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quinta-feira, fevereiro 07, 2019

Quando tiver alta, Bolsonaro precisará de um ritmo de trabalho menos intenso


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Porta-voz exagera e diz que Bolsonaro nem teria perdido peso
Daniel WetermanEstadão
Após ter alta do Hospital Albert Einstein, o presidente Jair Bolsonaro ainda precisará ter um ritmo de atividades mais lento do que antes, afirmou nesta quarta-feira, dia 6, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. Recuperando-se de uma cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal, Bolsonaro está há dez dias internado na capital paulista e o Planalto evita estimar um prazo para o retorno a Brasília.
Conforme boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira, Bolsonaro apresentou melhora em seu estado de saúde nas últimas 24 horas. Ele continua usando sonda pelo nariz para drenar líquido do estômago e dreno no abdome para retirar líquido da região intestinal. A secreção no abdome diminui consideravelmente desde que o dreno precisou ser colocado, na última segunda-feira, 4, de acordo com o porta-voz. O quadro indica que o aparelho poderá ser retirado “nos próximos dias”, afirmou.
SEM VISITAS – Não há visitas programadas até quinta-feira, dia 7. Nesta quarta, o presidente conversou por telefone com o ministro da Secretaria de Governo, Alberto Santos Cruz, mas somente sobre sua saúde. A orientação médica é que o presidente evite falar para não acumular gases e comprometer a cicatrização da cirurgia que retirou uma bolsa de colostomia.
De acordo com Rêgo Barros, o presidente fez questão de retomar a fisioterapia com bicicleta ergométrica e quer sair “completamente recuperado” do atentado que sofreu há cinco meses em Juiz de Fora (MG), quando foi atingida por uma facada. Ele andou pelo corredor do hospital após ficar dois dias sem caminhadas.
INFECÇÃO – A assessoria de Bolsonaro esclareceu que o índice de leucócitos nos exames de sangue, utilizado para identificar alguma infecção, estão “dentro da normalidade”. No início da semana, exames mostraram aumento de leucócitos e o presidente precisou iniciar um período de sete dias com antibióticos, adiando a alta prevista inicialmente para esta quarta.
Além disso, Bolsonaro não perdeu nem ganhou peso desde que foi internado, há dez dias, de acordo com o Planalto. O boletim médico divulgado na tarde desta quarta indicou que houve melhora nos exames laboratoriais e de imagem aos quais o presidente foi submetido.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O porta-voz não precisa nem deve exagerar. Dizer que Bolsonaro não perdeu peso, estando há 12 dias sem alimentação sólida, é um pouco demais… A dieta sólida começou dois dias antes da cirurgia, e Bolsonaro só voltou a beber água nesta terça-feira. Se não tiver perdido peso, terá ocorrido um milagre(C.N.)

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