A justiça, em sua essência, baseia-se na intenção daquele que acusa, e não na percepção da vítima. Quando alguém acusa falsamente um terceiro, com o intuito de silenciá-lo e manchar sua imagem perante a sociedade, essa atitude, por si só, configura dano moral indenizável. Essa é a base da jurisprudência mais atual e refinada.
Contudo, em Jeremoabo, essa lógica parece não se aplicar. No município, a máxima de que "manda quem pode, obedece quem tem juízo" muitas vezes prevalece. Fui penalizado por publicar a verdade, um ato que, embora justo, é visto como uma afronta por aqueles que se acostumaram a atuar acima da lei.
A frase popular "nem sempre quem ganha é o vitorioso" ganha um significado profundo nesse contexto. A verdadeira vitória não está em um resultado judicial, mas na luta com dignidade, na honestidade e na credibilidade. Este blog, que busca a verdade, tem sido alvo de covardias, mas a cada ataque, ele se fortalece.
Lembro-me das palavras de Ulysses Guimarães, que definia o homem público como aquele que "sacrifica a liberdade pessoal" para "servir à Nação em sua grandeza e projeção na eternidade". Essa nobreza de propósito parece estar em falta em Jeremoabo, onde o poder é usado para silenciar, e não para servir.
Você acredita que a luta pela verdade e pela justiça, mesmo que não resulte em uma vitória imediata, é um ato de dignidade e coragem que fortalece a credibilidade da imprensa?