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terça-feira, abril 08, 2025

Apoio de sete governadores a Bolsonaro incomodou os ministros do STF

Publicado em 7 de abril de 2025 por Tribuna da Internet

Bolsonaro com Tarcísio de Freitas e outros seis governadores antes de ato pela anistia na Avenida Paulista

Além dos sete, há outros governadores ainda indecisos

Bela Megale
O Globo

Não foram os discursos inflamados contra Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) que mais incomodaram os integrantes da corte na manifestação pró-anistia. O fator que gerou mais críticas entre os magistrados foi a presença de sete governadores posando com Jair Bolsonaro na manifestação de domingo (6), na Avenida Paulista.

Uma ala do STF viu como “acintosa” a participação de governadores na manifestação que teve, segundo magistrados, “ataques ácidos” ao tribunal.

CONTRADIÇÃO – Eles apontaram a contradição entre a presença dessas autoridades na manifestação e a postura que costumam adotar ao procurar os ministros com frequência para pedir ajuda nas demandas de seus estados.

A avaliação desse grupo é que boa parte dos presentes no ato pró-anistia tenta se cacicar como sucessor de Bolsonaro na disputa presidencial de 2026, já que ele está inelegível.

Outra parte do Supremo faz a leitura de que o próprio ex-presidente tem usado seu espólio político para pressionar os governadores a abraçarem a pauta da anistia.

PODE RETALIAR – Entre magistrados da corte existe a avaliação de que as lideranças de direita que se colocarem contra essa pauta entrarão na mira de Bolsonaro e podem ter seus planos políticos atrapalhados pelo capitão reformado.

A manifestação de domingo contou com um número recorde de governadores nos atos promovidos pelo ex-presidente.

Estavam presentes Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso), Wilson Lima (Amazonas), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Ratinho Júnior (Paraná).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Nada de novo no front ocidental. O certo é que o país está dividido. Por isso, os governadores de direita estão se unindo para enfrentar a esquerda lulista que está empedrada no poder. Os ministros do Supremo, que vão tirar 12 dias de folga na Semana Santa alongada, podem aproveitar esse tempo para fazer uma autocrítica e reavaliar o papel predominante do Supresso nessa deletéria divisão do país. (C.N.)


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