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sábado, abril 12, 2008

Casal discutiu antes da morte de Isabella, diz promotor

Da Agência Estado
Atualizada às 20h03
11/04/200819h29-O promotor Francisco José Taddei Cembranelli, responsável no Ministério Público Estadual (MPE) pela investigação da morte da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, afirmou nesta sexta-feira que há "elementos bastante claros que abalam as versões do casal" formado pelo consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni e a estudante Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da garota. Cembranelli citou uma discussão que o casal teria tido momentos antes da morte da menina. "Há informações preliminares do Instituto de Criminalística (IC) que permitem concluir, são informações categóricas, que permitem vincular o casal aos ferimentos sofridos por Isabella e ao que ocorreu na cena do crime", disse ainda. "Existem testemunhas absolutamente idôneas já ouvidas que desmentem completamente a versão do casal. Revelarei apenas um detalhe para não comprometer as investigações. Essas testemunhas confirmaram - não apenas uma ou duas, mas algumas - indicaram que, dez minutos antes de tudo ocorrer, deu-se uma ferrenha discussão entre o casal no apartamento, sendo reconhecida a voz de uma pessoa, que foi comparada depois à voz de Anna Carolina Jatobá. Ouviu-se muitos palavrões, e então a voz de Isabella pedindo socorro", afirmou. As declarações foram dadas após uma reunião dele com a delegada auxiliar do 9º Distrito Policial (DP), Renata Pontes, que também cuida do caso. Segundo Cembranelli, o encontro foi agendado com antecedência e não tem relação com a soltura do casal hoje. Sobre a concessão do habeas-corpus para Alexandre e Anna Carolina, o promotor disse que é uma decisão liminar, que o mérito ainda será julgado e criticou a libertação. "Respeito a decisão, mas tenho minha opinião. Acho que o pedido de prisão havia sido muito bem fundamentado. A decisão prejudica na minha ótica, o ritmo da investigação", afirmou. Cembranelli ainda disse que o casal, em liberdade, poderá deixar a cidade de São Paulo sem pedir autorização. O promotor ainda afirmou que não há precipitação no caso. "Estamos próximos do fim do caso. Farei o que a sociedade espera", disse.
Fonte: CorreioWeb

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