rodízio de suculentas carnes, os partidos de oposição e um poucos parlamentares dissidentes se reuniram ontem à mesa para negar a existência de qualquer tipo de acordo com o governo para fazer uma CPI "chapa-branca", que irá investigar o mau uso dos cartões corporativos.
O evento acabou, no entanto, criando constrangimentos entre os próprios oposicionistas, em especial entre os tucanos. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) acabaram protagonizando um rápido bate-boca em torno da extensão e eficácia da abertura de uma CPI mista, com a participação de deputados e senadores.
"A CPI que não chega ao centro do poder, ela se desmoraliza, não pode ser levada a sério", disse Álvaro Dias, ao cobrar o suposto acordo feito entre governo e oposição para evitar a investigar do uso dos cartões corporativos por familiares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "O ponto essencial é sair daqui dizendo que vamos investigar o presidente da República", defendeu o senador.
Sentado à sua frente, Sampaio reagiu. "Prefiro uma CPI chapa-branca que seja mista, mas que aconteça", afirmou o deputado tucano. E apressou-se em negar qualquer acordo com o governo para que as investigações não sejam aprofundadas. "Jamais fiz um acordo que me envergonhe, que macule a minha imagem. Seria incapaz de propor um acordo que me impedisse de investigar", disse Sampaio, ao argumentar que o objetivo da CPI dos Cartões é "pegar os desmandos de qualquer agente público".
Com ar de enfado, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), assistiu ao entrevero entre os tucanos. "O nosso problema agora é tomar cuidado com o Romero Jucá (líder do governo no Senado). Ele passou do limite", disse Maia, referindo-se a fotos em que Sampaio aparece cumprimentando Jucá bem debaixo de uma fotografia do presidente Lula.
Além de Maia, os presidentes do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e do PPS, Roberto Freire, também participaram do almoço. "Não existe pagamento com cartão de crédito para gastos que são secretos", argumentou Freire, ao defender a investigação de todos os gastos presidenciais.
A reunião-almoço contou com senadores de partidos aliados, como Romeu Tuma (PTB-SP), Expedito Júnior (PR-RO) e Mão Santa (PMDB-PI), e deputados governistas como Ricardo Izar (PTB-SP). Ao todo, 19 parlamentares foram à reunião.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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