Deu no G1
O grupo de hackers Anonymous Brazil vazou criminosamente no Twitter nesta quarta-feira, dia 26, supostos dados da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Entre as informações expostas estão supostos números de telefone, endereços residenciais e dados de cartão de crédito.
O grupo Anonymous é um coletivo de hackers que atacam sites e, eventualmente, divulgam criminosamente arquivos na internet. Após publicação, o Twitter apagou as postagens e baniu o perfil do Anonymous Brasil, por violação de regras da empresa. Dados de Maria das Graças Ferreira, mãe de Michelle, também foram publicados na rede social.Procurado, o Palácio do Planalto ainda não se manifestou sobre as postagens do Anonymous.
VAZAMENTOS – No início de junho, o grupo de hackers já havia divulgado na internet supostos dados pessoais de filhos do presidente, de ministros e do próprio Jair Bolsonaro. Na época, o grupo de hackers liberou dados sobre “a verdade” do caso Marielle Franco.Na época, a Polícia Federal abriu investigação sobre o caso.
Ainda na ocasião, as informações foram compartilhadas em um link e apontavam o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) como mandante do crime. Informações pessoais de pessoas confirmadas e outras supostamente envolvidas na morte da vereadora do Rio de Janeiro estão disponíveis, como CPF, número de cartão de crédito, filiação, telefones e endereço.
Também foram divulgadas informações sobre de Ronnie Lessa e a esposa, Elaine Pereira Figueiredo, Elcio Vieira de Queiroz, Alexandre Motta de Souza, Rodrigo Jorge Ferreira, Camila Moreira, apontada como advogada que “atrapalhou as investigações”, Bruno Pereira Figueiredo, cunhado de Ronnie Lessa, José Márcio Mantovano e Josinaldo Lucas Freitas, que seriam amigos de Ronnie e “ocultaram armas”.
INQUÉRITO – Divulgações também foram feitas anteriormente pelo Twitter e atingiram alvos do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF), a exemplo do empresário Luciano Hang, dono da Havan, e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP). Quem também teve dados expostos pelo grupo foi a extremista Sara Giromini (Sara Winter). Ela teve seus cartões de crédito divulgados em retaliação após expor o local onde a menina capixaba de 10 anos que foi estuprada pelo tio iria realizar a interrupção da gravidez.