Falta de transporte escolar no Entroncamento no primeiro dia de aula: um reflexo do abandono herdado
Recebemos um vídeo que denuncia a falta de ônibus escolares no primeiro dia de aula para os estudantes da região do Entroncamento, em Jeremoabo. A cena, lamentavelmente, escancara a dura realidade enfrentada por alunos e pais, que contavam com esse serviço essencial para o início do ano letivo. É uma situação triste, que toca o coração de quem entende o valor da educação e o papel fundamental do transporte escolar para garantir o acesso à escola.
No entanto, é importante contextualizar: a atual gestão municipal, que assumiu recentemente, herdou não apenas uma educação completamente desestruturada, mas também uma administração municipal em ruínas. A falta de planejamento, a ausência de manutenção na frota e o total descaso com o serviço público durante os últimos anos deixaram um legado de sucateamento e abandono.
Diante desse cenário, o primeiro dia de aula representou, na verdade, o primeiro dia da reconstrução. E como todo recomeço, é natural que surjam pequenos entraves e dificuldades iniciais. A população, embora com razão em suas cobranças, precisa compreender que para reorganizar tudo aquilo que foi deixado ao acaso por seis anos, é preciso mais do que boa vontade — é necessária competência, planejamento e, acima de tudo, tempo.
O prefeito Tista de Deda tem demonstrado firmeza e responsabilidade na condução da cidade, enfrentando, passo a passo, os efeitos de um desgoverno que comprometeu setores essenciais como a educação. É evidente que há falhas a serem corrigidas, mas é igualmente evidente a disposição da nova gestão em fazer diferente — e melhor.
O transporte escolar será normalizado. Não é uma promessa vazia, mas uma ação em curso. A comunidade precisa ter paciência e acreditar que a mudança já começou. O compromisso com a educação pública de qualidade é real, e apesar dos obstáculos iniciais, a direção agora é outra: reconstruir com responsabilidade e respeito.
Porque, diferente do que se viu nos últimos anos, educação deixou de ser promessa e passou a ser prioridade.