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sexta-feira, novembro 02, 2007

Petrobras raciona gás, mas ONS descarta apagão

Enquanto a Petrobras racionava, ontem, o gás veicular em São Paulo e no Rio de Janeiro (o que gerou protestos principalmente entre os motoristas de táxi, já que alguns ficaram parados na rua, sem o combustível), alegando que o produto teria que ser prioritariamente direcionado às usinas termelétricas, em função do baixo nível dos rios e do risco de queda de geração hidrelétrica, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descartava “qualquer possibilidade de ‘apagão’ ou risco de racionamento de energia elétrica no País.” Segundo o órgão, os reservatórios estão acima da “curva de segurança”, com mais de 60% de sua capacidade de arma-zenamento. Ainda de acordo com o ONS, a autorização para que as usinas térmicas despachassem - começassem a operar no Sistema Interligado Nacional (SIN) - foi dada por “motivos econômicos.” De acordo com a entidade, o País enfrenta o período final da seca e aguarda a entrada do chamado “período molhado”. Por esse motivo, o preço da água está muito elevado, o que viabiliza maior produção de energia a partir da geração térmica a gás natural, hoje “mais em conta.” O órgão esclareceu que existe uma regra entre os agentes do setor, normatizada, fiscalizada e implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que prevê o “despacho por mérito”, ou seja, decisão baseada pela motivação econômica. “A Petrobras foi consultada sobre a existência ou não da disponibilidade de gás para que as térmicas pudessem despachar e respondeu afirmativamente. O Operador Nacional do Sistema então, com base nas regras existentes, determinou que as térmicas entrassem em operação. Não há qualquer risco de falta de energia, pois a situação dos reservatórios é satisfatória”, informou o ONS, por meio da assessoria de imprensa. A Petrobras limitou, desde anteontem, a entrega de gás natural a distribuidoras localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em nota, a companhia informou que a redução da entrega foi necessária para atender aos demais contratos e garantir a geração de energia elétrica da?=a??E???????????s usinas a gás natural, conforme termo de compromisso assinado pela estatal com a Aneel, em maio deste ano. Ontem,a empresa restabeleceu o fornecimento de gás natural às distribuidoras - CEG, CEG-Rio e Comgás, em São Paulo - cumprindo determinação judicial.
Petrobras vai recorrer
A Petrobras informou que vai recorrer da liminar concedida pela Justiça do Rio de Janeiro que obriga a estatal a fornecer gás para as distribuidores CEG (Companhia Estadual de Gás, que atua no Rio de Janeiro) e CEG-Rio (que atua no interior do Estado fluminense) acima do previsto no contrato. A empresa foi notificada na manhã de ontem da decisão judicial que determinou a retomada do abastecimento de gás, suspenso parcialmente anteontem pela estatal. A diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Foster, sinalizou que os preços do gás natural vão subir, a exemplo do que afirmou o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em Londres. Segundo ela, o preço do gás está defasado. Foster explicou que, de 2003 até setembro de 2005, o preço do gás ficou congelado, enquanto que os preços do petróleo subiam, criando a diferença entre gás e outros derivados de petróleo. De acordo com Foster, o volume de gás que a Petro-bras deixou de mandar para as térmicas hoje é suficiente para gerar 280 MW (megawatts). A diretora descartou a possibilidade de outros Estados entrarem no racionamento. Em Brasília, o ministro de Minas e Energia, Nélson Hubner, disse que a culpa pelos problemas com abastecimento de gás é das distribuidoras. Segundo ele, elas venderam mais gás do que tinham contratado da Petrobras. “Isso não é um problema estrutural e não há risco de faltar energia [elétrica], tanto que as termelétricas [movidas a gás] estão funcionando”, afirmou. Ontem, a Petrobras diminuiu em 17% o fornecimento de gás natural para São Paulo e Rio de Janeiro para assegurar a geração de energia elétrica para as termelétricas a gás natural do país. Com a decisão, postos de gasolina e oito grandes indústrias do Rio de Janeiro, entre elas a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e a Bayer, tiveram o fornecimento de gás natural comprometido.
Merval Pereira vem reforçar nossa equipe
A Tribuna da Bahia tem, a partir de hoje, um novo colunista político: Merval Pereira, ex-diretor de jornalismo de O Globo. Considerado um dos mais conceituados jornalistas brasileiros, Merval é comentarista da Globonews e da CBN e colunista de O Globo, onde entrou em 1968 como repórter estagiário tendo sido, entre outras funções, editor nacional, editor-chefe, diretor da sucursal de Brasília e diretor de jornalismo, destacando-se como integrante de uma equipe que marcou época no jornalismo brasileiro formada, entre outros, pelo saudoso Evandro Carlos de Andrade, Renato Maurício Prado, Celso Itiberê, João Santana Filho e nosso companheiro, diretor de redação, Paulo Roberto Sampaio. Em 1979 recebeu o Prêmio Esso pela série de reportagens “A segunda guerra, sucessão de Geisel”, publicada no Jornal de Brasília e escrita em parceria com o então editor do jornal André Gustavo Stumpf. A série virou livro com o mesmo nome, editado pela Brasiliense. De 1983 a 1985 trabalhou na revista Veja, onde foi chefe das sucursais de Brasília e Rio e editor nacional em São Paulo. No período ganhou três Prêmios Abril. Também foi editor-executivo do Jornal do Brasil e fez, de 1991 a 1992, curso de especialização em política internacional na Universidade de Stanford, na Califórnia, como único bolsista da América Latina da John S. Knight Fellowship. É media leader do World Economic Forum.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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