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quinta-feira, janeiro 26, 2023

Atos golpistas: relatório mostra salto do nº de acampados em frente ao Exército

 

Documento possui diagnóstico das informações levantadas sobre o que ocorreu na capital federal antes e depois dos atos golpistas de 8 de janeiro

Neste artigo:
Golpistas invadem a Praça dos Três Poderes (Foto: Mateus Bonomi/Anadolu Agency via Getty Images)
Golpistas invadem a Praça dos Três Poderes (Foto: Mateus Bonomi/Anadolu Agency via Getty Images

Houve um salto no número de acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília no final de semana de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram a praça dos Três Poderes e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Mais de mil pessoas foram presas nos dias seguintes aos ataques golpistas. Conforme noticiado anteriormente, eles poderão responder por diversos crimes, entre eles:

  • Terrorismo;

  • Associação criminosa;

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

  • Golpe de Estado;

  • Ameaça;

  • Perseguição;

  • Incitação ao crime.

Segundo relatório que deve ser entregue na sexta-feira (27) pelo interventor na área de Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, na sexta-feira, 6 de janeiro, cerca de 300 pessoas estavam no acampamento. Já no sábado (7), o número saltou para 3.800 pessoas.

O documento possui um diagnóstico das informações levantadas sobre o que ocorreu na capital federal antes e depois dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Segundo reportagem do portal g1, divulgada nesta quinta-feira (26), os dados foram levantados pela inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

Além disso, de acordo com a publicação, o documento deve concluir que o problema não foi falta de informação sobre o agravamento da situação do acampamento em frente ao quartel general, mas falta de ação dos comandantes.

Intervenção no DF

Em entrevista à GloboNews, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal não será prorrogada.

"Sim, a intervenção federal findará no dia 31 de janeiro porque não há mais causa constitucional para intervenção. Nós consideramos que a intervenção cumpriu o seu papel. Já inicia amanhã uma transição”, explicou.

Veja aqui o que é a intervenção federal no DF decretada por Lula e aprovada no Congresso

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