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sexta-feira, julho 17, 2009

Pizzaiolos criticam Lula por comparação com senadores

Profissionais de pizzarias de São Paulo prepararam um comunicado para dizer que estão ofendidos com declaração feita anteontem pelo presidente Lula. Questionado se a CPI da Petrobras acabaria "em pizza temperada com pré-sal", Lula criticou os senadores da oposição que trabalham para que a comissão parlamentar pegue fogo: "Todos eles são bons pizzaiolos". O Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares), protestou contra " a ofensa" .O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentou ontem um requerimento pedindo que o Senado aprove um ato de censura à declaração do presidente chamando os senadores da oposição de "pizzaiolos". O documento é assinado por outros 11 parlamentares de governo e oposição. Já o ministro Tarso Genro (Justiça) minimizou a repercussão da declaração do presidente. Para Tarso, a frase de Lula não desconstitui o Senado e mostra apenas a busca pela conciliação na Casa. "Acho que a expressão que o presidente usou, inclusive, não é uma expressão que desconstitui mais o Senado. O presidente falou mais no sentido de

conciliação e de composição de crise, e não de ofensa pessoal de quem quer que seja", afirmou, depois de participar de evento do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), no Rio. Tarso defendeu que a busca pela conciliação na crise é a melhor saída para o Senado. Ele considerou que a declaração de Lula não vai ajudar a intensificar o momento turbulento do Parlamento. "Faz parte do debate político do país [a declaração]. O presidente usou essa expressão de que vai haver uma conciliação, e pergunto a vocês: Tem outra saída? Não, é o que vai ocorrer, um processo de conciliação política", disse. Sobre o indiciamento pela PF (Polícia Federal) do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Tarso disse que se trata de um processo corriqueiro, e que não tem nenhuma relação com a crise política. "É um trabalho normal, ordinário. Isso não quer dizer que ele seja culpado, quer dizer que ele vai ter que responder a um processo. Isso é normal dentro do Estado de direito democrático. Ocorre com diversas pessoas, em todo o país", comentou.


Fonte: Tribuna da Bahia

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