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sábado, março 22, 2008

Presidente do PT na Bahia pede calma a ministro Geddel

Jonas Paulo diz que partidos aliados podem ter até dois candidatos em Salvador


O presidente da executiva estadual do PT, Jonas Paulo, evitou ontem criar polêmica com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, que deu anteontem um ultimato ao partido e ao governador Jaques Wagner (PT) e ameaçou rechaçar uma aliança entre petistas e tucanos em Salvador. Geddel disse publicamente que se o PT fechar apoio com os tucanos vai estar liberado “para procurar o seu rumo”, podendo, inclusive, fazer alianças com o Democratas, maior opositor dos governos federal e baiano. “Para mim, política é compromisso. Quero saber quem é o candidato do PSDB em 2010. Vai ser o nome do Lula ou será o governador José Serra? Quero saber do PT qual será a música porque eu sei dançar todos os ritmos. Mas preciso estar com a roupa adequada”, afirmou Geddel, anteontem.
Em resposta, o atual presidente estadual petista disse que a movimentação do partido é no sentido de confirmar a aliança nacional com o PMDB, tanto em 2008 como em 2010. No entanto, ele enfatizou que não adiantava “exasperação nem impaciência”. “A costura tem que ser feita com calma e inteligência”, frisou.
Apesar do discurso pacificador, Jonas Paulo adiantou que o PT está analisando o que fazer com relação às eleições da capital. “Temos em Salvador a disputa em dois turnos. Para nós, é fundamental vencê-la, como garantia de que teremos uma participação efetiva na vitória presidencial de 2010.
Precisamos ter a certeza, que a base do governador Jaques Wagner (PT) conseguirá permanecer no âmbito da prefeitura. Agora, não necessariamente, isso queira dizer que nós vamos apoiar o prefeito João Henrique (PMDB) no primeiro turno”.
De acordo com o petista, existem duas possibilidades. “Uma é disputar com uma candidatura única e a outra com duas candidaturas da base. Portanto, vamos fazer essa discussão respaldados na interlocução com os parceiros, com paciência”, declarou, ao afirmar ainda que o mesmo processo tem acontecido em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. “Portanto, não temos motivos para que seja feito de forma acerbada”.
Governador - Através de sua assessoria de imprensa, o governador Jaques Wagner disse que o objetivo é trabalhar para derrotar o Democratas nas eleições, com apoio de toda a base que o elegeu em 2006. Sobre a política de alianças, Wagner disse que ela será discutida entre os partidos. “O PT acabou de eleger sua nova direção, que deverá se pronunciar sobre o assunto”.
Apontado como o pivô da briga, o presidente da executiva estadual do PSDB, Antonio Imbassahy, não quis falar com o Correio da Bahia. Ele foi procurado pela reportagem, mas até o fechamento dessa edição não retornou as ligações.
Fonte: Correio da Bahia

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