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quarta-feira, agosto 24, 2022

Moraes bloqueia contas bancárias e manda PF às casas dos empresários bolsonaristas que defendem golpe de Estado

 Oito empresários são alvos de mandados de busca de apreensão expedidos por Alexandre de Moraes

divulgação/Multiplan
Credit...divulgação/Multiplan


Fabio Serapião - A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça (23) mandados de busca contra empresários que em um grupo de mensagens defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais

Entre os alvos estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.

As conversas foram reveladas pelo site Metrópole.
As buscas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

 

Macaque in the trees
Afrânio Barreira, do Coco Bambu; André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo (ou Morongo), da Mormaii e José Koury, do Barra World Shopping, fazem companhia a, entre outros, Luciano Hang, da Havan, e José Isaac Peres, do Grupo Multiplan/BarraShopping, no show de horrores descoberto em grupo de whatsapp: fascismo, misoginia, homofobia etc (Foto: Reprodução/montagem Uol)

 

EMPRESÁRIOS NEGARAM INTENÇÃO GOLPISTA

Após a divulgação das mensagens que defendiam golpe, Luciano Hang, dono da Havan, confirmou à Folha que integra o grupo, mas disse que quase nunca se manifesta e em momento algum falou sobre os Poderes.


"Vejo que meu nome vende jornal e gera cliques. Me envolvem em toda polêmica possível, mesmo eu não tendo nada a ver com a história", disse Hang à Folha. "Sou pela democracia, liberdade, ordem e progresso."

Questionada sobre as manifestações do fundador no grupo de empresários, a assessoria da Tecnisa informou que a companhia "não fala em nome de Meyer Nigri" e que ele "não é porta-voz da empresa".

"A Tecnisa é uma empresa apartidária, que defende os valores democráticos e cujos posicionamentos institucionais se restringem à sua atuação empresarial", informou, por meio de nota.

Afrânio Barreira, do grupo Coco Bambu, divulgou nota no qual afirma que nunca se manifestou a favor de qualquer conduta que não seja institucional e democrática. Acrescenta que ações que visem a romper com a democracia não correspondem ao seu pensamento e posicionamento.

 

Macaque in the trees
Luciano Hang também é alvo (Foto: Foto: reprodução)

 

"A democracia é a chave para construção de um Brasil melhor. Valorizo, e muito, a oportunidade de conseguir votar e escolher os representantes de nosso povo brasileiro, e todo cidadão deveria ter a consciência da importância deste momento. Valorizo e sempre defenderei um processo eleitoral honesto e justo", afirmou o empresário, que acrescenta muitas vezes se manifestar com reações em "emoticon" a alguma mensagem, mas sem necessariamente estar endossando seu teor, ou ter lido todo o seu conteúdo.




"Não somos conspiradores nem a favor de nenhum golpe", disse o empresário José Koury, por meio de nota encaminhada por sua equipe de comunicação. "As mensagens obtidas em um grupo privado de amigos do WhatsApp foram deturpadas em seu sentido e contexto." Ainda segundo ele, os empresários são contra qualquer tipo de ditadura. Ele também disse que não iria comentar mais sobre o assunto.

A preocupação com investidas frequentes de grupos bolsonaristas contra a democracia levou entidades empresariais e da sociedade civil, políticos e cidadãos a endossarem cartas em defesa do Estado de Direito democrático no Brasil.

Ao Metrópoles, alguns empresários também se manifestaram negando que defendem um golpe de Estado ou que apoiam atos que sejam ilegítimos, ilegais ou violentos.


Isaac Peres, da Multiplan, 'distribuiu ofensas ao STF em diferentes ocasiões'
Afrânio Barreira, do Coco Bambu; André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo (ou Morongo), da Mormaii e José Koury, do Barra World Shopping, fazem companhia a, entre outros, Luciano Hang, da Havan, e José Isaac Peres, do Grupo Multiplan/BarraShopping, no show de horrores descoberto em grupo de whatsapp: fascismo, misoginia, homofobia etc
Luciano Hang também é alvo


https://www.jb.com.br/

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