O Distrito Federal tem a maior expectativa de vida, 74,9 anos, enquanto Alagoas, a menor do País, 66. De 2000 a 2005, a mortalidade infantil caiu 14,3%. Desde 1980, as maiores quedas na mortalidade foram em Roraima, 71,6%, e Ceará, 71,3%
02/12/2006 02:49
A expectativa de vida do brasileiro atingiu 71,9 anos em 2005. Trata-se de um ganho de dois meses e 12 dias na esperança de vida ao nascer em relação a 2004. Segundo informou ontem no Rio o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que elaborou a Tábua de Vida 2005, o País foi beneficiado pelo declínio da mortalidade infantil.
No Brasil, entre 2000 e 2005, essa taxa caiu 14,3%. Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal tem a maior esperança de vida: 74,9 anos. Já Alagoas ocupa o último lugar, com média de 66 anos.
A mortalidade infantil também seguiu a tendência dos últimos anos e registrou nova queda de 2004 para 2005, passando de 26,6 mortes por 1.000 nascidos vivos para 25,8. Esse ritmo de redução, de 0,8 ano, é praticamente o mesmo verificado desde 2000, quando a taxa estava em 30,1 mortes por 1.000 nascidos vivos.
Entre os estados, a menor taxa foi verificada no Rio Grande do Sul, com 16,7 mortes por mil nascidos vivos. É um patamar próximo do verificado em 2004 para a Rússia (16,9) e Argentina (15). No outro extremo, Alagoas apresentou o pior indicador, com 63,8 por 1.000, uma taxa superior a do Haiti (61,6) ou de Bangladesh (58,8).
Analisando desde 1980, as maiores quedas aconteceram em Roraima (71,6%) e no Ceará (71,3%). Além de possíveis efeitos de políticas públicas, no caso de Roraima a variação pode ser maior porque as taxas oscilam mais por causa da pequena população do Estado. Já no Ceará, como o Estado partiu de uma taxa mais alta, é mais fácil cair em ritmo mais intenso.
O caso do Ceará, no entanto, não se repetiu no Maranhão (redução de 51,1%) e em Alagoas (queda de 51,9%). Esses foram os estados que menos reduziram proporcionalmente a taxa de 1980 para 2005.
Um fenômeno intergeracional e econômico vem ganhando dimensão nos lares brasileiros: a quantidade de idosos que estão na condição de responsáveis pela família e dividem a moradia, seja com filhos, netos ou bisnetos, aumentou 60,8% na última década. Em 1991, encaixavam-se nesse perfil 688 mil pessoas de 65 anos ou mais de idade, número que subiu para 1,1 milhão em 2000. (das agências de notícias)
Fonte: Jornal O Povo
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