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quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Novos prefeitos terão chances de garantir mais verba para a saúde

No “Encontro Nacional com os Novos Prefeitos e Prefeitas”, que acontece em Brasília, nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2009, os novos gestores municipais serão convocados pelo Ministério da Saúde a reduzir a mortalidade infantil e a se mobilizar contra a dengue. Além disso, serão estimulados a conhecer e a aderir aos programas de saúde que têm promovido uma mudança no atendimento à população. Com foco em prevenção, promoção de saúde e reorganização da rede, a Estratégia Saúde da Família, o Brasil Sorridente, o Farmácia Popular, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) estão promovendo uma revolução na saúde pública brasileira, menos centrada nos hospitais. Durante o encontro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reforçará a necessidade da mobilização nacional contra a dengue. Fortalecer estratégias que envolvam a população, como mutirões de limpeza, ações entre vizinhos, fiscalização dos cidadãos e aviso das autoridades sobre os locais de infestação do mosquito transmissor são fundamentais para vencer a doença, que teve um crescimento de 42% de janeiro a agosto de 2008, sobre igual período em 2007. Outra pactuação com os prefeitos será pela redução da mortalidade infantil. De 1990 a 2007, esses índices apresentaram queda contínua, passando de 47,1 para 19,3 mortes por mil nascidos vivos, com uma redução média de 59,7%.
Wagner começa fortalecido no reinício dos trabalhos da AL
Deputados da base aliada estão convencidos de que o governador Jaques Wagner não somente saiu fortalecido politicamente com a eleição de Marcelo Nilo (PSDB) para a presidência da Assembleia Legislativa, como também deu uma demonstração de espírito democrático ao se manter numa posição de respeito e equilíbrio ao Poder Legislativo baiano, cujos trabalhos serão reiniciados no próximo dia 16. Wagner é tido, inclusive por parlamentares da oposição, como o grande vencedor da batalha travada na AL, quando orientou seus aliados a renovarem o mandato de Nilo no comando da Casa, embora a bancada do PMDB, que afirma continuar unida ao governador, tenha negado seu voto ao tucano sob a justificativa de que Marcelo Nilo, quando da primeira eleição há dois anos, teria assinado documento se comprometendo em não concorrer à reeleição. O governador, entretanto, avaliou como natural o pleito de Nilo de um segundo mandato como presidente da Assembleia, e o próprio PT, partido diretamente ligado ao Palácio de Ondina, saiu na frente promovendo um jantar de adesão um mês antes do pleito. No geral, o partido fez uma avaliação positiva das disputas ocorridas esta semana. O presidente do PT da Bahia, Jonas Paulo, disse que o PT demonstrou “generosidade” ao apoiar outros projetos, como o do deputado Michel Temer (PMDB) na Câmara Federal e o do deputado Marcelo Nilo (PSDB) na Assembleia Legislativa. “Quem lidera tem que ter generosidade. Ruiu aquela tese de que o PT só quer receber apoio. Também ruiu aquela ideia de que o PT nacional é diferente do PT da Bahia, porque buscamos o entendimento com o PMDB tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia”, disse, acrescentando que não foi possível a aliança com o PMDB na Assembleia, o que ocasionou o bate-chapa pela primeira-secretaria, em que o peemedebista Leur Jr. foi derrotado pelo pedetista Roberto Carlos.
Fonte: Tribuna da Bahia

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