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terça-feira, abril 08, 2025

Cordel da Omissão dos Vereadores de Jeremoabo

 Já estamos em abril, meu povo,

E a Câmara tá calada,

Nem um pio sobre o roubo,
Nem notícia da empreitada.
Demoliram o Parque de Exposição
Com silêncio por abrigo,
E a voz do povo ignorada.

Sumiram com ripão e mourão,
Que custaram o olho da cara,
Foi dinheiro da nação
Que escorreu feito água rara.
E os vereadores, omissos,
Fecham olhos aos sumiços,
Fingem que a cidade é clara.

No tempo da pandemia,
Teve desvio do mais feio:
O dinheiro do Covid,
Virou pensão, virou meio
De pagar dívida escondida
De quem chefia a guarida
Do prefeito sem receio.

Teve quentinha de ouro,
Que custava mil por dia,
Prometeram investigar,
Só ficaram na apatia.
E a praça do conjunto,
Foi tomada, e sem assunto,
Virou pousada na calmaria.

Mas o pior de tudo isso,
Que o povo ainda não aceita,
Foi apagar da memória
Uma figura perfeita:
Coronel João Sá retirado,
De escola, nome apagado,
Uma vergonha sem receita.

O ex-gestor sem pudor,
Fez da serra seu quintal,
Assassinou um juazeiro,
Patrimônio imortal,
Pra erguer escola privada
Com suspeita mascarada
Que envergonha o municipal.

Na rua da dona Oga,
E de Elizeu, cidadão,
As árvores centenárias
Também viraram chão.
Ninguém tomou providência,
Nem fez valer consciência,
Só silêncio e omissão.

E pra fechar com tristeza,
A EMBASA, sem decoro,
Ignorou uma lei feita
Na Câmara, por tesouro.
A taxa segue em oitenta,
E a cidade só lamenta
Esse abuso tão sonoro.

E o promotor? Nem ouviu!
Nada foi levado à frente,
Só o povo que resiste,
Sofre calado, descontente.
Até quando essa omissão
Vai reinar em Jeremoabo, irmão,
Sem justiça, sem presente?

Oh, vereadores de terra
Que juraram defender,
Cadê a honra prometida
Na hora de se eleger?
Enquanto o povo padece,
Vocês fazem prece e reza,
Mas pra manter o poder.

Mas o povo não se cala,
Mesmo vendo tanta dor,
A justiça pode tardar,
Mas não perde seu valor.
Jeremoabo, abre os olhos,
Chega de tantos engodos,
Vamos cobrar com fervor!

É nas urnas, nas praças,
Na coragem de lutar,
Que se vence a tirania
E se faz o certo brilhar.
Se o poder nos trai de novo,
Vai surgir a voz do povo
Pra cidade libertar!


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