Cordel de Chico Rolemberg e o Papa Francisco
Foi no dia vinte e um, mês de abril tão sentido,
Recebemos a notícia que deixou o mundo unido.
O Papa Francisco partiu, foi ao encontro do Senhor,
Deixando luz e esperança, fé, ternura e muito amor.
Chico Rolemberg, amigo, ao saber do triste adeus,
Recordou com emoção um sinal vindo dos céus:
No treze de março, em dois mil e treze o sol raiou,
E de manhã seu menino escolhido ele anunciou!
Chiquinho seria o nome, presente do coração,
E qual não foi o espanto com tamanha conexão:
Naquela mesma tardinha, em Roma o mundo escutou,
O nome de um novo Papa — Francisco então chegou!
Coincidência divina ou mistério da fé cristã,
O menino e o Papa unidos pela manhã.
E mais tarde em julho santo, chegou com sua missão,
No dia vinte e três, Chiquinho veio à criação.
Na mesma data exata que Francisco ao Brasil veio,
Trazendo ao povo esperança e tocando cada anseio.
Com gestos de puro afeto, humildade e coração,
Falava com atos vivos a mensagem do perdão.
"Uma Igreja em saída", dizia com vigor,
Que vá ao encontro do pobre, do irmão e do sofredor.
Falou da casa comum, da família e do bem,
De um mundo sem muros, onde a paz sempre convém.
Promoveu a fraternidade, cuidou da criação,
Deu à Igreja outro rosto: mais amor, mais compaixão.
Não apenas em palavras, mas com atitude e ação,
Fez do amor evangelho, deu ao povo direção.
E agora Chico recorda, com saudade e com ternura,
Que um Papa e um filho seu se ligaram na doçura.
Francisco e Chiquinho: dois nomes, um só sinal,
De que a fé se faz presente em forma universal.
Fonte: Bolgdedemontalvao
