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terça-feira, janeiro 13, 2009

Mangueira volta à cena após polêmica renúncia à presidência da Câmara

Welton Araújo / Agência A TARDE
Vereador Mangueira saindo da sede do PMDB
Mangueira, o Breve
Mangueira, o Breve, renunciou ao futuro
Mais uma versão em torno da renúncia
O vereador Alfredo Mangueira (PMDB) fez nesta segunda, dia 12, sua primeira aparição pública depois da renúncia à presidência da Câmara Municipal . Ele esteve, pela manhã, na sede do PMDB para uma reunião com a bancada de vereadores do partido, com o presidente da legenda, Lúcio Vieira Lima. Na ocasião, Mangueira reafirmou que seu afastamento é exclusivamente por motivos familiares. “Todos aqui sabem que sou um homem de palavra e o meu motivo é exclusivamente uma questão de foro íntimo”, completou.Informações obtidas por A TARDE anteontem, junto a pelo menos três pessoas de confiança do vereador peemedebista, dão conta de que a cúpula do jogo do bicho na Bahia teria pressionado pela renúncia de Mangueira.Novo nome – Apesar de os vereadores terem negado as articulações para a apresentação de um nome para a presidência da Câmara, a eleição de um novo presidente vem mobilizando as duas bancadas da Casa. Além do PMDB, o PT e o PCdoB também estiveram reunidos ontem pela manhã. A reunião da bancada de vereadores com o presidente do PMDB chegou a ser negada pela assessoria de imprensa do partido. Uma hora depois, os seis vereadores da bancada do PMDB na Câmara, Alfredo Mangueira, Sandoval Guimarães, Pedro Godinho, Alan Sanchez, Everaldo Bispo e Pedrinho Pepê saíram da sede do partido negando qualquer articulação para lançar nova candidatura à presidência da Casa. “Ainda não falamos sobre um nome, por enquanto o que defendemos é que o próximo presidente da Câmara seja alguém do PMDB, até mesmo para respeitar o princípio da proporcionalidade”, afirmou o vereador Pedro Godinho, um dos nomes mais cotados para assumir a vaga deixada por Mangueira. Os outros pré-candidatos à presidência da Câmara Sandoval Guimarães e Alan Sanchez também estiveram no encontro.Sobre a possibilidade de uma convocação extraordinária para a homologação da renúncia e convocação para uma nova eleição, Alfredo Mangueira disse que este é um assunto que será decidido exclusivamente pelo presidente em exercício, o vereador Paulo Magalhães Júnior (DEM). “Sobre como se dará esta nova eleição, quem definirá é o plenário”, disse. O regimento interno da Câmara de Salvador não dá qualquer orientação sobre os procedimentos em caso de renúncia do presidente. Para estes casos em que o regimento é omisso, o Artigo 228 determina que o problema seja solucionado em plenário. Portanto, a eleição de um novo presidente, ou de uma nova mesa diretora deverá ser definida em plenário.A partir dessa prerrogativa, a bancada de oposição decidiu se posicionar ontem pela manhã. “O ideal seria realizar nova eleição para toda a mesa diretora”, afirmou o vereador Henrique Carballal (PT). Além do argumento de que um novo pleito preservaria a imagem da Câmara, para a oposição esta também seria uma oportunidade de pleitear uma vaga na mesa, já que a bancada ficou de fora do processo na eleição de Mangueira
.*Colaborou Patrícia França
Fonte: A Tarde

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