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sexta-feira, outubro 25, 2024

No Brics, Brasil denuncia “genocídio” em Gaza e a conivência do Ocidente

Publicado em 24 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fala com a imprensa após reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, em 2023

Chanceler Mauro Vieira bateu pesado nos países ocidentais

Jamil Chade
do UOL

O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, usou seu discurso nesta quinta-feira (24) na cúpula do Brics para criticar os governos ocidentais. O chefe da diplomacia brasileira, sem citar o nome dos norte-americanos ou europeus, alertou para envolvimento de potências fora do Sul Global nos ataques contra Gaza.

Ele ainda qualificou a situação como um “genocídio contra o povo palestino”.

ELEVOU O TOM – O discurso ocorreu durante a reunião dos governos do Brics com países convidados, em Kazan, na Rússia. Vieira participou do encontro no lugar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofreu um acidente doméstico e não pôde viajar.

No primeiro dia do encontro, no início da semana, Lula participou por vídeo conferência e também denunciou a situação em Gaza. Mas Vieira elevou o tom das críticas contra as potências e contra Israel.

O chanceler lembrou que, em outubro de 2023, foi o Brasil quem propôs pela primeira vez uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sugerindo um cessar-fogo, rejeitada “pelo veto de um único país”. A referência era aos EUA.

CONIVENTE – Vieira ainda listou as ações dos países do Sul Global pela paz no Oriente Médio. “Enquanto isso, o papel desempenhado por outros países tem sido no mínimo decepcionante, para não dizer conivente”, disse.

“Os que se arrogam os defensores dos direitos humanos fecham os olhos diante da maior atrocidade da história recente”, afirmou, numa referência indireta aos europeus, norte-americanos e outros governos ocidentais.

“Deixam, assim, desmoronar a autoridade do Conselho de Segurança e a integridade do direito internacional humanitário”, alertou. Segundo ele, “não haverá paz enquanto não houver um Estado palestino independente”.

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