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Corrêa do Lago não disse nada sobre escândalo da OEI
Gustavo Zucchi
Metrópoles
Escolhido como presidente da COP30, a conferência da ONU sobre o clima que acontecerá em Belém (PA) no mês de novembro, o embaixador André Corrêa do Lago pediu exoneração de outro cargo que ocupava no Itamaraty.
Corrêa foi exonerado, a pedido, do posto de secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente da Secretaria-Geral de Relações Exteriores do Ministério das Relações Exteriores. A exoneração é retroativa ao dia 11 de abril.
ACUMULAR CARGOS – O presidente Lula anunciou no dia 21 de janeiro o embaixador André Corrêa do Lago como presidente da COP30, e o motivo da exoneração, segundo a assessoria do Itamaraty, seria justamente o fato de o embaixador não poder acumular dois cargos no governo: o de presidente da COP30 e o de secretário do Ministério das Relações Exteriores.
Corrêa Lago foi embaixador do Brasil no Japão entre 2013 e 2018 e, mais recentemente, na Índia, de 2018 a 2023. No mesmo período, entre 2019 e 2023, ele acumulou a função, também, no país asiático Butão.
O atual presidente da COP30 também já atuou nas embaixadas do Brasil em Madri, Praga, Washington, Buenos Aires e na missão brasileira junto à União Européia, em Bruxelas. O diplomata entrou na carreira em 1982 e atua em temas de desenvolvimento sustentável desde 2001. Ele foi o negociador-chefe do Brasil sobre mudança do clima em dois períodos: de 2011 a 2013 e entre 2023 e 2024.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A matéria não informa se Corrêa do Lago devolveu ou pretende devolver a remuneração recebida em dobro, de janeiro até agora. Aliás, é de se estranhar que o Sr. Embaixador até agora não tenha feito nenhum comentário sobre o escândalo do envolvimento da COP30 com a OEI, a ONG de picaretas espanhóis que dona Janja da Silva se orgulha de “coordenar” e que está levando R$ 437 milhões na COP30 . (C.N.)