quinta-feira, agosto 28, 2025

Milei é retirado às pressas de ato de campanha após ser alvo de pedradas

 Foto: Reuters/Folhapress

Opositores de Milei arremessam pedras contra o presidente da Argentina durante comício em Lomas de Zamora, na província de Buenos Aires27 de agosto de 2025 | 17:04

Milei é retirado às pressas de ato de campanha após ser alvo de pedradas

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A caravana de Javier Milei em Lomas de Zamora, na Grande Buenos Aires, terminou abruptamente, depois que opositores arremessaram pedras contra o presidente da Argentina e entraram em confronto com seus apoiadores.

Durante a passagem do caminhão onde Milei estava, pedras e objetos foram lançados contra a comitiva. O evento contou com a presença de Maximiliano Bondarenko, candidato do partido de Milei, que teria sido atingido. O motorista do caminhão, sob proteção policial, acelerou para escapar da área.

Os militantes de Milei culpam peronistas pelo ataque. A caravana começou 15 quarteirões antes, e o ponto de encontro em Lomas de Zamora foi estabelecido perto da praça Grigera.

De acordo com o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, Milei não se feriu. “As pedras nada mais são do que o exemplo mais fiel do fim do kirchnerismo”, escreveu no X.

“Em Olivos [residência oficial da Presidência], depois da ida a Lomas de Zamora, onde os Kukas [kirchneristas], sem ideias, atiraram pedras, eles recorreram novamente à violência”, publicou Milei no X.

Pouco antes da confusão, Javier Milei falou pela primeira vez diretamente sobre o escândalo de vazamento de áudios que apontariam uma suposta corrupção na Agência Nacional para Pessoas com Deficiência.

Milei disse que são mentiras as afirmações atribuídas ao ex-diretor do órgão, Diego Spagnuolo, que trata de subornos na compra de medicamentos que envolvem a irmã do presidente, Karina Milei, secretária-geral da Presidência.

“Tudo o que ele diz é mentira, vamos levá-lo ao tribunal e provar que ele mentiu”, disse o chefe de Estado em uma caravana de campanha aos ser consultado por um jornalista.

As gravações são atribuídas a Spagnuolo, que relata a existência de um sistema de cobrança de propinas na compra de remédios e próteses que favoreceria Karina Milei, irmã do presidente e secretária-geral da Presidência argentina, e seu assessor mais próximo, Eduardo Lule Menem.

Douglas Gavras, FolhapressPolitica Livre

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