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sábado, agosto 09, 2008

Presos acusados de tráfico de infuência na Justiça baiana

SALVADOR - O Ministério Público Estadual (MPE) em ação conjunta com a Polícia Civil da Bahia desarticulou ontem uma quadrilha que atuava no Judiciário do Estado exercendo tráfico de influência. Dos dez mandados de prisão expedidos contra advogados e funcionários do Judiciário, quatro foram cumpridos.
Segundo as investigações, a quadrilha influenciava decisões judiciais em favor de clientes ligados ao grupo supostamente chefiado pelo advogado Abdon Antônio Abade dos Reis, seu sócio Claudio Braga Mota e a funcionária pública Eliane Ferreira Luna. Os três estão foragidos. "O Ministério Público e a Polícia Civil fizeram um trabalho cuidadoso, mas pode ter vazado informações, daí a fuga", sugeriu o secretário de Segurança do Estado, César Nunes, que assumiu o comando da operação.
Além das prisões, os policiais também fizeram apreensões de documentos. "Há um farto material eletrônico e documentos que permitem, mesmo em uma análise inicial, constatar o envolvimentos dos suspeitos no crime", completou o secretário.
Estão presos em celas especiais da Polinter baiana os advogados Antônio Raimundo Magalhães de Oliveira e Kátia Pinto Melo, esta última ex-assessora de desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia. O estagiário de Direito, Olegário Sena Miranda, e a funcionária da Secretaria de Planejamento do Estado, Glória Maria Moreira dos Santos, ex-secretária do desembargador Benito Figueiredo, quando ele esteve na presidência do Tribunal de Justiça da Bahia. A polícia procura ainda Gevaldo da Silva Pinho Júnior, Maria de Fátima Carvalho, e Alexandre José Cruz Neto, este último ex-assessor judiciário.
Para a OAB, a investigação, iniciada há cerca de oito meses pelo Ministério Público Estadual, "aparentemente observa os parâmetros legais", avalia o advogado Milton Torres, no exercício da presidência da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-Bahia, que acompanhou a condução e interrogatório dos advogados e estagiário indiciados. "Não tive acesso ao decreto que deu origem aos mandatos, mas a equipe de investigadores se comportou dentro das normas do Direito", comentou Torres, se dizendo surpreso com as acusações contra os integrantes da OAB.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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