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domingo, outubro 31, 2021

A família Bolsonaro bobeou e Alcolumbre agora pensa em patentear as “rachadinhas”


Rachadinha no Senado: Davi Alcolumbre teria ficado com parte de salários de  servidoras fantasmas - Jornal Opção

Alcolumbre jura que consegue provocar que é tudo mentira

Vicente Limongi Netto

Tem razão a letra do samba “Pois É”, consagrado por Ataulfo Alves: “A maldade dessa gente é uma arte“. Que o diga o probo senador Davi Alcolumbre. Nuvens sombrias, o fogo do inferno e a inveja tiraram o sossego do roliço amapaense.

Não serviu para nada o ex-presidente do Senado ser “terrivelmente israelita”, porque o momento é dos evangélicos, cujos votos Bolsanaro tenta manter ao indicar ao pastor presbiteriano André Mendonça para ser ministro do Supremo Tribunal Federal(STF).

FIM DO DESEMPREGO – O motivo para insistirem em tirar o couro do Davi Alcolumbre para fazer cuíca, não se sustenta. Tudo porque o bondoso Davi caiu na esparrela de colaborar com o governo, na sublime tentativa de diminuir o desemprego e a miséria no Brasil. Por isso caiu nas garras da “Veja”.

O então presidente do Senado contratou para seu gabinete as doces desempregadas Marina, Érica, Lilian, Larissa, Adriana e Jessyca. Fez um pedido cativante para elas, adotando a versão moderna de São Francisco das rachadinhas, “Eu te ajudo e você me ajuda”. Slogan abençoado para as próximas eleições.

Em pouco tempo, já faturou R$ 2 milhões. Se patentear esse tipo de campanha beneficente contra o desemprego, que aprendeu ao conviver com a família Bolsonaro, Alcolumbre ficará rapidamente rico e poderá aposentar-se da política, que dá muito trabalho, provoca inveja e críticas despropositadas. ´

PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO – O guloso, infame, serviçal e nada republicano bloco do Centrão, engatilha nova excrescência política para socorrer o ainda presidente Jair Bolsonaro diante de uma possível derrota nas eleições de 2022.

Querem violentar a Constituição para transformá-lo em senador vitalício, junto com os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer, para que Bolsonaro continue tendo foro privilegiado e possa escapar da série de indiciamentos criminosos impostos pela CPI da covid-19.

Esperamos que o bom senso do Congresso repudie esse desonroso e sinistro “prêmio de consolação”.

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