Documento possui diagnóstico das informações levantadas sobre o que ocorreu na capital federal antes e depois dos atos golpistas de 8 de janeiro
Houve um salto no número de acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília no final de semana de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram a praça dos Três Poderes e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).
Mais de mil pessoas foram presas nos dias seguintes aos ataques golpistas. Conforme noticiado anteriormente, eles poderão responder por diversos crimes, entre eles:
Terrorismo;
Associação criminosa;
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Golpe de Estado;
Ameaça;
Perseguição;
Incitação ao crime.
Segundo relatório que deve ser entregue na sexta-feira (27) pelo interventor na área de Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, na sexta-feira, 6 de janeiro, cerca de 300 pessoas estavam no acampamento. Já no sábado (7), o número saltou para 3.800 pessoas.
O documento possui um diagnóstico das informações levantadas sobre o que ocorreu na capital federal antes e depois dos atos golpistas de 8 de janeiro.
Segundo reportagem do portal g1, divulgada nesta quinta-feira (26), os dados foram levantados pela inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
Além disso, de acordo com a publicação, o documento deve concluir que o problema não foi falta de informação sobre o agravamento da situação do acampamento em frente ao quartel general, mas falta de ação dos comandantes.
Intervenção no DF
Em entrevista à GloboNews, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal não será prorrogada.
"Sim, a intervenção federal findará no dia 31 de janeiro porque não há mais causa constitucional para intervenção. Nós consideramos que a intervenção cumpriu o seu papel. Já inicia amanhã uma transição”, explicou.
Veja aqui o que é a intervenção federal no DF decretada por Lula e aprovada no Congresso
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