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quarta-feira, janeiro 31, 2024

Polícia Federal intima general Heleno a depor sobre “Abin paralela” no dia 6

Publicado em 31 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Augusto Heleno diz à CNN que não vai comentar sobre delação sigilosa de Cid  | CNN Brasil

Será perda de tempo: o general não vai abrir a boca

Paolla Serra
O Globo

Intimado nesta terça-feira a depor na Polícia Federal, o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), terá que prestar esclarecimentos sobre o suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Informação (Abin).

À época dos fatos investigados, a Abin era dirigida pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL) e subordinada ao GSI. O depoimento de Heleno está marcado para o próximo dia 6 de fevereiro, na sede da PF, em Brasília.

ABIN PARALELA – Os investigadores querem saber se Heleno tinha conhecimento da utilização de uma ferramenta por servidores da agência para supostamente monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários do governo. O serviço ficou conhecido como “Abin paralela”.

O vereador caroca Carlos Bolsonaro também deverá ser chamada para prestar novos esclarecimentos sobre o caso em breve. Nessa segunda-feira, ele foi alvo de uma operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão realizada pela PF para apurar se ele recebia informações sigilosas de adversários políticos do ex-presidente.

A corporação apreendeu o telefone do vereador e mais três computadores que estavam na casa da família na cidade da Costa Verde fluminense. De acordo com as investigações, o vereador é suspeito de receber informações da Abin por meio de Ramagem, também investigado no inquérito e alvo de busca e apreensão na última quinta-feira.

AÇÕES CLANDESTINAS – A PF diz que busca “avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas”. Para a corporação, o grupo usou “técnicas de investigação próprias das polícias judiciárias, sem, contudo, qualquer controle judicial ou do Ministério Público”.

Segundo a Polícia Federal, os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial, ou com objetivos não autorizados em lei.

Reportagem do Globo publicada em março do ano passado revelou que a Abin utilizou um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de pessoas pré-determinados por meio dos aparelhos celulares durante a gestão de Jair Bolsonaro.

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