
Charge reproduzida do Arquivo Google
Vicente Limongi Netto
Nos Estados Unidos, o furacão Katrina destruiu o que viu pela frente. Tragédia climática que abalou os norte-americanos. Aqui no Brasil, os homens de bem convivem, faz tempo, com a latrina. Infames e trapaceiros parceiros do cinismo, da canalhice e da hipocrisia. Maus exemplos de homens públicos, roubalheira e golpes sem fim, que se multiplicam e infelicitam o povo.
Deputados inescrupulosos, preocupados com seus próprios interesses escusos. Acostumados a urdir propostas indecorosas. A mais recente é a PEC da Blindagem. Uma excrescência que desmoraliza de vez a atividade política. A ordinária blindagem engessa o Judiciário, protege parlamentares vigaristas. Irresponsáveis engomados de todos os tamanhos, que permanecerão impunes, depois de causar prejuízos incalculáveis à democracia e à legítima atividade pública.
CINISMO – Capachos de Bolsonaro exigem que o presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta, peça permissão do ministro Alexandre de Moraes para visitar o ex-presidente. Criarão apenas mais um fato político sem nenhuma importância prática para Bolsonaro. Abissal tolice que, se concretizada, deixará mal o
presidente. Nada mais falso, burro e patético. Pesquisas da Folha de São Paulo revela que para a maioria dos brasileiros, o Supremo Tribunal Federal (STF) agiu certo, tornando Bolsonaro réu além de mantê-lo em prisão domiciliar.
CRETINICE – Não falta mais nada, no destrambelhado Brasil: o indecoroso deputado fujão, Eduardo Bolsonaro, pediu, sem nenhum pudor, ao presidente da Câmara, Hugo Motta, para exercer o mandato nos Estados Unidos. É o cúmulo da cretinice, do deboche e da irresponsabilidade. A nação espera que a resposta de Hugo Motta seja de total repúdio, ao pedido infame do parlamentar fujão. POEMA – Depois do furacão da política nacional, um poema ´para relaxar o espírito:
Meu corpo-poema/ Refugia espíritos,/ Afaga contrastes/ e Sentimentos./ Produz tempestades./ Causa ruído na alma./ Entrelaça rumores./ Comove afetos./ Conversa com vidas. /Brinca com a solidão./ Para finalmente descansar/ Nas represas da noite.