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segunda-feira, novembro 05, 2007

FRAUDES COM O LEITE BRASILEIRO SÃO COMUNS

Por Origem: Gert Fisher

Gert Fisher e Telmo Heinen , agrônomos da velha guarda, dizem que sempre foi assim e continuará sendo até as pessoas se darem o respeito. Cidadania, começa em casa e no lugar onde se trabalha. Precisa de vergonha na cara e tem de nascer do povo e de suas elites.


A Soda Cáustica sempre foi adicionada ao leite. Afinal de contas misturar 15 kg em 50.000 litros de leite dá um (1) grama para 3,3 litros de leite. Valor irrisório. Soda cáustica é composta de Hidrogênio, Oxigênio e Sódio. Este mesmo sódio, sob a forma de Citrato está registrado como um dos conservantes do Leite Longa Vida. A imprensa fez uma tempestade em copo d?água e o Canal Rural deveria ter ficado mais do lado dos produtores.?Bem feito porém aos ignóbeis consumidores que iludidos pela moda da Mídia Abobalhante (Leia-se Rede Bôbo) deram preferência ao chamado "Leite Longa Vida" (Legalmente pela alteração na sua constituição ele perderia este nome tecnicamente) ao invés de preferir o Leite Pasteurizado Tipo "C" - Bem feito! E disse mais: ... As Análises utilizadas pelo MAPA são incapazes de detectar o uso de Soda cáustica no Leite. A confusão é feita por causa do Citrato de Sódio... Um outro líquido incapaz de ser detectado por todas as análises expeditas que são feitas no leite é o MIJO (Urina) das vacas. Quantos produtores MAL intencionados podem ser tentados a colocar o balde debaixo do lugar errado em época de preço alto do leite ? Dando continuidade ao que o meu colega Telmo Heinem comenta na Internet, informo que em 1960 trabalhei na Usina de Leite da Cooperativa Mista de Laticínios Pedreira de Responsabilidade Ltda. Gerenciada pelo então Vereador Eugênio Brüske, também presidente da mesma, que tinha uma unidade de pasteurização na Rua Otto Böhm quase esquina com a Rua Aquidaban em Joinville, SC. Trabalhávamos por dia algo como 25.000 litros de leite, que vinha dos cooperados que se dedicavam à pecuária leiteira. Naquele tempo a brucelose e a tuberculose campeavam livremente, sem grandes controles. Meu parceiro de trabalho ? Ivan Rodrigues, técnico veterinário, com quem muito aprendi como engenheiro Agrônomo recém formado no Rio de Janeiro ( 1959), fazia das tripas-o-coração, para manter os colonos informados - eticamente - que não deveriam ?batizar o leite? com urina de vaca, água de poço, entre outros líquidos impróprios. Ruim mesmo para o leite eram as mastites, provocadas por bactérias que se encontravam instaladas nas tetas das vacas. Inflamações para as quais o Ivan tratava, descarregando o conteúdo de bisnagas de antibiótico diretamente no orifício de cada teta doente. Recomendava ao colono que lavasse sempre muito bem as tetas das vacas, antes das ordenhas e que o primeiro jato de leite, deveria ser aplicado em um pano branco, para ver a cor do leite e se não ocorriam grânulos de pus. Poucos ou mesmo raros eram os que faziam a ordenha mecânica, equipamento fornecido pela empresa Alfa-Laval de São Paulo. Naquele tempo o leite era envasado em garrafas de vidro, entregues diariamente por carroças, troles e camionetes, diretamente ao consumidor, deixado nas portas das casas e comercio de refeições e panificadoras. A usina da Cooperativa de Pedreira "pasteurizava" toda a produção. Um fiscal do SIF - Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura, mantinha escritório em sala só dele, para que realizasse o controle de qualidade. Sabe como é ........ Mesmo assim, o leite era batizado no estábulo do colono e depois mais uma vez na usina. Os cooperados na época, não tinham, como não tem ainda hoje os cooperados de qualquer outra cooperativa, educação para com a lisura dos negócios promovidos pelas diretorias, reeleitas, ano após ano. Lembro-me como eram as Assembléias Gerais ordinárias anuais. Uma grande churrascadas e bebedeira regada a cerveja e cachaça, antecediam as eleições. Imagine o método: por aclamação. A turma toda, como cordeiros, de cara cheia, votando. Vitória de caixão. Fácil, fácil. Apresentava-se a chapa única e se perguntava aos gritos para a platéia abobalhada e torpe diante de tanto