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quinta-feira, abril 03, 2025

Crescimento de Tarcísio em pesquisas preocupa e pressiona Bolsonaro


Tarcísio na briga pelo Planalto é ideia que 'se consolida', diz vice Por  Estadão Conteúdo

Tarcísio cresceu 11 pontos nas últimas pesquisas para 2026

Josias de Souza
do UOL

O crescimento do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pode pressionar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a tomar uma decisão sobre o candidato que irá apoiar nas eleições do ano que vem.

Essa pesquisa, a exemplo de outras que vêm sendo divulgadas, pressionam o Bolsonaro a tomar uma decisão. O Bolsonaro não é o Lula. Lá atrás, em 2018, o Lula (que também estava inelegível) empurrou a sua candidatura. Agora, o Bolsonaro tem menos condições de fazer isso, porque, se fizer, ele perderá a oportunidade de ter um candidato competitivo.

OITO SIMULAÇÕES – A Quaest simulou cenários eleitorais entre Lula e Bolsonaro, e também com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

Tarcísio cresceu 11% nos três últimos levantamentos feitos pelo instituto: subiu de 26% para 37%. O nome dele aparece como um dos favoritos para disputar a eleição presidencial no lugar de Bolsonaro, que foi declarado inelegível por oito anos devido à reunião com embaixadores em julho de 2022, a pouco mais de dois meses das eleições.

Bolsonaro ainda não deu o seu veredicto. Tarcísio tem dito que não pretende se candidatar à Presidência, e só o fará a pedido de Bolsonaro.

PREFERIDOS DA DIREITA – Os nomes de Tarcísio de Freitas e de Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama, são os preferidos para substituir Bolsonaro como candidato ao Palácio do Planalto em 2026, principalmente entre os eleitores do ex-presidente, segundo o levantamento da Quaest.

O filho Eduardo Bolsonaro, que pediu licença do cargo e foi morar nos Estados Unidos, é citado por 4% do eleitorado geral, atrás, por exemplo, de Ratinho Júnior, escolhido por 9% e empatado com os governadores de Minas, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

Obviamente, o governador Tarcísio de Freitas, por todas as implicações empresariais, porque tem a máquina de São Paulo, está mais bem-posto do que o Eduardo Bolsonaro, que seria a alternativa ficcional que o Bolsonaro levaria às vésperas das eleições.

SAIR DE CENA – E há uma pressão muito grande para que o Bolsonaro saia de cena antes do que ele gostaria, até o fim de ano, para dar essa possibilidade de o Tarcísio cogitar, diante das dificuldades do Lula, se aventurar no cenário nacional.

Agora, quando o Tarcísio atrela sua candidatura ao prestígio do Bolsonaro, ela de fato mantém o Tarcísio na mesma lógica que prevaleceu nesses últimos anos da polarização das eleições no Brasil. A lógica da polarização.

Ou seja, podemos voltar a ter uma disputa em que o eleitor não irá votar a escolher o candidato da sua preferência. Ele irá decidir o voto por exclusão. 


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