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sábado, outubro 06, 2007

Senadores ameaçam com renúncia coletiva

BRASÍLIA - A destituição dos senadores do PMDB Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcellos (PE) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi o estopim de uma revolta na bancada do partido no Senado e na própria oposição. Vários senadores ameaçam paralisar a Casa com uma renúncia coletiva dos integrantes da comissão. O senador Garibaldi Alves (RN), filiado à legenda há 39 anos, afirmou que jamais presenciou "tamanha agressão" a dois dos mais ilustres representantes históricos do PMDB.

A possível renúncia foi anunciada ontem pelo senador Geraldo Mesquita (PMDB-AC) e poderá ser adotada na próxima semana se o líder do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), não recuar na decisão de substituir os dois peemedebistas.

O grupo suprapartidário de senadores que já propôs uma série de medidas de moralização da Casa, incluindo a adoção do voto aberto e da sessão aberta para a votação de pedidos de cassação de mandato, voltará a se reunir para discutir o assunto.

"Cansei de discursos, temos que fazer alguma coisa", afirmou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A destituição de Simon e Vasconcelos foi determinada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os dois peemedebistas são contra a permanência de Renan no comando da Casa.

Na sessão de ontem, Cristovam Buarque leu requerimentos dirigidos ao líder do PMDB, como o do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que pede o recuo de Valdir Raupp (PMDB-RO), executor da ordem de Renan.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) encaminhou ofício à Mesa se solidarizando com Vasconcelos e Simon. Se o líder do PMDB não atender aos apelos e mantiver sua posição, os outros partidos podem também ceder vagas, pelo menos de suplente, na CCJ para os dois peemedebistas.

O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) protestou contra a decisão do líder de seu partido, afirmando que isso deve gerar conseqüências na bancada que já está dividida. "Estão perseguindo politicamente dois senadores e quebrando a verdadeira doutrina do partido", afirmou.

Segundo Alves, o caso exige não apenas uma manifestação pública de solidariedade aos dois senadores, mas também o lançamento de um movimento para trazer o partido "de volta a uma atitude digna e fiel ao seu passado de luta".

Alves disse ainda que a destituição dos dois senadores no mesmo dia em que o plenário do Senado homenageava outra personalidade histórica do partido - o ex-deputado Ulysses Guimarães - foi um "desacato" à memória do ex-presidente da Câmara e ex-presidente peemedebista.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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