Publicado em 28 de agosto de 2022 por Tribuna da Internet
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/x/9/qzhZvfRoaL2gdJvsxpoA/whatsapp-image-2022-08-26-at-21.26.09.jpeg)
Simone Tebet continua sem ter a menor chance de vitória
Vicente Limongi Netto
Simone Tebet não soube aproveitar, eleitoralmente, os 40 minutos de fama no Jornal Nacional. Estrebuchou, chorou pitangas, fez promessas mirabolantes, romanceou o falatório e deu tiro no próprio pé, mostrando desprezo, infantilidade e falta de respeito pelos caciques do MDB. Expoentes do partido, acostumados em expressivas vitórias eleitorais e contrários, desde o início, a insossa candidatura da senadora.
Simplesmente porque sabiam que a candidatura dela não vai a lugar nenhum. Tebet só livrou a cara de Ulysses Guimarães, que a esta altura do campeonato deve ter perguntado, intrigado, aos astros e estrelas quem era a falante criatura entrevistada e de qual galáxia pertencia.
SEM CITAR O PAI – Curioso é que a candidata jamais fala ou cita o pai dela, Ramez Tebet, que foi senador e presidente do Congresso Nacional. Boa figura. Talvez porque era amigo de José Sarney, Renan Calheiros e Michel Temer, nomes expressivos do MDB, pelos quais, agora, Tebet alimenta tanto rancor.
Simone continua sem chances. A duras penas subiu para 2.8% nas pesquisas. Dados avaliados revelam que a participação de Tebet no Jornal Nacional foi a mais fraca dos 4 candidatos entrevistados pela emissora. Não aparece bem nas pesquisas nem no próprio Estado, Mato Grosso do Sul.
Pelo desempenho chocho na disputa presidencial, Simone ficará, no fim da jornada, sem o mel e a cabaça, porque o mandato de senadora termina no início de 2023. Um empolgado colunista do Correio Braziiense não se conteve e chamou Simone Tebet de “bonita”. Ora, o que seria do amarelo se não existisse o roxo?
CORRETOS OU NÃO – Os sofisticados adeptos do politicamente correto encontraram uma maneira de praticar com mais rapidez e insegurança suas encantadoras proezas. Agora fazem parte do Podemos, partido político que veio disposto a botar para ferver nos hábitos dos brasilienses, que poderão continuar jogando lixo nas ruas, achando que calçadas e asfalto são lixeiras. Permanecerão indiferentes e longe do bom senso, não recolhendo a porcariada dos seus bichinhos de estimação; andando de bicicleta na calçada; passeando com cães imensos e agressivos sem a necessária e prudente focinheira; estacionando em locais proibidos; colando o carro na traseira do outro; desrespeitando vagas de idosos e deficientes; dirigindo com o braço para fora, pois o engraçadinho quer exibir o relógio novo e perder o braço.
Motoqueiros não correm, voam. Tolice dar a seta para mudar de faixa. Imaginam que a seta é para enfeitar o carro ou usar como brinco. A turma gente boa dos politicamente corretos também insiste em não usar com atenção e segurança a faixa dos pedestres.
Justiça aos motoristas. Nem todos desrespeitam a faixa. Mas aqui em Brasília há graciosos, imprudentes e irresponsáveis que estacionam nas curvas dos retornos, congestionando ainda mais quem deseja entrar na comercial. A sigla Podemos veio para ficar ainda mais perto dos sem noção. Os que agem certo e respeitam as leis e normas que se lixem.
JOGÃO NO MARACANÃ – O eterno Maracanã lotado e colorido foi palco dO excelente jogo Fluminense e Palmeiras. Times fortes e ofensivos, que se respeitam e bem colocados na tabela do Brasileirão. O gol de placa do palmeirense e paraense Rony encantou a torcida.
O Fluminense mais uma vez mostrou que joga em igualdade de condições com todos os adversários. O meia Paulo Henrique Ganso, por coincidência também nascido no Pará, é sublime. Joga muito. Está em grande forma. Tomara que os deuses do futebol iluminem a cachola de Tite, dando chances ao atleta na seleção. Definição magistral sobre Ganso, feita na revista “Carta Capital” por Afonsinho, médico carioca que também foi ótimo jogador, substituindo Gérson no Botafogo: “Ele transforma o campo numa lagoa e a si mesmo em um cisne”.
.jpeg)