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quarta-feira, novembro 21, 2007

Renan e CPMF só em dezembro

Carlo Iberê
Brasília Em apenas um movimento os tucanos capitaneados pelo líder do partido no Senado, Arthur Virgílio (AM), desarticularam os movimentos do governo para esta semana. De troco, o PSDB ainda consegue voltar ao palco e conquistar um pouco mais de holofotes em cima do III Congresso Nacional e a IX Convenção Nacional, que o partido realiza nos próximos dias 22 e 23, em Brasília, para discutir o "eixo" do seu novo programa e escolher a Executiva Nacional.
A principal articulação do governo era votar e derrubar em plenário o pedido de cassação do presidente licenciado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o que deixaria a base aliada livre para pavimentar a prorrogação da CPMF até 2011. Contava para a luta com o total empenho de um Calheiros mais livre, solto e agradecido ao PT pelos votos que o partido promete-lhe como companheiro. Em troca o alagoano garante sua propalada liderança entre diversos senadores.
Com a decisão Virgílio de só entregar seu parecer sobre o processo de cassação de Calheiros na próxima semana, o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), adiou para o início de dezembro a votação. Viana, em entrevista ao JB no domingo, chegou a prever que seu aliado renunciaria ao cargo esta semana, junto com a votação, até então marcada para quinta-feira.
- A estratégia partidária e o uso do regimento fazem parte do jogo político. Não se pode subtrair o direito de um parlamentar-, comentou Viana. Em seus novos cálculos, ele acredita que no dia 28 o parecer pode chegar a CCJ, e entre os dias 4 e 5 de dezembro em plenário.
Para que o processo de Calheiros chegue à votação em plenário amanhã, o PMDB ou outro partido da base aliada tem que apresentar requerimento de urgência. Hipótese considerada pouco provável ontem em função do forte desgaste que provocaria. O próprio Palácio do Planalto não considerava a possibilidade. O Presidente acredita que ainda pode conquistar alguns tucanos para a CPMF.
Arthur Virgílio reconhece que adiou o parecer para evitar um suposto "acordão" de bastidores entre PT e PMDB. O movimento do tucano também adia a escolha, dentro do PMBD, do nome que o partido vai indicar para disputar a presidência do Senado. Os tucanos prometem ainda, continuar obstruindo a pauta de votações e assim atrasar os prazos regimentais de tramitação da CPMF e a sua data de entrada em plenário.
Fonte: JB Online

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