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sábado, junho 07, 2008

STF abre inquérito contra Paulinho

PF irá investigar indícios de participação do deputado no esquema de desvio de recursos do BNDES
BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, abriu ontem o inquérito para investigar os indícios de que o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, envolveu-se no esquema de desvio de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), descoberto pela Polícia Federal (PF) na Operação Santa Tereza.
Britto determinou que as investigações sejam feitas em segredo para não atrapalhar as diligências que a Polícia Federal fará por determinação do Ministério Público, a quem competirá comandar as apurações. E justamente por estar sob sigilo, o ministro não revelou quais serão os primeiros passos das investigações.
As diligências solicitadas pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, inclusive quebra de sigilo bancário e fiscal, ainda serão analisadas pelo ministro. Se durante as investigações forem confirmados os indícios da participação do deputado, o Ministério Público deverá denunciá-lo ao STF. Se a denúncia for aceita, uma ação penal será aberta contra ele.
Mulher de Paulinho nega lavagem de dinheiro
SÃO PAULO - Elza de Fátima Pereira, mulher do deputado Paulinho da Força (PDT-SP), prestou ontem esclarecimentos à Polícia Federal, em São Paulo. Na saída, resumiu sua versão: "Tive a oportunidade hoje, aqui, de esclarecer toda essa armação contra o nosso deputado Paulo Pereira da Silva".
Elza é presidente da ONG Meu Guri, localizada em terreno de 92 mil metros quadrados na Serra da Cantareira avaliado em R$ 7,5 milhões. A entidade, para começar a funcionar, recebeu R$ 1,328 milhão do BNDES em depósito a fundo perdido. E, no dia 1° de abril, auge da Operação Santa Tereza, caiu em sua conta um cheque de R$ 37,5 mil assinado pelo lobista e ex-assessor de Paulinho João Pedro de Moura - hoje preso pelos federais.
Enquanto a PF sustenta que se trata de lavagem de dinheiro do banco estatal, o advogado de Elza, Antonio Rosella, reafirmou que foi apenas uma doação. "O depósito nós contabilizamos", confirmou Rosella. "Agora, sobre a origem do dinheiro, quem depositou é que deve esclarecer "
Fonte: Tribuna da Imprensa

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