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segunda-feira, fevereiro 28, 2022

Últimas notícias: Ucrânia aceita negociar com a Rússia




Presidente ucraniano disse estar "cético" de que diálogo com a Rússia possa levar a um cessar-fogo. Acompanhe as últimas notícias.

    "Forças de dissuasão" russas podem incluir armas nucleares

    Ucrânia e Rússia concordam em negociar paz em Belarus

    Ataques russos atingem instalações de energia na Ucrânia

    Aliados ocidentais vão excluir bancos russos do sistema Swift

    Alemanha enviará armas pesadas à Ucrânia

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19:55 – Bolsonaro diz que Brasil manterá posição de neutralidade em relação ao conflito

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo que o Brasil vai manter posição de neutralidade sobre a guerra na Ucrânia, pois não quer "trazer as consequências do embate para o país". Bolsonaro reforçou que o Brasil depende dos fertilizantes russos. Ele disse que telefonou neste domingo para o presidente russo, Vladimir Putin, e que os dois conversaram por cerca de duas horas. No entanto, ele não revelou os temas debatidos.

Bolsonaro fez as afirmações em coletiva de imprensa no litoral de São Paulo, onde passa o feriado de Carnaval.

Ao ser questionado por um repórter sobre o cerco de Moscou a Kiev, Bolsonaro disse que é um exagero falar em massacre. Ele também afirmou que os ucranianos entregaram o destino do país a um "comediante", referindo-se ao presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, que antes de governar o país era um ator de programas humorísticos.

18:38 – EUA pedem que cidadãos deixem a Rússia enquanto ainda há voos

A embaixada dos Estados Unidos em Moscou pediu neste domingo que seus cidadãos na Rússia deixem o país "imediatamente" enquanto os voos estão disponíveis, uma vez que vários países fecharam seu espaço aéreo para as companhias aéreas russas.

Além disso, a embaixada alertou que existem "vários relatos" de que cartões de crédito e débito não russos estão sendo "recusados", algo que "parece estar relacionado" às duras sanções econômicas anunciadas no sábado por EUA, Reino Unido e União Europeia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs neste domingo a proibição do pouso, decolagem ou passagem de qualquer aeronave russa no espaço aéreo da União Europeia - outros países como o Canadá adotaram medidas semelhantes.

18:17 – Intenção de Putin era declarar vitória até 2 de março

O ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Fedorov, disse à rede de televisão Al Jazeera que a ordem inicial do presidente russo, Vladimir Putin, era "completar a operação militar com uma vitória até 2 de março".

No entanto, Fedorov disse que estava esperançoso com as negociações anunciadas entre os dois países. Ele também afirmou que a resistência ucraniana aos ataques russos está sendo maior do que o esperado. 

18:07 – Mais de 2.000 manifestantes presos na Rússia

Pessoas contrárias à guerra na Ucrânia protestaram em ao menos 45 cidades da Rússia neste domingo. Mais de 2.000 pessoas foram detidas, segundo o OVD-Info, um grupo que contabiliza a participação em protestos da oposição. Segundo o grupo, desde que os protestos começaram, há quatro dias, mais de 5.250 pessoas foram presas.

"É um crime contra a Ucrânia e a Rússia", disse Olga Mikheeva, que protestou na cidade siberiana de Irkutsk. "Acho que isso está matando tanto a Ucrânia quanto a Rússia. Estou indignada, não durmo há três noites e acho que agora devemos declarar bem alto que não queremos ser mortos e não queremos que a Ucrânia seja morta'', disse.

17:42 – OMS alerta que oxigênio nos hospitais da Ucrânia pode acabar em 24h

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou neste domingo que as reservas de oxigênio na maioria dos hospitais da Ucrânia podem se esgotar nas próximas 24 horas e pediu que seja habilitado um corredor através da Polônia para atender às necessidades do país em guerra.

Os caminhões que costumam transportar os cilindros de oxigênio não estão conseguindo chegar aos hospitais, inclusive na capital Kiev, e alguns centros já esgotaram seus estoques, o que coloca "milhares de vidas em risco", destacou um comunicado da OMS.

