CAMPO GRANDE - O comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Geraldo Garcia Orti, aceitou as condições do benefício da delação premiada e deixou de ser réu nas ações judiciais sobre do chamado mensalão do PT do Estado. O nome de Orti figura entre os mais de 200 supostos recebedores de pagamentos mensais que variavam entre R$ 5 mil a R$ 50 mil, durante os dois últimos anos da gestão do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.
O dinheiro era, supostamente, desviado da verba destinada à publicidade do governo do Mato Grosso do Sul. O comandante da PM do Mato Grosso do Sul afirmou aos promotores do Ministério Público Estadual (MPE) que recebia a mensalidade de R$ 5 mil, mas que não sabia se tratar de verba do caixa dois de Zeca do PT.
Na defesa, o secretário de Segurança Pública do estado, Wantuir Jacine, afirmou que "o coronel recebeu o dinheiro como suprimento de fundos, fez prestação de contas e não sabia a origem do dinheiro; ele não questionou porque o dinheiro vinha do governo".
O MPE alega que os testemunhos reforçam as denúncias feitas pelo órgão, apontando políticos, publicitários, policiais e jornalistas que auferiram lucros ilícitos com o estabelecimento do mensalão durante os oito anos dos mandatos do ex-governador do Mato Grosso do Sul.
A exemplo de Orti, o jornalista Eduardo Ribeiro de Carvalho, de 46 anos, também prestou depoimento ao Ministério Público, e está enquadrado na delação premiada. Carvalho disse ter sido pressionado pelo esquema para não divulgar reportagens negativas do governo Zeca do PT, no semanário "Última Hora" e na página de notícias do jornal na internet, desde 2003.
"Eu recebia R$ 7 mil por mês, mas mil reais eu deixava para o ex-secretário de governo, o Raufi Marques, e mil reais para ex-coordenadora de Despesa da secretaria de Coordenação-Geral de governo Salete Terezinha de Luca".
Além dos pagamentos mensais, o MPE consegue apurar evidências de que os recursos não-contabilizados do ex-governador também financiaram campanha para o partido. O exemplo mais claro é o do nome da senadora Serys Slhessarenko (PT-MS) nos livros do mensalão onde aparece, supostamente, beneficiada com a quantia de R$ 200 mil.
A força-tarefa de promotores encarregada pelas investigações, encaminhou o caso para a Procuradoria-Geral da República. A assessoria de Serys distribuiu uma nota negando a participação dela no caixa dois da gestão Zeca do PT.
Fonte:Tribuna da Imprensa
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