Jornalista Vanderlei Carvalho é a décima morte provocada pela meningite só este ano em Salvador
Alexandre Lyrio
Uma infecção generalizada causada pela bactéria meningocóccica provocou a morte do jornalista Vanderlei Carvalho, 47 anos. Trata-se de uma forma sistêmica da meningite bacteriana, a qual dissemina-se rapidamente por todo o corpo e mata em poucas horas. A meningocóccica é a mesma bactéria que vitimou o músico da banda Eva, Fabrício Scaldaferry, em julho último. Com o jornalista, sobe para dez o número de mortes provocadas pela meningite este ano na capital baiana. Destas, oito foram causadas por bactérias e duas foram do tipo viral.
Como a transmissão da meningite se dá por via aérea, a preocupação das autoridades de saúde é com as pessoas que mantiveram contato direto com o jornalista nos últimos dias. Assim que foi informada do caso pelo Hospital Aliança, onde Vanderlei esteve internado, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) acionou uma equipe para realizar as primeiras investigações. O objetivo é evitar qualquer possibilidade que se forme uma cadeia de transmissão. Ontem, os agentes da Sesab estiveram na empresa de assessoria de comunicação Contraponto, da qual Vanderlei era proprietário.
Aos amigos mais próximos do jornalista, como a gerente da Contraponto, Fernanda Alves, foi receitada uma dose da quimioprofilaxia preventiva, à base de antibióticos. “Estive o tempo todo ao lado dele nos últimos dias. A gente fica assustada com tudo isso”, admite Fernanda. Os especialistas insistem, no entanto, que não há motivo para pânico. A própria diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesab, a infectologista Alcina Andrade, informa que o medicamento não é recomendado para as pessoas que acreditam ter se contagiado de forma indireta, sem que mantivesse contato íntimo com o doente. “Não há indicação profilática para aqueles que estiveram com quem esteve com ele, ou mesmo os que freqüentaram o mesmo o ambiente, sem ter tido contato direto. Se as coisas forem tratadas dessa forma, ninguém vai poder mais sair às ruas”, enfatiza.
Segundo a diretora da Sesab, ainda que aqueles que tiveram contato mais próximo com o jornalista sejam portadores da bactéria, sua evolução se dá de forma diferenciada em organismos diferentes. “A mesma bactéria que vitimou um, pode passar batida por outro. Até podemos trabalhar com a hipótese de que alguém foi infectado, mas pensar que a doença vai se manifestar da mesma forma é outra coisa. Pior é acreditar que essa pessoa pode transmitir para uma terceira. Aí é imaginar demais”.
Fonte: Correio da Bahia
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