A organização alertou que cerca de 1.700 pacientes hospitalizados no país com covid-19 podem precisar desse oxigênio, assim como pessoas em estado crítico, feridos, doentes crônicos ou mães e crianças após complicações no parto.

A OMS estima que, no contexto do conflito atual, as necessidades de oxigênio da Ucrânia aumentaram de 20% a 25% em comparação com a situação anterior à guerra.

17:04 – UE destinará cerca de meio bilhão de euros para enviar armas à Ucrânia

A União Europeia (UE) concordou neste domingo em conceder 450 milhões de euros para financiar o fornecimento de equipamento militar letal à Ucrânia, e outros 50 milhões de euros para equipamento não letal, como combustível e equipamento de proteção.

O anúncio foi feito  pelo alto representante de Política Externa da UE, Josep Borrell, em entrevista coletiva

16:46 – Fifa proíbe jogos oficiais na Rússia

A Fifa informou neste domingo que nenhuma competição internacional será disputada no território da Rússia, com jogos "em casa" sendo realizados em território neutro e sem espectadores.

Além disso, a associação que representa a Rússia participará de qualquer competição sob o nome "União de Futebol da Rússia" - e não como Rússia - e não poderá usar nenhuma bandeira ou hino do país. 

15:27 – Centenas de milhares protestam em Berlim contra a guerra

Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Berlim neste domingo para se manifestar contra a guerra na Ucrânia. 

Os organizadores do ato na capital alemã, que aconteceu sob o lema "Pare a guerra. Paz para a Ucrânia e toda a Europa", estimaram o número de participantes em cerca de meio milhão - cifra bem acima dos 20 mil inscritos originalmente para participar do protesto.

A polícia falou em "algumas centenas de milhares" de manifestantes concentrados entre o Portão de Brandemburgo e a Coluna da Vitória e no vizinho parque Tiergarten. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato.

A manifestação foi convocada por uma ampla aliança de organizações pela paz, direitos humanos, meio ambiente, como o Greenpeace, além de igrejas e sindicatos.

14:23 – Zelenski cético quanto à negociação com a Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse estar cético quanto às negociações entre as delegações ucraniana e russa, mas acredita que, "apesar de pequena, são uma oportunidade" para a desescalada da ofensiva realizada por Moscou contra o seu país.

Em uma nova mensagem de vídeo postada em seu canal oficial do Telegram neste domingo, Zelenski explicou que aceitou que uma delegação ucraniana converse com uma representação russa na fronteira entre a Ucrânia e Belarus "para que mais tarde nenhum cidadão da Ucrânia tenha a menor dúvida de que eu, como presidente, não tentei parar a guerra, quando havia uma pequena, mas ainda assim uma oportunidade".

"Alexander Lukashenko [presidente de Belarus] me pediu que as delegações russa e ucraniana se reunissem no rio Pripyat. Ressalto: sem condições. E digo isso com franqueza, como sempre, não acredito muito no resultado desta reunião. Mas vamos tentar", afirmou.

Como Zelenski disse anteriormente, Lukashenko "assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em território belarusso permaneçam no solo durante a viagem, as negociações e o retorno da delegação ucraniana" a Kiev.

O encontro acontecerá no posto de controle Aleksandrovka-Vilcha, na fronteira ucraniana-belarussa, próximo à "zona de exclusão" criada em torno da usina nuclear de Chernobyl após o acidente de 1986.

Nesta manhã, Zelensky se recusou a negociar no território de Belarus, país que acusou de ser cúmplice da agressão da Rússia ao seu país.

"Varsóvia, Budapeste, Istambul, Baku, propusemos tudo isso para o lado russo e, de fato, qualquer outra cidade em qualquer país de onde os mísseis não sejam lançados contra nós vale a pena", disse Zelenski em outra mensagem de vídeo.

14:17 – Alemanha vai investir 100 bilhões de euros extras nas Forças Armadas

A Alemanha vai alocar uma verba extraordinária de 100 bilhões de euros para equipar as suas Forças Armadas e fará um investimento anual de mais de 2% do PIB na Defesa. 

