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terça-feira, abril 01, 2025

Jair Bolsonaro tenta usar Tarcísio e boicotá-lo, tudo ao mesmo tempo


Vicente Limongi Netto

Lealdade e gratidão são saudáveis e bem-vindas. Em todas as atividades da vida. Mas em política as nuvens mudam, ensinava Magalhães Pinto. O governador Tarcísio de Freitas não pode aceitar ser eternamente tutelado por Jair Bolsonaro.

O ex-presidente é inelegível até 2030. Enquanto achar que Tarcísio é bom troféu eleitoral para ele, Bolsonaro não larga o governador.  Inacreditável. Tarcisio é governador de São Paulo. Faz boa administração. Governa o Estado mais rico e poderoso do Brasil.

GRANDE FUTURO – Tarcísio é moço. Tem qualidades pessoais e profissionais. Foi eleito com larga vantagem. Tem pela frente amplo leque de opções políticas. Pode ser reeleito governador ou disputar o senado, com boas chances de ser eleito. Ou mesmo a Presidência da República.

Mais cedo ou mais tarde, o Brasil espera que não demore, Tarcísio precisará se livrar das correntes que o prendem ao ex-presidente. Bolsonaro vai levando o governador no bico. Tarcísio fica sem fala. Raramente discorda de alguma decisão ou declaração pública de Bolsonaro.

O governador paulista precisa começar a voar com as próprias asas. Coragem para se libertar dos grilhões do ex-presidente. Bolsonaro sempre com ar pretensioso, economiza elogios ao pupilo: “Tarcísio não é excepcional, apenas bom político como outros”. Eleitores de Tarcísio querem saber até quando o governador aceitará ser tutelado e massa de manobra do ex-presidente inelegível até 2030.

A VOLTA DO GALVÃO  O programinha do chatérrimo Galvão voltou. Com as mesmas doses de pretensão e arrogância do pernóstico apresentador.  Nunca jogou nem bola de gude na vida. Mas se julga sabidão. O último biscoito do pacote. Boquirroto, não deixa ninguém falar. Quando deixa, corta.

O rapaz que falava para dentro, no ESPN, gaguejando pelos poros, Mauro Naves, que era apaniguado do Galvão na Globo, já voltou na Band. Falante e sorridente. Mas não diz coisa com coisa. Outro analista (Deus do céu, perdoe a blasfêmia) é Casagrande. Monumento de imbecilidades.  Convidado bom, que evitou nota zero para insuportável programinha, foi o gentleman Falcão.

Outro desagradável convidado, Ronaldo Fenômeno, que pretendia presidir a CBF, encheu a boca para dizer sandices contra a entidade. Mal perdedor. Cada um dá o que tem. Lição dos antigos.


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