Publicado em 10 de abril de 2025 por Tribuna da Internet
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GDias era o ministro responsável pela segurança do Planalto
Gilberto Clementino
O Supremo Tribunal Federal ainda não começou a recuar de nada. Está aguardando a aula magna de Luiz Fux para reduzir as penas ilegais e exageradas que a quase totalidade dos ministros usou para saciar a sede de vingança de Alexandre de Moraes.
Ressalve-se que Nunes Marques e André Mendonça, assim como Cristiano Zanin, desde o primeiro caso do 8 de Janeiro se posicionaram contra esse tipo de justiçamento. Porém, ninguém quis ouvi-los.
PRATICAR A JUSTIÇA – É bom sempre lembrar que praticar a justiça é estar na busca do bem, e a injustiça é causar o mal, dizia Platão. Já segundo Aristóteles, a justiça é a virtude completa que se resume em todas as virtudes, pois é o exercício delas.
Do mesmo modo, o sábio filósofo dizia que a injustiça é o vício inteiro, porém o homem ganancioso, na maioria das vezes, esconde seus vícios, mas sem dúvida tem uma dose de maldade e por isso deve ser repreendido.
A maioria dos eleitores sabe o que aconteceu e quer anistia. Aldo Rebelo, ex-ministro da Defesa e lendário líder esquerdista, defende o benefício aos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes.
ATÉ SÉRGIO CABRAL – Todos sabem que os criminosos na Lava Jato, a partir de Lula, jamais deveriam ser descondenados para recuperar o retorno à vida pública. A Lava Jato faz aniversário com Lula presidente e sem políticos presos, pois até Sérgio Cabral foi libertado para usufruir o restante da riqueza que subtraiu.
Há perguntas sem respostas: Onde estão as gravações do Ministério da Justiça, estrategicamente desaparecidas? Na lista dos acusados, cadê o general Gonçalves Dias, responsável pela segurança do Planalto e da Praça dos Três Poderes?
Ele admitiu que fez uma avaliação errada dos acontecimentos que causaram as depredações no dia 8 de janeiro, devido a informações divergentes passadas a ele por “contatos diretos”. É mesmo, general? E o senhor não percebe que foi o primeiro anistiado?