Num discurso perante o Bundestag (Parlamento), numa sessão extraordinária para analisar a situação da Ucrânia após a invasão russa, o chanceler federal Olaf Scholz salientou a necessidade de um Exército "eficiente, de última geração e avançado" para proteger o país, entre outras ameaças, da Rússia de Vladimir Putin.

O valor do investimento em Defesa é superior ao que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pede, acrescentou o chanceler.

"Daqui para a frente, vamos, ano após ano, investir mais de 2% do nosso PIB na nossa Defesa", disse.

13:47 – Dois bilionários russos se manifestam contra a guerra

Os oligarcas russos Oleg Deripaska e Mikhail Fridman pediram o fim da invasão da Ucrânia. Fridman, que nasceu no oeste da Ucrânia, classificou a situação como uma tragédia tanto para a Rússia quanto para a Ucrânia. Em uma carta a sua equipe, ele escreveu que a guerra estava criando divisões entre russos e ucranianos que, segundo ele, são irmãos há séculos.

"Meus pais são cidadãos ucranianos e moram em Lviv, minha cidade favorita", escreveu.

Deripaska postou no Telegram uma mensagem pedindo negociações de paz "o mais rápido possível". 

13:00 – UE vai comprar armas para a Ucrânia

Pela primeira vez em sua história, a União Europeia (UE) comprará armas para um país sob ataque. O bloco europeu vai adquirir e enviar armamento para a Ucrânia se defender da Rússia. 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, divulgou a informação neste domingo. Além disso, ela propôs a proibição da passagem de qualquer avião russo pelo espaço aéreo da União Europeia e o veto às transmissões da Russia Today e da Sputnik em território comunitário, bem como novas sanções contra Belarus por sua colaboração na invasão da Ucrânia.

Estas medidas somam-se à paralisação das transações do Banco Central da Rússia e à exclusão de vários bancos russos do Swift antecipadas no sábado, bem como ao financiamento europeu para a compra e entrega de armas e equipamento militar à Ucrânia.

12:00 – Kiev e Moscou acordam quanto a negociações de paz

A Ucrânia e a Rússia concordaram em realizar um encontro na fronteira ucraniano-belarussa para discutir um eventual cessar-fogo. Não foram impostas condições, e o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, se comprometeu em manter no solo todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em seus país, durante a chegada da delegação ucraniana.

O porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov declarou que "o lado russo e a delegação russa in loco estão inteiramente preparadas para as negociações". Antes, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, rechaçara negociações em Belarus, por o país não ser neutro no conflito iniciado por Moscou, porém aquiesceu depois de um telefonema com Lukashenko.

11:30 – Putin coloca força nuclear estratégica em "alerta especial"

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a seu Exército que coloque as assim chamadas "forças de dissuasão" em "alerta especial", o nível mais alto de alerta das Forças Estratégicas de Mísseis da Rússia. Elas podem incluir armas nucleares.

A manobra torna mais fácil lançar mísseis nucleares. Segundo fontes da emissora britânica BBC, contudo, ela sinaliza antes uma mensagem da Rússia à Otan do que a intenção de utilizar as armas.

Falando a oficiais russos de alto escalão, entre os quais o ministro da Defesa Sergei Shoigu, Putin queixou-se de que as nações ocidentais haviam adotado "ações hostis" contra seu país e aprovado "sanções ilegítimas".

A embaixadora americana nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, condenou a medida, em entrevista à CBS News: "Ela significa que o presidente Putin está continuando a escalar esta guerra de uma forma que é totalmente inaceitável, e vamos ter que continuar a nos contrapor a suas ações da maneira mais forte possível."

10:30 – UE considera fechar espaço aéreo para Rússia

Aumenta o coro das nações europeias que adotam sanções concretas contra Moscou pela invasão da Ucrânia A França pretende fechar, a partir da noite deste domingo, seu espaço aéreo para todas as aeronaves e companhias russas. A Dinamarca, Finlândia, Islândia e Suécia também anunciaram medidas nesse sentido. Destas, apenas a Islândia não pertence à União Europeia.

Os ministros do Exterior da UE se reúnem neste domingo para deliberar quanto a uma interdição conjunta ao tráfego originário ou com destino à Rússia. Diversos países, entre os quais a Áustria e a Suécia, já acenaram seu apoio.

