Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

segunda-feira, outubro 29, 2007

César Borges: “Não fui eleito pelo Democratas”

César Borges (PR-BA), um dos três senadores que abandonaram o DEM neste ano, reagiu com indignação ao saber da intenção do presidente do Democratas, Rodrigo Maia (RJ), de, mesmo com a decisão anunciada ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dizer que o partido irá cobrar as vagas perdidas no Senado (leia mais).
A corte eleitoral decidiu ontem (25) que estão sujeitos à perda de mandato os titulares de cargos majoritários (presidente da República, senador, governador e prefeito) que trocaram de partido após 16 de outubro deste ano. Borges, eleito pelo ex-PFL (atual DEM), "trocou" de partido antes dessa data - logo, teria seu mandato preservado, segundo a resolução do TSE.
“Não vejo conseqüência nesse tipo de posicionamento a não ser a vontade da Executiva de se perseguir os que deixaram a legenda. Já é decisão judicial! Além disso, não fui eleito pelo Democratas, fui eleito pelo PFL”, argumentou o senador.
Rodrigo Maia disse que cobraria o mandato de César Borges (PR-BA), Romeu Tuma (PTB-SP) e Edison Lobão (PMDB-MA) com base no artigo 98 do estatuto do DEM, que diz: “o filiado que, eleito pela legenda, venha a se desligar do partido no curso do mandato ou punido com cancelamento de filiação partidária, perderá automaticamente o mandato para o qual foi eleito”.
O estatuto, no entanto, foi aprovado quando da criação do DEM, em 28 de março deste ano. Nas eleições passadas, o partido ainda era denominado PFL.
“Esse estatuto é para o futuro do Democratas. Eu não entendo porque continuam insistindo nessa querela jurídica. É lamentável”, disse César Borges.
O senador ressaltou que, ontem, pouco antes de sair a decisão do TSE (leia mais) sobre desde quando passaria a valer a fidelidade partidária para cargos majoritários, ele ligou para o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), e que este o tranqüilizou. “O Agripino disse que se a decisão do tribunal fosse pelo dia 16 de outubro, esse assunto de perda de mandato estaria encerrado”.
Procurado pelo Congresso em Foco para falar sobre a decisão da Executiva, Agripino disse que era Rodrigo Maia quem estava respondendo sobre o assunto. (Soraia Costa)
Fonte: congressoemfoco

Em destaque

Para rebater críticas, Pimenta diz que não é inimigo do governador Eduardo Leite

Publicado em 15 de maio de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Lula se livrou de Pimenta, que não ficará mais no Pl...

Mais visitadas