álcool: --- Aquele que for contra essa chapa que se levante e diga em alta voz por que é contra. Ninguém se aventurava a falar nada contra ou fazer um comentário. As eleições aconteciam batido e as diretorias tocavam as cooperativas como casas comerciais particulares. Muitos diretores na época ficaram ricos, tudo facilitado por cooperados abobalhados e que nada sabiam e nada queriam saber também. Diante de tanta irresponsabilidade de ambos os lados, pode-se chegar à conclusão o que acontecia com os ?leites? vendidos ao consumidor. Em 1961 fui para a Alemanha. Trabalhei diariamente no período compreendido entre 05:00 às 14:00 horas no Laticínio da empresa Stegmann & Roht, na região de Kempten, estado da Baviera. Eram 600 toneladas/dia de leite da melhor qualidade, recebido de cooperativas e transformadas em dois tipos de queijos: Emmentaller e Camembert. O estágio realizado no método ? trabalhando?, me possibilitou adquirir conhecimentos ? passados tantas décadas, em algumas regiões sequer chegaram ao Brasil. O trabalho foi na recepção, laboratório, produção, maturação,embalagem e vendas. Participei como convidado especial da diretoria da casa, de algumas das reuniões com as cooperativas que forneciam o leite. Também acompanhei por meses, no período da tarde, o Veterinário Kreiter que tinha sobre sua responsabilidade um lote de 3.000 vacas da raça ?Braunvieh?. A saúde desse rebanho de alta linhagem era controlado rigorosamente por esse profissional. O cuidado com o leite e o respeito para com o consumidor, bem como os deveres de um inspetor federal, para com a qualidade desse alimento, eram e continuam a ser - diametralmente - diferentes aos verificados no Brasil. Não vou me estender neste particular, para não me estragar o dia. Mas a diferença estava basicamente no tipo de consumidor. Um educado e exigente e outro, ignorante e arrogante abobalhado. Necessário que se diga, que Leite Longa Vida, é um leite totalmente morto, esterilizado. Este ?líquido? recebe tratamento de choque. Adicionam-lhe todo tipo de conservantes, aditivos, mascarantes como soda cáustica e água oxigenada, entre outros, tudo para mantê-lo por muitos meses e anos, nas prateleiras em embalagens ?tetrapac? (plástico e alumínio ) sem qualquer refrigeração e cuidados especiais. Esse líquido branco, não poderia nem ser chamado de Leite. É tudo menos leite. Vendido a preço irreal, não serve nem para alimentação de suínos, e como vimos pelas reportagens da mídia Televisiva, foi lançado nas estações de tratamento de esgotos. Infelizmente é exatamente essa porcaria que é servida aos recém nascidos e aos idosos. Um crime que o Ministério Publico do meu pais, deveria olhar com mais ética e rigor, pois o salário que recebe, o contribuinte está lhe pagando. Já o leite pasteurizado ? um alimento vivo, é vendido em embalagens plásticas, reposto diariamente na rede de distribuição e tem prazo de validade impresso na embalagem. Trata-se de um alimento que contem microorganismos benéficos ativos para a saúde humana, principalmente de infantes. Deve ser mantido refrigerado desde o momento que sai da máquina de empacotamento, transporte e comercialização até o momento do consumo. O leite vivo é comercializado por empresas brasileiras, enquanto que o mistura Longa Vida invenção de empresas canibais supra-nacionais, que o comercializam, valendo-se da ignorância dos consumidores, utilizando propagandas mentirosas e enganosas, todas permitidas pelos governantes mensaleiros. O que aconteceu com o leite nesta ultima semana no Brasil, foi a bola da vez. Aconteceu com a Daslu, com a Moeda verde em Florianópolis, entre outras ações sensacionalistas que o lulismo deseja mostrar para a grande maioria que mal sabe ler e que o mantém no poder. Sabe esse "bando" que dar pão e circo para esses excluídos da cidadania, satisfaz esse eleitor que vota em troca de uma bolsa família ou cesta básica mensal. O prato está serviço para os abobalhados. Gert Roland Fischer ? Engº. Agrônomo ? CREA ? 250.137.5890 http://gertrolandfischer.blog.terra.com.br:80/micro_mini_e_macro_usinas_de_biodiesel
URL:: http://gertrolandfischer.blog.terra.com.br
Fonte; CMI Brasil

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