Entre os governos do bloco que já adotaram a medida individualmente, estão o da Alemanha, Bulgária, Estônia, Polônia e República Tcheca, com Holanda e Itália igualmente considerando aplicar essa forma de sanção.

09:15 – Ucrânia divulga na internet baixas do Exército russo

As autoridades ucranianas lançaram neste domingo um website em que os próximos de soldados russos mortos nas manobras de invasão da Ucrânia podem conhecer o destino dos militares, uma vez que a Rússia não divulga suas perdas.

A página 200rf.com – em referência ao código que designa os soldados mortos em combate – divulga fotos de passaportes ou documentos militares pertencentes a russos alegadamente mortos na guerra deflagrada por Moscou. São também divulgados vídeos de soldados russos que teriam sido feitos prisioneiros, bem como o nome e local de origem de alguns deles.

"Sei que muitos russos querem saber como e onde estão seus familiares, seus filhos, seus maridos, e o que lhes aconteceu", explica Viktor Andrusiv, assessor do ministro do Interior ucraniano, num vídeo no site.

Segundo Kiev, nestes quatro dias invasão da Ucrânia pela Rússia, o Exército ucraniano matou mais de 4.300 soldados russos e fez :prisioneiros cerca de 200. Moscou não divulgou nenhum dado sobre as perdas sofridas desde o início da ofensiva, na madrugada da quinta-feira (24/02).

O dirigente da República russa do Daguestão, no Cáucaso, Sergey Melikov, foi o primeiro líder político a reconhecer a morte de um soldado russo na guerra na Ucrânia, neste domingo.

08:45 – Zelenski rejeita negociações em Belarus

A Ucrânia declinou da oferta da Rússia para negociar em Belarus sobre o atual conflito armado. Em mensagem em vídeo, o presidente Volodimir Zelenski argumentou que, em vez de neutro, o país vizinho está envolvido na invasão, pois também de lá partiram tropas para invadir a Ucrânia. No entanto, ele permanece aberto para negociações em outro local.

Na ocasião, Zelenski pediu solidariedade aos cidadãos belarussos: "A partir do seu território, as tropas da Federação Russa lançaram mísseis sobre a Ucrânia", lembrou. Assim, é preciso que se posicionem com clareza, também considerando o referendo constitucional que se realiza neste domingo em Belarus. "Somos os seus vizinhos. Nós somos ucranianos. Sejam Belarus – e não Rússia!" apelou o mandatário.

'Presidente ucraniano: "Somos seus vizinhos. Nós somos ucranianos. Sejam Belarus – e não Rússia!"

07:30 – Grande manifestação programada para Berlim

Uma aliança de sindicatos, Igrejas, organizações ambientais, iniciativas e grupos pela paz programou uma grande manifestação contra o ataque da Rússia de Vladimir Putin à Ucrânia. Os organizadores contam com até 20 mil participantes.

Sob o lema "Chega de guerra. Paz para a Ucrânia e toda a Europa", o evento começa às 13h00 (09h00 em Brasília) deste domingo, na Coluna da Vitória (Siegessäule), localizada na avenida Strasse des 17. Juni, no centro da capital alemã.

Na véspera, a invasão russa já motivara uma série de manifestações antibélicas em cidades ao redor do mundo. Milhares se reuniram em Londres, Berlim, Frankfurt, Atenas, Helsinque, Genebra, Sydney e muitas outras cidades, com muitos manifestantes erguendo as cores da bandeira ucraniana e cartazes denunciando as hostilidades da Rússia.

06:30 – Presidente Zelenski saúda "coalizão internacional" pró-Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, saudou a formação de uma "coalizão internacional" de países fornecedores de ajuda à Ucrânia, neste domingo, quarto dia da invasão russa de seu país. "Nós recebemos armas, medicamentos, alimentos, combustível, dinheiro. Uma coalizão internacional forte formou-se para apoiar a Ucrânia, uma coalizão anti-guerra", disse em vídeo difundido nas redes sociais, citado pela agência France-Presse (AFP).

