BELO HORIZONTE - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), pediu ontem "serenidade" nas investigações da Polícia Federal envolvendo o Tribunal de Contas do Estado (TCE) no âmbito da Operação Pasárgada. O delegado Mário Alexandre Veloso, que preside o inquérito, agendou para hoje uma visita à sede do TCE com o objetivo de colher os depoimentos de três conselheiros que fazem parte da cúpula da Corte: o presidente Elmo Braz Soares, o vice-presidente Wanderley Ávila e o corregedor Antônio Carlos Andrada. "Só espero que isso (a investigação) seja feito com serenidade, sem generalizações. Não se pode atacar um Poder.
Se existem denúncias e existem indícios, eles devem ser apurados com absoluta profundidade, mas apenas com o cuidado de não se cometerem injustiças", disse Aécio, quando questionado sobre o caso e se defenderia mudança no critério de indicação dos conselheiros.
"Não cabe ao governo do Estado, nesse momento, qualquer opinião a respeito disso, a não ser esperar que tudo seja feito com muita transparência, mas também com a serenidade necessária e aconselhável a quaisquer ações nesse campo", reiterou.
A PF investiga se conselheiros do tribunal teriam participação em supostas irregularidades na emissão para prefeituras com contratos com Instituto de Gestão Fiscal (Grupo SIM) de certidões negativas de pendências no órgão. O inquérito da Pasárgada apura um suposto esquema de liberação irregular de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que teria provocado um rombo nos cofres públicos estimado em mais de R$ 200 milhões nos últimos três anos. Servidores e ex-servidores do TCE são investigados por suspeita de receberem propina em troca da emissão de certidões.
Os conselheiros foram intimados na semana passada e recorreram à prerrogativa de marcar hora, local e data do depoimento. Eles negam qualquer envolvimento com supostas fraudes. Aécio presidiu ontem, em Mariana, a 115 quilômetros de Belo Horizonte, a cerimônia oficial do Dia do Estado de Minas Gerais.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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