Fidélis Tavares, do A TARDE
Sete dias de folia, bebida, pula-pula atrás do trio, beijos na boca, má alimentação e cansaço. O organismo fica com baixa resistência. O agrupamento de pessoas de várias regiões e países diferentes facilitam o contágio e a transmissão de doenças. Assim, o pós-carnaval é de aumento dos casos de infecções respiratórias, como gripes, faringites, sinusites, além das otites e conjuntivites.
O médico otorrinolaringologista Eduardo Barbosa de Souza alerta para a doença do beijo, a mononucleose, comum após festas populares como o Carnaval. “Um simples beijo, além de bactérias pode também proliferar a mononucleose. Como o Carnaval se beija muitas bocas diferentes, qualquer pessoa pode infectar outra”, informa Souza.
Segundo o otorrinolaringologista, os sintomas são: febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta, aumento de gânglios ou ínguas nas axilas. “O processo para início dos sintomas é de 48 a 72 horas. Nessa época, é comum o aumento de atendimento nas clínicas especializadas em vias respiratórias (nariz, boca – garganta)”, esclarece o médico.
O senhor Laurindo Batista de Oliveira não brincou o Carnaval por conta da rouquidão provocada por problema de calos nas cordas vocais. “Sou 'chicleteiro' desde os tempos dos Internacionais e não pude brincar o Carnaval”, lamenta Laurindo, que esteve em consulta com a médica Adriana Silveira.
DOENÇAS – Outras doenças causadas pela festa de Momo são a laringite e a faringite. A faringite é uma inflamação da garganta (faringe) normalmente causada por um vírus, mas também comumente causada por bactérias. A laringite é uma inflamação da caixa vocal. Acomete mais os cantores, professores e advogados, além dos foliões que adoram cantar atrás do trio, forçando a voz. Até mesmo aqueles que apenas tentam conversar perto de som alto. Também pode ser causada por inalantes. O ideal é procurar um médico otorrino para tratamento adequado.
Conjuntivite – A conjuntivite é uma outra doença que também acomete os foliões. A procura por médicos e postos de saúde ocorre dias após o Carnaval por conta do período de incubação da doença, que é de 4 a 7 dias para começar a se manifestar. O oftalmologista Otacílio Maia, assistente do Hospital São Rafael e professor da Faculdade de Medicina/Ufba, informa que em eventos como o Carnaval pode ocorrer surtos. “Todos os eventos populares podem levar ao surto da conjuntivite viral, por isso, após o Carnaval, é bom estar atento aos sintomas como: sensação de corpo estranho ou de algo arranhando o olho, vermelhidão, secreção e lacrimejamento”, informa Maia.
Fonte: A Tarde
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