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segunda-feira, dezembro 11, 2023

Brasil precisa se posicionar de forma clara sobre a disputa entre Venezuela e Guiana

Publicado em 11 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Maduro usa a Guiana para reconquistar apoio popular

Murillo Aragão
Veja

As Guianas sempre foram foco de certa confusão política e diplomática. Dom João VI, em retaliação às invasões napoleônicas, ocupou a Guiana Francesa. Posteriormente, através de um acordo, o Brasil devolveu essa região aos franceses.

No início do século XX, o Brasil teve uma disputa territorial com a Inglaterra, que colonizava a Guiana, a mesma região que hoje é objeto de controvérsia entre a Venezuela e a Guiana. Este episódio histórico é conhecido como “A Questão do Rio Pirara” onde fomos derrotados diplomaticamente.

JÂNIO MADUROU – Na década de 1960, Jânio Quadros, numa iniciativa controversa, criou a Operação Cabralzinho com o objetivo de ocupar a Guiana Francesa, alegando ser território brasileiro. Isso se assemelha, de certa forma, às pretensões de Maduro em disputar uma terra cuja decisão internacional lhe foi contrária. A ridícula iniciativa de Quadros era sintetizada pelo codinome escolhido. Não podia ter dado certo.

Voltando à atualidade, para o Brasil, é crucial definir uma postura clara nessa questão. Primeiramente, o governo Lula deve distinguir claramente o que são simpatias do governo de hoje com políticas de estado.

O governo brasileiro, embora aliado de Maduro, deve aderir às políticas de Estado de neutralidade e pacificação. Esta é a conduta esperada do país.

ESTABILIDADE REGIONAL – Neste contexto, o Brasil deve agir diplomaticamente, instando a Venezuela a aceitar as decisões dos tribunais internacionais e a se abster de quaisquer ações unilaterais.

O Brasil, enquanto potência regional, já acatou decisões internacionais adversas aos nossos interesses. Respeitá-las é uma política de Estado.

Portanto, o Brasil não deve mostrar ambiguidade em relação a possíveis agressões da Venezuela à Guiana. Deve se posicionar de maneira firme e clara. Se o Brasil aspira a ser um líder global, deve começar zelando pela paz e estabilidade regional.


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