Zelenski saudou concretamente o envio de armas pela Alemanha e Bélgica, bem como o acordo europeu para a exclusão de bancos russos da plataforma internacional de pagamentos Swift, engrenagem essencial das finanças mundiais. O chefe de Estado agradeceu ainda particularmente a seu homólogo polonês, Andrzej Duda, por seus esforços pela integração da Ucrânia à União Europeia. Denunciando as "ações criminosas" da Rússia contra a Ucrânia, Zelenski lhes atribuiu "as características de um genocídio" e exortou a comunidade internacional a privar Moscou do seu direito de voto no Conselho de Segurança da ONU.

04:00 – Tropas russas entram em Kharkiv

Após uma noite de bombardeios, tropas russas entraram na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, perto da fronteira nordeste com a Rússia, informaram autoridades do governo local.

Anton Herashchenko, assessor do Ministério do Interior ucraniano, escreveu no Telegram que soldados russos foram vistos nas ruas da cidade.

O governador regional, Oleh Sinegubov, pediu que os moradores fiquem em casa, afirmando que as forças ucranianas estão lutando contra as tropas russas na cidade. "Os veículos leves do inimigo russo invadiram Kharkiv, incluindo o centro da cidade", disse Sinegubov. "Pedimos aos civis que não saiam."

As forças russas também disseram nas primeiras horas deste domingo que colocaram as cidades de Kherson, no sul, e Berdyansk, no sudeste, sob cerco.

"Nas últimas 24 horas, as cidades de Kherson e Berdyansk foram completamente bloqueadas pelas forças armadas russas", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, em comunicado.

02:30 – Ucrânia sob forte bombardeio

A autoridade nuclear da Ucrânia afirmou que um depósito de lixo radioativo fora de Kiev foi atingido por mísseis russos durante a noite. Por enquanto não há evidência de um vazamento radioativo, segundo o órgão. "O golpe foi na cerca. O prédio e os contêineres estão intactos." Assim que o local estiver seguro, inspetores deverão avaliar adequadamente os danos.

As forças russas atacaram várias cidades durante a noite. Na cidade de Vasylkiv, nos arredores de Kiev, o bombardeio incendiou um depósito de petróleo. "O inimigo quer destruir tudo", disse a prefeita da cidade, Natalia Balasinovich, em postagem nas rede sociais.

As autoridades alertaram os moradores para fecharem as janelas, porque o depósito em chamas estaria emitindo fumaça e gases tóxicos.

O Serviço de Comunicações Especiais do país disse que um gasoduto de gás natural também foi explodido em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.

O Serviço de Emergência ucraniano disse que um prédio residencial de nove andares na cidade foi atingido por "artilharia inimiga". Uma pessoa morreu e outras 80 tiveram que ser resgatadas. A maioria dos moradores do prédio estava abrigada no porão.

01:25 – Trump volta atrás e condena invasão russa

Numa mudança de postura, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia. Ele chamou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, de "um homem corajoso" e o elogiou por "aguentar firme".

"O ataque russo à Ucrânia é terrível, um ultraje e uma atrocidade que nunca deveria ter ocorrido", afirmou Trump, acrescentando que a guerra nunca teria acontecido se ele fosse presidente.

As observações contrastam fortemente com suas palavras no início da semana, quando ele chamou o presidente russo, Vladimir Putin, de "gênio" e disse que seus movimentos foram "muito inteligentes".

00:33 – Macron pede que Belarus expulse russos

O presidente da França, Emmanuel Macron, instou seu homólogo belarusso, Alexander Lukashenko, a ordenar que as tropas russas deixem seu país. Em telefonema, Macron frisou que a fraternidade entre os povos de Belarus e Ucrânia deve levar o governo belarusso a "se recusar a ser vassalo e cúmplice da Rússia na guerra contra a Ucrânia", afirmou o gabinete do líder francês.

A Rússia usou o território belarusso como trampolim para parte de seu ataque à Ucrânia. Neste sábado, a líder oposicionista belarussa Svetlana Tsikhanouskaya expressou solidariedade a Kiev, afirmando à DW que a maioria dos cidadãos de seu país "não apoia esta guerra".

Deutsche Welle

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